Intestino funcionando 100% - 2º cérebro

Está nos comerciais de TV e nas páginas de revista. Quem tem um intestino regulado é mais feliz. Acredite: 90% da serotonina - substância responsável pela sensação de bem-estar é produzida pelos intestinos. Quem afirma é o Dr. Hélion Póvoa, um dos maiores especialistas na área de nutrição e bioquímica do país.

“O intestino é o segundo cérebro”, diz. A primeira lição para melhorar o funcionamento deste órgão: água e fibras são fundamentais. O importante ao escolher os alimentos da sua dieta é dar preferência aos integrais, como farinha, arroz, aveia.

“É recomendado ingerir cerca de cinco porções de frutas e hortaliças (legumes e verduras) por dia e pelo menos 1,5 litro de água. A aveia é um grande aliado, pois uma colher de sopa cheia contém cerca de 1 grama de fibra solúvel”, indica Fabiane Alheira, nutricionista do Centro de Gastronomia do Senac Rio. Ela dá uma receita para regularizar o intestino: bater do liquidificar 1 xícara (chá) de suco de laranja, 1/4 de mamão papaia, 2 ameixas secas sem o caroço e 1 colher (sopa) de aveia. A nutricionista recomenda uma dieta rica em fibras (30 gramas por dia) e água para manter o organismo sempre hidratado.

A água é fundamental em todo o processo.Sem água o suficiente para manter a hidratação do organismo, o material restante após a digestão acaba ficando ressecado no intestino, dificultando a eliminação”, explica a nutricionista. Fibras impedem absorção de substâncias cancerígenas.

A absorção dos nutrientes e da água se dá no intestino, portanto, quando as fibras (hidrossolúveis) entrarem em contato com a água vão formar um gel que é capaz de impedir a absorção de gorduras prejudiciais ao nosso organismo, assim como de substâncias tóxicas e cancerígenas. “Com uma dieta pobre em fibras será muito difícil manter o equilíbrio dessa flora”, afirma a nutricionista.
Se você tem dificuldades na hora de evacuar e sofre com prisão de ventre, existem algumas alternativas que estimulam os movimentos peristálticos. Sonia Hirsch no livro “Deixa sair” diz que a prisão de ventre está ligada ao medo: “O sentimento faz reter as coisas, e à repressão que inibe tudo que se refere a região inferior do corpo”, diz. Ela ainda complementa dizendo que roupas apertadas devem ser evitadas, porque diminuem a circulação do sangue.A autora dá receitas para “descarregar os intestinos”.

Anote: arroz cozido com abóbora na mesa proporção e 20% de feijão azuki, e papa de aveia com abóbora. Comer no almoço e no jantar, uma vez por semana. Chás de folhas de chicória, em jejum durante sete dias seguidos. Ela garante que os resultados são surpreendentes. Vinagre de maçã com mel ajuda no combate à prisão de ventre.

Outra especialista no assunto, a terapeuta ortomolecular Heloísa Bernardes, dá uma dica que funciona como um “detergente na gordura”, segundo ela. É uma colher de vinagre de maçã com mel. “Não há prisão de ventre que resista. A combinação estimula os movimentos peristálticos e regulariza o pH do intestino”, opina a autora de "De Olho Na Saúde”. “Na hora da evacuação, procure relaxar, pois os movimentos peristálticos ficam mais ritmados. Procure seu ritual preferido, uns gostam de ler, outros de ouvir música e até meditar. Teste vários métodos até chagar ao seu ritual predileto”, orienta Dra. Suely Carvalho Alves, médica e psicanalista com especialização em ortomolecular. Ela indica também massagem na barriga: “Com as pontas dos dedos, comece acima da virilha do lado esquerdo, suba até a altura do umbigo e desça pela esquerda. São suficientes 15 minutos para a estimulação dos movimentos peristálticos”. Segundo Póvoa, quem cuida do sistema gastrintestinal melhora sua qualidade de vida. “A alegria e a inteligência emocional começam a partir do intestino", defende Póvoa no encerramento de seu livro “O Cérebro Desconhecido” (Objetiva) Fonte : Gnt

Victoza - Será a Bola da Vez ?

Emagrecimento sem saúde – não entre nessa enrascada

De tempos em tempos aparece algum remédio “milagroso” que promete ser o sonho de quem quer conquistar um corpo esbelto. A bola da vez é o “Victoza”, medicamento para diabetes que vem sendo usado por muitas pessoas, muitas vezes por recomendações médicas, inclusive, para auxiliar no emagrecimento.

Não se engane: a ideia de emagrecer sem esforços e rapidamente é mito. Fazer loucuras para perder peso pode ter um consequências sérias para o seu organismo. 

Como funciona?

O Victoza é um remédio novo, lançado em 2009, produzido para o uso de portadores de diabetes tipo 2. Ele contém uma substância chamada liraglutide, que atua na ação do pâncreas, modulando a insulina e o hormônio glucagon, e, consequentemente, auxiliando no tratamento da doença.


Essa mesma substância atua no sistema nervoso central, dando a impressão de saciedade, o que acaba diminuindo a vontade de comer. Desta forma, os diabéticos perdem peso por comerem menos do que comeriam sem o remédio.

Efeitos colaterais

Descrevendo assim o efeito parece promissor, mas é preciso tomar muito cuidado. Segundo nota oficial expedida pela Anvisa sobre o Victoza, não há estudos ou pesquisas que "comprovem qualquer grau de eficácia" para "redução de peso e tratamento de obesidade". Além disso, a própria bula do remédio informa que, sendo um medicamento recente no mercado, é possível que ocorra “eventos adversos e imprevisíveis” durante sua uilização.

Algumas dessas reações adversas já foram apresentadas por muitos pacientes. De acordo com a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), durante a fase de pesquisas do Victoza, pessoas obesas e não diabéticas tiveram perda de peso média de 7kg, mas pagaram um preço alto por isso. 

Os principais efeitos colaterais foram: cefaleia, náuseas, vômitos e diarreia, que se atenuaram com o uso contínuo. Os casos mais graves, os pacientes apresentaram sintomas de pancreatite (inflamação do pâncreas), desidratação, alteração da função renal e distúrbios da [glândula] tireoide, como nódulos e casos de urticária. 

Para a endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Abeso, a propaganda acerca deste novo remédio é muito prejudicial, pois provoca uma corrida de pessoas aos consultório, interessadas somente na receita para conseguir o medicamento, e não em realmente cuidar melhor da saúde. “Isso ocorreu recentemente com o Rimonabanto (Acomplia) – a pílula da barriga”, lembra Rosana. “O paciente já chegava ao consultório pedindo a medicação. Temos que ter um pouco mais de paciência e de bom senso”, afirma.Por isso é sempre bom lembrar que, para emagracer da forma correta, é preciso cuidar também do estilo de vida. Exercícios físicos e dieta balanceada são sempre uma opção melhor para perder peso do que a utilização de remédios que podem trazer grandes riscos à sua saúde.

Fonte : Fernanda Lopes, especial para o Yahoo! Brasil

Bioidênticos

Em 2002, foi publicado pelo JAMA, um grande estudo denominado WHI envolvendo mais de 16.000 mulheres em vários centros médicos nos EUA, em Terapia de Reposição Hormonal (TRH) convencional que utiliza estrógenos extraídos de éguas prenhes e acetato de medroxiprogesterona. Este estudo foi interrompido antes da previsão final (2005) devido ao elevado aumento dos riscos câncer de mama, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e tromboembolismo venoso.

Nessa época estima-se que existia mais de 60 milhões de mulheres no mundo inteiro fazendo uso dessa associação de hormônios. O número de usuárias dessas substâncias caiu drasticamente nos anos posteriores a publicação do estudo.

Definições importante:


  • Hormônio Natural: O termo natural diz respeito a uma substância retirada da natureza que não passa por nenhum processo de transformação industrial e pode ser de origem vegetal, animal ou mineral.



  • Hormônio Sintético: O termo sintético refere-se a uma substância que passou por um processo industrial de síntese, transformação ou modificação em sua estrutura química. Desse modo, os termos natural e sintético referem-se à origem ou à fonte de uma substância e não estão relacionados a sua estrutura química.



  • Hormônio Bioidêntico: O termo bioidêntico refere-se a uma substância cuja estrutura molecular é exatamente idêntica à dos equivalentes produzidos pelo nosso próprio organismo, independentemente da fonte da qual se origina (assim pode ser natural ou sintética).


Alguns exemplos:


  • Estrógenos conjugados - Substância extraída da urina de éguas prenhes com ação hormonal. É uma substância natural, mas não, bioidêntica, porque refere-se aos hormônios produzidos pelas éguas e não pelos seres humanos.



  • Acetato de medroxiprogesterona - Substância obtida por síntese química na indústria. É, portanto, sintética, mas não é bioidêntica.



  • Isoflavona de soja - Fitohormônio extraído da soja, de origem natural e com alguma atividade hormonal. No entanto, não é bioidêntico aos hormônios humanos.



  • Estradiol, estrona, estriol, DHEA, pregnenolona, progesterona, testosterona, tiroxina, triiodotireonina - São hormônios bioidênticos aos produzidos pelo organismo humano, independentemente da fonte da qual se originam.


Terapia de Modulação Hormonal Bioidêntica (TMHB) - Refere-se ao uso apenas de hormônios bioidênticos, no lugar de substâncias estranhas ao organismo humano.

Considerando que a atividade de um hormônio é determinada em parte pela sua estrutura química, que possibilita a ligação deste no que chamamos de sítio de ação específico dentro do organismo, pode-se concluir que, ao serem utilizadas substâncias quimicamente diferentes, esta ligação fica prejudicada podendo nem ocorrer e estas substâncias podem não exercer o efeito esperado.

Por outro lado, ao utilizarmos hormônios quimicamente iguais (bioidênticos) aqueles que por variados motivos o organismo humano deixou de produzir ou reduziu a produção, a chance desta ligação ocorrer aumenta consideravelmente e consequentemente aumenta também o efeito hormonal.

Ainda seguindo nessa linha de raciocínio, podemos deduzir também, que da mesma forma que uma substância dentro do organismo tem um efeito, também deverá ser transformada e/ou eliminada, e nosso organismo é “programado” para fazer isto com as substâncias que reconhece. A transformação de uma substância não reconhecida como um medicamento ou um hormônio não-bioidentico pode gerar substâncias nocivas e prejudiciais que conferem o que conhecemos por efeitos adversos indesejáveis.

A utilização de hormônios bioidênticos, quando devidamente determinada pelo médico, proporciona ao paciente maior eficácia e segurança, com menor incidência de efeitos indesejáveis.

Devemos alertar que, embora as informações publicadas neste site sejam consultadas em fontes consideradas confiáveis e à disposição até o presente momento, não substituem nenhum tratamento ou orientação. Assim como qualquer outro medicamento, os hormônios bioidênticostambém só devem ser usados mediante prescrição e com o conhecimento e o consentimento do seu médico.
FOnte : http://www.bioidenticos.com.br/conheca.php

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