Alimentos Ultraprocessados nutricionalmente desbalanceados


A fabricação de alimentos ultraprocessados (como biscoitos recheados, salgadinhos “de pacote”, refrigerantes e macarrão “instantâneo”), feita em geral por indústrias de grande porte, envolve diversas etapas e técnicas de processamento, além de muitos ingredientes, como sal, açúcar, óleos, gorduras e substâncias de uso exclusivamente industrial. Devido a isso, os alimentos ultraprocessados são nutricionalmente desbalanceados.

Além disso, eles tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados. As formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente.

A função desse processamento é estender a duração dos alimentos ou, mais frequentemente, dotá-los de cor, sabor, aroma e textura que os tornem extremamente atraentes.

Uma forma prática de distinguir alimentos ultraprocessados de alimentos processados é:

- Consultar a lista de ingredientes que, por lei, deve constar dos rótulos de alimentos embalados.



- Se houver um elevado número de ingredientes (cinco ou mais) e, sobretudo, ingredientes com nomes pouco familiares (gordura vegetal hidrogenada, óleos interesterificados, xarope de frutose) significa que o produto é um alimento ultraprocessado.

Diferentemente dos alimentos processados, a imensa maioria dos ultraprocessados é consumida, ao longo do dia, substituindo alimentos como frutas, leite e água ou, nas refeições principais.

Por que evitar o consumo de alimentos ultraprocessados?

Há muitas razões para evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como o consumo excessivo de calorias e o impacto que suas formas de produção, distribuição, comercialização e consumo têm sobre a cultura, a vida social e sobre o meio ambiente.

Alimentos ultraprocessados têm composição nutricional desbalanceada

Os ingredientes principais dos alimentos ultraprocessados fazem com que eles sejam ricos em:

- Gorduras ou açúcares e, muitas vezes, simultaneamente ricos em gorduras e açúcares.


- Alto teor de sódio, devido ao sal adicionado.

Para que tenham longa duração e não se tornem rançosos precocemente, os alimentos ultraprocessados são frequentemente fabricados com gorduras que resistem à oxidação, mas que tendem a obstruir as artérias do nosso corpo. São particularmente comuns em alimentos ultraprocessados:

- Óleos vegetais naturalmente ricos em gorduras saturadas e gorduras hidrogenadas, que, além de ricas em gorduras saturadas, contêm também gorduras trans.

Alimentos ultraprocessados tendem a ser:

- Muito pobres em fibras, essenciais para a prevenção de doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer. A ausência de fibras decorre da ausência ou da presença limitada de alimentos in natura ou minimamente processados nesses produtos.

- Pobres também em vitaminas, minerais e outras substâncias com atividade biológica que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados.

Em paralelo ao crescente conhecimento de profissionais de saúde e da população em geral acerca da composição nutricional desbalanceada dos alimentos ultraprocessados, nota-se aumento na oferta de versões reformuladas desses produtos, às vezes denominadas light ou diet. Entretanto, com frequência, a reformulação não traz benefícios claros. Por exemplo, quando o conteúdo de gordura do produto é reduzido à custa do aumento no conteúdo de açúcar ou vice-versa. Ou quando se adicionam fibras ou micronutrientes sintéticos aos produtos, sem a garantia de que o nutriente adicionado reproduza no organismo a função do nutriente naturalmente presente nos alimentos.

O problema principal com alimentos ultraprocessados reformulados é o risco de serem vistos como produtos saudáveis, cujo consumo não precisaria mais ser limitado. A publicidade desses produtos explora suas alegadas vantagens diante dos produtos regulares (“menos calorias”, “adicionado de vitaminas e minerais”), aumentando as chances de que sejam vistos como saudáveis pelas pessoas.

Assim, em resumo, a composição nutricional desbalanceada inerente à natureza dos ingredientes dos alimentos ultraprocessados favorece doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer, além de contribuir para aumentar o risco de deficiências nutricionais. 

Ademais, embora cada aditivo utilizado nesses produtos tenha que passar por testes e ser aprovado por autoridades sanitárias, os efeitos de longo prazo sobre a saúde e o efeito cumulativo da exposição a vários aditivos nem sempre são bem conhecidos.

Alimentos ultraprocessados favorecem o consumo excessivo de calorias


Alimentos ultraprocessados “enganam” os dispositivos de que nosso organismo dispõe para regular o balanço de calorias. Em essência, esses dispositivos (situados no sistema digestivo e no cérebro) são responsáveis por fazer com que as calorias ingeridas por meio dos alimentos igualem as calorias gastas com o funcionamento do organismo e com a atividade física. 

Dito de modo bastante simplificado, esses dispositivos tendem a subestimar as calorias que provêm de alimentos ultraprocessados e, nesta medida, a sinalização de saciedade após a ingestão desses produtos não ocorre ou ocorre tardiamente.

Como consequência, quando consumimos alimentos ultraprocessados, tendemos, sem perceber, a ingerir mais calorias do que necessitamos; e calorias ingeridas e não gastas inevitavelmente acabam estocadas em nosso corpo na forma de gordura. O resultado é a obesidade.

A elevada quantidade de calorias por grama, comum à maioria dos alimentos ultraprocessados, é um dos principais mecanismos que desregulam o balanço de energia e aumentam o risco de obesidade.

A quantidade de calorias dos alimentos ultraprocessados varia de cerca de duas e meia calorias por grama (maioria dos produtos panificados) a cerca de quatro calorias por grama (barras de cereal), podendo chegar a cinco calorias por grama, no caso de biscoitos recheados e salgadinhos “de pacote”. Essa quantidade de calorias por grama é duas a cinco vezes maior que a da tradicional mistura de duas partes de arroz para uma de feijão.

Outros atributos comuns a muitos alimentos ultraprocessados podem comprometer os mecanismos que sinalizam a saciedade e controlam o apetite, favorecendo, assim, o consumo involuntário de calorias e aumentando o risco de obesidade. Entre esses atributos, destacam-se:

Hipersabor: com a “ajuda” de açúcares, gorduras, sal e vários aditivos, alimentos ultraprocessados são formulados para que sejam extremamente saborosos, quando não para induzir hábito ou mesmo para criar dependência. A publicidade desses produtos comumente chama a atenção, com razão, para o fato de que eles são “irresistíveis”.

Comer sem atenção: a maioria dos alimentos ultraprocessados é formulada para ser consumida em qualquer lugar e sem a necessidade de pratos, talheres e mesas. É comum o seu consumo em casa enquanto se assiste a programas de televisão, na mesa de trabalho ou andando na rua. Essas circunstâncias, frequentemente lembradas na propaganda de alimentos ultraprocessados, também prejudicam a capacidade de o organismo “registrar” devidamente as calorias ingeridas.

Tamanhos gigantes: em face do baixo custo dos seus ingredientes, é comum que muitos alimentos ultraprocessados sejam comercializados em recipientes ou embalagens gigantes e a preço apenas ligeiramente superior ao de produtos em tamanho regular. Diante da exposição a recipientes ou embalagens gigantes, é maior o risco do consumo involuntário de calorias e maior, portanto, o risco de obesidade.

Calorias líquidas: no caso de refrigerantes, refrescos e muitos outros produtos prontos para beber, o aumento do risco de obesidade é em função da comprovada menor capacidade que o organismo humano tem de “registrar” calorias provenientes de bebidas adoçadas.

Como a alta densidade calórica e os demais atributos que induzem o consumo excessivo de calorias são intrínsecos à natureza dos alimentos ultraprocessados, a estratégia de reformulação aqui é pouco aplicável.

Alimentos ultraprocessados tendem a afetar negativamente a cultura, a vida social e o ambiente

As razões descritas até aqui, tomadas em conjunto, já seriam suficientes para justificar a recomendação de evitar o uso de alimentos ultraprocessados, que, por natureza, não são saudáveis.

Mas há outras razões para evitá-los. Estas são relativas ao impacto da sua produção, distribuição, comercialização e consumo na cultura, na vida social e no ambiente, afetando também, indiretamente, a saúde e o bem-estar das pessoas.

- Impacto na cultura: marcas, embalagens, rótulos e conteúdo de alimentos ultraprocessados tendem a ser idênticos em todo o mundo. As marcas mais conhecidas são promovidas por campanhas publicitárias milionárias e muito agressivas, incluindo o lançamento, todos os anos, de centenas de produtos que sugerem falso sentido de diversidade. Diante dessas campanhas, culturas alimentares genuínas passam a ser vistas como desinteressantes, especialmente pelos jovens. A consequência é a promoção do desejo de consumir mais e mais para que as pessoas tenham a sensação de pertencer a uma cultura moderna e superior.

- Impacto na vida social: alimentos ultraprocessados são formulados e embalados para serem consumidos sem necessidade de qualquer preparação, a qualquer hora e em qualquer lugar. O seu uso torna a preparação de alimentos, a mesa de refeições e o compartilhamento da comida totalmente desnecessários. Seu consumo ocorre com frequência sem hora fixa, muitas vezes quando a pessoa vê televisão ou trabalha no computador, quando ela caminha na rua, dirige um veículo ou fala no telefone, e em outras ocasiões de relativo isolamento. A “interação social” usualmente mostrada na propaganda desses produtos esconde essa realidade.

- Impacto no ambiente: a manufatura, distribuição e comercialização de alimentos ultraprocessados são potencialmente danosas para o ambiente e, conforme a escala da sua produção, ameaçam a sustentabilidade do planeta. Isso fica simbolicamente demonstrado nas pilhas de embalagens desses produtos descartadas no ambiente, muitas não biodegradáveis, que desfiguram a paisagem e requerem o uso crescente de novos espaços e de novas e dispendiosas tecnologias de gestão de resíduos. 


A demanda por açúcar, óleos vegetais e outras matérias primas comuns na fabricação de alimentos ultraprocessados estimula monoculturas dependentes de agrotóxicos e uso intenso de fertilizantes químicos e de água, em detrimento da diversificação da agricultura. 

A sequência de processos envolvidos com a manufatura, distribuição e comercialização desses produtos envolve longos percursos de transporte e, portanto, grande gasto de energia e emissão de poluentes. A quantidade de água utilizada nas várias etapas da sua produção é imensa. 

A consequência comum é a degradação e a poluição do ambiente, a redução da biodiversidade e o comprometimento de reservas de água, de energia e de muitos outros recursos naturais.

BENEFÍCIOS DO AMENDOIM


O amendoim é um dos alimentos mais completos em nutrientes e reúne proteínas, vitaminas, lipídios, carboidratos e sais minerais, que pode ser largamente aproveitado na alimentação, principalmente como suplemento proteico de qualidade.

Nutrientes do Amendoim :

  • Ácidos graxos monoinsaturados: Conhecidos como gorduras do bem, os ácidos graxos monoinsaturados contribuem para diminuir a oxidação, aumentar a captação do colesterol ruim (LDL) pelo fígado e elevar as taxas do colesterol bom (HDL). O LDL, em excesso no sangue, provoca aumento na deposição de placas de gordura nas artérias, o que impede o fluxo de sangue; já o HDL tem a função de transportar o colesterol dos tecidos para o fígado. Esse processo é fundamental para evitar o aparecimento de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose (entupimento das artérias).

  • Gordura: Importante ao corpo por ser fonte concentrada de energia, servir de transporte e absorção das vitaminas lipossolúveis (insolúveis em água), além de ser precursora de diversos hormônios e proteger as membranas celulares.
  • Omega-3: Reduz, moderadamente, os níveis de triglicérides no sangue e a pressão arterial. Junto ao Omega-6 previne o envelhecimento, por funcionarem como renovadores celulares.

  • Magnésio: Importante para a circulação, fortalecimento dos músculos, e para cicatrizações; essencial para o sistema nervoso e para afastar o estresse.

  • Cálcio: Fortalece a estrutura óssea e previne osteoporose. Deve ser sempre consumido em conjunto com o magnésio.

  • Vitamina E: Nutriente famoso pela ação de antioxidante, ou seja, de combate ao excesso de radicais livres e prevenção de tumores. E, ainda, é responsável por aumentar a resistência dos músculos ao reduzir dores e preservar o sistema imunológico.

  • Vitaminas do complexo B: Essenciais ao sistema nervoso são auxiliares na digestão, além de afastarem o mau humor por ajudarem na formação de neurotransmissores como a serotonina, que é sinônimo de bem-estar.

  • Omega-6: Renovador celular, prevenindo o envelhecimento precoce.

  • Selênio: Eficácia na redução do estresse celular, físico e emocional.

  • Ferro: Importante na dieta de gestantes, pois ajuda na formação do sistema nervoso do bebê, bem como no crescimento do feto, além de reduzir infecções comuns na gravidez. Também é extremamente importante ao longo da vida toda, pois é parte das células vermelhas e sua carência é diagnosticada como anemia.

  • Ácido fólico ou folato: É essencial para a formação correta do sistema nervoso do feto.

  • Fósforo e Potássio: Ajudam a afastar a fadiga e dão pique total para quem pratica atividades físicas. O fósforo ajuda na formação dos ossos e é fundamental na constituição do rim. Já o potássio, melhora a contração muscular e é um aliado para quem pratica exercícios físicos

  • Sem colesterol: Mesmo com alto valor calórico, não contém colesterol por ser de origem vegetal.

  • Gorduras monoinsaturadas: Ajudam a perder peso, pois são responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras, além de ajudar a converter os estoques de gordura corporal em energia.

  • Fibras: Geram saciedade e ajudam no emagrecimento.

  • A favor da beleza: Além de ser um alimento que possui renovadores celulares e proteger contra o envelhecimento precoce, ter ação antiinflamatória e a proteger os vasos sanguíneos, combatem o enfraquecimento de unhas e cabelos, regulando a oleosidade e afastando dermatites e seborréia.

Fonte:APAN- Associação Paulista de Nutrição
Matéria: “Pequenas e poderosas!” Revista Vida Natural Edição 0009- Páginas 34 a 39.



Comer tomate previne o Câncer


Estudo, realizado em colaboração entre as universidades de Cambridge, Oxford e Bristol, analisou a alimentação e o estilo de vida de cerca de 20 mil britânicos com idade entre 50 e 69 anos e descobriram que homens que consumirem mais de dez porções de tomate por semana podem reduzir em 20% os riscos de câncer de próstata, indicou um estudo feito por pesquisadores britânicos. 

Os pesquisadores verificaram que aqueles que consumiam mais de dez porções de tomate por semana, na forma de saladas de tomate fresco ou suco de tomate, por exemplo, reduziram em 18% o risco de câncer de próstata.

Aqueles que consomem as recomendadas cinco porções de frutas e legumes, ou mais, por dia pode diminuem em 24% o risco de apresentar a doença no futuro, em comparação com homens que comem duas porções e meia desses alimentos ou menos, indicou a pesquisa.

Para prevenir a doença é recomendado :

- Dieta balanceada, com ênfase em frutas e legumes

- Pouca ingestão de gordura, sal e carne vermelha e industrializada

- Ingerir tomate, os benefícios em termos de propriedades anticancerígenas podem vir do licopeno, um antioxidante que pode proteger o organismo contra danos nas células e no DNA

- Adicionar Selênio na dieta, este está presente em alimentos a base de farinha, como pão e massa, e o cálcio, encontrado em produtos lácteos como o leite e o queijo 

Homens que ingeriram a quantidade ideal desses componentes na dieta tiveram risco mais baixo de apresentarem câncer de próstata, disseram os pesquisadores.

Fonte : Correio do Brasil

Diferencie alergia ao glúten de intolerância à lactose


A alergia ao glúten e a intolerância à lactose têm sintomas muito semelhantes, e pode ser difícil distinguir uma da outra. 

Sintomas estas doenças provocam:

- Gases 
- Inchaço 
- Dor de estômago 
- Náuseas 
- Diarreia após o consumo de alimentos que contenham as substâncias. 

A intolerância à lactose afeta muitas pessoas, mas não é uma alergia, já a alergia ao glúten, também conhecida como doença celíaca, atinge um número bem menor de pessoas, porém muitas vezes passa despercebida por anos até que comecem a aparecer sintomas avançados. 

É importante ser capaz de distinguir entre as duas porque uma produz apenas sintomas imediatos, enquanto a outra produz uma reação do sistema imunológico e provoca danos a longo prazo. Além disso, os sintomas são inconvenientes e podem se manifestar a qualquer momento após o consumo. Embora tenham sintomas similares, a intolerância à lactose e a alergia ao glúten apresentam algumas diferenças importantes.

Intolerância à Lactose 


A intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose, um açúcar natural do leite. A fim de digerir a essa substância, o organismo necessita de uma enzima chamada lactase. 

Em indivíduos saudáveis, essa enzima é sintetizada pelo intestino delgado. Quando essa enzima não está disponível ou quando há pouca quantidade dela, a lactose forma gás hidrogênio no cólon, fazendo com que os sintomas relacionados à intolerância se manifestem. 

A intolerância à lactose afeta o trato gastrointestinal e o cólon. A reação é temporária e não ocorrem danos permanentes. Contudo, a intolerância à lactose sem diagnóstico por tempo prolongado pode levar o portador a evitar certos alimentos sem necessidade, o que pode resultar em uma deficiência nutricional.

Sintomas

Os sintomas podem incluir inchaço, gases, dor de estômago, diarreia e/ou náuseas. É possível experimentar vários sintomas ou apenas um e eles geralmente aparecem entre 30 minutos e duas horas depois que o alimento é consumido.

Alimentos que contêm lactose

O leite e os laticínios contêm lactose. Os alimentos de origem láctea ou que tenham sido feitos com leite possuem lactose em quantidades variadas​​.

Alguns produtos menos conhecidos que contêm lactose são o soro de leite, o caseinato, o leite maltado, derivados do leite e sólidos do leite. Esses itens são geralmente utilizados como ingredientes em outros tipos de alimento, como o glacê.

Tratando os sintomas

A melhor maneira de tratar a intolerância à lactose é evitar produtos que contenham a substância. No entanto, isso nem sempre é viável e pode resultar em má nutrição. Se você pretende evitar alimentos que contenham lactose, converse com um médico sobre uma suplementação. O leite e os produtos lácteos são considerados parte essencial de uma dieta saudável. 

Tome um suplemento de lactase. Esses são comprimidos que podem ser tomados antes de consumir lactose para ajudar na sua digestão. 
Use produtos sem lactose. Existem leite e outros produtos lácteos sem lactose ou com lactose reduzida.

Evite antiácidos. Muitos antiácidos contêm lactose e pioram os sintomas. Na intolerância à lactose, o problema não tem relação com a acidez, portanto é improvável que antiácidos ajudem muito com os sintomas. 

Alergia ao Glúten


A alergia ao glúten é conhecida como doença celíaca. Não é a mesma coisa que a sensibilidade ao glúten, pois provoca uma reação imunológica e pode causar danos permanentes. A doença celíaca é uma condição autoimune e sua causa é desconhecida, embora os genes desempenhem um papel importante no seu desenvolvimento. Essa condição atinge com mais frequência mulheres adultas e geralmente é diagnosticada anos após ter se desenvolvido. Na doença celíaca, o glúten não pode ser completamente digerido pelo organismo, o que provoca uma resposta inflamatória do sistema imunológico. 

Partes do corpo afetadas

A doença celíaca afeta o intestino delgado. Quando o glúten é ingerido, o sistema imunológico reage, e as vilosidades (saliências semelhantes a cabelos, que revestem o intestino delgado e são responsáveis ​​pela absorção de nutrientes) são danificadas, deixando de absorver nutrientes. Quanto mais danificadas, menos nutrientes absorvem. Em alguns indivíduos, o glúten não digerido pode causar sintomas perceptíveis em todo o trato gastrointestinal. Ao longo do tempo, os indivíduos com alergia ao glúten podem desenvolver deficiência de nutrientes.

Sintomas

Os sintomas de alergia ao glúten são diferentes para cada pessoa e podem aparecer de imediato ou com o tempo. Alguns sintomas comuns são fraqueza, gases, inchaço, dor de estômago, vômito, diarreia, constipação, perda de peso e digestão mais lenta. Algumas pessoas não apresentam sintomas.

Alimentos que contêm glúten

Trigo e derivados, além de outros grãos, como a cevada e o centeio, contêm glúten. 

Essa substância está presente em uma vasta gama de alimentos e pode ser muito difícil de evitar. Ela é encontrada na maioria dos pães, cervejas, maltes e massas.

O glúten pode ser adicionado a alimentos por suas propriedades funcionais e pode aparecer na lista de ingredientes como o glúten de trigo vital, glúten de trigo ou apenas glúten. Além disso, o malte contém glúten e é muitas vezes adicionado como aromatizante a muitos alimentos processados. Alguns outros ingredientes menos conhecidos que contêm glúten são triguilho, cuscuz, farinha integral, farelo de trigo, gérmen de trigo, amido de trigo, triticale e matzá.

Alimentos sem glúten

Atualmente, devido à demanda crescente, existem muitos alimentos especiais sem glúten que podem ser encontrados na maioria dos supermercados. O arroz, o milho e a aveia também são livres de glúten. Esses grãos são uma boa opção para cozinhar.

Tratando os sintomas

A doença celíaca é incurável e pode ser difícil de administrar. A melhor maneira de prevenir os sintomas é evitar completamente alimentos que contenham glúten. Ao fazer isso, pode ser preciso ajustar sua dieta para aumentar a ingestão dos nutrientes que normalmente se obtêm a partir de alimentos que contêm glúten. É recomendável consultar um nutricionista ao eliminar o glúten de sua dieta. Às vezes, corticoides são utilizados para aliviar os sintomas quando uma dieta sem glúten não apresenta resultado imediato.

Intolerância à Lactose ou Alergia ao Glúten

Existem alguns exames que podem ser feitos para determinar se o problema é a intolerância à lactose ou a alergia ao glúten. No entanto, a intolerância à lactose pode ser provocada por problemas gastrointestinais como a doença celíaca. Por essa razão, o médico pode realizar exames para detectar ambos os problemas a fim de descartar qualquer causa subjacente de intolerância à lactose. 

Elimine os alimentos com lactose e acompanhe os sintomas. A melhor maneira de fazer isso é registrando o que você come e como você se sente. Se perceber que os sintomas desaparecem quando consome menos lactose, você pode ter intolerância à lactose. É melhor consultar um médico antes de eliminar qualquer item da dieta, pois isso pode interferir no diagnóstico. 

Faça um dos três exames utilizados por médicos para detectar a intolerância à lactose

O teste de tolerância à lactose avalia a capacidade do organismo de digerir a lactose. Esse exame é realizado retirando-se várias amostras de sangue durante um período de tempo após a ingestão de uma solução de lactose. Esse é um exame utilizado principalmente para adultos. 

O teste do hidrogênio expirado mede a quantidade de hidrogênio durante a respiração. Quanto mais hidrogênio é expirado, pior é a digestão da lactose. Esse exame não é invasivo e é utilizado para adultos. 

O teste de acidez das fezes mede a acidez das fezes após o consumo de lactose. 

Quanto mais ácidas as fezes, menor a capacidade do organismo de digerir a lactose. Este exame é utilizado principalmente para crianças. 

Faça um exame de sangue para detectar a presença de certos anticorpos a fim de determinar se há possibilidade de alergia ao glúten. Apenas esse exame não confirma a doença celíaca, mas confirma um problema gastrointestinal que provavelmente seja a doença. 

Faça uma biopsia do intestino delgado. Se o exame de sangue e a biópsia tiverem resultado positivo, então o diagnóstico de doença celíaca (alergia ao glúten) é mais do que provável. 

Elimine alimentos que contêm glúten. Não se esqueça de consultar um médico antes de seguir uma dieta sem glúten, pois isso afeta o diagnóstico. Não elimine a lactose e o glúten ao mesmo tempo, porque dessa forma não será possível determinar qual deles é responsável pelos problemas. Esse seria o último passo para um diagnóstico de alergia ao glúten. 

Fonte : wikihow

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