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Tá com Dengue? Nunca tome estes Remédios!




A dengue é dividida em dois grupos: a clássica e a hemorrágica, quando a infecção começa a destruir plaquetas responsáveis pela coagulação, e o paciente passa a ter sangramentos na gengiva ou nas fezes.

Os principais sintomas são:

- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor atrás dos olhos;
- Febre;
- Enjoos;
- Vômitos;
- Manchas vermelhas;
- Outros sintomas comuns são sonolência, irritabilidade e confusão mental.

Ainda não há tratamento especifico para dengue, os medicamentos disponíveis para amenizar os sintomas devem ser indicados por um médico ou farmacêutico, pois alguns medicamentos para tratar a dor e febre podem aumentar o risco de sangramento.


Medicamentos que você não deve tomar


AAS

Medicamentos da classe dos salicitatos, da qual fazem parte aspirina e AAS, não devem ser usada por pacientes que estão com suspeita de dengue ou que foram diagnosticados com a doença, eles podem afetar a coagulação de pacientes com o vírus da dengue, o que leva ao aumento do risco de sangramentos e o agravamento da doença.

Além da AAS e da aspirina, outros medicamentos que fazem parte desta categoria são os derivados do ácido acetilsalicílico, como diflunisal, salicilato de sódio e metilsalicilato.

Anti-inflamatórios AINES

Medicamentos que integram a categoria chamada de anti-inflamatórios não esteroidais também aumentam as chances de sangramento e não devem ser usados no tratamento dos sintomas da dengue.

Os mais conhecidos e usados são: indometacina, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, naproxeno, nimesulida, meloxicam, sulfinpirazona, fenilbutazona e sulindac.

Esses medicamentos prejudicam o funcionamento das plaquetas e, quando um paciente está com dengue, ele já tem as plaquetas afetadas pelo vírus. Sendo assim, ao fazer uso desses remédios, há um aumento no risco de sangramentos e ter a dengue hemorrágica

Corticoides

Medicamentos como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona são conhecidos como corticoides — e também são contraindicados em caso de dengue ou de suspeita da doença.
Assim como os anteriores, eles podem aumentar o risco hemorrágico da doença e agravar a situação do paciente.

Ivermectina

O Ministério da Saúde já alertou que "não há nenhum dado ou fonte que comprove a afirmação" e o órgão "não reconhece qualquer protocolo que inclua o remédio para o tratamento da dengue".

Esse medicamento é única e exclusivamente para combater vermes, não há nenhum estudo que mostre sua eficácia contra vírus.

Medicamentos que pode Usar


Paracetamol e dipirona

Paracetamol e dipirona são os mais indicados para amenizar os sintomas causados pela dengue, pois eles não aumentam os riscos de sangramento. Ajudam a amenizar as dores e mal-estar provocados pela dengue.

Soro Reidratante

A dengue provoca inflamação e faz o líquido "escapar" dos vasos sanguíneos, por isso manter uma boa hidratação é um dos fatores mais importantes para tratar a doença, sendo recomendado uso de Soro Reidratante. O recomendado é que o paciente ingira 60 ml de líquido para cada quilo do peso corporal.

Loratadina

Antialérgico como a loratadina ajuda amenizar a coceira provocada pela doença, e pode ser usado para diminuir a irritação na pele. 
 

Principais Interações entre Medicamentos

As interações medicamentosas pode abolir o efeito do medicamento ou potencializá-lo além do seguro, podendo, em casos extremos, gerar depressão respiratória e até morte”, alerta Luciane Cruz Lopes, farmacologista e consultora do Ministério da Saúde e coordenadora da Comissão Multidisciplinar de Revisão da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais no Brasil (SP).

Não há um levantamento preciso, mas estima-se que, somente no Brasil, o número de medicamentos disponíveis fique entre 50 e 60 mil. E em algum momento da vida é muito provável que a pessoa tenha de tomar mais de um remédio. Por isso, contar com acompanhamento médico e manter-se informada são cuidados essenciais.


Antidepressivos x erva-de-são-joão

A erva é a que leva o nome científico de Hypericum perforatum. Ela é bastante usada como antidepressivo, mas, quando associada a outros medicamentos alopáticos, como a fluoxetina ou a sertralina, pode potencializar seu efeito e causar alterações no sistema nervoso central. A erva também diminui o efeito da ciclosporina, droga que evita rejeição nos transplantes de órgãos, dos quimioterápicos e de antivirais contra o vírus HIV.


Ácido acetilsalicílico x chá de camomila


Tanto o ácido quanto a camomila contêm anticoagulantes. No caso da erva, são as cumarinas. “Isso aumenta o risco de sangramento”, diz José Ruben de Alcântara Bonfin, médico sanitarista e diretor executivo da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (SP). Mas como a quantidade presente no chá é pequena, a chance de isso acontecer também não é grande. Já no caso do uso associado da ginkgo biloba, o risco é maior. É que na planta há um grupo de substâncias chamadas triterpenos, que dificultam a agregação das células do sangue chamadas plaquetas e, consequentemente, também aumentam o risco de hemorragia.


Antibiótico x leite


Você já deve ter ouvido da sua mãe o seguinte conselho: “tome seu remedinho com leite para proteger o estômago”. Dessa vez, desobedeça, porque se trata de um duplo erro se esse medicamento for um antibiótico. Primeiro porque o leite não protege o estômago. Segundo porque o cálcio atrapalha o efeito principalmente da tetraciclina, que trata infecções.


Sibutramina / finasterida


A primeira é usada por quem está tentando emagrecer, porque reduz o apetite. Já a segunda trata a queda de cabelo. Embora não seja uma associação muito comum, há casos descritos pela medicina que mostram que a mistura pode levar a um surto psicótico. O mecanismo ainda precisa ser mais bem explicado, mas tudo indica que a combinação aumenta a quantidade dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina disponíveis no cérebro, o que levaria à condição.


Leia aqui : Uso de dipirona pode diminuir a Imunidade e as Plaquetes


Álcool e Medicamentos

Antibiótico: não diminui o efeito, mas o tempo que a substância permanece na corrente sanguínea em níveis adequados, porque aumenta a eliminação de urina. Assim, um remédio que era para ter efeito durante oito horas, pode durar apenas sete.

- Antidepressivos e drogas sedativas: potencializa o efeito, porque também age sobre o sistema nervoso central. Pode também levar ao aumento da pressão sanguínea.

- Benzodiazepínicos (usados para equilibrar a tensão e a ansiedade): provoca uma depressão do sistema nervoso central, podendo levar à morte.

- Lítio (usado como antidepressivo): a ingestão do álcool aumenta a perda de água pelo organismo, prejudicando a eliminação das toxinas provenientes desse medicamento.

- Medicamentos para o coração, como propranolol: a associação pode provocar sonolência,desfalecimento e ainda reduzir o efeito terapêutico.


Barbitúricos x antiácidos


Usados principalmente por quem tem problema para dormir, os barbitúricos são bem absorvidos pelo sistema digestório quando o meio é ácido. Os antiácidos — como o próprio nome já diz — alteram o pH principalmente da região do estômago e intestino. Assim, uma parte significativa dos barbitúricos vai parar na urina em vez da corrente sanguínea. Aí, já viu: noite em claro, na certa!


Anticoncepcionais x antibióticos

A briga é grande. Os dois acabam competindo e quem leva a melhor é o antibiótico. Ambos são processados no fígado, e o antibiótico acaba mobilizando a maior parte das enzimas que fazem o trabalho. Assim, os anticoncepcionais não são processados devidamente e, se não for tomado um cuidado adicional, como o uso da camisinha, um bebê pode aparecer nove meses depois do tratamento. Esse alerta está em muitas bulas de pílula. Mas não são todos os antibióticos que provocam esse estrago. “Comprovação científica mesmo só há para a rifampicina, usada no tratamento de tuberculose, hanseníase e meningite”, exemplifica José Ruben.

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Antiespasmódicos x anti-histamínicos


Os primeiros são usados para diminuir os gases e a sensação de barriga estufada e o segundo, como antigripais e antialérgicos. Ou seja, estão entre as drogas mais usadas na automedicação. Isso é um problema porque, quando ingeridos juntos, os efeitos dos antiespasmódicos são potencializados, podendo aparecer palpitações, arritmia e boca seca.


Antagonistas da vitamina K  e folhas escuras 


Facilita a coagulação do sangue e os antagonistas dessa vitamina são drogas que, no dito popular, “afinam o sangue”. Ou seja, evitam que se formem coágulos na corrente. Acontece que todas as folhas são ricas nesse tipo de vitamina. Assim, se combinados, por mais que o remédio trabalhe, não dá conta de neutralizar toda a vitamina K que circula no organismo.

Fonte: Corpo a corpo

Remédios que atacam os Rins





Os rins são os principais órgãos responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas que circulam no sangue.

Vários medicamentos usados frequentemente na prática médica, que podem causar lesão renal se forem usados de modo inapropriado. Damos o nome de fármacos nefrotóxicos a todos os medicamentos que apresentam potencial risco de causar lesão nos rins.

Anti-inflamatórios


O principal efeito maléfico dos AINES é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue.

O anti-inflamatório é, portanto, uma droga contra-indicada em pacientes com insuficiência renal.

Outra lesão relacionada aos anti-inflamatórios é a nefrite intersticial, uma espécie de reação alérgica localizada no rim. A nefrite intersticial pode ser causada por várias drogas além dos anti-inflamatórios e se apresenta principalmente como uma insuficiência renal aguda, com rápida elevação da creatinina.

AAS

O AAS também é um anti-inflamatório e deve ser usado com cautela em pacientes com doenças renais.

Antibióticos


Os antibióticos também são causa de nefrite intersticial. Diferentemente da nefrite pelos anti-inflamatórios, no caso dos antibióticos a proteinúria é pequena, mas outros sintomas como febre e manchas vermelhas pelo corpo associado a insuficiência renal aguda, ocorrem com maior frequência.

Vários antibióticos podem causar nefrite intersticial, principalmente as penicilinas, rifampicina, ciprofloxacino e trimetoprim/sulfametoxazol (Bactrim®).

Alguns antibióticos são nefrotóxicos por natureza e devem ser evitados em doente renais crônicos. Os mais comuns são:

- Aminoglicosídeos (ex: Gentamicina, Amicacina, Estreptomicina, Tobramicina e Neomicina).

- Anfotericina B.

- Pentamidina.

Analgésicos

A lesão renal renal pelo uso prolongado de analgésicos era muito comum até a década de 80, e caiu vertiginosamente após a retirada da Fenacetina do mercado. Hoje, as lesões relacionadas aos analgésicos são causados pelo uso diário e prolongado (por meses ou anos) do Paracetamol, principalmente se associado ao ácido acetilsalicílico (AAS).

A dipirona é muito pouco usada em vários países da Europa e nos EUA, por isso existem poucos estudos sobre seu toxicidade renal. Aparentemente, esse analgésico é uma opção segura para os pacientes com doença renal.

Antipsicóticos


Um estudo publicado em 2014 com 200 mil indivíduos com idade acima de 64 anos mostrou que os pacientes idosos que tomam quetiapina, olanzapina ou risperidona, um grupo de fármacos chamado antipsicóticos atípicos, apresentaram um risco duas vezes maior de hospitalização por lesão aguda do que os pacientes da mesma idade que não tomam nenhum dos três medicamentos.

Outros medicamentos

- Lítio: usado principalmente no distúrbio bipolar ( antigo distúrbio maníaco-depressivo).

- Aciclovir: antiviral.

- Indinavir: antirretroviral usado na SIDA (AIDS).

- Ciclosporina: imunossupressor usado em transplantes e doenças autoimunes.

- Tacrolimus: igual à ciclosporina.

- Ciclofosfamida: imunossupressor usado em doenças autoimunes e algumas neoplasias.

Corticoides

Os anti-inflamatórios hormonais ou corticoides são medicamentos à base de hormônios que são produzidos pelas glândulas supra-renais. O uso indiscriminado destes medicamentos podem causar lesão renal.

Os principais corticoides de ação sistêmica vendidos no Brasil são: Prednisona, Dexametasona, Betametasona, Budesonida, Hidrocortisona, Deflazacorte, Triancinolona, Clobetasol.

Outro efeito colateral dos Corticoides é o edema(retenção de líquidos). Os corticoides promovem aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K+ pelo rim.

Altas doses por tempo prolongado podem produzir alcalose metabólica hipocalêmica. Os glicocorticoides aumentam o "clearance" de água livre devido a um efeito direto no túbulo renal e a um aumento na taxa de filtração glomerular.

Os corticoides podem também inibir a secreção de hormônio antidiurético (ADH), mas não se sabe se diretamente ou por algum mecanismo indireto.

Vitamina C


É bom ter muito cuidado com o uso excessivo de vitamina C, pois dose muito alta desta vitamina aumenta o risco de efeitos indesejáveis, inclusive provoca depósito de oxalato de cálcio, necrose tubular aguda e/ou insuficiência renal (mau funcionamento dos rins).

Indivíduos com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins) devem consultar um médico ou profissional de saúde antes de tomar doses altas de vitamina C.

Pacientes com insuficiência renal grave ou terminal (sob diálise) não devem exceder uma dose diária de 100 mg de ácido ascórbico, devido ao risco de formação de cálculos urinários.

Suplementos de Cálcio


O uso constante de cálcio pode provocar hipercalcemia. O cálcio aumenta risco de cálculos nos rins em quem tem predisposição à formação de pedras. Nem todo cálcio ingerido é absorvido pelos ossos e, com o excesso da substância na corrente sanguínea, ela é direcionada para o rim, a fim de ser expelida. Entretanto, com a alta quantidade do mineral no rim, ocorre a calcificação, originando as pedras.


Com informação de MDSAUDE

Anti-inflamatórios prejudicam os RINS



Alguns medicamentos, especialmente os anti-inflamatórios, podem causar danos ao nível glomerular, tubular, intersticial e vascular ocasionando lesão pela diminuição do fluxo sanguíneo renal, interagindo diretamente com a membrana celular ou através da geração de toxinas intracelulares.

Assim, podemos evidenciar diminuição da filtração glomerular, proteinúria, alterações hidro-eletrolíticas, alterações do equilíbrio ácido-básico ou mecanismos de concentração urinária.

Fique atento se ocorrer estes sintomas quando estiver usando AINES

Os Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) são um grupo heterogêneo de medicamentos que na sua generalidade possuem características analgésicas, antipirética e anti-inflamatórias.

Sintomas que podem aparecer quando estiver usando AINES:

-Diminuição do volume de urina;

-Leve aumento do peso;

-Diminuição da função renal, que em determinadas pessoas (particularmente quem já apresenta disfunção renal prévia – sobretudo pessoas idosas -) pode evoluir para IRA grave.

Nestes casos, deve-se interromper imediatamente o anti-inflamatório.

Veja aqui: Uso prolongado de corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão

Principais AINES:

-Cetoprofeno (Profenid);

-Ibuprofeno (Alivium);

-Naproxeno (Flanax);

-AAS;

-Piroxicam (Feldene);

-Diclofenaco (Voltaren);

-Nimesulida (Scaflan);

-Meloxicam (Movatec);

-Etodolaco (Flancox);

-Tenoxicam (Teflan).

Leia aqui: Anti-inflamatórios que podem causar problemas cardíacos


O Paracetamol e Dipirona - Não é anti-inflamatório, mas ingestão regular de altas doses pode causar lesão renal.

O consumo crônico (por mais de três anos) de AINES pode levar a formas irreversíveis de nefrotoxicidade.

Com o uso constante de AINES (especialmente os inibidores da COX1) ocorre a inibição de prostaglandinas, o mecanismo protetor dos rins é inibido, podendo ocorrer isquemia e com isso irreversíveis danos renais.

Leia: Uso de nimesulida pode prejudicar o fígado

Veja Aqui: - Medicamentos contra-indicados para Portadores de Glaucoma

Leia aqui -Alimentos com Ação Anti-inflamatória

Hidroclorotiazida, Omeprazol, AAS - Medicamentos associados a Câncer


Alguns medicamentos comuns no dia a dia dos pacientes brasileiros especialmente os idosos, tem sido ligado a efeitos imprevistos e perigoso como o câncer e diabetes.

Como são remédios de baixo custo e amplamente usado, questões de segurança relacionados a estes medicamentos geram interesse dos profissionais de saúde e da industria farmacêutica.

Os medicamentos que estudos tem relacionado a efeitos colaterais com o uso ao longo do tempo são:

- Hidroclorotiazida;

- Omeprazol;

- Acido Acetilsalicílico;

- Estatinas (Sinvastatina, Atorvastatina).

Hidroclorotiazida

De acordo com estudo dinamarquês, a hidroclorotiazida quando usada constantemente está ligada ao aparecimento de câncer de pele. 


Há um chance de 29% maior de incidência de carcinoma de célula basal e 3 vezes maior de carcinoma de células escamosas.

A hidroclorotiazida pode causar um efeito fotossensibilizante na pele diminuindo a capacidade da pele a responder a lesões provocadas por exposição solar.

Como a hidroclorotiazida é um dos medicamentos mais eficazes no controle da pressão arterial, é necessários orientar aos pacientes que evitem exposição solar.

Omeprazol


O omeprazol é um dos medicamentos mais utilizados no tratamento de úlceras e esofagites. De acordo com estudos realizado em Hong Kong, tem sido ligado ao aparecimento de câncer gástrico. A causa seria a proliferação da bactéria Helicobacter pylori, que com o uso do omeprazol poderia mascarar as lesões.

Ácido acetilsalicílico


O AAS muito usado por idosos, para ajudar frear a coagulação sanguínea e evitar acidentes cardiovasculares, tem sido associado a morte por câncer no intestino. A causa seria que o AAS pode diminuir o aparecimento pólipos no intestino, estrutura precursora de tumores.

Estatinas

O uso de estatinas no tratamento de colesterol alto tem sido muito frequente, mas o uso destes medicamentos tem sido associado ao aumento de glicose no sangue, podendo estar ligado ao aparecimento de diabetes. Deste modo pacientes que fazem o uso de estatinas e são diabéticos devem ficar sempre atento com a glicose.

Conclusão


Estes medicamentos citados acima de acordo com as agências reguladores de saúde, trazem mais benefícios do que risco à saúde, sendo que os usuários que fazem uso não devem abandonar o tratamento. Se surgir algum efeito colateral ou alguma duvida procurar o médico para que seja analisado uma possível substituição por outro medicamento mais seguro. 



Leia aqui: 

- Alerta sobre Hidroclorotiazida - Câncer de Pele

- É seguro tomar Omeprazol todos os dias?

- Pode ser letal tomar estes Medicamentos - Combinação Perigosa

- Anti-inflamatórios prejudicam os RINS

AAS previne Infarto e AVC


Um novo tratamento contra infarto e AVC é descoberto, de acordo com estudo feito pela Biolab Farmacêutica com apoio da FAPESP e publicados no The Journal of Clinical Pharmacology,  uma dose de ácido acetilsalicílico a cada três dias para pacientes de risco, pode ser tão eficiente na prevenção de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica quanto consumir o medicamento diariamente. E com uma vantagem: a probabilidade de complicação gastrointestinal diminui.

O AAS tem sido adotado na prevenção de eventos cardiovasculares, mas seu uso constante pode causar irritação e sangramento gástrico – muitas vezes sem sintomas prévios. Por isso, nos últimos anos, vem se tentando reduzir a dose.

O ácido acetilsalicílico inibe a ação da enzima cicloxigenase (COX). Nas plaquetas, isso diminui a produção de tromboxano, um tipo de lipídeo que favorece a agregação plaquetária. Por essa razão, na linguagem popular, costuma se dizer que o AAS “afina” o sangue, ou seja, diminui a probabilidade de formação de coágulos que podem obstruir o fluxo sanguíneo.

Por outro lado, na mucosa gástrica, a inibição da enzima COX diminui a produção de prostaglandinas – substâncias lipídicas que protegem o estômago e o intestino.

Nesta pesquisa verificou que ingerindo AAS todos os dias, houve uma redução de 50% na síntese de PGE2, enquanto nos voluntários que tomaram a cada três dias não foi observada diferença em relação aos níveis basais. Por outro lado, em ambos os grupos, a inibição de tromboxano foi superior a 95% e o resultado no teste de agregação plaquetária foi equivalente.



Fonte : FAPESP

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