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Tá com Dengue? Nunca tome estes Remédios!




A dengue é dividida em dois grupos: a clássica e a hemorrágica, quando a infecção começa a destruir plaquetas responsáveis pela coagulação, e o paciente passa a ter sangramentos na gengiva ou nas fezes.

Os principais sintomas são:

- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor atrás dos olhos;
- Febre;
- Enjoos;
- Vômitos;
- Manchas vermelhas;
- Outros sintomas comuns são sonolência, irritabilidade e confusão mental.

Ainda não há tratamento especifico para dengue, os medicamentos disponíveis para amenizar os sintomas devem ser indicados por um médico ou farmacêutico, pois alguns medicamentos para tratar a dor e febre podem aumentar o risco de sangramento.


Medicamentos que você não deve tomar


AAS

Medicamentos da classe dos salicitatos, da qual fazem parte aspirina e AAS, não devem ser usada por pacientes que estão com suspeita de dengue ou que foram diagnosticados com a doença, eles podem afetar a coagulação de pacientes com o vírus da dengue, o que leva ao aumento do risco de sangramentos e o agravamento da doença.

Além da AAS e da aspirina, outros medicamentos que fazem parte desta categoria são os derivados do ácido acetilsalicílico, como diflunisal, salicilato de sódio e metilsalicilato.

Anti-inflamatórios AINES

Medicamentos que integram a categoria chamada de anti-inflamatórios não esteroidais também aumentam as chances de sangramento e não devem ser usados no tratamento dos sintomas da dengue.

Os mais conhecidos e usados são: indometacina, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, naproxeno, nimesulida, meloxicam, sulfinpirazona, fenilbutazona e sulindac.

Esses medicamentos prejudicam o funcionamento das plaquetas e, quando um paciente está com dengue, ele já tem as plaquetas afetadas pelo vírus. Sendo assim, ao fazer uso desses remédios, há um aumento no risco de sangramentos e ter a dengue hemorrágica

Corticoides

Medicamentos como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona são conhecidos como corticoides — e também são contraindicados em caso de dengue ou de suspeita da doença.
Assim como os anteriores, eles podem aumentar o risco hemorrágico da doença e agravar a situação do paciente.

Ivermectina

O Ministério da Saúde já alertou que "não há nenhum dado ou fonte que comprove a afirmação" e o órgão "não reconhece qualquer protocolo que inclua o remédio para o tratamento da dengue".

Esse medicamento é única e exclusivamente para combater vermes, não há nenhum estudo que mostre sua eficácia contra vírus.

Medicamentos que pode Usar


Paracetamol e dipirona

Paracetamol e dipirona são os mais indicados para amenizar os sintomas causados pela dengue, pois eles não aumentam os riscos de sangramento. Ajudam a amenizar as dores e mal-estar provocados pela dengue.

Soro Reidratante

A dengue provoca inflamação e faz o líquido "escapar" dos vasos sanguíneos, por isso manter uma boa hidratação é um dos fatores mais importantes para tratar a doença, sendo recomendado uso de Soro Reidratante. O recomendado é que o paciente ingira 60 ml de líquido para cada quilo do peso corporal.

Loratadina

Antialérgico como a loratadina ajuda amenizar a coceira provocada pela doença, e pode ser usado para diminuir a irritação na pele. 
 

Pode ser letal tomar estes Medicamentos - Combinação Perigosa


Alguns medicamentos se tomados no mesmo horário pode ser muito perigoso e até letal, pacientes com doenças crônicas que usam muitos medicamentos diferentes tem que prestar muita atenção para não se intoxicar. As interações medicamentosas podem prejudicar a efetividade das drogas, ou resultar em outros eventos adversos.

Principais interações medicamentosas comuns e métodos de prevenção

Erva de São João (Hypericum perforatum), Anticoncepcional e Fluoxetina

A Erva de São João pode reduzir a eficácia da ciclosporina, resultando em rejeição de transplante, síndrome serotoninérgica (quando usada junto com inibidores da recaptação de serotonina). Ex: Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina, Venlafaxina.

Este fitoterápico pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais e causar a redução das concentrações plasmáticas de drogas antirretrovirais (indinavir, nevirapina) com um possível aumento na resistência a essas drogas, e efetividade reduzida de agentes antitumorais (irinotecano, imatinibe).

Acredita-se que a hiperforina seja o componente bioativo da erva de São João, responsável não apenas pela ação antidepressiva mas também pelos efeitos de interação da erva com outros medicamentos. A hiperforina induz o CYP3A4/CYP3A5, fazendo com que as medicações acima listadas – algumas delas que potencialmente salvam vidas – sejam metabolizadas mais depressa, levando a menores níveis séricos e menor efetividade.

Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina (ISRS)

Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) são drogas amplamente prescritas. A síndrome serotoninérgica é uma condição potencialmente ameaçadora à vida, precipitada pelo uso de drogas serotoninérgicas que causam uma super ativação dos receptores 5HT-1A periférico e pós-sináptico.

A apresentação da síndrome serotoninérgica inclui alterações do estado mental, hiperatividade neuromuscular, e hiperatividade autonômica. 


Uma causa da síndrome da serotonina é uma interação entre duas drogas serotoninérgicas com mecanismos de ação diferentes, como um ISRS ou um inibidor da recaptação da serotonina/norepinefrina (IRSN) coadministrado com tramadol, trazodona, dextrometorfano, ou linezolida. Quanto maior a dose de ISRS, maior a probabilidade de efeitos adversos.

Estatinas + inibidores do CYP3A4

Estatinas (inibidores da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A) são amplamente prescritas, e conhecidas por seu alto risco de interações medicamentosas. Devido a diferenças nas vias de eliminação, no entanto, nem todas as estatinas compartilham o mesmo perfil de risco. As estatinas com maior chance de interagir com outras drogas são a sinvastatina e lovastatina; as menos prováveis são a pravastatina e rosuvastatina.

Inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (CYP34A) podem aumentar significativamente as concentrações séricas das formas ativas de sinvastatina, lovastatina e atorvastatina. 

Os medicamentos com maior chance de interagir com as estatinas incluem os fibratos (especialmente genfibrozila), agentes antifúngicos azólicos (cetoconazol, fluconazol, itraconazol), amiodarona, macrolídeos (especialmente eritromicina e claritromicina, mas não azitromicina), inibidores de protease (por exemplo, ritonavir), e bloqueadores de canal de cálcio (especialmente verapamil e diltiazem).

Claritromicina e bloqueadores de canal de cálcio

A coadministração de claritromicina com bloqueadores do canal de cálcio vasodilatadores, como anlodipino e felodipino, pode causar hipotensão e insuficiência renal aguda. A claritromicina prejudica a ação da nifedipina ao inibir o metabolismo do CYP3A4, resultando em hipotensão – um risco grave porém subestimado.

Outros macrolídeos também podem participar dessa interação quando administrados de forma concomitante com os bloqueadores de canal de cálcio, incluindo eritromicina. Azitromicina, que não inibe o CYP3A4, é o agente preferido quando um macrolídeo é necessário em um paciente em uso de bloqueador de canal de cálcio.

Outras interações medicamentosas potencialmente graves podem ocorrer quando a claritromicina é tomada com estatinas (especialmente, por exemplo, sinvastatina ou lovastatina) e colchicina. O uso de claritromicina com glipizida ou gliburida pode resultar em hipoglicemia. Na verdade, 82 interações medicamentosas importantes já foram relatadas com a claritromicina.

Sulfametoxazol/trimetroprim (Bactrim) e agentes anti-hipertensivos

O sulfametoxazol/trimetroprim (SMZ/TMP) é uma causa importante de hipercalemia em pacientes idosos e naqueles com doença renal crônica, especialmente com uso concomitante de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) (captoril, enalapril, losartana) ou bloqueadores do receptor de angiotensina (BRAs).

O componente trimetroprim age como a amiliorida (um diurético poupador de potássio) e pode aumentar o potássio sérico em níveis que ameaçam a vida. Morte súbita tem sido relatada em pacientes em uso de SMZ/TMP que também usam inibidores da enzima conversora de angiotensina ou bloqueadores do receptor de angiotensina.

Varfarina e acetaminofeno (paracetamol)


Pacientes em uso de varfarina são frequentemente alertados sobre escolher o acetaminofeno para analgesia porque os medicamentos anti-inflamatórios (AINEs) podem aumentar o risco de sangramento gastrointestinal. Paciente em uso de varfarina apresentar um aumento inexplicado do INR, é válido perguntar sobre o uso do acetaminofeno.

A prednisona geralmente aumenta o INR e pode ser uma causa de aumento desse índice em pacientes em terapia com varfarina.

Medicamentos anti-hipertensivos e AINEs

Os anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) estão entre as medicações mais amplamente usadas, e geralmente têm sido associados com hipertensão arterial. Os AINEs bloqueiam as enzimas ciclooxigenase (COX)-1 e COX-2, o que prejudica a síntese de prostaglandina.

A inibição da prostaglandina, por usa vez, aumenta o tônus da musculatura lisa arterial e produz um efeito dose relacionado na natriurese, resultando em retenção hídrica. Por esse mecanismo, os AINEs podem reduzir a efetividade de alguns dos agentes anti-hipertensivos mais comumente usados (diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores do receptor de angiotensina).

Como os AINEs estão disponíveis sem prescrição, os pacientes podem ter agravamento da hipertensão ao usarem essas drogas. Os AINEs com efeito mais importante na pressão arterial são: indometacina, piroxicam e naproxeno.

Os AINEs com efeito intermediário na pressão arterial incluem ibuprofeno, rofecoxibe e celecoxibe, embora a magnitude desse efeito ainda esteja sob investigação. A aspirina não aumenta a pressão arterial de forma significativa, mesmo em pacientes com hipertensão.

Além de reduzir o efeito hipotensivo de diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) e bloqueadores do receptor de angiotensina (BRAs) podem aumentar o risco de insuficiência renal aguda quando administrados de forma concomitante com um anti-inflamatório não-esteroide.

Hormônio tireoidiano (Levotiroxina) e inibidores da bomba de prótons (Omeprazol, Lansoprazol, Pantoprazol)


A suplementação com hormônios tireoidianos é extremamente comum. Alguns medicamentos frequentemente usados, incluindo inibidores de bomba de prótons (IBPs), estatinas, ferro, cálcio, magnésio, raloxifeno e estrogênio podem interferir na absorção de hormônio tireoidiano, fazendo com que pacientes cuja doença estava previamente bem controlada com um hormônio tireoidiano voltem a desenvolver hipotireoidismo.

Níveis elevados de estrogênio relacionam-se com aumento da concentração da globulina ligadora de tiroxina (TGB), consequentemente necessitando de prescrição de doses mais elevadas de hormônios tireoidianos.

A interação entre levotiroxina e omeprazol em pacientes com secreção ácida diminuída requer uma dose maior de tiroxina oral, o que sugere que a secreção ácida é necessária para absorção oral efetiva da tiroxina.

Pacientes com hipotireoidismo que estão com função normalizada e em uso de levotiroxina podem precisar de avaliação da função tireoidiana após a iniciação de um IBP, especialmente se iniciarem com sintomas de hipotireoidismo. Aqueles com secreção gástrica diminuída podem precisar de uma dose aumentada de levotiroxina para manter o nível de hormônio estimulador da tireoide dentro da normalidade.

A bula da levotiroxina recomenda que ela não seja administrada simultaneamente com antiácidos pelo efeito de ligação do cálcio ou magnésio no antiácido. Se o uso concomitante for necessário, a administração dos agentes deve ser feita com intervalo de quatro horas.

Suco de toranja e interações medicamentosas


Este suco pode aumentar os níveis séricos de medicamentos ou interferir com o metabolismo medicamentoso, primariamente mediado por elementos químicos presentes no suco, que podem inibir a enzima citocromo P450 (CYP3A4) no intestino delgado.

Essa inibição reduz o metabolismo de primeira passagem de drogas que usam o sistema intestinal CYP3A4, dessa forma aumentando a biodisponibilidade e as concentrações plasmáticas máximas dos substratos CYP3A4.

O efeito do suco de toranja no metabolismo de medicamentos é mais pronunciado naqueles com um alto metabolismo de primeira passagem (por exemplo, felodipino e amiodarona). Outras drogas importantes afetadas pelo suco de toranja são algumas das estatinas (sinvastatina e lovastatina, e em algum grau a atorvastatina, mas não a pravastatina), ciclosporina, anlodipino, e nifedipina.

Com informações de Dr. Douglas S. Paauw em Medscape

Remédios que atacam os Rins





Os rins são os principais órgãos responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas que circulam no sangue.

Vários medicamentos usados frequentemente na prática médica, que podem causar lesão renal se forem usados de modo inapropriado. Damos o nome de fármacos nefrotóxicos a todos os medicamentos que apresentam potencial risco de causar lesão nos rins.

Anti-inflamatórios


O principal efeito maléfico dos AINES é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue.

O anti-inflamatório é, portanto, uma droga contra-indicada em pacientes com insuficiência renal.

Outra lesão relacionada aos anti-inflamatórios é a nefrite intersticial, uma espécie de reação alérgica localizada no rim. A nefrite intersticial pode ser causada por várias drogas além dos anti-inflamatórios e se apresenta principalmente como uma insuficiência renal aguda, com rápida elevação da creatinina.

AAS

O AAS também é um anti-inflamatório e deve ser usado com cautela em pacientes com doenças renais.

Antibióticos


Os antibióticos também são causa de nefrite intersticial. Diferentemente da nefrite pelos anti-inflamatórios, no caso dos antibióticos a proteinúria é pequena, mas outros sintomas como febre e manchas vermelhas pelo corpo associado a insuficiência renal aguda, ocorrem com maior frequência.

Vários antibióticos podem causar nefrite intersticial, principalmente as penicilinas, rifampicina, ciprofloxacino e trimetoprim/sulfametoxazol (Bactrim®).

Alguns antibióticos são nefrotóxicos por natureza e devem ser evitados em doente renais crônicos. Os mais comuns são:

- Aminoglicosídeos (ex: Gentamicina, Amicacina, Estreptomicina, Tobramicina e Neomicina).

- Anfotericina B.

- Pentamidina.

Analgésicos

A lesão renal renal pelo uso prolongado de analgésicos era muito comum até a década de 80, e caiu vertiginosamente após a retirada da Fenacetina do mercado. Hoje, as lesões relacionadas aos analgésicos são causados pelo uso diário e prolongado (por meses ou anos) do Paracetamol, principalmente se associado ao ácido acetilsalicílico (AAS).

A dipirona é muito pouco usada em vários países da Europa e nos EUA, por isso existem poucos estudos sobre seu toxicidade renal. Aparentemente, esse analgésico é uma opção segura para os pacientes com doença renal.

Antipsicóticos


Um estudo publicado em 2014 com 200 mil indivíduos com idade acima de 64 anos mostrou que os pacientes idosos que tomam quetiapina, olanzapina ou risperidona, um grupo de fármacos chamado antipsicóticos atípicos, apresentaram um risco duas vezes maior de hospitalização por lesão aguda do que os pacientes da mesma idade que não tomam nenhum dos três medicamentos.

Outros medicamentos

- Lítio: usado principalmente no distúrbio bipolar ( antigo distúrbio maníaco-depressivo).

- Aciclovir: antiviral.

- Indinavir: antirretroviral usado na SIDA (AIDS).

- Ciclosporina: imunossupressor usado em transplantes e doenças autoimunes.

- Tacrolimus: igual à ciclosporina.

- Ciclofosfamida: imunossupressor usado em doenças autoimunes e algumas neoplasias.

Corticoides

Os anti-inflamatórios hormonais ou corticoides são medicamentos à base de hormônios que são produzidos pelas glândulas supra-renais. O uso indiscriminado destes medicamentos podem causar lesão renal.

Os principais corticoides de ação sistêmica vendidos no Brasil são: Prednisona, Dexametasona, Betametasona, Budesonida, Hidrocortisona, Deflazacorte, Triancinolona, Clobetasol.

Outro efeito colateral dos Corticoides é o edema(retenção de líquidos). Os corticoides promovem aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K+ pelo rim.

Altas doses por tempo prolongado podem produzir alcalose metabólica hipocalêmica. Os glicocorticoides aumentam o "clearance" de água livre devido a um efeito direto no túbulo renal e a um aumento na taxa de filtração glomerular.

Os corticoides podem também inibir a secreção de hormônio antidiurético (ADH), mas não se sabe se diretamente ou por algum mecanismo indireto.

Vitamina C


É bom ter muito cuidado com o uso excessivo de vitamina C, pois dose muito alta desta vitamina aumenta o risco de efeitos indesejáveis, inclusive provoca depósito de oxalato de cálcio, necrose tubular aguda e/ou insuficiência renal (mau funcionamento dos rins).

Indivíduos com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins) devem consultar um médico ou profissional de saúde antes de tomar doses altas de vitamina C.

Pacientes com insuficiência renal grave ou terminal (sob diálise) não devem exceder uma dose diária de 100 mg de ácido ascórbico, devido ao risco de formação de cálculos urinários.

Suplementos de Cálcio


O uso constante de cálcio pode provocar hipercalcemia. O cálcio aumenta risco de cálculos nos rins em quem tem predisposição à formação de pedras. Nem todo cálcio ingerido é absorvido pelos ossos e, com o excesso da substância na corrente sanguínea, ela é direcionada para o rim, a fim de ser expelida. Entretanto, com a alta quantidade do mineral no rim, ocorre a calcificação, originando as pedras.


Com informação de MDSAUDE

Anti-inflamatórios prejudicam os RINS



Alguns medicamentos, especialmente os anti-inflamatórios, podem causar danos ao nível glomerular, tubular, intersticial e vascular ocasionando lesão pela diminuição do fluxo sanguíneo renal, interagindo diretamente com a membrana celular ou através da geração de toxinas intracelulares.

Assim, podemos evidenciar diminuição da filtração glomerular, proteinúria, alterações hidro-eletrolíticas, alterações do equilíbrio ácido-básico ou mecanismos de concentração urinária.

Fique atento se ocorrer estes sintomas quando estiver usando AINES

Os Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) são um grupo heterogêneo de medicamentos que na sua generalidade possuem características analgésicas, antipirética e anti-inflamatórias.

Sintomas que podem aparecer quando estiver usando AINES:

-Diminuição do volume de urina;

-Leve aumento do peso;

-Diminuição da função renal, que em determinadas pessoas (particularmente quem já apresenta disfunção renal prévia – sobretudo pessoas idosas -) pode evoluir para IRA grave.

Nestes casos, deve-se interromper imediatamente o anti-inflamatório.

Veja aqui: Uso prolongado de corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão

Principais AINES:

-Cetoprofeno (Profenid);

-Ibuprofeno (Alivium);

-Naproxeno (Flanax);

-AAS;

-Piroxicam (Feldene);

-Diclofenaco (Voltaren);

-Nimesulida (Scaflan);

-Meloxicam (Movatec);

-Etodolaco (Flancox);

-Tenoxicam (Teflan).

Leia aqui: Anti-inflamatórios que podem causar problemas cardíacos


O Paracetamol e Dipirona - Não é anti-inflamatório, mas ingestão regular de altas doses pode causar lesão renal.

O consumo crônico (por mais de três anos) de AINES pode levar a formas irreversíveis de nefrotoxicidade.

Com o uso constante de AINES (especialmente os inibidores da COX1) ocorre a inibição de prostaglandinas, o mecanismo protetor dos rins é inibido, podendo ocorrer isquemia e com isso irreversíveis danos renais.

Leia: Uso de nimesulida pode prejudicar o fígado

Veja Aqui: - Medicamentos contra-indicados para Portadores de Glaucoma

Leia aqui -Alimentos com Ação Anti-inflamatória

Efeito colateral dos medicamentos mais vendidos

Todo medicamento pode causar algum efeito colateral, por isso o uso somente pode ser feito com a indicação do médico e orientação farmacêutica. Medicamentos comuns e usuais também podem ser a causa de alguns efeitos indesejáveis.


Veja a seguir alguns exemplos: 

Paracetamol 

O paracetamol, principio ativo do Tylenol, é o remédio mais usado sem receita, tomado normalmente para diminuir a dor, a febre e sintomas da dengue. Em grandes quantidades, dose acima de 4g ao dia, ou seja mais de 5 comprimidos de 750 mg por dia, o paracetamol pode causar danos graves ao fígado. 

Laxantes 

Os laxantes, muito usado sem orientação medica e farmacêutica para perder peso e prevenir a constipação, quando tomados com muita frequência, os laxantes têm o poder de causar dependência. O intestino pode perder sua habilidade para funcionar bem, causando desequilíbrio eletrolítico e hipocalemia. 

Soníferos 

Medicamentos que causam sonolência como dexclorfeniramina e dimenidrinato não necessitam de prescrição, estes contêm anti-histamínicos e podem apresentar o problema oposto: perder sua eficiência com o tempo, o que faz com que as pessoas comecem a tomar mais do que a dose recomendada. Elas não devem ser usadas por mais de duas semanas. Mesmo quando tomadas da maneira correta, podem causar sono diurno, confusão mental e espessamento das secreções do pulmão.

Antiácidos

Para alívio de azia crônica é comum tomar antiácidos para diminuir os efeitos dos ácidos do estômago. Mas eles também podem causar diarreia e constipação, e bloquear a absorção de alguns medicamentos prescritos. As melhores escolhas disponíveis são os bloqueadores de H2 (como ranitidina) e inibidores da bomba de prótons (como omeprazol, pantoprazol e lansoprazol) que impedem a produção de ácidos no estômago. Mas esses medicamentos também são perigosos quando tomados por muito tempo, incluindo quebras de ossos e deficiência de magnésio (que pode causar convulsões) e infecção fúngica no estômago por deixar a acidez estomacal bem menor.

Anti-inflamatórios 

Substâncias anti-inflamatórias não esteroides, como a aspirina, o diclofenaco, o ibuprofeno e o naproxeno, são tomados por muito tempo, também podem causar danos, incluindo úlceras, problemas nos rins ou no fígado e um aumento do risco de ataque cardíaco ou derrame.

Medicamentos de venda livre 

Medicamentos de venda livre normalmente são seguros quando usados de vez em quando e corretamente por adultos saudáveis.

É preciso ter precauções extras, quando o paciente for portador de doenças como: asma, sangramentos ou coágulos, dificuldades respiratórias, diabetes, próstata aumentada, epilepsia, glaucoma, gota, doenças no coração, e problemas psiquiátricos e de tiroide.

Precauções antes de tomar qualquer remédio

Pessoas que têm condições de saúde subjacentes ou que usam um ou mais medicamentos deveriam consultar seus médicos antes de tomar remédios vendidos no balcão da farmácia. No mínimo, pedir informação com farmacêutico. 

Algumas dicas : 

- Pergunte ao farmacêutico, quando for usar mais de um medicamento, se há interação um com o outro 

- Não usar dosagem maior que o prescrito, pois há risco de intoxicação

- Seguir o horário recomendado de uso

- Se estiver tomando antibióticos, tomar nos horários certo, e não interromper o tratamento. 

- Prestar atenção se o medicamento deve ser tomado com comida ou com o estômago vazio

- Não misturar remédios e álcool

-Se tiver qualquer reação alérgica ou problemas, anote a causa para evitar aquela substância no futuro.

Com Informações de Uol

Medicamentos que não devem ser tomado no mesmo horário - Veja o que pode causar


O índice de intoxicação por medicamentos no Brasil é muito alto, e uma das principais causas é a associação de um medicamento a outro no mesmo horário. Ingerindo alguns medicamentos no mesmo momento pode ocorrer interação medicamentosa, ou seja, um medicamento pode aumentar o efeito do outro causando intoxicação.

De acordo com pesquisas atuais as principais intoxicações medicamentosas são causadas por:

1º. Lugar = analgésicos/ antitérmicos/ antiinflamatórios
2º. Lugar = antidepressivos e estimulantes
3º. Lugar = cardiovasculares

Veja neste post as principais associações de medicamentos que nunca devem ser feitas no mesmo horário.

Antiinflamatórios AINE (diclofenaco, cetoprofeno, nimesulida, AAS) e Analgésicos

Quando ingeridos no mesmo instante pode resultar em insuficiência renal aguda e falência renal crônica. Fazendo uso de AINE é ideal esperar no mínimo 4 horas para tomar algum analgésico.

AAS e Antiinflamatórios AINE

O Ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária e se ingeridos com AINE no mesmo dia pode ocasionar hemorragias, sobretudo as digestivas, gastrite erosiva e úlcera hemorrágica.

Losartan e Antiinflamatórios (diclofenaco, nimesulida, cetoprofeno, meloxicam)

A associação de anti-hipertensivos com antiinflamatórios pode diminuir o efeito anti-hipertensivo do losartan e sobrecarregar os rins. Se for necessário o uso de antiinflamatório o ideal é esperar no mínimo 6 horas para ingerir.

Metformina e Diuréticos (furosemida)

O uso de metformina associado à furosemida pode aumentar o risco de acidose lática devido ao seu potencial para diminuir a função renal. A interação destes dois medicamentos pode levar ao coma.

Metformina e Inibidores da ECA (captopril, enalapril, losartan)

As associações destes medicamentos podem provocar uma redução nos níveis de glicose no sangue. Desta forma, o ajuste da dose de metformina poderá ser necessário durante e após a adição ou interrupção destes medicamentos.

Diuréticos (hidroclorotiazida, furosemida) e Antiinflamatórios (diclofenaco, nimesulida, meloxican)

Tomar estes medicamentos no mesmo horário pode ocasionar desidratação, o ideal é que após o uso de diuréticos aguardar no mínimo 6 horas para usar algum tipo de antiinflamatório.

Imosec e Antifúngicos (cetoconazol)

Se você estiver fazendo tratamento para micose, evite associar os antifúngicos com o imosec, pois a ação deste medicamento (imosec) pode ser potencializada.

Levotiroxina (puran) e Varfarina

O uso associado deve ser evitado, pois a levotiroxina aumenta o efeito dos anticoagulantes orais.

Levotiroxina (puran) e Carbonato de Cálcio

O carbonato de cálcio reduz a absorção de levotiroxina no trato gastrintestinal, deste modo o efeito no controle hormonal é diminuído. É necessário esperar no mínimo 6 horas, mas o ideal é não usar o carbonato de cálcio.

Ibuprofeno

O ibuprofeno interage com bastante medicamento, portanto ao fazer o uso deste, é necessário aguardar no mínimo 6 horas para tomar medicamentos da lista a seguir:

- O uso do ibuprofeno concomitante com medicamentos à base de furosemida e tiazídicos diminuem o efeito diurético dessas drogas.

- Durante a terapia com o ibuprofeno, deve-se evitar a administração de
hormônios tireoidianos (LEVOTIROXINA).

- O ibuprofeno pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais

AINEs com os seguintes medicamentos deve ser evitado

Especialmente nos casos de administração crônica, estes medicamentos não devem ser tomados no mesmo horário:

- ácido acetilsalicílico
- colchicina
- iodetos
- corticosteróides
- inibidores da ECA (losartan, captoril, enalapril)
- agentes anticoagulantes ou trombolíticos (varfarina)
- inibidores de agregação plaquetária (AAS, Clopidogrel)
- digoxina
-metotrexato(Tecnomet)

Nimesulida e Antibióticos

Associar nimesulida com antibióticos como o ciprofloxacino, norfloxacino, levofloxacino, podem produzir estimulação do sistema nervoso central e aumentar risco de convulsão em pacientes epiléticos.

Omeprazol, Lanzoprazol e Antidepressivos (inibidor seletivo da recaptação de serotonina)

O uso de omeprazol juntamente de antidepressivos como o escitalopram pode ocasionar no aumento de seu efeito antidepressivo, portanto o uso deve ser feito com cautela e aguardar no mínimo 3 horas após o uso do omeprazol para tomar o antidepressivo.

Clonazepam (Rivotril)

Muitos medicamentos não devem ser associados ao clonazepam, pois podem potencializar seu efeito ocasionando toxicidade. Dentre os medicamentos estão:

- Bebidas alcoólicas e anti-histamínicos (dexclorfeniramina, hidroxizine), estes medicamentos provoca depressão do sistema nervoso, portanto não é ideal associar ao clonazepam.

- A carbamazepina tem efeito inibidor do sistema nervoso central, deste modo a associar ao clonazepam aumentará o efeito sedativo.

Paroxetina e Antiácidos (sal de fruta¸estomazil,gastrol)

O uso de antiácidos associado a paroxetina não diminuirá o seu efeito, pois antiácidos não atrapalham a absorção da paroxetina.

Antialérgico anti-histamínico – Histamin

- O histamin (maleato de dexclorfeniramina) aumenta os efeitos sedativos dos depressores do SNC (clonazepam, alprazolam, bromazepam), portanto devem ser evitadas as associações.

 - Outros medicamentos que não devem ser associados com  histamin são fenobarbital, codeína, tramadol e acido valproico. O uso no mesmo horário aumentará o efeito sedativo portanto é necessário esperar no mínimo 8 horas após a ingestão de histamin para usar estes outros medicamentos.


Sinvastatina

O uso de sinvastatina requer bastante precaução, associar a alguns medicamentos pode causar bastante dano à saúde. Veja os principais:

Medicamentos que aumenta o risco de problemas musculares (dores) quando associado à sinvastatina:

- itraconazol
- cetoconazol
- genfibrozila
- eritromicina
- claritromicina
- diltiazen
- amiodarona
- anlodipino

Fluoxetina

A fluoxetina, medicamento usado no tratamento de depressão não deve ser associado a alguns medicamentos, veja os principais:

- Medicamentos como diazepam, alprazolam, lítio, carbamazepina e imipramina quando associados à fluoxetina tem seus níveis sanguíneos aumentados e isto aumenta sua toxicidade.

- Antiinflamatórios (AINE, AAS, diclofenaco) e varfarina quando associado à fluoxetina pode causar aumento de sangramento gastrointestinal.

Amoxicilina

A amoxicilina não de ser associado a alguns medicamentos entre eles o alopurinol e anticoncepcionais.

- Não é recomendado tomar  contraceptivos orais combinados e antibióticos, pois os antibióticos podem afetar a flora intestinal, levando a uma menor reabsorção de estrógenos, e reduzir sua eficácia.

- A administração concomitante de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de reações alérgicas de pele.

Azitromicina

Outro antibiótico que possui restrições quanto à associação é a azitromicina, veja os principais medicamentos que não devem ser associados durante o tratamento:

- Estatinas (sinvastatina, atorvastatina) associadas à azitromicina pode causar lesão muscular. Portanto ao sentir qualquer sintoma como fraqueza e dor muscular o tratamento deve ser avaliado.

Dramin (dimenidrinato)

O dimenidrinato é muito usado em casos de náuseas e vômitos, portanto deve ter precaução ao tomar com outro medicamento entre eles os tranquilizantes, antidepressivos e sedativos.
Associar o dramin com estes fármacos pode ocorrer potencialização deles no sistema nervoso central.

Não pode associar com bebidas alcoólicas, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos do álcool.

Consulte o Farmacêutico

Como vimos à lista é grande, neste post temos apenas alguns exemplos de associações que não deve ser feita, por isso antes de fazer uso de algum medicamento, mesmo àqueles que não precisam de prescrição médica, fale com o farmacêutico, ele está apto para te orientar e assim evitar intoxicação medicamentosa desnecessária.

Leia aqui: Sintomas e tratamento da Estafa

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