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Medicamentos que Idosos devem Evitar



Quando envelhecemos nosso corpo passa por modificações, a quantidade de líquido extracelular diminui, enquanto a de gordura aumenta bastante. Deste modo as funções de diversos órgãos também se alteram.

Principais alterações que ocorre no organismo ao envelhecermos


- A acidez do estômago torna-se menor.

- O fígado fica mais lento na realização de suas funções, além disso, o uso de diversas medicações ao mesmo tempo dificulta seu correto funcionamento.

- Nos rins há uma perda normal de 1% por ano em suas capacidades após os 50 anos.

- O metabolismo é modificado pode ficar mais lento, as alterações na absorção, metabolização e distribuição e eliminação, influenciam na forma como os mais velhos respondem a um determinado medicamento.

Geralmente a maioria dos medicamentos são testadas em adultos e por isso é preciso alguns cuidados quando se decide começar algum tipo de medicação em pacientes idosos.

Por causa destas modificações no organismo dos idosos tomando alguns cuidados efeitos colaterais desnecessário como quedas, esquecimento, hemorragias digestivas e visitas à emergência podem ser muito reduzido.

Um exemplo é o diazepam, muito utilizado para tratar a insônia em pacientes mais velho, este medicamento possui a característica de se acumular na gordura e, como idoso apresenta muito mais gordura corporal do que um adulto, o tempo que uma dose de diazepam leva para ser totalmente eliminada pode chegar a longas 200 horas. Essa característica lipofílica também faz que seu uso frequente cause um efeito acumulativo, ocasionando diversas reações adversas como tontura, piora na memória e fraqueza muscular, que pode resultar em quedas.

A Sociedade Americana de Geriatria desenvolveu um lista de medicamentos a ser evitada para idosos, chamada de Critérios de Beer’s. Os medicamentos que estão nessa lista devem ser evitados ao máximo, porém em alguns casos o médico pode optar pelo uso temporário até substituir por um mais seguro.

Mesmo que o paciente já utilize o medicamento a mais tempo deve ser levado em conta o envelhecimento, a troca por um mais seguro pode reduzir o risco de quedas, diminuir a sonolência, melhorar a memória e o raciocínio, evitar quedas bruscas na pressão arterial.

O ideal quando um idoso consultar é levar as receitas antigas ao médico, para que quando houver modificação o paciente não misturar os medicamentos atuais com os antigos, pois várias vezes idosos continuam usando os medicamentos da receita nova com os da receita antiga podendo causar uma intoxicação.


Lista alguns medicamentos que devem ser evitados em idosos - (Critérios de Beer’s) 


Carisoprodol

O Carisoprodol é uma relaxante muscular encontrado no Beserol, Dorilax, Tandrilax e Mioflex, Torsilax, Trilax, Infralax, sendo muito vendido nas farmácias e até mesmo sem receita médica. Pode provocar sedação, fraqueza, confusão mental.

Fenilbutazona

A Fenilbutazona é um anti-inflamatório encontrado na Butazona. Este medicamento está associado a alto risco de danos na formação de elementos do sangue.

Indometacina

Conhecido como Indocid, usado para tratar inflamações, mas em idosos há risco para alterações no sistema nervoso e danos ao estômago.

Meperidina (Dolantina)

Pode causar ansiedade, tremor, espasmos musculares, crises convulsivas e confusão mental.

Orfenadrina

Relaxantes musculares encontrados no Dorflex, Nevralgex, Sedalex.

A Orfenadrina é pouco tolerada por idosos, pois podem causar hipotensão ortostática depressão no sistema nervoso e piora no raciocínio.

Amitriptilina 

Antidepressivo muito utilizado, e requer muito cuidado quando usado por paciente idoso, pois inibe uma substância chamada acetilcolina, causando piora na memória e raciocínio, constipação, dificuldade para urinar, confusão mental, glaucoma e boca seca. Também pode causar hipotensão ortostática, quedas e arritmias cardíacas.

Fluoxetina 

A fluoxetina conhecida como a pilula da felicidade, deve ser usado como cautela em paciente mais velho, pois demora para ser eliminada do organismo do idosos, com risco de estimulação excessiva do sistema nervoso, agitação, diminuição no apetite, perda de peso e insônia.

Metildopa (Aldomet)

Este medicamento anti-hipertensivo, em idosos, pode provocar diminuição nos batimentos cardíacos, hipotensão, hepatite e agravamento na depressão no idoso.

Nifedipina de curta duração (Adalat)

Diminui a pressão arterial em excesso, com aumento da freqüência cardíaca. Aumenta a mortalidade cardiovascular quando o paciente tem insuficiência cardíaca ou cardiopatia isquêmica. Pode causar constipação intestinal.

Amiodarona (Ancoron)

Medicamento usado para controlar os batimentos cardíacos, em idosos pode causar arritmias graves e distúrbios na tireóide.

Medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos), como hidroxizina, prometazina, dexclorfeniramina

Estes medicamentos são muito vendido no inverno para tratamento dos sintomas da gripe e alergias, os principais são Histamin, Polaramine, Cimegripe, Resfenol, Multigrip, Fenergan e outros.

O uso em idosos devem ser evitado pois podem causar diminuição da memória e do raciocínio, confusão mental, quedas e retenção urinária.

Antiespasmódicos: hioscina (Buscopam e Tropinal), beladona (Atroveran), Antipsicóticos (Haldol) 

Podem causar distúrbios nos movimentos, como tremores e, também, piora na memória e raciocínio.

Diazepam, Flurazepam, clordiazepóxido, Alprazolam acima de 2mg e lorazepam acima de 3mg

Medicamentos utilizados para tratar a insônia, os mais conhecidos com Valium, Rohydorm, Apraz, Limbritol, Lorax. Estes medicamentos quanto utilizados por idosos podem causar sedação, fraqueza, risco de quedas, confusão mental e dependência.

Biperideno (Akineton)

Podem causar diminuição da memória e do raciocínio, confusão mental, quedas e retenção urinária.

Ticlopidina (Ticlid)

Risco de alterações sanguíneas.

Laxantes estimulantes como o bisacodil

Os laxantes como Lacto-Purga, Bisalax, Dulcolax, estes medicamentos às vezes são utilizados sem indicação profissional, mas em idosos podem causar diarreia e piorar a constipação, desregulam o intestino.

Digoxina acima de 0,125 mg/dia 

A digoxina é um medicamento que quando utilizado por idoso é preciso muita cautela, pode causar perda do apetite, náuseas, cansaço, confusão mental, quedas e arritmias cardíacas.

Clorpropamida (Diabinese) 

Demora muito para ser eliminada (mais de 3 dias), aumentando o risco de baixar demais os níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).

Benzodiazepínicos (Clonazapam)

Provocam uma sedação maior durante o dia em idosos e se associam a um número maior de quedas e fraturas ósseas. Para evitar esse risco, deve-se iniciar com doses mais baixas aumentar pouco a pouco a dose até que se atinja o objetivo terapêutico.



Dicas de cuidados especiais que devemos ter com medicações para idosos

Interações medicamentosas

O consumo de medicamentos por esse grupo etário é alto, são remédios para a pressão alta, para o diabetes, para a gota, para a dor lombar, para a insuficiência cardíaca e muitos outros.

É preciso saber de todos os medicamentos em uso pelo paciente, mesmo aqueles de uso esporádico, para evitar qualquer interação medicamentosa perigosa, seja por aumentar ou reduzir a eficácia de alguma substância.

Cuidado com as superdosagens

Como o metabolismo do idoso é diferente, a maioria dos fármacos vai ter sua meia-vida aumentada e, quando usados nas mesmas doses recomendadas para jovens podem acabar provocando efeitos tóxicos.

Efeitos adversos mais frequentes

Idosos são mais susceptíveis a desenvolverem efeitos colaterais de medicamentos como a xerostomia, a hipotensão postural, a retenção urinária, as confusões mentais e as alterações de marcha.

Os fármacos mais associados com esses efeitos são os anti-hipertensivos, os antipsicóticos, os sedativos e os antiparkinsonianos.

Sintomas

Os idosos frequentemente apresentam sintomas sistêmicos de doenças localizadas. Uma infecção do trato urinário pode provocar confusão mental, alteração de comportamento, agitação ou sedação, ou seja, tudo menos a clássica dor ao urinar.

Qualquer prescrição ou recomendação de medicamento deve ser feita com muita cautela.

Organização

Por usar muitos medicamentos, os idosos podem esquecer de tomar ou repetir a dose, ainda mais se o idoso tenha algum comprometimento cognitivo, visual ou motor.

É preciso manter a prescrição sempre organizada para não haver dúvida de qual e quantos comprimidos devem ser tomados em cada horário.

Em caso de qualquer dúvida ou qualquer sintoma, sugira ao idoso que ele procure orientação médica e evite ao máximo a auto prescrição.

Benefícios do Mel de abelhas


Elaborada no organismo das abelhas a partir do néctar que coletam de diversas flores, o mel é uma substância açucarada, constituída de frutose e glicose.

Suas propriedades terapêuticas são conhecidas há milhares de anos. Ele pode ser consumido para cuidar da saúde do organismo e proporcionar mais energia para o dia-a-dia.

É de fácil digestão, sendo assimilado diretamente pelo organismo.

O mel é rico em:

- Carboidratos;

- Vitaminas do complexo B;

- Sais minerais.

Benefícios do Mel de abelhas

O mel desintoxica o organismo, favorece a digestão, neutraliza a ação de agentes tóxicos nocivos, combate o estresse e cansaço. Também previne contra a osteoporose, aumentando a fixação de cálcio nos tecidos.

Possui ação prebiótica, agindo beneficamente sobre a flora intestinal.

Contém uma substância chamada inibina que age como um antibiótico natural. Tem ação anti-séptica, anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana.

É imunoestimulante, sendo eficaz contra os sintomas de gripes e resfriados. Bom coadjuvante no tratamento de problemas pulmonares e da garganta.

Livre de agrotóxicos, o mel orgânico associa os seus benefícios aos dos alimentos orgânicos, cultivados em harmonia com o meio ambiente e gerando mais qualidade de vida.

O mel é um saboroso alimento que pode ser consumido junto com iogurte, frutas, leite, torradas e cereais, como a granola, a aveia e os flocos de milho.

Todos os tipos de mel devem ser excluídos da dieta de pessoas diabéticas.

Com informação de: Mundo Verde

Nimesulida pode prejudicar o Fígado e os Rins com Uso Frequente



A nimesulida é um fármaco anti inflamatório não-esteroide, pertence à classe das sulfonanilidas com propriedades anti inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.

Este medicamento é um inibidor seletivo da enzima que sintetiza as prostaglandinas, a ciclooxigenase, inibe preferencialmente a COX-2, que aparece durante a inflamação, com atividade mínima contra a COX-1, que age como proteção da mucosa gástrica.

Como todo fármacos, a nimesulida possui efeitos adversos, sendo os principais: enjôos, dores abdominais, reações alérgicas, dor de cabeça, sonolência e vertigem.

Uso de nimesulida pode causar intoxicação


O uso da nimesulida pode representar riscos tóxicos à saúde, e é uma preocupação constante para os órgãos mundiais de saúde, sendo que foi proibido no Reino Unido e na Alemanha, e já retirado de circulação do Canadá, Estados Unidos, Japão, Espanha, Finlândia, Irlanda, Bélgica, Dinamarca, Holanda e Suécia. A Comissão Europeia se preocupa muito com o efeito devastador do medicamento, pedindo que as pessoas evitem qualquer possibilidade de utilização crônica e frequente da nimesulida.

Nimesulida prejudica o 
fígado e os rins

O principal órgão afetado pelo uso do fármaco, é o fígado dos pacientes. Em maio de 2007, o Irish Medicines Boards (IMB), regulador irlandês, recebeu novas informações da Unidade Nacional de Transplante de Fígado (NLTU), sobre seis casos de insuficiência hepática que necessitaram de transplante após o tratamento oral com nimesulida, duas das quais resultaram em morte. 

O que pode ocorrer com o paciente, é insuficiência hepática fulminante (FHF) de origem desconhecida. Como o risco de hepatotoxicidade grave pode acontecer a qualquer momento, a qualquer paciente, muitos países resolveram proibir de vez o medicamento.

O IMB, por exemplo, suspendeu a comercialização e venda da nimesulida para uso oral na Irlanda. Os profissionais de saúde e os pacientes foram informados desta ação regulamentar urgente, além de um comunicado de imprensa com documentos comprovados, bem como contato direto com uma gama de organizações profissionais.

“O dano hepático é raro, porém grave, efeito secundário da nimesulida. Temos dados da Unidade Nacional de Transplantes de fígado do St. Vincent Univerity Hospital, que falam de seis pacientes que precisaram de transplante após um tratamento com a nimesulida. Desde que o produto deu entrada na Irlanda, em 1995, tivemos um total de 53 casos e três casos mortais de insuficiência hepática. Além disso, a Nimesulida apresenta toxicidade renal”,relatou o IMB.

Nimesulida no Brasil

No Brasil, diversos laboratórios produzem o medicamento, sem nenhum tipo de restrição.

Têm sido relatados, em vários países, casos clínicos em que a hepatotoxicidade associada ao uso de nimesulida ocorreu de forma severa e até fatal, o que fez com que fosse retirada do mercado em alguns países europeus.

Os mecanismos envolvidos nessas reações relacionam alterações nos padrões funcionais das mitocôndrias, levando à morte celular hepática. Também foram estabelecidos cofatores tais como pré-disposição genética, doença hepática pré-existente e associação com outros fármacos hepatotóxicos.

Embora amplamente comercializada, não foram encontrados relatos de casos documentados no Brasil, relatou Márcio Antônio Rodrigues Araújo, em um estudo denominado “Hepatotoxicidade associada à nimesulida: uma revisão da literatura” para a 
Revista Brasileira de Farmácia (RBF).

Ainda de acordo com os dados da pesquisa de Márcio Antônio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já registrou cerca de 320 casos de desordens hepato-biliares por conta da nimesulida e principal fator de risco para a hepatotoxicidade é a idade do paciente.

“O aumento da proporção de pessoas em idade avançada que representam um grupo de risco elevado para lesões no fígado está relacionada ao uso frequente de AINES (anti-inflamatórios não-esteroides), utilizados principalmente para doenças musculoesqueléticas da velhice. Além disso, tem sido referenciado como maior prevalência em mulheres, além de doença hepática grave pré-existente e interações medicamentosas com outros fármacos de uso frequente. Falhas em transplantes de fígado também têm sido relatadas e associadas à administração prévia de AINES, destacando-se entre eles a nimesulida”, complementa o estudo.

A conclusão do estudo da RBF, é que todo e qualquer caso de toxicidade hepática associada ao uso de nimesulida (ou a qualquer outro medicamento) precisa ser documentada, divulgada e comunicado ao órgão competente, no caso, a Vigilância Sanitária, para que possam estudar mais a fundo os riscos do medicamento no Brasil.

“Nesse sentido, não foram encontrados relatos de casos documentados no Brasil durante a realização do estudo, o que não significa que eles não tenham ocorrido. Da mesma forma que, devido ao amplo uso da nimesulida também em outros países e do fato do diagnóstico da toxicidade hepática ser de difícil estabelecimento, os números associados ao risco e segurança podem ser maiores do que os já notificados.

Assim, os profissionais da saúde devem estar alertas sobre a observação dos possíveis danos hepáticos associados ao uso dos AINES, em especial à nimesulida, uma vez que esse fármaco apresenta grande comercialização no país e, de forma preocupante, sem a exigência de receita para sua aquisição e consumo, com consequente falta de acompanhamento médico”, finalizou.

Fonte: Jornal Ciência

Anti-inflamatórios prejudicam os RINS



Alguns medicamentos, especialmente os anti-inflamatórios, podem causar danos ao nível glomerular, tubular, intersticial e vascular ocasionando lesão pela diminuição do fluxo sanguíneo renal, interagindo diretamente com a membrana celular ou através da geração de toxinas intracelulares.

Assim, podemos evidenciar diminuição da filtração glomerular, proteinúria, alterações hidro-eletrolíticas, alterações do equilíbrio ácido-básico ou mecanismos de concentração urinária.

Fique atento se ocorrer estes sintomas quando estiver usando AINES

Os Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) são um grupo heterogêneo de medicamentos que na sua generalidade possuem características analgésicas, antipirética e anti-inflamatórias.

Sintomas que podem aparecer quando estiver usando AINES:

-Diminuição do volume de urina;

-Leve aumento do peso;

-Diminuição da função renal, que em determinadas pessoas (particularmente quem já apresenta disfunção renal prévia – sobretudo pessoas idosas -) pode evoluir para IRA grave.

Nestes casos, deve-se interromper imediatamente o anti-inflamatório.

Veja aqui: Uso prolongado de corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão

Principais AINES:

-Cetoprofeno (Profenid);

-Ibuprofeno (Alivium);

-Naproxeno (Flanax);

-AAS;

-Piroxicam (Feldene);

-Diclofenaco (Voltaren);

-Nimesulida (Scaflan);

-Meloxicam (Movatec);

-Etodolaco (Flancox);

-Tenoxicam (Teflan).

Leia aqui: Anti-inflamatórios que podem causar problemas cardíacos


O Paracetamol e Dipirona - Não é anti-inflamatório, mas ingestão regular de altas doses pode causar lesão renal.

O consumo crônico (por mais de três anos) de AINES pode levar a formas irreversíveis de nefrotoxicidade.

Com o uso constante de AINES (especialmente os inibidores da COX1) ocorre a inibição de prostaglandinas, o mecanismo protetor dos rins é inibido, podendo ocorrer isquemia e com isso irreversíveis danos renais.

Leia: Uso de nimesulida pode prejudicar o fígado

Veja Aqui: - Medicamentos contra-indicados para Portadores de Glaucoma

Leia aqui -Alimentos com Ação Anti-inflamatória

Efeito colateral dos medicamentos mais vendidos

Todo medicamento pode causar algum efeito colateral, por isso o uso somente pode ser feito com a indicação do médico e orientação farmacêutica. Medicamentos comuns e usuais também podem ser a causa de alguns efeitos indesejáveis.


Veja a seguir alguns exemplos: 

Paracetamol 

O paracetamol, principio ativo do Tylenol, é o remédio mais usado sem receita, tomado normalmente para diminuir a dor, a febre e sintomas da dengue. Em grandes quantidades, dose acima de 4g ao dia, ou seja mais de 5 comprimidos de 750 mg por dia, o paracetamol pode causar danos graves ao fígado. 

Laxantes 

Os laxantes, muito usado sem orientação medica e farmacêutica para perder peso e prevenir a constipação, quando tomados com muita frequência, os laxantes têm o poder de causar dependência. O intestino pode perder sua habilidade para funcionar bem, causando desequilíbrio eletrolítico e hipocalemia. 

Soníferos 

Medicamentos que causam sonolência como dexclorfeniramina e dimenidrinato não necessitam de prescrição, estes contêm anti-histamínicos e podem apresentar o problema oposto: perder sua eficiência com o tempo, o que faz com que as pessoas comecem a tomar mais do que a dose recomendada. Elas não devem ser usadas por mais de duas semanas. Mesmo quando tomadas da maneira correta, podem causar sono diurno, confusão mental e espessamento das secreções do pulmão.

Antiácidos

Para alívio de azia crônica é comum tomar antiácidos para diminuir os efeitos dos ácidos do estômago. Mas eles também podem causar diarreia e constipação, e bloquear a absorção de alguns medicamentos prescritos. As melhores escolhas disponíveis são os bloqueadores de H2 (como ranitidina) e inibidores da bomba de prótons (como omeprazol, pantoprazol e lansoprazol) que impedem a produção de ácidos no estômago. Mas esses medicamentos também são perigosos quando tomados por muito tempo, incluindo quebras de ossos e deficiência de magnésio (que pode causar convulsões) e infecção fúngica no estômago por deixar a acidez estomacal bem menor.

Anti-inflamatórios 

Substâncias anti-inflamatórias não esteroides, como a aspirina, o diclofenaco, o ibuprofeno e o naproxeno, são tomados por muito tempo, também podem causar danos, incluindo úlceras, problemas nos rins ou no fígado e um aumento do risco de ataque cardíaco ou derrame.

Medicamentos de venda livre 

Medicamentos de venda livre normalmente são seguros quando usados de vez em quando e corretamente por adultos saudáveis.

É preciso ter precauções extras, quando o paciente for portador de doenças como: asma, sangramentos ou coágulos, dificuldades respiratórias, diabetes, próstata aumentada, epilepsia, glaucoma, gota, doenças no coração, e problemas psiquiátricos e de tiroide.

Precauções antes de tomar qualquer remédio

Pessoas que têm condições de saúde subjacentes ou que usam um ou mais medicamentos deveriam consultar seus médicos antes de tomar remédios vendidos no balcão da farmácia. No mínimo, pedir informação com farmacêutico. 

Algumas dicas : 

- Pergunte ao farmacêutico, quando for usar mais de um medicamento, se há interação um com o outro 

- Não usar dosagem maior que o prescrito, pois há risco de intoxicação

- Seguir o horário recomendado de uso

- Se estiver tomando antibióticos, tomar nos horários certo, e não interromper o tratamento. 

- Prestar atenção se o medicamento deve ser tomado com comida ou com o estômago vazio

- Não misturar remédios e álcool

-Se tiver qualquer reação alérgica ou problemas, anote a causa para evitar aquela substância no futuro.

Com Informações de Uol

Noz da Índia - Tem efeito Laxante ou Emagrecedor ?



A Noz da Índia é uma semente do fruto da árvore Nogueira-de-Iguape, originária da Indonésia.

No Brasil é conhecida devido a acreditar que possui propriedades:

- Emagrecedora;

- Efeitos terapêuticos contra a febre, inflamações e asma;

- Ação bactericida.

A ação bactericida foi comprovada por estudos científicos feitos pelo Universidade Federal de Santa Catarina.

Até os dias de hoje não existe nenhum estudo que comprove que esta planta tem efeito emagrecedor, mas sim laxativo, contribuindo para a melhora do trânsito intestinal.

A noz da Índia (aleurites moluccana) age no aparelho digestivo e tem propriedade de laxante.

A semente da noz é tóxica, mas quando cozida perde a toxidade. Na Índia, a noz é usada como tempero.

A noz da Índia é composta de alguns fitoesteróis sendo o:

- Moretenone - Potente inibidor do crescimento celular;

- Alpha-amirina - Tem ação anti-inflamatória e antioxidante;

- Beta-sitosterol - Possui propriedades bactericidas, antivirais, fungicidas e anti-inflamatórias. Esse fitosterol tem demonstrado um efeito de reduzir os níveis de colesterol no sangue e melhorar o sistema imunológico.

Benefícios da Noz da Índia

- Controla o colesterol: Um estudo realizado em ratos observou que o consumo de noz da Índia contribui para o controle dos níveis de colesterol e suas frações. Este benefício ocorreria devido à inibição da biossíntese de colesterol hepático, a síntese de colesterol pelo fígado e também pela menor absorção intestinal de gorduras.

- Ação anti-inflamatória e analgésica: Outra pesquisa também realizada em ratos concluiu que a noz da Índia conta com ações anti-inflamatórias e analgésicas.

Cuidados ao consumir - O Chapéu de napoleão (Tóxico) é muito parecido com a Noz da Índia

O chapéu de napoleão (nome científico de thevetia peruviana) tem efeito tóxico por ter alta concentrações de glicosídeos cardiotônicos que afetam a saúde. Ele é muito semelhante ao Noz da Índia, a melhor maneira de não confundir é adquirir a noz da Índia de procedência confiável.

A semente do chapéu de napoleão tem ação cardiotônica e age na condução dos estímulos cardíacos e na força de contração do músculo. Se associada a outra medicação, como um diurético por exemplo, pode causar uma parada cardíaca e levar até a morte.

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Grávidas, nunca tome estes Medicamentos sem Orientação Médica

Com a gravidez o organismo é totalmente alterado, a produção de alguns hormônios cai, outros específicos da gestação passam a ser fabricados, a placenta começa a se formar e, rapidamente, o bebê desenvolve os principais órgãos. Com tudo isto acontecendo é preciso tomar alguns cuidados para ter uma gestação saudável e evitar risco a saúde da gestante e do bebê em formação.

Como a automedicação entre os brasileiros é muito comum, durante a gestação esse ato pode trazer consequências irreversíveis para a saúde da mãe e do bebê. Fármacos podem afetar o crescimento, desenvolvimento e saúde do feto, além de causar más formações congênitas e até o aborto.

A gestação é um período que exige muitos cuidados com o uso de medicamentos, especialmente no primeiro trimestre quando a formação embrionária é intensa e os riscos de malformações são elevados. No terceiro trimestre os cuidados são com medicamentos que possam prejudicar o trabalho de parto e comprometer o bem-estar do bebê e da mamãe.

Leia sempre a bula e esteja atento aos riscos que o medicamento oferece durante a gravidez. Em casos em que a grávida precisar de medicamentos para doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou artrite, consulte o médico para entender as reações desses remédios nesta fase.

Medicamentos que devem ser evitados


Existem medicamentos que devem ser evitados em qualquer período da gestação, independentemente do caso. Veja os principais:

Isotretinoína


A Isotretinoína (Roacutan, Vitanol A) muito utilizada em tratamentos de acne oferece riscos ao sistema nervoso central, coração e grandes vasos sanguíneos do bebê.

Essas substâncias são os teratógenos mais potentes conhecidos em humanos. Cerca de 40% a 50% dos fetos expostos aos retinóides apresentam malformações, sendo que 80% dessas anomalias atacam o sistema nervoso central do bebê e podem causar microcefalia, hidrocefalia, retardo mental, entre outros problemas. Pode ainda haver danos cardiovasculares, crânio-faciais e hepáticos.

Tetraciclinas


Antibióticos à base de Tetraciclinas também devem ser evitados por ocasionar descoloração do esmalte dentário na primeira dentição e até mesmo parto prematuro e óbito intrauterino.

Há opções bastante seguras, como a amoxicilina e as penicilinas em geral (indispensáveis, por exemplo, para o tratamento da sífilis e para reduzir os riscos de transmissão para o bebê).

Nitrofurantoína


A nitrofurantoína(Macrodantina), prescrita para tratar infecções urinárias agudas e crônicas, até o segundo trimestre da gravidez, esse medicamento é classificado na categoria B e pode ser usado com segurança. No entanto, a partir da 38ª semana de gestação ele é contraindicado e passa a ser classificado na categoria X, pois seu uso está relacionado a um risco elevado de anemia hemolítica no recém-nascido.

Metotrexato (Tecnomet)


O Metotrexato, antiofalato usado no tratamento de câncer e doenças autoimunes também está na categoria de medicamentos proibidos; junto a Penicilamina, utilizada como antirreumático e antiurolítico.

Enalapril, Captopril, Losartan


Medicamentos anti-hipertensivos que atuam como inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) são contraindicados para gestantes e para mulheres que desejam engravidar, pois eles apresentam alto risco de causar malformações fetais. Dois dos medicamentos mais usados para controle da pressão arterial estão nessa categoria: o captopril e o enalapril.

Talidomida

A talidomida utilizada para tratar pacientes de hanseníase, em caso de gravidez não pode ser usado pois causa atrofia ou completa ausência de braços e pernas no bebê, mas as anormalidades também atingem o desenvolvimento de outros órgãos do feto, podendo acometer partes de todo o corpo. A taxa de mortalidade entre os bebês que nasceram com malformações é alta: de 40% a 45% deles morreram.

Paracetamol


O paracetamol é o analgésico considerado mais seguro para grávidas. Ainda assim, deve ser tomado em doses baixas e por um curto período de tempo, pois pode causar intoxicação hepática com uso contínuo de longo prazo. Leia aqui: Uso de Paracetamol por Gestante pode Aumentar risco de Asma em Criança

Dipirona Sódica ou Dipirona Monoidratada


A dipirona é o analgésico de segunda escolha para gestantes. Mas também deve ser usado com cautela, pois pode causar agranulocitose, uma queda no número de granulócitos no sangue que deixa a mulher mais sujeita a infecções.

A dipirona só pode ser usada no segundo trimestre da gestação. Nos primeiros três meses seu uso é contraindicado, como a maioria dos medicamentos, devido à imaturidade e intensa divisão celular do embrião.

A dipirona atravessa a barreira placentária, neste caso não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez, uma vez que, embora a dipirona seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser excluída.

Ácido acetilsalicílico


O ácido acetilsalicílico(aspirina) é contraindicado para gestantes, a não ser em caso de orientação médica, pois pode trazer complicações para a gravidez. Seu uso em altas doses, sem orientação médica pode provocar complicações no crescimento fetal e até aumentar o risco de descolamento de placenta.


Ibuprofeno


O ibuprofeno também contraindicado para grávidas. No primeiro trimestre ele eleva os riscos de aborto espontâneo. Esse medicamento também está associado a anomalias congênitas, como malformações cardíacas e falhas na parede abdominal.

No terceiro trimestre o ibuprofeno pode reduzir o volume do líquido amniótico e comprometer o desenvolvimento dos pulmões do bebê. E também pode retardar o trabalho de parto.

Codeína


Os analgésicos opioides como a codeína, a oxicodona ou a hidrocodona elevam em duas vezes os riscos de malformações congênitas quando consumidos antes ou no início da gestação.

Pesquisa desenvolvida pelo CDC demonstrou um crescimento da ocorrência da síndrome de abstinência neonatal entre os anos de 1999 e 2013, nos Estados Unidos. Essa síndrome se caracteriza por uma irritabilidade do sistema nervoso central do bebê que provoca tremores, convulsões, aumento do tônus muscular, disfunção do trato gastrointestinal, taquicardia, sudorese intensa, entre outros sintomas e está relacionada ao uso de analgésicos opioides durante a gestação.

Diclofenaco, Cetoprofeno, Nimesulida


Os anti-inflamatórios de uso comum como o profenid(cetoprofeno), o voltaren(diclofenaco), a nimesulida e a indometacina devem ser evitados na gravidez. Esses medicamentos podem causar malformações cardíacas em qualquer fase da gestação. Essas anomalias são mais graves quanto mais adiantada estiver a gravidez.

Colírios para irritação


O colírio vasoconstritor, prejudica o fluxo sanguíneo da placenta, dessa forma, pode haver comprometimento na nutrição do feto. Durante a gravidez é comum que os olhos fiquem avermelhados, cocem, além de proporcionarem sensação de ardência e queimação, isso ocorre devido à quantidade de hormônios presentes nessa fase. Evite o uso de colírios para irritação, uma dica é lavar os olhos com soro fisiológico.

Antigripais

Os antigripais são proibidos durante a gravidez, pois contém vasoconstritores e descongestionantes que podem causar taquicardia e alteração da pressão arterial – o que pode interferir na quantidade de oxigênio que o bebê recebe. 

Os principais antigripais proibidos são: fenilefrina, dexclorfeniramina, clorfeniramina, nafazolina(descongestionante nasal) estes fármacos estão presente na composição de vários antigripais como benegrip, apracur, cimegripe, resfenol, coristina, sorine, neosoro e outros.

Usar antigripais por conta própria pode ser perigoso?



Com a chegada do inverno, o consumo de antigripais aumenta bastante e é comum ser feito sem a orientação médica. Estes medicamentos aliviam os sintomas de gripe e resfriados, mas devem ser utilizados com cautela por representarem certos riscos.

 Pseudoefedrina e Fenilefrina


Os princípios ativos mais perigoso dos antigripais são a Pseudoefedrina e Fenilefrina, estes ativos tem ação vasoconstritor e podem contribuir ou agravar quadros de hipertensão, elevando a pressão arterial e também descompensar doenças como as insuficiências cardíaca e coronariana. Por isso não devem ser consumidos por crianças, idosos e hipertensos.

Os principais medicamentos que tem pseudoefedrina e fenilefrina na formulação são:


- Resfenol;
- Cimegripe;
- Multigrip;
- Fluviral;
- Neolefrin;
- Tylenol Sinus e outros. 

Estes são contraindicados para portadores de pressão alta, doença cardíaca, diabetes, doença renal cronica e insuficiência hepática grave.

Anti-inflamatórios

Outro grupo de medicamentos bastante consumidos no Inverno, com efeitos colaterais potencialmente sérios, são os Anti-inflamatórios, estes medicamentos podem aumentar a pressão arterial, provocar alteração do funcionamento renal, além de poderem causar problemas gástricos como úlcera péptica. 


Portadores de doenças cardiovasculares devem ter orientação para o uso de qualquer medicação pelo potencial de agravar as suas condições de saúde ou de haver interação com as medicações que já toma.

No Inverno, para evitar ficar gripado e prevenir os problemas respiratórios é preciso, por exemplo, vacinar contra a gripe, higienizar frequentemente as mãos e manter hábitos de vida saudáveis.

Naproxeno - Anti-inflamatório com Menor Risco de Causar Parada Cardíaca


O uso de Anti-inflamatório tem sido bastante popular no Brasil e a maioria das vezes é feito sem prescrição médica. O que muitos não sabem é que estes medicamentos causam efeitos colaterais significativos como problemas renais e até mesmo parada cardíaca.

Para deixar atento aos usuários de anti-inflamatório a revista "European Heart Journal" publicou recentemente que o risco de parada cardíaca para aqueles que consomem o anti-inflamatório, ibuprofeno, o risco aumenta em 31%. Os outros anti-inflamatórios do tipo "não esteroides" como diclofenaco, aumentam ainda mais o risco de uma parada cardíaca.

No Hospital Gentofte, em Copenhague as pesquisas foram realizadas e de acordo com seus autores, o "naproxeno" é o anti-inflamatório mais seguro, podendo ser consumida até 500 miligramas por dia, a ação do naproxeno no organismo pode durar até 12 horas, não necessitando de várias doses durante o dia como o ibuprofeno e o diclofenaco.

O diclofenaco é o anti-inflamatório que causa maiores riscos, não devendo ser utilizado sem orientação médica.

De acordo como os autores do estudo os efeitos ocorrem pela agregação de plaquetas que provocam coágulos e fazem que as artérias se estreitem, incrementam a retenção de líquidos e assim, sobe a pressão sanguínea, deste modo pacientes que sofrem de problemas circulatórios ou cardíaco tem risco maior ainda de uma parada cardíaca.

Medicamentos que não devem ser tomado no mesmo horário - Veja o que pode causar


O índice de intoxicação por medicamentos no Brasil é muito alto, e uma das principais causas é a associação de um medicamento a outro no mesmo horário. Ingerindo alguns medicamentos no mesmo momento pode ocorrer interação medicamentosa, ou seja, um medicamento pode aumentar o efeito do outro causando intoxicação.

De acordo com pesquisas atuais as principais intoxicações medicamentosas são causadas por:

1º. Lugar = analgésicos/ antitérmicos/ antiinflamatórios
2º. Lugar = antidepressivos e estimulantes
3º. Lugar = cardiovasculares

Veja neste post as principais associações de medicamentos que nunca devem ser feitas no mesmo horário.

Antiinflamatórios AINE (diclofenaco, cetoprofeno, nimesulida, AAS) e Analgésicos

Quando ingeridos no mesmo instante pode resultar em insuficiência renal aguda e falência renal crônica. Fazendo uso de AINE é ideal esperar no mínimo 4 horas para tomar algum analgésico.

AAS e Antiinflamatórios AINE

O Ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária e se ingeridos com AINE no mesmo dia pode ocasionar hemorragias, sobretudo as digestivas, gastrite erosiva e úlcera hemorrágica.

Losartan e Antiinflamatórios (diclofenaco, nimesulida, cetoprofeno, meloxicam)

A associação de anti-hipertensivos com antiinflamatórios pode diminuir o efeito anti-hipertensivo do losartan e sobrecarregar os rins. Se for necessário o uso de antiinflamatório o ideal é esperar no mínimo 6 horas para ingerir.

Metformina e Diuréticos (furosemida)

O uso de metformina associado à furosemida pode aumentar o risco de acidose lática devido ao seu potencial para diminuir a função renal. A interação destes dois medicamentos pode levar ao coma.

Metformina e Inibidores da ECA (captopril, enalapril, losartan)

As associações destes medicamentos podem provocar uma redução nos níveis de glicose no sangue. Desta forma, o ajuste da dose de metformina poderá ser necessário durante e após a adição ou interrupção destes medicamentos.

Diuréticos (hidroclorotiazida, furosemida) e Antiinflamatórios (diclofenaco, nimesulida, meloxican)

Tomar estes medicamentos no mesmo horário pode ocasionar desidratação, o ideal é que após o uso de diuréticos aguardar no mínimo 6 horas para usar algum tipo de antiinflamatório.

Imosec e Antifúngicos (cetoconazol)

Se você estiver fazendo tratamento para micose, evite associar os antifúngicos com o imosec, pois a ação deste medicamento (imosec) pode ser potencializada.

Levotiroxina (puran) e Varfarina

O uso associado deve ser evitado, pois a levotiroxina aumenta o efeito dos anticoagulantes orais.

Levotiroxina (puran) e Carbonato de Cálcio

O carbonato de cálcio reduz a absorção de levotiroxina no trato gastrintestinal, deste modo o efeito no controle hormonal é diminuído. É necessário esperar no mínimo 6 horas, mas o ideal é não usar o carbonato de cálcio.

Ibuprofeno

O ibuprofeno interage com bastante medicamento, portanto ao fazer o uso deste, é necessário aguardar no mínimo 6 horas para tomar medicamentos da lista a seguir:

- O uso do ibuprofeno concomitante com medicamentos à base de furosemida e tiazídicos diminuem o efeito diurético dessas drogas.

- Durante a terapia com o ibuprofeno, deve-se evitar a administração de
hormônios tireoidianos (LEVOTIROXINA).

- O ibuprofeno pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais

AINEs com os seguintes medicamentos deve ser evitado

Especialmente nos casos de administração crônica, estes medicamentos não devem ser tomados no mesmo horário:

- ácido acetilsalicílico
- colchicina
- iodetos
- corticosteróides
- inibidores da ECA (losartan, captoril, enalapril)
- agentes anticoagulantes ou trombolíticos (varfarina)
- inibidores de agregação plaquetária (AAS, Clopidogrel)
- digoxina
-metotrexato(Tecnomet)

Nimesulida e Antibióticos

Associar nimesulida com antibióticos como o ciprofloxacino, norfloxacino, levofloxacino, podem produzir estimulação do sistema nervoso central e aumentar risco de convulsão em pacientes epiléticos.

Omeprazol, Lanzoprazol e Antidepressivos (inibidor seletivo da recaptação de serotonina)

O uso de omeprazol juntamente de antidepressivos como o escitalopram pode ocasionar no aumento de seu efeito antidepressivo, portanto o uso deve ser feito com cautela e aguardar no mínimo 3 horas após o uso do omeprazol para tomar o antidepressivo.

Clonazepam (Rivotril)

Muitos medicamentos não devem ser associados ao clonazepam, pois podem potencializar seu efeito ocasionando toxicidade. Dentre os medicamentos estão:

- Bebidas alcoólicas e anti-histamínicos (dexclorfeniramina, hidroxizine), estes medicamentos provoca depressão do sistema nervoso, portanto não é ideal associar ao clonazepam.

- A carbamazepina tem efeito inibidor do sistema nervoso central, deste modo a associar ao clonazepam aumentará o efeito sedativo.

Paroxetina e Antiácidos (sal de fruta¸estomazil,gastrol)

O uso de antiácidos associado a paroxetina não diminuirá o seu efeito, pois antiácidos não atrapalham a absorção da paroxetina.

Antialérgico anti-histamínico – Histamin

- O histamin (maleato de dexclorfeniramina) aumenta os efeitos sedativos dos depressores do SNC (clonazepam, alprazolam, bromazepam), portanto devem ser evitadas as associações.

 - Outros medicamentos que não devem ser associados com  histamin são fenobarbital, codeína, tramadol e acido valproico. O uso no mesmo horário aumentará o efeito sedativo portanto é necessário esperar no mínimo 8 horas após a ingestão de histamin para usar estes outros medicamentos.


Sinvastatina

O uso de sinvastatina requer bastante precaução, associar a alguns medicamentos pode causar bastante dano à saúde. Veja os principais:

Medicamentos que aumenta o risco de problemas musculares (dores) quando associado à sinvastatina:

- itraconazol
- cetoconazol
- genfibrozila
- eritromicina
- claritromicina
- diltiazen
- amiodarona
- anlodipino

Fluoxetina

A fluoxetina, medicamento usado no tratamento de depressão não deve ser associado a alguns medicamentos, veja os principais:

- Medicamentos como diazepam, alprazolam, lítio, carbamazepina e imipramina quando associados à fluoxetina tem seus níveis sanguíneos aumentados e isto aumenta sua toxicidade.

- Antiinflamatórios (AINE, AAS, diclofenaco) e varfarina quando associado à fluoxetina pode causar aumento de sangramento gastrointestinal.

Amoxicilina

A amoxicilina não de ser associado a alguns medicamentos entre eles o alopurinol e anticoncepcionais.

- Não é recomendado tomar  contraceptivos orais combinados e antibióticos, pois os antibióticos podem afetar a flora intestinal, levando a uma menor reabsorção de estrógenos, e reduzir sua eficácia.

- A administração concomitante de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de reações alérgicas de pele.

Azitromicina

Outro antibiótico que possui restrições quanto à associação é a azitromicina, veja os principais medicamentos que não devem ser associados durante o tratamento:

- Estatinas (sinvastatina, atorvastatina) associadas à azitromicina pode causar lesão muscular. Portanto ao sentir qualquer sintoma como fraqueza e dor muscular o tratamento deve ser avaliado.

Dramin (dimenidrinato)

O dimenidrinato é muito usado em casos de náuseas e vômitos, portanto deve ter precaução ao tomar com outro medicamento entre eles os tranquilizantes, antidepressivos e sedativos.
Associar o dramin com estes fármacos pode ocorrer potencialização deles no sistema nervoso central.

Não pode associar com bebidas alcoólicas, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos do álcool.

Consulte o Farmacêutico

Como vimos à lista é grande, neste post temos apenas alguns exemplos de associações que não deve ser feita, por isso antes de fazer uso de algum medicamento, mesmo àqueles que não precisam de prescrição médica, fale com o farmacêutico, ele está apto para te orientar e assim evitar intoxicação medicamentosa desnecessária.

Leia aqui: Sintomas e tratamento da Estafa

                - Medicamentos que Idosos devem evitar Usar

                - Uso de antigripais é arriscado?

                - Outros Medicamentos que é arriscado a combinação


Anti-inflamatórios que podem causar problemas cardíacos





No Brasil a venda de anti-inflamatórios muitas vezes é feita sem a prescrição médica, e os pacientes costuma fazer o uso frequentemente, não sabendo os riscos que estão correndo, pois alguns tipos de anti-inflamatórios como os da classe dos inibidores COX-2 podem afetar a saúde do coração.

Os principais medicamentos desta classe são divididos em :

- Inibidores seletivos da COX-2: Meloxicam (Movatec), Etodolaco (Flancox), Nimesulida (Scaflam.

- Inibidores altamente seletivos da COX-2: Celecoxib (Celebra), Etoricoxibe (Arcoxia).
Os medicamentos que tem mais causado estes problemas cardíacos são os da classe dos 
Inibidores altamente seletivos da COX-2.

Por que motivo estes medicamentos podem causar problemas cardíacos?

Após vários anos de pesquisa, um estudo publicado no “Journal of Clinical Investigation”, traz a informação que investigadores americanos descobriram por que motivo os inibidores COX-2, fármacos que aliviam a dor da artrite e inflamação sem os efeitos gastrointestinais de outros analgésicos, podem causar problemas cardíacos em alguns pacientes.

Os investigadores do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, constataram que a produção de prostaglandinas por um tipo de células sanguíneas, os macrófagos, pode desempenhar um papel importante, especialmente nos rins e na pele. 

Na opinião dos investigadores liderados por Ming-Zhi Zhang e Raymond C. Harris, estes achados podem conduzir ao desenvolvimento de uma nova classe de fármacos que aliviem, a dor sem causarem efeitos vasculares.

As prostaglandinas são produzidas pelas enzimas ciclooxigenases, COX-1 e COX-2, que têm, entre outros efeitos, um papel importante na inflamação. Por outro lado, os macrófagos estão também envolvidos na inflamação.

Contudo, a produção das prostaglandinas pelos macrófagos também parece ter um efeito protetor na função cardíaca, ao modelar a hipertensão e o edema, retenção de fluidos, na resposta a uma dieta rica em sal. 

Neste estudo realizados em ratinhos, os investigadores constataram que quando a enzima COX-2 nos macrófagos estava bloqueada, impedindo consequentemente a produção de prostaglandinas, a hipertensão e o edema pioravam.

Uma vez que os investigadores já conhecem melhor este processo, a esperança é que sejam capazes de desenvolver novos fármacos que aliviem a dor e a inflamação sem afetar o sistema que regula a pressão sanguínea e retenção de fluidos. Ao conseguirem isto estariam mais próximos de cumprir a promessa original dos inibidores COX-2. 

Recomendações da Anvisa quando ao Uso de Inibidores da COX-2

- Tendo em vista recentes mudanças no conhecimento do perfil de segurança dos inibidores de COX-2, é indispensável que prescritores e dispensadores se mantenham constantemente atualizados quanto aos fármacos dessa classe terapêutica.

- O uso de coxibes deve ser considerado somente para pacientes com significante risco aumentado de sangramento gastrintestinal e sem risco simultâneo de doença cardiovascular.

- Nenhum anti-inflamatório deve ser utilizado sem a devida prescrição de médico ou de cirurgião-dentista.

- Sempre solicitar esclarecimentos ao prescritor sobre os benefícios e riscos do tratamento.

- A dispensação de anti-inflamatórios prescritos deve ser feita sob orientação de farmacêutico.

- Seguir rigorosamente a posologia conforme a prescrição determinada.

- Está contra-indicado o uso de inibidores seletivos de COX-2 em pacientes sob tratamento com ácido acetilsalicílico como antiagregante plaquetário.

- Pacientes tratados com qualquer inibidor seletivo de COX-2, e que tenham doença cardíaca isquêmica ou doença cardiovascular, devem ter seus tratamentos substituídos, tão logo seja possível, por inibidores não seletivos de COX-2.

Com informações de ALERT Life Sciences Computing, S.A e Anvisa.

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