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Comida aquecida no micro-ondas faz mal?



Quando aquecemos alimentos no micro-ondas, geralmente surge aquela dúvida, será que perde nutrientes, será que faz mal para saúde? Neste post esclarecemos tudo, veja a seguir.

É comum algumas comidas ficarem borrachudas, secas e até "sem brilho"; um exemplo é o pão francês, outros alimentos perdem muita água e ficam duro igual pedra como o pão de queijo.

Sempre que você esquenta um alimento --no micro-ondas, no forno, na grelha ou imerso na água -- existe alguma alteração na composição dele. Umas substâncias se vão, outras ficam mais fáceis de ser absorvidas pelo organismo. Mas, diferentemente do que muitos pensam, o micro-ondas não provoca perda significativa de nutrientes. Pelo contrário, em certos casos, até preserva melhor alguns ativos.


Ao preparar brócolis no aparelho, por exemplo, você conserva muito mais vitamina C do que no vapor. Isso acontece porque, como no micro-ondas a comida fica pronta mais rapidamente, a perda do nutriente é menor. Uma pesquisa da Universidade de Cornell (EUA) mostra que a quantidade de vitamina C dos vegetais diminui apenas 10% com dois minutos de exposição ao calor. Já após 20 minutos, o nutriente praticamente desaparece.

Além disso, vitaminas hidrossolúveis --como a C e algumas do complexo B -- são "inutilizadas" quando o alimento é cozido imerso na água, mas preservadas pelas ondas de calor. É o caso do macarrão cozido: para não perder o ácido fólico (vitamina B9), não esquente o alimento na água quente, prefira o micro-ondas.

Micro-ondas podem evitar câncer?


O aparelho emite ondas curtas de energia eletromagnética. Elas fazem com que as moléculas de água do ingrediente se agitem e gerem calor. Então, a temperatura dentro do forno de micro-ondas atinge, no máximo, cerca de 100 ºC --valor em que a água sofre ebulição. E isso confere outra vantagem ao aparelho. Segundo a Agência de Normas Alimentares da Grã-Bretanha, é só a partir de 120 ºC que os aminoácidos de alguns alimentos sofrem transformações químicas e podem liberar acrilamida --substância relacionada a alguns tipos de câncer, quando consumida em excesso.

O alimento tem alguma perda no aparelho?


A maior mudança que a comida sofre no micro-ondas é a desidratação, já que as moléculas de água "evaporam" do alimento no processo de ebulição --e por isso o prato fica menos suculento. Além da diferença no paladar, pode haver um pequeno aumento no índice glicêmico (IG)dos carboidratos. Quando você ingere o alimento, a glicose dele é liberada mais rapidamente na corrente sanguínea. Ainda assim, o aumento no IG causado pelo micro-ondas é bastante próximo ao do forno convencional.
 
Onde você esquenta a comida importa

Se existe algo que pode ser prejudicial à saúde no uso do micro-ondas é o recipiente que você escolhe para aquecer os alimentos. Prefira sempre os de vidro e louça. Se usar materiais de plástico, cheque se são 100% livres de BPA (bisfenol A). Essa substância química é liberada pelo calor e traz efeitos nocivos ao organismo: há evidências de que ela causa alteração nos hormônios da tireoide e na liberação de insulina pelo pâncreas. 

Com informação de Noticias Bol Uol.

Compostos Químicos que Desregulam os Hormônios no Organismo


Vários compostos químicos quando ingeridos, interfere nos níveis hormonais desregulando-os. Isto pode causar danos a saúde e desenvolvimento de Câncer.

A seguir veja a lista dos principais composto químicos que atuam como desreguladores endócrinos.

Bisfenol A (BPA)

Substância presente em embalagens de plástico feito de policarbonato e no revestimento interno de latas de alumínio, como as de refrigerante.

Uma vez no organismo, o BPA imita a ação do estrogênio, um hormônio sexual feminino, interferindo diretamente no funcionamento de algumas glândulas endócrinas, podendo também aumentar ou diminuir a ação de vários hormônios. O bisfenol A vem sendo associado a alguns tipos de câncer, como o de mama, além de problemas de reprodução, obesidade, puberdade precoce e doenças cardíacas.

Dica: 


Preferir alimentos frescos a enlatados; evitar embalagens de plástico para alimentos e bebidas que tenham o símbolo ‘PC’, que significa policarbonato, ou cujo símbolo de reciclagem leve os números 3 ou 7, que indicam a presença do BPA.

Dioxina

A dioxina é formada a partir da combustão que acontece com uma série de processos industriais. No corpo humano, ela afeta a sinalização dos hormônios sexuais tanto nos homens quanto nas mulheres. Uma pesquisa recente mostrou que o contato dessa substância ainda no útero materno e durante os primeiros anos de vida de um homem pode afetar de forma permanente tanto a qualidade quanto a concentração de espermatozoides no sêmen.

Dica:

Reduzir o consumo de alimentos que são mais propícios a serem contaminados pela dioxina nas indústrias. São eles peixes, carnes, leite, ovos e manteiga. Ou seja, comer menos produtos de origem animal.

Atrazina


A atrazina é um herbicida frequentemente utilizado em culturas de milho nos países do continente americano capaz de contaminar água potável. Pesquisadores descobriram que seu efeito hormonal é tão perigoso que pode até de fazer com que sapos machos passem a ovular. A substância vem sendo associada a um maior risco de tumores na mama, puberdade tardia e inflamação na próstata entre animais, mas também há evidências de que ela possa estar ligada a câncer de próstata em seres humanos.

Dica:


Consumir mais alimentos orgânicos; comprar um filtro de água certificando-se de que ele remove a atrazina.

Ftalatos


A substância costuma ser utilizada para deixar o plástico mais maleável e pode ser encontrada em materiais como revestimento de pisos e paredes, equipamentos médicos e produtos de cuidado pessoal. Estudos já demonstraram que os ftalatos podem causar a morte precoce das células germinativas dos homens, que dão origem aos espermatozoides. Outras pesquisas também associaram o composto químico a alterações hormonais, menores quantidades e pior qualidade dos espermatozoides, distúrbios no sistema reprodutivo masculino, obesidade, diabetes e problemas de tireoide.

Dica:


Diminuir o contato com recipientes plásticos, brinquedos e produtos de higiene pessoal que contenham ftalatos e com objetos de plástico feitos de PVC, cujos rótulos levam o número 3 no símbolo da reciclagem.

Perclorato

A substância é usada na fabricação de combustível para foguetes, mas também pode ser aplicada em fertilizantes e herbicidas, sendo capaz de contaminar a produção de alimentos e o leite. Ao entrar em contato com o corpo humano, o perclorato compete com o iodo, nutriente necessário para que a glândula da tireoide produza hormônios. Ou seja, a exposição a grandes quantidades do composto pode alterar o equilíbrio hormonal do organismo e, consequentemente, afetar a regulação do metabolismo entre adultos e também o desenvolvimento cerebral e dos órgãos de crianças.

Dica:

Prevenir o consumo de água que contenha perclorato é possível com o uso de filtros de osmose reversa; como é praticamente impossível evitar o contato com perclorato por meio da alimentação, o ideal é que sejam consumidas quantidades ideais de iodo.

Retardador de chama químico


Estudos feitos com mulheres e diversos animais encontraram, no leite materno, um composto chamado éter de difenila polibromado (PBDE, sigla em inglês), que é um desregulado endócrino presente em retardadores de fogo tóxicos. A substância, que pode ser encontrada em produtos que vão desde materiais de construção a móveis e eletrônicos, é capaz de imitar hormônios da tireoide e, entre outros problemas de saúde, afetar de forma negativa a cognição.

Dica:

Usar filtros HEPA para aspiradores de pó, por exemplo, pode diminuir a poeira doméstica tóxica. Além disso, na hora de comprar um novo tapete, o ideal é optar por um cujo revestimento de baixo não contenha PBDE

Chumbo

O chumbo é capaz de prejudicar praticamente todos os órgaos do corpo e já foi associado a muitos problemas de saúde, como danos cerebrais e cognitivos, aborto espontaneo e parto prematuro, além de hipertensão. A substância também pode provocar problemas hormonais. Uma pesquisa descobriu que o composto atrapalha a sinalização hormonal que regula o stress do corpo, diminuindo a capacidade de o organismo lidar com problemas como hipertensão, depressão e ansiedade.

Dica:

Manter a casa limpa e conservada; não deixar tinta descascada nas paredes por muito tempo; ter um bom filtro de água; e manter uma boa alimentação, já que estudos demonstraram que crianças que seguem uma dieta saudável absorvem menos chumbo. 


Arsênio


A substância tem diversas aplicações, entre elas ser conservante de madeira e couro e compor a produção de herbicidas e venenos. Consequentemente, pode contaminar alimentos e água. O arsênio, além de causa cânceres de pele, bexiga e pulmão, pode afetar o funcionamento dos hormônios, levando à perda ou ao ganho de peso, resistência à insulina ou pressão arterial alta.

Dica:

Usar filtros de água que consigam diminuir a concentração de arsênio.

Mercúrio

O mercúrio é elemento natural, porém tóxico. Ele pode entrar em contato com o ar e com o oceano principalmente com a queima de carvão. Nos alimentos, ele pode ser encontrado em frutos do mar contaminados, por exemplo. Essa substância, em contato com mulheres grávidas, pode prejudicar o cérebro do feto. Além disso, é capaz de afetar a ação de um hormônio que regula o ciclo menstrual e ovulação, além de danificar as células produzidas pelo pâncreas, o que pode levar ao diabetes.

Dica:

Diminuir o consumo de frutos do mar – se for para consumir o alimento, preferir salmão e truta cultivada, que são fontes de gordura saudável, mas que não têm mercúrio tóxico.

Compostos perfluorados (PFCs)


Essas substâncias são amplamente usadas na fabricação de panelas antiaderentes e embalagens de alimentos. Testes feitos nos Estados Unidos já mostraram que 99% dos americanos apresentam o composto no organismo. A exposição à substância é associada a uma pior qualidade do espermatozoide, baixo peso do bebê ao nascer, doenças renais e da tireoide, além de hipertensão.

Dica:

Não usar panelas antiaderentes; evitar tecidos impermeáveis ou resistentes à manchas.

Éster fosfato


A substância é frequentemente usada na produção de agrotóxicos. Ela já foi associada a danos no desenvolvimento cerebral, no comportamento e na fertilidade. Além disso, pode afetar negativamente a forma como a testosterona se comunica com as células do corpo.


Dica:

Compre produtos orgânicos.

Éter de glicol


Esse produto químico é comumente usado como solvente de tintas, produtos de limpeza e cosméticos. A União Europeia já classificou a substância como um possível fator de prejuízo à fertilidade das pessoas ou ao feto, além de um fator risco para alergias e asmas em crianças.

Dica :

Evite produtos que tenham na fórmula ingredientes como o 2-Butoxietanol.

Fonte : Veja

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