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Melhorando a Função Renal com Sucos













Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem do nosso sangue. 
São eles que retiram as toxinas do organismo como:

  • Ureia;
  • Creatinina.
Principais funções dos Rins
  • Mantêm o equilíbrio dos eletrólitos(cálcio, potássio, sódio, etc) no nosso corpo;
  • Eliminam o excesso de água;
  • Mantêm constante o pH do sangue;
  • Responsáveis pela excreção de substâncias exógenas(como medicamentos e antibióticos);
  • Produção dos hormônios eritropoetina,renina, cininas, prostaglandinas e da vitamina D;
  • Produzem a urina, que irá expelir todas as substâncias nocivas ao corpo. 
Quando há falta de água ou de substâncias líquidas que seja o suficiente para diluir as substâncias, esses elementos nocivos tendem a se cristalizar, formando as famosas pedras nos rins. As pedrinhas causam desconforto e dores na região lombar, e para eliminá-las, mais dores e mais esforço.


Para evitar Pedras nos Rins

  • Ingestão de líquidos – no mínimo, 2 litros de água ao dia – é o mais recomendado, mas outras alternativas são estudadas, a fim de otimizar o tratamento;
  • Ingestão de Sucos de frutas cítricas. Além de serem líquidos, os sucos, exatamente de serem oriundos de frutas cítricas, contêm uma dose de ácido cítrico. O ácido cítrico dá origem ao sal citrato, principal responsável por impedir a formação da pedra dos rins. 
A insuficiência renal é caracterizada como uma alteração na função dos rins capaz de fazer com que estes órgãos percam em algum grau a capacidade de excretar as substâncias tóxicas do nosso organismo. Quando não excretadas adequadamente, estas substâncias se acumulam fazendo mal ao organismo. Há ainda retenção de líquido o que gera edema (inchaço). 

O cuidado nutricional de quem possuem insuficiência renal deve ser feito por uma alimentação equilibrada, individualizada. De forma geral, opta-se por uma dieta rica em carboidrato, controlada em proteína e de baixo teor de sal.

O ideal é procurar um nutricionista para o acompanhamento, já que na insuficiência renal o peso do paciente, idade, grau do comprometimento dos rins e equilíbrio bioquímico são fatores que fazem toda a diferença no planejamento do cardápio. 

A água do nosso organismo é eliminada 90 % pelos rins e 10% pela respiração, pele e fezes. Assim, quem não urina e bebe água, vai acumulá-la, aumentando o peso. 

O que fazer?

  1.  Equilibrar a entrada e saída de água, ou seja, se a quantidade de urina é de 500 ml, o paciente só pode beber 500 ml de líquidos. Mas atenção, todos os alimentos têm água. Alguns, praticamente, só têm água, como as frutas. Outros têm 50% de água quando cozidos, como feijão, arroz, legumes, grãos e massas. Esta água deve ser somada também. A água é um grande risco para quem não urina, pois cria muitas complicações e alguns pacientes podem perder a vida nestas complicações. 
Algumas das complicações do excesso de água são: 

  • Tremores;
  • Tonturas;
  • Náuseas;
  • Dores de cabeça;
  • Hipertensão;
  • Falta de ar;
  • Edema generalizado;
  • Insuficiência cardíaca; 
  • Edema agudo de pulmão.
Se o doente renal crônico urinar menos de 500 mililitros por dia, deve abandonar os copos grandes, usar aqueles para vinhos ou mesmo os pequenos copos para licor. As frutas podem ser consideradas como água pura ingerida. Quando, no verão, a sede é muito grande, chupar pequenos cubos de gelo feitos com água pura: a água pura gelada "mata" mais a sede do que qualquer outro tipo de líquido.  



DICAS 
  • Substitua o sal por suco de limão, vinagre ou ervas para realçar o tempero dos alimentos, e para temperos de salada use molhos feitos em casa como os à base de azeite de oliva; 
  •  Converse com seu médico sobre o limite de água. Caso você precise limitar o consumo, evite excessos de alimentos como por exemplo: leite, chá, café, sopas;
  • Evitar o consumo de chá preto, chá mate e refrigerantes a base de cola;
  • Praticar uma dieta rica (50%) em alimentos crus, frescos, integrais, com elevado teor de fibras e substâncias antioxidantes, logicamente isentos de agrotóxicos, Não esquecer das raízes que são excelentes repositores energéticos dos rins;
  •  Hidratar-se diariamente com os sucos da Alimentação Desintoxicante e chás diuréticos, principalmente os de cavalinha, salsa e dente de leão. São cerca de 8 copos/dia de líquidos entre sucos, chá e água;
  •  Fazer uso diário da Terapia da Limonada.
Alerta Importante: durante uma crise renal, não se deve consumir o limão, pois, neste caso, será contra-indicado. Seu poder adstringente atuaria contra a expulsão, retardando-a ao invés de acelerá-la. Mas, a não ser no momento de crise, seu efeito será sempre benéfico, atuando como um coadjuvante do tratamento principal. 

Suco de Limão

O consumo diário de uma limonada pode ser um bom tratamento terapêutico para prevenir e até adiar o desenvolvimento de cálculos renais. O limão tem propriedades adstringentes, portanto, de ajudar (ou inviabilizar) na dissolução de aglomerados de cristais e células gordurosas. 

Assim, pessoas que têm propensão para formar cálculos renais quando procuram o centro de tratamento da Universidade do Wisconsin, em Madison/EUA, são logo orientadas para uma prática alimentar que é a terapia da limonada. 

Uma das indicações mais freqüentes dos médicos é o sal alcalino conhecido como citrato de potássio, que não deve ser tomado em comprimidos ou em forma líquida. E o limão está repleto de citrato natural.

Na verdade, o limão é destacado a fruta mais cítrica de todas as da sua família. O suco de qualquer uma das variedades de limão contém cerca de 6% de ácido cítrico, na forma de citratos, enquanto as demais frutas cítricas (laranja, tangerina e pomelo) contêm cerca de 0,5% de ácido cítrico, ou seja, cerca de 10 vezes menos.
E, de acordo com Steven Nakada, diretor e professor de urologia daquela universidade, a terapia da limonada, com pouco ou idealmente nenhum açúcar, irá provocar um aumento da quantidade de citratos na urina, inibindo assim a formação e precipitação de cristais, que ao longo do tempo vão aumentando de tamanho e tornando-se pedras ou cálculos. 

A terapia da limonada não tem efeito tão imediato como o consumo direto do citrato de potássio, mas para quem quer evitar remédios, e fazer um tratamento preventivo, é uma alternativa muito sábia e consciente. Outra vantagem é que o suco do limão é um diurético e laxante natural. A receita indicada pelos médicos daquela universidade é uma parte de suco de limão para sete partes de água, ou seja, suco de 1 limão diluído em 1 copo de água.

Cálculos renais se formam quando a urina fica supersaturada (concentrada) de sais, que irão cristalizar, ou seja, precipitar-se na forma de cristais, caso a urina não contenha substâncias que evitem esta formação e precipitação de cristais. Uma dessas substâncias é o citrato. 

Suco diurético

Melhora a função renal, ajuda a eliminar toxinas e reduz a retenção de líquidos. O aipo é rico em glutationa, uma substância que neutraliza os radicais livres e pode entrar na composição de diversos sucos. A melancia é rica em água, frutose e fibras, além de licopeno que previne o envelhecimento precoce e o câncer de próstata e mama.

1 copo de suco de melancia coado (2 fatias médias)
1 talo de aipo com as folhas

Modo de preparar: bater no liquidificador e tomar imediatamente.

Suco de Laranja

O consumo de suco de laranja aumenta a quantidade de substâncias no organismo que auxiliam na proteção de doenças cardiovasculares. Mas não adianta consumir litros de suco de uma única vez: o ideal é manter o consumo regular de pelo menos um copo por dia.

Vale lembrar que o suco de laranja feito na centrífuga é mais benéfico que o produzido pelo espremedor, em função da pele branca da fruta, que contém a maior parte do seu valor alimentício. Esse delicioso suco é rico em vitamina C, complexo B, bioflavonóides, potássio, zinco, fósforo e glicose natural. Além disso, é conhecido como um potente antioxidante e renovador da energia celular.

Suco de Abacaxi

O suco de abacaxi é uma fantástica fonte de sais minerais (potássio, sódio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio e ferro). O suco é rico em vitaminas (A, complexo B e C). Além disso, contém a bromelina, enzima que ajuda a digestão.

Para fazer o suco do abacaxi, lave-o bem, esfregando-o com uma escova e enxágüe com bastante água corrente. Utilize o centro duro e a casca para aproveitar os nutrientes ao máximo.

Suco de Maçã

O suco de maçã é famoso pelo seu poder de rejuvenescimento. Além disso, o suco contém excelentes fontes de pectina — que forma o gel que remove as toxinas do organismo — e, ao mesmo tempo, estimula os movimentos peristálticos dos intestinos e a evacuação. O potássio e o cálcio existentes na maçã ajudam no funcionamento dos rins e controlam os distúrbios digestivos. É bom comer maçã, e melhor ainda é tomar suco de maçã.

Suco de Alface

Ingredientes

5 folhas de alface
5 galhos de salsa
suco de 2 laranjas

Modo de preparo

Lavar bem as folhas de alface e os galhos de salsa
Bater no liquidificador com o suco de laranja


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Nimesulida pode prejudicar o Fígado e os Rins com Uso Frequente



A nimesulida é um fármaco anti inflamatório não-esteroide, pertence à classe das sulfonanilidas com propriedades anti inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.

Este medicamento é um inibidor seletivo da enzima que sintetiza as prostaglandinas, a ciclooxigenase, inibe preferencialmente a COX-2, que aparece durante a inflamação, com atividade mínima contra a COX-1, que age como proteção da mucosa gástrica.

Como todo fármacos, a nimesulida possui efeitos adversos, sendo os principais: enjôos, dores abdominais, reações alérgicas, dor de cabeça, sonolência e vertigem.

Uso de nimesulida pode causar intoxicação


O uso da nimesulida pode representar riscos tóxicos à saúde, e é uma preocupação constante para os órgãos mundiais de saúde, sendo que foi proibido no Reino Unido e na Alemanha, e já retirado de circulação do Canadá, Estados Unidos, Japão, Espanha, Finlândia, Irlanda, Bélgica, Dinamarca, Holanda e Suécia. A Comissão Europeia se preocupa muito com o efeito devastador do medicamento, pedindo que as pessoas evitem qualquer possibilidade de utilização crônica e frequente da nimesulida.

Nimesulida prejudica o 
fígado e os rins

O principal órgão afetado pelo uso do fármaco, é o fígado dos pacientes. Em maio de 2007, o Irish Medicines Boards (IMB), regulador irlandês, recebeu novas informações da Unidade Nacional de Transplante de Fígado (NLTU), sobre seis casos de insuficiência hepática que necessitaram de transplante após o tratamento oral com nimesulida, duas das quais resultaram em morte. 

O que pode ocorrer com o paciente, é insuficiência hepática fulminante (FHF) de origem desconhecida. Como o risco de hepatotoxicidade grave pode acontecer a qualquer momento, a qualquer paciente, muitos países resolveram proibir de vez o medicamento.

O IMB, por exemplo, suspendeu a comercialização e venda da nimesulida para uso oral na Irlanda. Os profissionais de saúde e os pacientes foram informados desta ação regulamentar urgente, além de um comunicado de imprensa com documentos comprovados, bem como contato direto com uma gama de organizações profissionais.

“O dano hepático é raro, porém grave, efeito secundário da nimesulida. Temos dados da Unidade Nacional de Transplantes de fígado do St. Vincent Univerity Hospital, que falam de seis pacientes que precisaram de transplante após um tratamento com a nimesulida. Desde que o produto deu entrada na Irlanda, em 1995, tivemos um total de 53 casos e três casos mortais de insuficiência hepática. Além disso, a Nimesulida apresenta toxicidade renal”,relatou o IMB.

Nimesulida no Brasil

No Brasil, diversos laboratórios produzem o medicamento, sem nenhum tipo de restrição.

Têm sido relatados, em vários países, casos clínicos em que a hepatotoxicidade associada ao uso de nimesulida ocorreu de forma severa e até fatal, o que fez com que fosse retirada do mercado em alguns países europeus.

Os mecanismos envolvidos nessas reações relacionam alterações nos padrões funcionais das mitocôndrias, levando à morte celular hepática. Também foram estabelecidos cofatores tais como pré-disposição genética, doença hepática pré-existente e associação com outros fármacos hepatotóxicos.

Embora amplamente comercializada, não foram encontrados relatos de casos documentados no Brasil, relatou Márcio Antônio Rodrigues Araújo, em um estudo denominado “Hepatotoxicidade associada à nimesulida: uma revisão da literatura” para a 
Revista Brasileira de Farmácia (RBF).

Ainda de acordo com os dados da pesquisa de Márcio Antônio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já registrou cerca de 320 casos de desordens hepato-biliares por conta da nimesulida e principal fator de risco para a hepatotoxicidade é a idade do paciente.

“O aumento da proporção de pessoas em idade avançada que representam um grupo de risco elevado para lesões no fígado está relacionada ao uso frequente de AINES (anti-inflamatórios não-esteroides), utilizados principalmente para doenças musculoesqueléticas da velhice. Além disso, tem sido referenciado como maior prevalência em mulheres, além de doença hepática grave pré-existente e interações medicamentosas com outros fármacos de uso frequente. Falhas em transplantes de fígado também têm sido relatadas e associadas à administração prévia de AINES, destacando-se entre eles a nimesulida”, complementa o estudo.

A conclusão do estudo da RBF, é que todo e qualquer caso de toxicidade hepática associada ao uso de nimesulida (ou a qualquer outro medicamento) precisa ser documentada, divulgada e comunicado ao órgão competente, no caso, a Vigilância Sanitária, para que possam estudar mais a fundo os riscos do medicamento no Brasil.

“Nesse sentido, não foram encontrados relatos de casos documentados no Brasil durante a realização do estudo, o que não significa que eles não tenham ocorrido. Da mesma forma que, devido ao amplo uso da nimesulida também em outros países e do fato do diagnóstico da toxicidade hepática ser de difícil estabelecimento, os números associados ao risco e segurança podem ser maiores do que os já notificados.

Assim, os profissionais da saúde devem estar alertas sobre a observação dos possíveis danos hepáticos associados ao uso dos AINES, em especial à nimesulida, uma vez que esse fármaco apresenta grande comercialização no país e, de forma preocupante, sem a exigência de receita para sua aquisição e consumo, com consequente falta de acompanhamento médico”, finalizou.

Fonte: Jornal Ciência

Como Manter o Bom Funcionamento dos Rins








 

Os rins recebem cerca de 20% do sangue bombeado pelo coração. Todo esse fornecimento permite que ele realize uma série de atividades fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo. 

O rim é responsável por: 

  • Regular a composição e a pressão sanguínea;
  • Remover resíduos (ureia, amônia, drogas, substâncias tóxicas);
  • Manter o volume adequado de água e o nível de cálcio do corpo;
  • Conservar as concentrações contínuas de ácido;
  • Evitar a anemia; 
  • Aumentar a produção de vitamina D.

Algumas das principais doenças que afetam os rins são: nefrite, infecção urinária, cálculo renal, obstrução urinária, insuficiência renal aguda, insuficiência renal crônica, tumores renais, doenças multissistêmicas, doenças congênitas e hereditárias e nefropatias tóxicas. 

A insuficiência renal crônica (DRC) costuma ser uma doença muito silenciosa. Destrói as estruturas renais até chegar ao ponto de afetar diretamente no funcionamento do órgão. As enfermidades que normalmente levam à insuficiência renal crônica são a diabetes, sedentarismo e a hipertensão arterial sistêmica.

Hábitos de vida saudáveis podem evitar tais complicações patológicas. 
  1. Manter uma dieta balanceada;
  2. Manter peso ideal;
  3. Ter uma hidratação adequada;
  4. Fazer atividades físicas.
Todos esses cuidados são imprescindíveis no sentido de evitar a perda das funções renais, a ponto de chegar à necessidade do transplante.

Diabetes e pressão 

A incidência dessas duas doenças tem aumentado nos últimos anos, algo agravado pelo envelhecimento da população, além de sedentarismo e obesidade. 

A nossa cultura tem uma alimentação muito rica em sal e carboidratos, o que acentua o aumento dessas doenças. 

O ideal é reduzir o sal, manter uma alimentação equilibrada e manter uma hidratação adequada.

De bem com a balança 

Os nossos rins têm uma programação para o peso e altura, por isso manter-se no peso ideal é fundamental para seguir com os rins em ótimo funcionamento. Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros saudáveis ficam protegidos. 

Hoje em dia, existe uma epidemia mundial de obesidade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabetes. Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer com um problema no rim é bem menor.

Alimentação equilibrada, rins a salvo 

Tomar cuidado com o excesso de:
  • Gordura;
  • Sal;
  • Sódio;
  • Açúcar.
Ingerir alimentos ricos em vitaminas e fibras colabora para a manutenção adequada das funções renais.
Se o indivíduo já tiver sofrido com a DRC, é provável que seja obrigado a fazer algumas mudanças em seu cardápio. Adotar uma dieta com menor quantidade de carboidratos, proteína e sal para evitar a sobrecarga renal.

A hidratação

Tomar muita água é fundamental. Muitas vezes, crianças e adolescentes substituem a água por refrigerantes e sucos artificiais, o que prejudica o órgão. 

Em regiões secas, é essencial manter uma hidratação adequada e uma alimentação leve e balanceada. Um adulto deve ingerir em média dois litros de água por dia, fora outros líquidos saudáveis como sucos e chás.

Apagar o cigarro 

Os rins são cheios de vasos sanguíneos. O cigarro, por conta de suas substâncias tóxicas, desencadeia uma série de inflamações que prejudicam o órgão. 

O tabaco é uma sujeira pesada e dificulta o bom funcionamento dos rins e tem um impacto maior na bexiga. O que facilita o aparecimento de tumores nas bexigas e nos rins.


No Guia alimentar do Ministério da Saúde você encontra recomendações sobre como ter uma alimentação saudável. Ele avalia a qualidade da comida que vai à mesa das famílias brasileiras e passa informações simples e diretas sobre como essa dieta deve ser feita. 

O guia orienta para práticas alimentares que incentivam a promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação.

Fonte: Érica Santos / Comunicação Interna do Ministério da Saúde

Diferenças entre Dor nos Rins e Dor na Coluna


Dor na Coluna

O principal diagnóstico diferencial para a dor no rim é a dor de origem músculo esquelética da coluna lombar, conhecida como lombalgia. Na verdade, a maioria dos casos de dor lombar tem origem na coluna e seus ligamentos e músculos. Apenas uma pequena parte dos casos é realmente de origem renal.

A principal característica da dor doenças musculoesqueléticas da coluna é o fato desta ter características mecânicas, ou seja, é uma dor que piora com o movimento e em determinadas posições, mas costuma aliviar com o repouso. 


As dores de origem musculoesqueléticas também podem causar certa rigidez, impedindo o paciente de fazer movimentos com a coluna. Outras características comuns são a irradiação da dor para a perna, podendo ir até a altura do joelho, fraqueza muscular nos pés e perda de sensibilidade em um dos membros inferiores .

As dores de coluna costumam ser quadros mais arrastados, com dores de intensidade moderada que duram meses ou até anos. Na maioria dos casos não há outros sintomas, como febre, vômitos, sangue na urina, perda de apetite, etc.

Dor nos Rins

A dor no rim tem características próprias dependendo da doença responsável pelo seu aparecimento. Além da dor em si, os sintomas associados ajudam muito no esclarecimento da causa.

Exemplos:

- A dor do cálculo renal, chamada de cólica renal, é uma excruciante dor lombar unilateral, talvez a pior dor que o paciente já tenha sentido na vida. Ela surge repentinamente, vai piorando ao longo das próximas horas e não melhora com nada, deixando o paciente extremamente inquieto. Não adianta levantar, deitar, sentar, curvar-se, massagear as costas… nada funciona! O paciente fica “enlouquecido” com a dor. É comum haver vômitos e presença de sangue na urina. A dor do cálculo renal pode irradiar para flancos ou para região da virilha.

- A dor da infecção dos rins, chamada pielonefrite, é uma dor lombar unilateral que geralmente vem associada à febre, calafrios, queda do estado geral, náuseas e vômitos. A dor lombar não tem a ver com posição do tronco ou movimentos da coluna. Sentar, deitar ou levantar não interferem com a dor. Porém, leves socos na região lombar podem agravar a dor, sendo esta uma manobra que os médicos usam durante o exame físico.

- A dor lombar dos pacientes com rins policísticos é mais difícil de ser distinguida. Além dela poder ter características semelhantes às das dores de coluna, como agravamento ao andar ou após movimentos do tronco, se o rim for muito grande, ele próprio pode causar sobrecarga dos músculos e ligamentos da coluna lombar, levando à lombalgia crônica.

Pacientes com rins policísticos podem ter dor renal devido a várias causas, incluindo aumento do tamanho dos cistos, rotura ou sangramento de um cisto, infecção renal, pedra nos rins, etc. Além disso, o rim policístico também pode causar dor abdominal se for muito grande

Resumindo, em geral, é fácil distinguir uma dor de origem renal de uma lombalgia musculoesqueléticas. Não só as características da dor costumam ser bem distintas, como também os sintomas associados são completamente diferentes.

Leia o texto original no site MD.Saúde: DOR NO RIM - MD.Saúde

Md Saúde

Remédios que atacam os Rins





Os rins são os principais órgãos responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas que circulam no sangue.

Vários medicamentos usados frequentemente na prática médica, que podem causar lesão renal se forem usados de modo inapropriado. Damos o nome de fármacos nefrotóxicos a todos os medicamentos que apresentam potencial risco de causar lesão nos rins.

Anti-inflamatórios


O principal efeito maléfico dos AINES é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue.

O anti-inflamatório é, portanto, uma droga contra-indicada em pacientes com insuficiência renal.

Outra lesão relacionada aos anti-inflamatórios é a nefrite intersticial, uma espécie de reação alérgica localizada no rim. A nefrite intersticial pode ser causada por várias drogas além dos anti-inflamatórios e se apresenta principalmente como uma insuficiência renal aguda, com rápida elevação da creatinina.

AAS

O AAS também é um anti-inflamatório e deve ser usado com cautela em pacientes com doenças renais.

Antibióticos


Os antibióticos também são causa de nefrite intersticial. Diferentemente da nefrite pelos anti-inflamatórios, no caso dos antibióticos a proteinúria é pequena, mas outros sintomas como febre e manchas vermelhas pelo corpo associado a insuficiência renal aguda, ocorrem com maior frequência.

Vários antibióticos podem causar nefrite intersticial, principalmente as penicilinas, rifampicina, ciprofloxacino e trimetoprim/sulfametoxazol (Bactrim®).

Alguns antibióticos são nefrotóxicos por natureza e devem ser evitados em doente renais crônicos. Os mais comuns são:

- Aminoglicosídeos (ex: Gentamicina, Amicacina, Estreptomicina, Tobramicina e Neomicina).

- Anfotericina B.

- Pentamidina.

Analgésicos

A lesão renal renal pelo uso prolongado de analgésicos era muito comum até a década de 80, e caiu vertiginosamente após a retirada da Fenacetina do mercado. Hoje, as lesões relacionadas aos analgésicos são causados pelo uso diário e prolongado (por meses ou anos) do Paracetamol, principalmente se associado ao ácido acetilsalicílico (AAS).

A dipirona é muito pouco usada em vários países da Europa e nos EUA, por isso existem poucos estudos sobre seu toxicidade renal. Aparentemente, esse analgésico é uma opção segura para os pacientes com doença renal.

Antipsicóticos


Um estudo publicado em 2014 com 200 mil indivíduos com idade acima de 64 anos mostrou que os pacientes idosos que tomam quetiapina, olanzapina ou risperidona, um grupo de fármacos chamado antipsicóticos atípicos, apresentaram um risco duas vezes maior de hospitalização por lesão aguda do que os pacientes da mesma idade que não tomam nenhum dos três medicamentos.

Outros medicamentos

- Lítio: usado principalmente no distúrbio bipolar ( antigo distúrbio maníaco-depressivo).

- Aciclovir: antiviral.

- Indinavir: antirretroviral usado na SIDA (AIDS).

- Ciclosporina: imunossupressor usado em transplantes e doenças autoimunes.

- Tacrolimus: igual à ciclosporina.

- Ciclofosfamida: imunossupressor usado em doenças autoimunes e algumas neoplasias.

Corticoides

Os anti-inflamatórios hormonais ou corticoides são medicamentos à base de hormônios que são produzidos pelas glândulas supra-renais. O uso indiscriminado destes medicamentos podem causar lesão renal.

Os principais corticoides de ação sistêmica vendidos no Brasil são: Prednisona, Dexametasona, Betametasona, Budesonida, Hidrocortisona, Deflazacorte, Triancinolona, Clobetasol.

Outro efeito colateral dos Corticoides é o edema(retenção de líquidos). Os corticoides promovem aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K+ pelo rim.

Altas doses por tempo prolongado podem produzir alcalose metabólica hipocalêmica. Os glicocorticoides aumentam o "clearance" de água livre devido a um efeito direto no túbulo renal e a um aumento na taxa de filtração glomerular.

Os corticoides podem também inibir a secreção de hormônio antidiurético (ADH), mas não se sabe se diretamente ou por algum mecanismo indireto.

Vitamina C


É bom ter muito cuidado com o uso excessivo de vitamina C, pois dose muito alta desta vitamina aumenta o risco de efeitos indesejáveis, inclusive provoca depósito de oxalato de cálcio, necrose tubular aguda e/ou insuficiência renal (mau funcionamento dos rins).

Indivíduos com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins) devem consultar um médico ou profissional de saúde antes de tomar doses altas de vitamina C.

Pacientes com insuficiência renal grave ou terminal (sob diálise) não devem exceder uma dose diária de 100 mg de ácido ascórbico, devido ao risco de formação de cálculos urinários.

Suplementos de Cálcio


O uso constante de cálcio pode provocar hipercalcemia. O cálcio aumenta risco de cálculos nos rins em quem tem predisposição à formação de pedras. Nem todo cálcio ingerido é absorvido pelos ossos e, com o excesso da substância na corrente sanguínea, ela é direcionada para o rim, a fim de ser expelida. Entretanto, com a alta quantidade do mineral no rim, ocorre a calcificação, originando as pedras.


Com informação de MDSAUDE

Anti-inflamatórios prejudicam os RINS



Alguns medicamentos, especialmente os anti-inflamatórios, podem causar danos ao nível glomerular, tubular, intersticial e vascular ocasionando lesão pela diminuição do fluxo sanguíneo renal, interagindo diretamente com a membrana celular ou através da geração de toxinas intracelulares.

Assim, podemos evidenciar diminuição da filtração glomerular, proteinúria, alterações hidro-eletrolíticas, alterações do equilíbrio ácido-básico ou mecanismos de concentração urinária.

Fique atento se ocorrer estes sintomas quando estiver usando AINES

Os Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) são um grupo heterogêneo de medicamentos que na sua generalidade possuem características analgésicas, antipirética e anti-inflamatórias.

Sintomas que podem aparecer quando estiver usando AINES:

-Diminuição do volume de urina;

-Leve aumento do peso;

-Diminuição da função renal, que em determinadas pessoas (particularmente quem já apresenta disfunção renal prévia – sobretudo pessoas idosas -) pode evoluir para IRA grave.

Nestes casos, deve-se interromper imediatamente o anti-inflamatório.

Veja aqui: Uso prolongado de corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão

Principais AINES:

-Cetoprofeno (Profenid);

-Ibuprofeno (Alivium);

-Naproxeno (Flanax);

-AAS;

-Piroxicam (Feldene);

-Diclofenaco (Voltaren);

-Nimesulida (Scaflan);

-Meloxicam (Movatec);

-Etodolaco (Flancox);

-Tenoxicam (Teflan).

Leia aqui: Anti-inflamatórios que podem causar problemas cardíacos


O Paracetamol e Dipirona - Não é anti-inflamatório, mas ingestão regular de altas doses pode causar lesão renal.

O consumo crônico (por mais de três anos) de AINES pode levar a formas irreversíveis de nefrotoxicidade.

Com o uso constante de AINES (especialmente os inibidores da COX1) ocorre a inibição de prostaglandinas, o mecanismo protetor dos rins é inibido, podendo ocorrer isquemia e com isso irreversíveis danos renais.

Leia: Uso de nimesulida pode prejudicar o fígado

Veja Aqui: - Medicamentos contra-indicados para Portadores de Glaucoma

Leia aqui -Alimentos com Ação Anti-inflamatória

Alimentos Saudáveis para quem tem Problemas Renais



Para termos uma alimentação saudável é preciso conhecer a constituição dos alimentos ou seja a quantidade de Macro-nutrientes: Hidratos de Carbono, Lípidos, Proteínas e Micro-nutrientes que eles possuem.

Certos tipos de alimentos geralmente os industrializados podem causar o aumento de radicais livres no organismo. 

Os radicais livres podem danificar as membranas celulares, proteínas e genes. A doença cardíaca, câncer, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e outras doenças crônicas e degenerativas têm sido associados a danos oxidativos.

Alimentos antioxidantes podem prevenir ou proteger contra a oxidação dos ácidos gordos indesejáveis, uma condição que ocorre quando o oxigênio no seu corpo reage com as gorduras no sangue e as suas células. A oxidação é um processo normal para a produção de energia e muitas reações químicas no corpo, mas a oxidação excessiva de gorduras e colesterol gera radicais livres.

Os alimentos que contêm antioxidantes podem ajudar a neutralizar os radicais livres e proteger o corpo. Muitos dos alimentos que protegem contra a oxidação são incluídos na dieta renal e fazer escolhas excelentes para pacientes em diálise ou pessoas com doença renal crônica. 

Comer alimentos saudáveis​​ e seguir uma dieta renal composta de alimentos bons para rins é importante para as pessoas com doença renal, diminuindo a inflamação e o risco de doença cardiovascular.

Alimentos ​​com antioxidantes para incluir na sua dieta para ter rim saudável

Pimentão vermelho

1/2 xícara de pimentão vermelho contém: 1 mg de sódio, 88 mg de potássio, 10 mg de fósforo. 

Pimentões vermelhos são excelente fonte de vitamina C, vitamina A, bem como a vitamina B6, ácido fólico e fibras. Pimentão vermelho contém licopeno, um antioxidante que protege contra alguns tipos de câncer. 

Pode comê-los crus, ou misturá-los em atum ou salada de frango e servir com biscoitos ou pão. Também pode assar e usá-los como uma cobertura em sanduíches ou saladas de alface. 

Repolho 

1/2 xícara repolho verde = 6 mg de sódio, 60 mg de potássio, 9 mg de fósforo. 

O repolho é rico em fitoquímicos, compostos químicos em frutas ou vegetais que quebram os radicais livres antes que possam causar danos. 

Os fitoquímicos são também conhecidos para proteger contra o câncer e promover a saúde cardiovascular. Sulforafano, um fitoquímico presente em vegetais crucíferos, pode prevenir ou parar o crescimento de células do câncer de pulmão, cólon, mama, bexiga, próstata e ovário.

Ricos em vitamina K, vitamina C e fibras, o repolho é também uma boa fonte de vitamina B6 e ácido fólico. Baixo teor de potássio e de baixo custo, é uma adição acessível para a dieta renal.

Repolho cru faz um ótimo complemento para a dieta de diálise como salada de repolho ou cobertura para peixe.

Couve-flor 

1/2 xícara de couve-flor fervida = 9 mg de sódio, 88 mg de potássio, 20 mg de fósforo. 

A couve-flor, é rica em vitamina C e uma boa fonte de folato e fibras. Também está cheio de indóis, glucosinolatos e tiocianatos - compostos que ajudam o fígado neutralizar substâncias tóxicas que podem danificar as membranas celulares e DNA. 

A couve-flor pode ser adicionada a uma salada de vapor ou ferva-a e tempere com especiarias como açafrão, caril em pó, pimenta e ervas. 

Pode fazer um molho branco, despeje sobre a couve-flor e leve ao forno até ficar macio. Pode ainda emparelhar couve-flor com macarrão ou mesmo puré de couve-flor como substituto para o puré de batatas na dieta da diálise.

Alho

1 dente de alho = 1 mg de sódio, 12 mg de potássio, 4 mg de fósforo.

Alho ajuda a prevenir a formação de placa bacteriana sobre os dentes, reduz o colesterol e reduz a inflamação. 

Cebolas 

1/2 xícara de cebola = 3 mg de sódio, 116 mg de potássio, 3 mg de fósforo. 

A cebola também é rica em flavonoides, especialmente a quercetina, um antioxidante poderoso que eduz as doenças cardíacas e protege contra muitos tipos de câncer. As cebolas são pobres em potássio e uma boa fonte de cromo. 

Para as pessoas que seguem uma dieta renal, basta adicionar mais sabor aos alimentos, tente usar uma grande variedade de cebola, incluindo branca, amarela, castanha, roxa e outras. Pode comer cebola crua em sanduíches e saladas. 

Maçãs 

Uma maçã média com a pele = 0 de sódio, 158 mg de potássio, 10 mg de fósforo. 

As maçãs reduz o colesterol, evitar a obstipação, protege contra a doença cardíaca e reduz o risco de câncer. 

Ricas em fibras e anti-inflamatório, uma maçã por dia pode realmente manter o médico longe.

A maça é a grande vencedora da dieta renal.Pode comê-las cruas, fazer maçãs assadas, maçãs guisadas, transformá-las em molho de maçã, ou usar numa sobremesa, como torta de maçã ou um bolo de maçã. Também pode bebe-las como sumo de maçã ou cidra de maçã.

Arandos

1/2 xícara de sumo de arando = 3 mg de sódio, 22 mg de potássio, 3 mg de fósforo 

Arandos protegem contra infecções da bexiga, impedindo a aderência de bactérias à parede da bexiga, protegem o estômago de bactérias causadoras de úlcera e protegem o revestimento do tubo gastrointestinal. 

O Sumo de arando e molho de arando são os produtos de arando mais consumidos. Também pode adicionar arandos secos a saladas . 

Mirtilos 

1/2 xícara de mirtilos frescos = 4 mg de sódio, 65 mg de potássio, 7 mg de fósforo. 

Mirtilos são ricos em fitonutrientes antioxidantes chamados antocianidinas, que lhes dão a cor azul, reduzem a inflamação. 

Os mirtilos são uma boa fonte de vitamina C; manganês, um composto que mantém os ossos saudáveis ​​e de fibra, e também podem ajudar a proteger o cérebro de alguns dos efeitos do envelhecimento.

Pode ser usados frescos, congelados ou secos, e misturá-los com cereais.Também pode beber sumo de mirtilo.

Framboesas

1/2 xícara de framboesas = 0 mg de sódio, 93 mg de potássio, 7 mg de fósforo.

As framboesas contêm um fitonutriente chamado ácido elágico, que ajuda a neutralizar os radicais livres no organismo para evitar danos às células. Eles também contêm flavonóides chamados antocianinas, antioxidantes que lhes dão sua cor vermelha. Uma excelente fonte de manganês, vitamina C, ácido fólico e de fibra, uma vitamina B, framboesas podem ter propriedades que inibem o crescimento de células do câncer e a formação do tumor. 

Adicionar framboesas em cereais, puré e adoçá-los para fazer um molho de sobremesa ou adicioná-los ao molho vinagrete. Também pode beber sumo de framboesa. 

Morangos 

1/2 xícara de morangos frescos (5 morangos médios) = 1 mg de sódio, 120 mg de potássio, 13 mg de fósforo. 

Os morangos são ricos em dois tipos de antocianinas e fenóis: elagitaninos. Anthocyananins morangos são o que dão a cor vermelha e são poderosos antioxidantes que ajudam a proteger as estruturas celulares do corpo e prevenir o dano oxidativo. Os morangos são uma excelente fonte de vitamina C e manganês e uma boa fonte de fibra. Eles são conhecidos por fornecer uma proteção cardíaca e anti-inflamatória. 

Coma morangos com cereais, batidos ou salada, fatia e servi-los frescos. 

Cerejas 

1/2 xícara de cerejas frescas = 0 mg de sódio, 160 mg de potássio, 15 mg de fósforo. 

As cerejas ajudam a reduzir a inflamação, quando ingeridos diariamente. Também são antioxidantes e fitoquímicos e protegem o coração. 

Uvas vermelhas 

1/2 xícara de uvas vermelhas = 1 mg de sódio, 88 mg de potássio, 4 mg de fósforo. 

As uvas vermelhas contêm vários flavonóides que lhes dão sua cor avermelhada. 

Os flavonóides ajudam a proteger contra a doença cardíaca, evitando a oxidação e a redução da formação de coágulos sanguíneos. 

O Resveratrol, um flavonóide encontrado nas uvas, também pode estimular a produção de óxido nítrico, que ajuda a relaxar as células musculares dos vasos sanguíneos para aumentar o fluxo de sangue. 

Estes flavonóides também fornecem proteção contra o câncer e preveni a inflamação . 

Fitoquímicos em uvas, vinho e sumo de uva têm sido extensivamente estudados desde a descoberta de que os franceses têm taxas muito mais baixas de doença cardíaca , apesar de uma dieta rica em gordura saturada.

Clara de ovo

2 claras de ovo = 7 gramas de proteína, 110 mg de sódio, 108 mg de potássio, 10 mg de fósforo.

A clara de ovo é proteína pura e proporciona a mais alta qualidade de proteína com todos os aminoácidos essenciais. Para a dieta renal, a clara de ovo fornece proteína com menor quantidade de fósforo do que outras fontes de proteína, como gema de ovo ou carnes. 

Peixe 

85 gr salmão selvagem = 50 mg de sódio, 368 mg de potássio, 274 mg de fósforo.

O peixe fornece proteína de alta qualidade e contém gorduras anti-inflamatórios chamados ômega-3. 

As gorduras saudáveis ​​no peixe ajudam a combater doenças, como doenças cardíacas e câncer. Os ómega-3 também ajudam a diminuir a lipoproteína de baixa densidade ou LDL, que é o mau colesterol, e aumentar a lipoproteína de alta densidade ou colesterol HDL, o qual é o colesterol bom.

A Associação Americana do Coração e da Diabetes recomendam o consumo de peixe duas ou três vezes por semana. Peixe mais alto em ômega-3 incluem atum, arenque, cavala, truta arco-íris e salmão.

Azeite de oliva

1 colher de sopa de óleo de oliva = menos de 1 mg de sódio , menos de 1 mg de potássio, 0 mg de fósforo. 

O azeite é uma grande fonte de ácido oleico, um ácido graxo anti-inflamatório. A gordura monoinsaturada do azeite protege contra a oxidação. O azeite é rico em compostos antioxidantes e polfenóis que previnem a inflamação e oxidação. 

Estudos mostram que populações que utilizam grandes quantidades de azeite em vez de outros óleos têm taxas mais baixas de doenças cardíacas e câncer. 

Comprar azeite virgem ou extra virgem, porque eles são mais elevados em antioxidantes. Use azeite de oliva para fazer molho para salada, na culinária, para mergulhar o pão ou para marinar vegetais. 

Fonte : Portaldadialise.com

Pedra nos Rins


Cálculos renais, ou pedras nos rins, são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. Sua presença pode passar despercebida, sem sintomas, mas pode também provocar dor muito forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção da região inguinal. É uma dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de um certo alívio. Em geral, essas crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos e requerem atendimento médico-hospitalar.

Diagnóstico


Além das evidências clínicas (dor intensa e sinais de sangue na urina), cálculos renais podem ser diagnosticados por Raios X de abdômen, ultra-som ou pela urografia excretora, um exame mais específico das vias urinárias.

Sintomas de Pedra nos Rins


·Sangue na urina;

·Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;


·Necessidade mais freqüente de urinar; 


·Infecções urinárias.

Tratamento para Eliminar Pedra nos Rins

·Ao contrário do que se recomendava no passado, durante as crises deve ser evitada a ingestão exagerada de líquidos. Liquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, conseqüentemente, aumentar as dores. Medicamentos podem ser indicados apenas pelo médico levando em conta a causa da formação dos cálculos. Durante as crises, é indicado o uso de analgésicos e antiinflamatórios potentes para aliviar a dor que é extremamente forte, quase insuportável;

·Litotripsia, ou seja, bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo o que torna sua eliminação pela urina mais fácil;

·Cirurgia percutânea ou endoscópica: por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação;

·Ureteroscopia: por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.

Recomendações para Evitar Pedra nos Rins


·Beba muita água regularmente. De dois a três litros por dia. Essa é a medida mais importante para prevenir cálculos renais;

·Utilize um filtro de papel quando houver a possibilidade de estar eliminando um cálculo. A análise de sua composição pode orientar o médico na escolha do tratamento mais adequado;

·O uso de medicamentos contra dor deve ser prescrito pelo médico. Alguns deles são desaconselháveis para pessoas com problemas estomacais ou para gestantes;

·Controle a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio se os cálculos forem formados por excesso de ácido úrico ou cálcio;

·Não se automedique nem faça o próprio diagnóstico. Procure atendimento médico, especialmente se tiver dores intensas nas costas ou no abdômen e sinais de sangue na urina.

Causas de Pedra nos Rins

·Volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais;

·Grande quantidade de cálcio, fosfatos, oxalatos, cistina, ou falta de citrato;

·Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireóide;

·Infecções urinárias;

·Alterações anatômicas;

·Obstrução das vias urinárias.

Fonte. Dr.Drauzio Varella.

Ingestão excessiva de Suco do fruto Biribiri pode Causar Lesão nos Rins


O fruto biri-biri ou biribiri, bilimbi, bilimbino, biri-biri, amarela de caramboleira, azedinha ou limão caiena, pertence à família das Oxalidacae, espécie Averrhoa bilimbi


O fruto é muito cultivado em países tropicais, geralmente são cilindros e podem medir de 4 a 10 cm.

Por ser muito azedo é utilizado na produção de vinagre, picles, geleias e no preparo de pratos no sul da Índia. 

Na medicina alternativa é utilizado para tratamento de hiperlipidemia, hipertensão e diabetes por diferentes comunidades, além do uso local nas picadas de criaturas venenosas.

Atualmente o biri-biri vem fazendo bastante sucesso no Brasil, porém o uso deve ser feito com cautela, pois por ser rico em oxalato, tomar grande quantidade do suco de Biri biri pode provocar lesão renal aguda, dores lombares, soluços e diarreia.

Os níveis de ácido oxálico, é tão alto que chega em torno de 857 mg a 1000 mg/100 g do fruto podendo até remover ferrugem e dar brilho em metais.

A intoxicação por oxalato proveniente deste fruto, aparentemente é rara, podendo ocorrer se o consumo for maior que 
400 ml/dia de suco ingerida diariamente.

Outro fruto que devemos ter muito cuidado no consumo é Carambola, este fruto também tem níveis muito elevados de oxalato livre e pode provocar lesão nos rins em pacientes com função renal prévia normal e em pacientes com doença renal crônica pré-existente.

O oxalato é uma nefrotoxina bem conhecida e está presente em grandes quantidades em certos frutos, vegetais e castanhas. 

Ingerido em jejum, sem a presença de cálcio, os sais solúveis de oxalato são absorvidos rapidamente e se depositam nos túbulos e células tubulares renais, provocando lesão renal aguda ou acentuando uma doença renal crônica preexistente.

As lesões provocadas pelo oxalato nos rins ocorrem diretamente nos túbulos, provocando obstrução e dilatação, além de reações inflamatórias nos locais onde se deposita.

Portanto devemos ter cuidado na ingestão do suco de biribiri especialmente portadores de doenças renais, e quando fizer o uso do suco não associar com anti-inflamatórios que já tem grande potencial de prejudicar os rins.

Insuficiência Renal - Uma Doença Silenciosa


Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que mais de 100 mil pessoas fazem diálise no País. Os números mostram ainda que 70% delas descobrem a doença tardiamente, e a taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é 15%. 

Diante do cenário, a Sociedade Brasileira de Nefrologia defende que o exame dos níveis de creatinina sérica e a pesquisa de proteína na urina façam parte dos exames médicos anuais.

A doença renal crônica atinge:

- 10% da população mundial e afeta pessoas de todas as idades e raças.

- A estimativa é que a enfermidade afete um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idade entre 65 e 74 anos.

- Metade da população com 75 anos ou mais sofre algum grau da doença.

- A cada dia tem aumentado no Brasil pessoas que necessitam de hemodiálise.

Veja aqui: Uso prolongado de corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão

O risco de doença renal crônica, de acordo com a entidade, deve ser avaliado por meio de oito perguntas:

- Você tem pressão alta?

- Você sofre de diabetes? 

- Há pessoas com doença renal crônica na família?

- Você está acima do peso ideal? 

- Você fuma? 

- Você tem mais de 50 anos? 

- Você tem problema no coração ou nos vasos das pernas (doença cardiovascular)?

- Se uma das respostas for sim, a orientação é procurar um médico.

Os principais sintomas da doença renal crônica são:

- Falta de apetite

- Cansaço

- Palidez cutânea 

- Inchaços nas pernas 

- Aumento da pressão arterial

- Alteração dos hábitos urinários como urinar mais à noite e urina com sangue ou espumosa.

As recomendações das entidades médicas para reduzir o risco ou para evitar que o quadro se agrave incluem:


- Manter hábitos alimentares saudáveis

- Controlar o peso

- Praticar atividades físicas regularmente

- Controlar a pressão arterial

- Beber água

- Não fumar 

- Não tomar medicamentos sem orientação médica 

- Controlar a glicemia quando houver histórico na família

- Avaliar regularmente a função dos rins em casos de diabetes, hipertensão arterial, obesidade, doença cardiovascular e histórico de doença renal crônica na família.

Fonte: osaogoncalo


Saiba mais Clique Aqui: - Sinais de Problema no fígado
                                        -Como Manter o Bom Funcionamento dos Rins

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