A Fosfoetanolamina é uma substância produzida pelo corpo humano, é sintetizada por algumas células do nosso corpo como as do fígado e do músculos do bíceps.
A Fosfoetanolamina pode ter como função ser antitumoral, possuindo ação antiproliferativa, estimula a morte celular programada e impede que o câncer se espalhe.
Os estudos com esta substância foram feito nos anos 90 pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, no Instituto de Química de São Carlos – USP, onde foi sintetizada e purificada em laboratório e testada em tecidos e animas, o professor descreveu a ação da substância como uma espécie de marcador, sinalizando para o corpo sobre a célula cancerosa, deixando as mesmas mais visíveis para que o sistema imunológico possa combatê-la.
Com 20 anos de pesquisa e dissertações de mestrado, esta substância tem apontando resultados positivos na contenção e redução de tumores, através da utilização da droga em animais, sendo que várias pessoas se tratam com o remédio tendo resultado positivos em seu tratamento.
A Fosfoetanolamina não possui registro na ANVISA, e assim, consequentemente, não pode ser distribuído livremente para a população.
A Fosfoetanolamina não possui ação comprovada em humanos, mas em ratos e tecidos cultivados (in vitro) ela teve excelente ação antitumoral , permitindo que muitos tumores entrassem em remissão nos animais de teste.
Há vários estudos in vitro e in vivo sobre a substância, publicado no British Journal of Cancer e outros, mas para que seja aprovada para o tratamento do Câncer falta a etapa duplo-cego.
Mecanismo de ação da droga proposto nos estudos:
- Nas células cancerosas, as mitocôndrias pela falta de ácidos graxos têm a atividade prejudicada, a fosfoetanolamina fornece estes ácidos graxos e dessa forma, se o paciente de câncer ingerir doses suplementares de fosfoetanolamina, em tese, as mitocôndrias voltam a funcionar. Isso faz com que o sistema imunológico seja alertado para a presença da célula cancerosa e dispare o processo de apoptose, ou morte celular. Então o sistema de defesa do organismo mata as células malignas.
A substância é citotóxica e induz a morte de células tumorais por apoptose enquanto bloqueia a expansão de clones CD34+/CD117+, CD34+ and Gr-1+. Como há dois estudos in vivo, é bastante sugestiva a atividade da droga em humanos.
A fosfoetanolamina sintética nunca foi testada em humanos e mesmo que pareça promissora para alguns pesquisadores, ela não é um medicamento contra o câncer até que se prove sua segurança e eficácia com estudos aprovados pela Anvisa.