Sedentarismo aumenta o risco de depósito de gordura no fígado

Já ouviu aquele ditado que ficar parado enferruja, pois é isto mesmo que os cientistas descobriram. 

O sedentarismo, que é denominado a pessoas que não praticam nenhuma atividade física, tem causado grandes danos a saúde, podendo levar a morte ao longo do tempo. 

Estudo feito pelo coreano Seungho Ryu, do Kangbuk Samsung Hospital, na Coréia do Sul, divulgado recentemente. No trabalho, o cientista constata que:

- Ficar longos períodos sentado e praticar pouca atividade física aumentam o risco de depósito de gordura no fígado em pessoas que bebem pouca ou nenhuma bebida alcoólica. A doença pode causar inflamações no órgão e, em casos mais graves, provocar sua falência.

A análise precisa do estudioso inglês deu maior visibilidade à constatação científica hoje indiscutível do preço que o sedentarismo cobra do corpo humano. Ele é alto demais. 

Um crescente número de pesquisas já comprovava sua associação ao surgimento de doenças como: 

- Diabetes
- Obesidade 
- Doenças cardiovasculares. 

No Brasil, por exemplo, estima-se que 300 mil pessoas morram por ano em decorrência do infarto, problema em cuja origem estão a ausência ou a pouca atividade física.

Agora, as investigações dão mostras de que os prejuízos são mais extensos. A pesquisa coreana deixa isso claro ao apontar a relação do sedentarismo com os danos ao fígado. É uma das primeiras a expor a associação. 

Sedentarismo impacta negativamente a Memória

Torna-se mais evidente também como não fazer exercícios impacta negativamente o funcionamento cerebral, especialmente memória e cognição. Pesquisadores do Instituto Beckman para Ciência Avançada e Tecnologia, nos Estados Unidos, por exemplo, acabam de publicar artigo no qual afirmam que idosos mais ativos têm melhor performance cerebral em comparação aos sedentários.


Com Informação : Istoé

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