Intestino 100% funcionando

Em entrevista com Dr. Tiago Almeida e Dra. Solange Menta falam sobre a importância do bom funcionamento intestinal e sua relação com todo o organismo.

É verdade que os intestinos estão sendo considerado o nosso SEGUNDO CÉREBRO?

Sim, devido as œltimas pesquisas demonstrarem que alguns hormônios e neurotransmissores também são fabricados pelos intestinos, e que 80% do nosso potencial imunológico estar presente neste órgão.Com isso eles regulam todo o nosso organismo e funciona como um órgão inteligente.

Quais as principais funç›es do intestino grosso?

eliminação das fezes;
reabsorção de água e nutrientes;
contribui com o sistema imunológico;
hospeda a flora microbiana que exerce várias funç›es importantes. Essas bactérias digerem uma parte da celulose , sintetizam vitaminas ( complexo B e K ); e destroem micróbios e bactérias patogênicas.

Como devería ser o funcionamento intestinal?

Como nos alimentamos em média 3 vezes ao dia , deveríamos evacuar de 2 a 3 vezes ao dia, de preferência após cada refeição como fazem os bebês que ao mamar em seguida evacuam, isso devido ao reflexo gastro-cólico .
O tempo médio que deveríamos levar desde a digestão dos alimentos, que começa na boca com a mastigação, até a eliminação do bolo fecal é de 15 a 18 horas. Dos quais 6 horas é apenas no intestino grosso.

O que pode desregular este funcionamento?

Uma alimentação inadequada ou pobre em nutrientes e fibras, estresse físico e emocional, atividades sedentárias e a impossibilidade de realizar atividades físicas com frequência, provocam problemas gastrointestinais, dificultando o processo natural de digestão, absorção e eliminação dos alimentos, causando a tão conhecida prisão de ventre.

Que consequências trazem ao intestino?

Como a estes fatores, não conseguimos manter a média de 2 a 3 evacuaç›es diárias e podemos chegar a acumular de 3 a 4 kilos de matérias não eliminada. Assim, os detritos que deveriam ser eliminados permanecem no intestino grosso durante muito tempo e acabam sendo fermentados. Neste processo, produzem material tóxico que será novamente absorvido pelo organismo, produzindo uma "auto-intoxicação" ou também chamada toxemia. Dentre estas toxinas podemos citar a cadaverina e a amônia.

Quais sintomas ou doenças estas toxinas podem provocar?

Além dos efeitos locais que a prisão de ventre pode causar como gases e cólicas, o acœmulo das matérias no cólon pode ser a causa de numerosas afecç›es. As toxinas produzidas pelas putrefaç›es intestinais alcançam pela via sanguínea os órgão vizinhos, intoxicando-os e degenerando-os , podendo contribuir para o aparecimento de problemas como: obesidade, fadiga,enxaquecas,celulites, alergias, problemas de pele e unhas,baixa das funç›es imunológicas entre outros.
Existe também uma correlação muito significativa entre a freqüência crescente dos cânceres do cólon nos países industriais e a alimentação pobre em fibras.

Que relação tem o intestino com nossas defesas imunológicas?

Na parede intestinal encontra-se cerca de 80 % do nosso potencial imunológico, como também o hormônio de crescimento que combate os sintomas do envelhecimento.

Qual a relação do intestino com a alegria?

Sabe-se hoje que cerca de 90% da serotonina ( que é o neurotransmissor responsável pela a alegria) é produzido no intestino. A serotonina está baixa em pessoas com depressão, demonstrando a importância da limpeza intestinalnestas pessoas.
A prisão de ventre também influencia no humor das pessoas, como podemos perceber; com o uso da palavra "ENFEZADA", referindo-se a pessoas com mau-humor.

E como prevenir estas doenças ou sintomas?

A prevenção desta doença passa então por uma introdução de fibras vegetais na alimentação e limpeza intestinal. Esta prática pode ser feita através do clister ou enema que consta da higiene intestinal através da introdução de uma cânula fina no ânus ligada a uma bolsa com 1 litro de água. Ou esta limpeza pode ser mais completa através da Colonterapia.

O que é a Colonterapia?

Colonterapia ou Hidroterapia do Cólon é um sistema natural de limpeza que ajuda a combater os problemas crônicos provocados pelo mau funcionamento do intestino.
A irrigação do cólon é uma lavagem com água suficiente para preencher o cólon por meio de um aparelho ligado numa água corrente que passa por um filtro. Como a água circula na totalidade do cólon, essa irrigação limpa e desintoxica profundamente suas mucosas. Ela faz desgrudar os velhos resíduos de fezes alojados nas dobras ou incrustadas na parede e permite que sejam expelidos, o mesmo acontecendo com as matérias duras, que são amolecidas por ela. A irrigação também livra o cólon de detritos , que ficam estagnados às vezes por dezenas de anos.

Quantas sess›es são necessárias?

O ideal é realizar de 8 a 10 sess›es em dias consecutivos ou alternados, para que se tenha um melhor resultados. As sess›es são precedidas de um preparo do cólon, com um acompanhamento de uma dieta sem farináceas, carnes e lácteos, e ao final se realiza uma reposição de lactobacilos.
Durante as sess›es os pacientes emagrecem, como também ao final são orientados para uma alimentação mais saudável e natural, aumentando sua qualidade de vida.
A colonterapia também têm a ação de estimular a motricidade do cólon ajudando a regularizar sua função de eliminação.

Que livros vocês recomendariam sobre este assunto?

" Higiene intestinal" do Dr. Cristian Tal Schaller, " O cérebro desconhecido" do Dr. Hélion Póvoa e " Disciplinas que iluminam " de Suryavan Solar.

Quais outras dicas vocês recomendariam para manter uma boa saude?

Cada pessoa deve ter consciência que é o responsável pela sua saœde e para obter uma saœde integral é importante cultivar bons hábitos como : ter uma alimentação natural com boa quantidade de fibras e pouca proteína animal,tomar de 2 a 4 litros de água ao dia, evitar o consumo de álcool, fumo, café, açœcar branco, limpeza intestinal , realizar exercício físicos regulares, diminuir as atividades estressantes no dia a dia, pensar positivo, ler livros de auto-ajuda, praticar atividades de relaxamento ( meditação, yoga, Aikido, Q-cong, etc ), participar de cursos de crescimento pessoal, estar em contato com a natureza, entre outros.


Fonte: Tiago Almeida e Solange, autores do livro “Colonterapia: Reeducação Alimentar, Desintoxicação, Rejuvenescimento” (editora Gran Sol).

Alimentos Geneticamentes Modificados

Q1. O que são geneticamente modificados (GM) e alimentos GM?

Estas perguntas e respostas foram elaboradas pela OMS, em resposta a perguntas e preocupações por um número da OMS, os governos dos Estados-Membros no que diz respeito à natureza e à segurança dos alimentos geneticamente modificados.

Organismos geneticamente modificados (OGMs) podem ser definidos como organismos cujo material genético (DNA) foi alterado de uma forma que não ocorre naturalmente. A tecnologia é denominada "biotecnologia moderna" ou "tecnologia genética", por vezes, também a "tecnologia do DNA recombinante" ou "engenharia genética". Ele permite que genes individuais selecionados sejam transferidos de um organismo para outro, inclusive entre espécies não relacionadas.

Tais métodos são usados para criar plantas GM - que são então utilizadas para o cultivo de alimentos transgênicos.

Q2. Por que os alimentos GM?

Os alimentos GM são desenvolvidos - e comercializados - porque há uma certa vantagem para o produtor ou o consumidor destes alimentos. Este destina-se traduzir em um produto com um preço reduzido, maior benefício (em termos de durabilidade ou valor nutritivo) ou ambos. Inicialmente, os criadores de sementes GM queriam que seus produtos fossem aceitos pelos produtores, então se concentraram em inovações que os agricultores (ea indústria alimentícia em geral) iria apreciar.

O objetivo inicial para o desenvolvimento de plantas baseadas em organismos GM era melhorar a proteção das culturas. As culturas GM que estão atualmente no mercado, destinam-se principalmente a um aumento do nível de protecção das culturas através da introdução da resistência contra doenças causadas por insetos ou vírus ou por meio de uma maior tolerância aos herbicidas.

Resistência aos insetos é conseguida incorporando-se na planta o gene para a produção da toxina da bactéria Bacillus thuringiensis (BT). Esta toxina atualmente é usada como um inseticida convencional na agricultura e é segura para consumo humano. As lavouras GM que produzem permanentemente esta toxina têm demonstrado que requerem menores quantidades de inseticidas em situações específicas, como por exemplo onde a pressão das pragas é elevada.

A resistência do vírus é conseguida através da introdução de um gene de alguns dos vírus que causam doenças em plantas. A resistência do vírus torna a planta menos suscetível às doenças causadas por estes vírus, resultando em maior rendimento das culturas.

Tolerância a herbicida é obtida através da introdução de um gene de uma bactéria que leva à resistência a alguns herbicidas. Em situações onde a pressão de plantas daninhas é alta, o uso destas lavouras tem resultado em uma redução na quantidade de herbicidas utilizada.

Q3. Os alimentos GM são avaliados de maneira diferente dos alimentos tradicionais?

Geralmente os consumidores consideram que os alimentos tradicionais (que têm sido consumidos há milhares de anos) são seguros. Quando novos alimentos são desenvolvidos através de métodos naturais, algumas das características existentes dos alimentos podem ser alteradas, tanto de forma positiva ou pela negativa as autoridades nacionais de alimentos podem ser chamados a examinar os alimentos tradicionais, mas isso nem sempre é o caso. Na verdade, as novas instalações desenvolvidas através de técnicas tradicionais de concepção podem não ser rigorosamente avaliadas utilizando técnicas de avaliação de risco.

Com alimentos GM a maioria das autoridades nacionais consideram que são necessárias avaliações específicas. Sistemas específicos foram criados para uma rigorosa avaliação dos organismos e alimentos GM tanto com relação à saúde humana e ao meio ambiente. Avaliações similares não são em geral, os alimentos tradicionais. Portanto, há uma diferença significativa no processo de avaliação antes da comercialização para esses dois grupos de alimentos.

Um dos objetivos do Programa de Segurança Alimentar da OMS é auxiliar as autoridades nacionais na identificação de alimentos que devem ser objecto de avaliação de risco, incluindo os alimentos GM, e recomendar avaliações corretas.

Q4. Como são os potenciais riscos para a saúde humana?

A avaliação da segurança dos alimentos GM geralmente analisa: (a) Efeitos directos de saúde (toxicidade), (b) a tendência de provocar reação alérgica (alergenicidade), (c) componentes específicos que se acredita terem propriedade nutritivas ou tóxicas; (d) a estabilidade do gene inserido, (e) efeitos nutritivos associados à modificação genética, e (f) quaisquer efeitos indesejáveis que poderiam resultar da inserção do gene.

Q5. Quais são os principais temas de preocupação para a saúde humana?

Embora discussões teóricas tenham coberto uma ampla gama de aspectos, os três principais pontos debatidos são as tendências em provocar reação alérgica (alergenicidade), a transferência do gene ea mutação externa.

Alergenicidade. Por uma questão de princípio, a transferência de genes de alimentos que normalmente são alergênicos é desencorajada a menos que se demonstre que o produto da proteína de transferência do gene não é alergênica. Embora tradicionalmente desenvolvidas alimentos geralmente não são testados quanto à alergenicidade, os protocolos para testes de alimentos GM foram avaliados pela Food and Agriculture Organization das Nações Unidas (FAO) e da OMS. Nenhum efeito alérgico foi detectado com relação aos alimentos GM que estão atualmente no mercado.

A transferência de genes. A transferência de genes de alimentos GM para as células do corpo ou para a bactéria no trato gastrintestinal seria motivos de preocupação se o material genético transferido prejudiquem a saúde humana. Isto seria particularmente relevante se genes de resistência antibiótica, usado no desenvolvimento de OGMs, estavam a ser transferidos. Embora a probabilidade de transferência seja baixa, o uso da tecnologia sem genes resistentes a antibióticos foi desencorajado por um recente da FAO / OMS painel de peritos.

Cruzamento. O movimento de genes de plantas GM para culturas convencional ou espécies relacionadas na natureza (denominado "cruzamento externo"), bem como a mistura de culturas derivadas de sementes convencionais com aquelas cultivadas usando culturas GM, pode ter um efeito indireto sobre os alimentos e segurança alimentar. Este risco é real, como foi demonstrado quando traços de um tipo de milho que só foi aprovado para utilização nos alimentos apareceram em produtos de milho para consumo humano nos Estados Unidos da América. Vários países têm adotado estratégias para reduzir a mistura, incluindo uma clara separação dos campos em que as culturas GM e culturas convencionais são cultivadas.

Estudo de viabilidade e métodos de acompanhamento pós-comercialização de produtos alimentares GM, para a vigilância contínua da segurança dos produtos alimentares GM, estão em discussão. 


Q6. Como é uma avaliação de risco para o meio-ambiente?

Avaliações de risco ao meio ambiente abrangem tanto de OGM em causa e ao potencial meio receptor. O processo de avaliação inclui as características do OGM e do seu efeito e estabilidade no meio ambiente, combinada com as características ecológicas do ambiente no qual a introdução ocorrerá. A avaliação também inclui efeitos indesejáveis que poderiam resultar da inserção do novo gene.

Q7. Quais são os temas de interesse para o ambiente?

Questões de interesse incluem: a capacidade do OGM para escapar e, potencialmente, introduzir os genes de engenharia em populações selvagens; a persistência do gene após o OGM ser colhido; a susceptibilidade de organismos não-alvo (ex. insetos que não são pragas) ao gene do produto; a estabilidade do gene; a redução no espectro das plantas incluindo a perda de biodiversidade e aumento da utilização de produtos químicos na agricultura. Os aspectos de segurança ambiental das culturas GM variam consideravelmente de acordo com as condições locais.

As investigações atuais enfocam: o efeito potencialmente danoso a insetos benéficos ou uma introdução mais rápida de insetos resistentes, o potencial de geração de novos patógenos de plantas, as potenciais consequências prejudiciais para a biodiversidade de plantas e animais selvagens, e uma redução no uso da importante prática de rotação de culturas em determinadas situações locais e do movimento de genes de resistência a herbicidas para outras plantas.

Q8. Os alimentos GM são seguros?

Diferentes organismos GM incluem genes diferentes inseridos de maneiras diferentes. Isto significa que cada alimento GM e sua segurança deverá ser avaliada caso a caso a caso e que não é possível fazer afirmações genéricas sobre a segurança de todos os alimentos geneticamente modificados.

Os alimentos GM atualmente disponíveis no mercado internacional foram sujeitos a avaliações de risco e não são susceptíveis de apresentar riscos para a saúde humana. Além disso, não tem efeitos sobre a saúde humana têm sido mostrados como resultado do consumo desses alimentos pela população em geral, nos países onde foram aprovados. O uso contínuo de avaliações de risco com base nos princípios do Codex e, quando apropriado, incluindo monitoramento pós-comercialização, devem formar a base para a avaliação da segurança dos alimentos transgênicos.

Q9. Como os alimentos GM são regulamentados nacionalmente?

A forma como os governos regulamentam os alimentos GM varia. Em alguns países os alimentos GM ainda não estão regulamentadas. Os países que têm legislação em colocar o foco principalmente na avaliação dos riscos para a saúde do consumidor. Os países que têm disposições de alimentos GM geralmente regulamentam também os OGM em geral, tendo em conta a saúde e os riscos ambientais, bem como o controlo eo comércio e assuntos relacionados (como os testes possíveis e os regimes de rotulagem). Perante a dinâmica do debate sobre alimentos geneticamente modificados, a legislação é provável que continue a evoluir.

Q10. Que tipo de alimentos geneticamente modificados estão no mercado internacional?

Todos os cultivos transgênicos disponíveis no mercado internacional de hoje foram projetados usando uma das três características básicas: resistência a insetos, resistência a infecções virais e tolerância a certos herbicidas. Todos os genes usados para modificar as culturas derivam de micro-organismos.

Q11. O que acontece quando os alimentos GM são comercializados internacionalmente?

Não há informações específicas sistemas internacionais de regulamentação actualmente em vigor. No entanto, várias organizações internacionais estão envolvidos no desenvolvimento de protocolos para os OGM. 

A Comissão do Codex Alimentarius (Codex) é o conjunto da FAO / OMS, órgão responsável pela elaboração das normas, códigos de prática, orientações e recomendações que constituem o Codex Alimentarius, o código internacional de alimentos. O Codex é a elaboração de princípios para a análise de risco à saúde humana dos alimentos geneticamente modificados. A premissa destes princípios, determina uma avaliação antes da comercialização, será realizada caso a caso e incluindo uma avaliação tanto dos efeitos diretos (a partir do gene introduzido) e efeitos indesejados (que podem surgir como conseqüência da inserção do novo gene) . Os princípios que estão em um estágio avançado de desenvolvimento e deverá ser adoptado em Julho de 2003. Os princípios do Codex não têm um efeito vinculativo para a legislação nacional, mas são referidos especificamente no Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (Acordo SPS), e pode ser usado como uma referência em caso de disputas comerciais.

O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (PCB), um tratado ambiental legalmente vinculativa para as suas partes, regula o movimento transfronteiriço de organismos vivos modificados (OVMs). Alimentos geneticamente modificados estão dentro do âmbito do Protocolo apenas se eles contêm organismos vivos modificados que sejam capazes de transferir ou replicar material genético. A pedra angular da CEC é uma exigência de que os exportadores obter o consentimento dos importadores antes da primeira expedição de OVMs destinados a liberação no meio ambiente. O Protocolo entrará em vigor 90 dias após o 50 º país tenha ratificado, o que pode ser no início de 2003, tendo em conta os depoimentos acelerado registrado desde junho de 2002.

Q12. Já os produtos da GM no mercado internacional passou de uma avaliação de risco?

Os produtos GM que estão atualmente no mercado internacional, têm passado as avaliações de risco realizadas por autoridades nacionais. Estas avaliações diferentes, em geral, seguem os mesmos princípios básicos, incluindo uma avaliação das condições ambientais e risco à saúde humana. Estas avaliações são completas, que não indicaram qualquer risco para a saúde humana.

Q13. Por que não há preocupações sobre os alimentos GM entre alguns políticos, grupos de interesse público e aos consumidores, especialmente na Europa?

Desde a primeira introdução no mercado em meados dos anos 1990 de um alimento GM principais (soja resistente a herbicida), tem havido uma crescente preocupação com alimentos, entre políticos, ativistas e consumidores, especialmente na Europa. Vários fatores estão envolvidos.

No final de 1980 - início dos anos 1990, os resultados de décadas de investigação molecular chegou ao domínio público. Até aquela época, os consumidores geralmente não eram muito conscientes do potencial desta pesquisa. No caso dos alimentos, os consumidores começaram a pensar sobre a segurança porque eles percebem que a biotecnologia moderna está levando à criação de novas espécies.

Os consumidores freqüentemente perguntam, "que está nele para mim?". Onde estão os medicamentos em causa, muitos consumidores não aceitar mais facilmente a biotecnologia como benéficos para a saúde (por exemplo, medicamentos com potencial de tratamento melhorou). No caso dos primeiros alimentos GM introduzidos no mercado europeu, os produtos eram de nenhum benefício aparente direto ao consumidor (não mais barato, sem aumento da vida útil, não é melhor sabor). O potencial de sementes transgênicas para resultar em maiores rendimentos por área cultivada deverá conduzir a preços mais baixos. No entanto, a atenção pública se concentrou no lado do risco da equação risco-benefício.

A confiança dos consumidores na segurança do abastecimento de alimentos na Europa diminuiu significativamente como resultado de uma série de crises alimentares ocorridas na segunda metade da década de 1990 que não estão relacionados aos alimentos GM. Isto teve também um impacto sobre as discussões sobre a aceitação dos alimentos GM. Os consumidores têm questionado a validade das avaliações de risco, tanto no que diz respeito à saúde do consumidor e os riscos ambientais, focando em particular sobre os efeitos a longo prazo. Outros tópicos de debate, as organizações de consumidores têm incluído alergenicidade ea resistência antimicrobiana. As preocupações dos consumidores têm provocado um debate sobre a conveniência de rotulagem de alimentos geneticamente modificados, permitindo uma escolha informada. Ao mesmo tempo, revelou-se difícil de detectar vestígios de OGM nos alimentos: isto significa que concentrações muito baixas, muitas vezes não podem ser detectados.

Q14. Como tem essa preocupação afetou a comercialização de alimentos geneticamente modificados na União Europeia?

As preocupações públicas sobre alimentos GM e os OGM em geral, têm tido um impacto significativo sobre a comercialização de produtos geneticamente modificados na União Europeia (UE). Na verdade, eles resultaram na chamada moratória sobre a aprovação de produtos geneticamente modificados para serem colocados no mercado. Marketing dos alimentos geneticamente modificados e os OGM em geral, são objecto de legislação extensa. A legislação comunitária em vigor desde o início de 1990. O procedimento para a aprovação da liberação de OGM no meio ambiente é bastante complexo e basicamente requer o acordo entre os Estados-Membros ea Comissão Europeia. Entre 1991 e 1998, a comercialização de 18 de OGM, foi autorizada na União Europeia por uma decisão da Comissão.

Em outubro de 1998, sem as autorizações foram concedidas novas e existem atualmente 12 pedidos pendentes. Alguns Estados-Membros invocaram a cláusula de salvaguarda para proibir temporariamente a colocação no mercado em seu país de milho e de colza. Atualmente, existem nove casos em andamento. Oito desses foram examinados pelo Comité Científico das Plantas, que em todos os casos considerou que as informações apresentadas pelos Estados-Membros não justificam a proibição.

Durante a década de 1990, o marco regulatório foi ampliada e adaptada, em resposta às legítimas preocupações dos cidadãos, organizações de consumidores e operadores económicos (descrito na pergunta 13). A revisão da directiva entrará em vigor em Outubro de 2002. Ele irá atualizar e reforçar as regras existentes relativas ao processo de avaliação e gestão de riscos e tomada de decisão no que diz respeito à liberação de OGM no meio ambiente. A nova directiva também prevê o acompanhamento obrigatório de efeitos a longo prazo associados à interacção entre os OGM eo ambiente.

Rotulagem da UE é obrigatório para os produtos derivados da biotecnologia moderna ou produtos que contenham organismos geneticamente modificados. A legislação também aborda o problema da contaminação acidental de alimentos convencionais com material geneticamente modificado. Ele introduz um limiar mínimo de 1% para DNA ou proteína resultante da modificação genética, abaixo do qual a rotulagem não é obrigatório.

Em 2001, a Comissão Européia adotou duas novas propostas legislativas sobre os OGM, relativo à rastreabilidade, reforçando as actuais regras de rotulagem e simplificação do procedimento de autorização de OGM na alimentação humana e animal e para a sua libertação deliberada no ambiente.

A Comissão Europeia é de opinião que estas novas propostas, com base na legislação existente, como objectivo abordar as preocupações dos Estados-Membros e reforçar a confiança do consumidor na autorização de produtos GM. A Comissão espera que a aprovação dessas propostas vai preparar o caminho para o reinício da autorização de novos produtos da GM na UE.

Q15. Qual é o estado do debate público sobre alimentos transgênicos em outras regiões do mundo?

A liberação de OGM no meio ambiente e à comercialização de alimentos transgênicos, resultaram em um debate público em muitas partes do mundo. Este debate é provável que continue, provavelmente no contexto mais amplo de outros usos da biotecnologia (por exemplo, na medicina humana) e suas consequências para as sociedades humanas. Mesmo que as questões em debate são geralmente muito semelhantes (custos e benefícios, questões de segurança), o resultado do debate difere de país para país. Em questões como a rotulagem e rastreabilidade dos alimentos transgênicos como uma forma de responder às preocupações dos consumidores, não há um consenso até o momento. Isto tornou-se evidente durante as discussões no âmbito da Comissão do Codex Alimentarius ao longo dos últimos anos. Apesar da falta de consenso sobre esses temas, significativos progressos têm sido feitos sobre a harmonização de perspectivas em matéria de avaliação de risco. A Comissão do Codex Alimentarius é sobre a adopção de princípios sobre a avaliação de risco pré-mercado, e as disposições do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança também revelam uma crescente compreensão a nível internacional.

Mais recentemente, a crise humanitária na África do Sul chamou a atenção para o uso dos transgênicos como ajuda alimentar em situações de emergência. Uma série de governos da região manifestaram preocupações relativas a questões ambientais e de temores com a segurança alimentar. Embora as soluções factíveis foram encontradas para a distribuição de grãos, em alguns países, outros têm restringido o uso de ajuda alimentar transgénica e obtiveram produtos que não contenham OGM.

Q16. São as reações das pessoas relacionadas com as diferentes atitudes para os alimentos em várias regiões do mundo?

Dependendo da região do mundo, as pessoas têm atitudes diferentes em relação aos alimentos. Além do valor nutricional dos alimentos tem frequentemente conotações sociais e históricas e, em alguns casos podem ter importância religiosa. Modificação tecnológica dos alimentos e produção de alimentos pode provocar uma resposta negativa entre os consumidores, especialmente na ausência de uma boa comunicação sobre os esforços de avaliação de risco e custo / benefício avaliações.

Q17. Há implicações para os direitos dos agricultores de suas próprias culturas?

Sim, direitos de propriedade intelectual são susceptíveis de ser um elemento no debate sobre alimentos geneticamente modificados, com impacto sobre os direitos dos agricultores. Direitos de propriedade intelectual (DPI), especialmente patentes obrigações do Acordo TRIPS (um acordo no âmbito da Organização Mundial do Comércio relativas aos aspectos comerciais dos direitos de propriedade intelectual), foram discutidos à luz das suas consequências sobre a disponibilidade de uma maior diversidade de culturas . No contexto do tema relacionado à utilização da tecnologia genética na medicina, a OMS reviu o conflito entre direitos de propriedade intelectual e de uma igualdade de acesso aos recursos genéticos ea repartição de benefícios. A análise teve em conta os potenciais problemas de monopólio e dúvidas sobre novos regulamentos de patentes no campo das seqüências genéticas na medicina humana. Tais considerações são susceptíveis de afectar também o debate sobre alimentos transgênicos.

Q18. Por que alguns grupos preocupados com a crescente influência da indústria química na agricultura?

Alguns grupos estão preocupados com o que consideram ser um nível indesejável de controle dos mercados de sementes por algumas empresas químicas. A agricultura sustentável e biodiversidade beneficiam mais do uso de uma rica variedade de culturas, tanto em termos de boas práticas de proteção de colheitas, bem como da perspectiva da sociedade em geral e os valores ligados à alimentação. Esses grupos temem que, como resultado do interesse da indústria química nos mercados de sementes, a gama de variedades usadas pelos agricultores podem ser reduzidas principalmente a culturas GM. Isso teria impacto na cesta básica de uma sociedade, bem como, a longo prazo sobre a protecção de culturas (por exemplo, com o desenvolvimento de resistência contra insetos e tolerância a determinados herbicidas). O uso exclusivo de culturas resistentes aos herbicidas GM também tornaria o agricultor dependente desses produtos químicos. Esses grupos temem uma posição dominante da indústria química no desenvolvimento agrícola, uma tendência que eles não consideram ser sustentável.

Q19. Que outros desenvolvimentos podem ser esperados na área dos OGM?

Futuro de organismos geneticamente modificados são susceptíveis de incluir plantas com a doença melhorada ou resistência à seca, culturas com maiores níveis de nutrientes, espécies de peixes com melhores características de desenvolvimento e de plantas ou animais que produzam proteínas farmaceuticamente importantes, tais como vacinas. A nível internacional, a resposta aos novos desenvolvimentos podem ser encontrados nas consultas de peritos organizada pela FAO e pela OMS em 2000 e 2001, e os trabalhos posteriores do grupo ad hoc do Codex Task Force on Foods Derived from Biotechnology. Este trabalho resultou em um melhor enquadramento e harmonizados para a avaliação dos riscos dos alimentos transgênicos em geral. Questões específicas, tais como a avaliação da alergenicidade de alimentos transgênicos ou a segurança de alimentos derivados de microorganismos GM, foram cobertas e uma consulta de peritos organizada pela FAO e da OMS incidirá sobre os alimentos derivados de animais GM em 2003.

Q20. Qual é a OMS está fazendo para melhorar a avaliação dos alimentos GM?

A OMS assumirá um papel ativo em relação aos alimentos geneticamente modificados, principalmente por duas razões:

(1) sobre os motivos que a saúde pública poderia beneficiar enormemente o potencial da biotecnologia, por exemplo, de um aumento no teor de nutrientes dos alimentos, menor alergenicidade e produção alimentar mais eficiente, e (2) com base na necessidade de examinar a potenciais efeitos negativos sobre a saúde humana do consumo de alimentos produzidos por modificação genética, também a nível global. É claro que as tecnologias modernas devem ser cuidadosamente avaliados para que possam constituir uma verdadeira melhoria no modo como o alimento é produzido. Essa avaliação deve ser holística e abrangente, e não pode parar no anteriormente separados, os sistemas de avaliação coerente, orientadas exclusivamente para a saúde humana ou ao meio ambiente de forma isolada.

O trabalho é, portanto, em curso na OMS para dar uma visão mais ampla da avaliação de alimentos transgênicos, a fim de permitir a consideração de outros fatores importantes. Esta avaliação mais holística de organismos geneticamente modificados e dos produtos GM terá em conta não só segurança, mas também a segurança alimentar, aspectos sociais e éticos, acesso e capacitação. International trabalho nesta nova direção pressupõe o envolvimento de outras organizações internacionais chave nesta área. Como primeiro passo, o Conselho Executivo da OMS vai discutir o conteúdo de um relatório da OMS que cobrem o assunto, em janeiro de 2003. O relatório está sendo desenvolvido em colaboração com outras organizações importantes, principalmente a FAO eo Programa das Nações Unidas (UNEP). Espera-se que este relatório poderia servir de base para uma futura iniciativa no sentido de uma forma mais sistemática, coordenada, multi-avaliação organizacional e internacionais de alguns alimentos GM.

Parasitologia

Introdução à Parasitologia

História da Parasitologia Humana

• Registros históricos 5.000 a 3.000 A.C.
• Paleoparasitologia
• 300 espécies de helmintos
• 70 espécies de protozoários
• 280 espécies causam infecção rara e/ou acidental
• 90 espécies parasitam humanos

História da Parasitologia Humana

Parasitismo

• É uma associação entre organismos de espécies distintas, na qual se observa além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau variado.

Conceitos básicos

• Parasito (protozoário ou metazoário)
• Hospedeiro (acidental, intermediário ou
definitivo)
• Vetor (inseto, ácaro ou mamífero)
• Habitat

Nomenclatura Científica

Ascaris lumbricoides
Ascaris sp.
Ascaris spp.

Zoonose (animais silvestres transmissível para humanos)

Epizootia (doença que ataca grande número de animais da mesma espécie simultaneamente)
Antroponose (humanos)

Meio ambiente – Fatores físicos

Biológicos
Sócio-econômicos

Conceitos Básicos

Modalidades de parasitismo

• Em relação ao número de hospedeiros:

Monoxeno
Heteroxeno

• Em relação ao tempo de permanência
no hospedeiro

Permanente
Acidental

• Em relação à especificidade parasitária:

Estenoxeno
Eurixeno

• Em relação à localização:

Ectoparasito
Endoparasito

• Em relação ao tipo de hospedeiro:

Definitivo
Intermediário

• Em relação ao Vetor:

Biológico
Mecânico
Ação dos parasitos
Espoliativa
Tóxica
Irritativa
Mecânica
Enzimática

Fatores: virulência, carga parasitária, idade, estado nutricional, imunidade

Mecanismos de transmissão

• Fecal – Oral (ingestão)
• Oral
• Vetorial
• Congênita
• Sexual
• Percutânea ou Transcutânea

Importância do estudo da parasitologia na Medicina:

Conhecimentos fundamentais para o diagnóstico, a compreensão da patologia, da epidemiologia, da terapêutica e profilaxia das doenças parasitárias.

Fatores associados às doenças:
  • Crescimento desordenado das cidades
  • Baixa qualidade das condições de vida e higiene das comunidades (água, esgoto e lixo..)
  • Desastres naturais
  • Hábitos e costumes
  • Nível de instrução da população
História da Parasitologia Humana

Esquistossomose no Brasil
.
Enteroparasitas

Em Santa Catarina apenas 10,38% da população dispõe de serviços de coleta e tratamento de esgotos, indicador que põe o estado em posição constrangedora no cenário nacional.

Fonte: Editorial do DC 06/07/06.

Relação direta com Saneamento

Preparação e manipulação de alimentos

Mecanismos efetores da Resposta Imune

Macrófagos, neutrófilos e plaquetas constituem a 1ª linha de defesa

• Porta de entrada é importante:

– As cercárias de Schistosoma mansoni penetram a pele;
– Os tripanosomas e parasitos da malária que entram pelo sangue são
removidos pelo fígado e baço;

• Resposta de fagocitose é potencializada pela presença de anticorpos que serão fundamentais na citotoxicidade celular dependente de anticorpos (ADCC).

Eosinófilos matam larva de esquistossoma

Alguns mediadores químicos

• Macrófagos produzem reativos intermediários do oxigênio (ROI) após fagocitose.

• Algumas citocinas potencializam ativação de macrófagos (IFN-γ e TNF-α), que passam a secretar NO.

• O NO contribui para resistência do hospedeiro na maioria das infecções parasitárias, incluindo leishmaniose, esquistossomose e malária.

• Neutrófilos liberam H2O2 para destruição extracelular.

Papel dos eosinófilos nas helmintoses

• São importantes nas infecções helmínticas.

• Dano celular ocorre após ligação em antígenos cobertos por IgG ou IgE.

• Eosinófilos degranulam proteína básica principal (MBP) que causa dano nos parasitos (ex.esquistossômulos).
– Dano limitado ao parasito, devido proximidade de contato.

• Participam da lesão granulomatosa do ovo do esquistossoma.

• Tipo da célula T envolvida depende do estágio do ciclo de vida.

• As células Th1 são importantes nos estágios iniciais da malária – papel imunoprotetor da citocina IFN-γ

• As células Th2 auxiliam na produção de anticorpos.

Papel das células T na Resposta Imune

Imunidade contra nematódeos intestinais

Papel dos anticorpos nas infecções parasitárias

Mecanismos de escape do parasito

Algumas vias de escape

• Alguns parasitos utilizam moléculas do SI:

– Parasitos da Leishmania infectam macrófagos através do receptor do complemento.

• Parasitos podem resistir à destruição pelo complemento:

– L. tropica - facilmente destruída pelo complemento e causa uma lesão na pele.
– L. donovani - 10 vezes mais resistente ao complemento e dissemina-se pelas vísceras.

• Infecção evitando a rota fagocítica:
– Ex. Toxoplasma gondii e Leishmania (via CR1).

Algumas vias de escape

• Resistência aos ROI e enzimas intracelulares

• Variação antigênica
– Glicoproteína varíavel de superfície (VSG) de T. brucei.

• Inibição da expressão de MHC classe II

• Imunossupressão

• Liberação de antígenos solúveis pelos parasitos
– Plasmodium falciparum: antígenos S ou termoestáveis
diluem anticorpos circulantes.

Giardia lamblia ou G. intestinalis

Cisto
Trofozoita
Filum Diplomonadida
Fam. Hexamitidae
Gen. Giardia
Cisto

Morfologia

Trofozoíta

Corpos parabasais
Flagelos
Axonema
Núcleo Cariossoma
Disco suctorial
Giardia lamblia
Cistos 12-15m 6-8m
Giardia lamblia

Ciclo de vida
Giardia lamblia

Zoonose Epidemiologia:

Distribuição mundial

Atinge principalmente crianças

Surtos epidêmicos veiculados por água
Prevalência (5 a 35%)
Transmissão: Fecal Oral
Àgua e alimentos
Período de incubação
(3 a 7 dias)
Giardia lamblia
Giardia lamblia

Distribuição temporal dos casos de giardíase

Giardia lamblia

Sintomas principais
• Diarréia gordurosa
• Dor epigástrica
• Enterite
• Perda de peso
• Irritação
• Inapetência
• Vômito
• Flatulência

Giardia lamblia

Diagnóstico
Período negativo

Parasitológico
(pesquisa de cistos
/trofozoitas)
Imunológico
Molecular
Giardia lamblia

Tratamento:
Metronidazol
(Giarlan)
Albendazol

Trichomonas vaginalis - Tricomoníase

Ordem Trichomonadida , Familia Trichomonadidae

Três especies parasitan o homem:

Trichomonas vaginalis (cavidades genitais
e urinárias do homem e da mulher).
Trichomonas tenax (cavidade oral).
Trichomonas hominis (intestino grosso).

Definição

É uma DST causada pelo Trichomonas vaginalis considerada uma uretrite não gonocócica.
Atinge principalmente mulheres e homens sexualmente ativos

Trichomonas vaginalis - Tricomoníase

Morfologia:

Trofozoita

Ciclo Biológico

Transmissão
Contato sexual

Trichomonas vaginalis - Tricomoníase
Trichomonas vaginalis – Tricomoníase - OMS, 2001

América Latina e Caribe: 2,1%
Brasil; 3,6%
Barbados; 8%
Nicarágua; 27,5%
Chile
África: 9,9%
República Central da África; 41,4%
África do Sul
Trichomonas vaginalis – Tricomoníase - OMS, 2001

Manifestações Clínicas da Tricomoníase:

Mulheres frequentemente apresentam infecções sintomáticas

Vaginite acompanhada de corrimento profuso amarelo ou amarelo-esverdeado fétido (leucorréia)

Vulvovaginite e Cervicite

Dor pélvica, Disúria, dispauremia de intróito

Período de incubação 1 a 4 semanas

Homem apresenta infecção frequentemente assintomática
Uretrite, epididimite e prostatite.
Vulvovaginite Cervicite

Trichomonas vaginalis - Tricomoníase

-Secreção vaginal
-Urina de primeiro jato matinal
-Secreção
uretral

Microorganismo móvel

Exame direto
Preparação corada
Cultivo (lento)

Diagnóstico Laboratorial

Diagnóstico Laboratorial:

Exame microscópico de preparações a fresco ou coradas
Imunofluorescência direta (sensível + cara)
Cultura do parasito (resultados demoram de 3 a 7 dias)

Tratamento:
Instituído sob supervisão médica e deve incluir todos os parceiros sexuais.
Fármacos de escolha (Metronidazol, ornidazol e tinidazol).

Trichomonas vaginalis - Tricomoníase

Diagnóstico Diferencial:
Candidíase
Gonorréia
HPV

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