Ácido Folínico e Autismo: novas descobertas mostram melhora em comunicação e comportamento


Ácido Folínico e Autismo: novas descobertas mostram melhora em comunicação e comportamento




Nos últimos anos, a ciência tem trazido novas esperanças para famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma dessas descobertas envolve o uso do ácido folínico, uma forma ativa da vitamina B9 (folato), que tem mostrado resultados positivos em estudos clínicos de alta qualidade.

Dois ensaios clínicos recentes e controlados por placebo — o padrão-ouro da pesquisa médica — apontaram que a suplementação com ácido folínico pode melhorar sintomas do autismo, incluindo comportamento, linguagem e comunicação.


💊 O que é o ácido folínico?

O ácido folínico, também chamado de leucovorina, é uma forma especial do ácido fólico já pronta para uso pelo corpo.
Enquanto o ácido fólico comum precisa ser convertido por enzimas específicas (como a MTHFR), o ácido folínico atua diretamente nas células, ajudando na produção de neurotransmissores e na proteção do cérebro.

Isso o torna especialmente útil para pessoas com alterações genéticas ou imunológicas que dificultam o aproveitamento do folato comum — algo comum em algumas crianças com autismo.


📊 O que mostram os estudos científicos

🧩 Estudo indiano de 2024: melhora nos sintomas gerais do autismo

Um ensaio clínico randomizado e duplo-cego, realizado por Panda e colaboradores (2024), analisou 80 crianças de 2 a 10 anos com diagnóstico de TEA.
Metade recebeu ácido folínico (2 mg/kg/dia, até 50 mg/dia) e a outra metade um placebo, durante 24 semanas.
Todos os participantes também continuaram suas terapias padrão, como ABA e integração sensorial.

✅ Resultados:

  • As crianças que tomaram ácido folínico apresentaram redução mais acentuada nos sintomas do autismo, medida pela Escala CARS.

  • Houve melhora no comportamento e na interação social, com menos ansiedade e retraimento.

  • O efeito foi ainda mais forte em crianças com altos níveis de autoanticorpos contra o receptor de folato, uma condição que pode dificultar a entrada de folato no cérebro.

  • Nenhum efeito colateral grave foi relatado.

👉 Conclusão: o ácido folínico é seguro e pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas do TEA, especialmente em crianças com alterações imunológicas relacionadas ao folato.


🗣️ Estudo americano de 2016: melhora na fala e comunicação

Outro estudo importante, liderado por Richard Frye e equipe (2016), testou o uso de altas doses de ácido folínico em 48 crianças com autismo e atraso de linguagem durante 12 semanas.

✅ Resultados:

  • As crianças que receberam o suplemento tiveram melhora significativa na comunicação verbal, em comparação ao grupo placebo.

  • O efeito foi ainda maior em crianças positivas para os mesmos autoanticorpos (FRAA).

  • Também foram observadas melhoras comportamentais e sociais em diferentes escalas padronizadas.

  • Nenhuma diferença significativa nos efeitos colaterais foi observada entre os grupos.

👉 Conclusão: o ácido folínico pode melhorar a linguagem e o comportamento em crianças com autismo, especialmente quando há evidência de deficiência funcional de folato no cérebro.


🔬 Por que o ácido folínico pode ajudar?

Algumas crianças com TEA produzem autoanticorpos contra o receptor de folato (FRAA) — proteínas do sistema imunológico que bloqueiam a entrada do folato no cérebro.
Mesmo com níveis normais dessa vitamina no sangue, o cérebro acaba ficando “carente” dela.

O ácido folínico consegue atravessar essa barreira, chegando ao sistema nervoso central e ajudando a restabelecer o metabolismo cerebral.
Isso pode melhorar a comunicação entre neurônios, refletindo em avanços na fala, no comportamento e na atenção.


⚠️ Uso com orientação médica

Apesar dos resultados promissores, é importante reforçar que o ácido folínico não substitui as terapias comportamentais e educacionais recomendadas para o autismo.
Seu uso deve ser feito com acompanhamento médico, pois envolve doses específicas e avaliação de marcadores imunológicos (como o teste para FRAA).


🌟 Conclusão

Os estudos mostram que o ácido folínico pode ser um aliado poderoso no cuidado de crianças com autismo, especialmente naquelas com alterações relacionadas ao metabolismo do folato.
Ele apresenta bons resultados na fala, comunicação e comportamento, com excelente perfil de segurança.

Embora ainda sejam necessárias pesquisas maiores, as evidências atuais já apontam para uma nova abordagem promissora dentro da suplementação nutricional para o TEA.


🔖 Fontes científicas

  1. Panda PK, Sharawat IK, Saha S, Gupta D, Palayullakandi A, Meena K. Efficacy of oral folinic acid supplementation in children with autism spectrum disorder: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. European Journal of Pediatrics, 2024. DOI: 10.1007/s00431-024-05762-6.

  2. Frye RE, Slattery J, Delhey L, et al. Folinic acid improves verbal communication in children with autism and language impairment: a randomized double-blind placebo-controlled trial. Molecular Psychiatry, 2016. DOI: 10.1038/mp.2016.168.


Dez Alimentos para Ficar Saudável e Magro no Inverno




Inverno é uma época que muitos ganham peso, imagina quando junta férias com inverno? 

Férias de inverno se iniciam em Julho e é justamente ai que temos que ter cuidado redobrado com a alimentação, conheça aqui 10 alimentos para ficar saudável durante as férias de inverno.

No inverno é quase inevitável não pegar uma gripe ou ganhar uns quilinhos a mais. Mesmo que as pesquisas nos digam que a temperatura externa tem a ver com pegar um resfriado, sabemos que certas escolhas de estilo de vida, como ir para a cama muito tarde, muita estresse e uma dieta pobre pode contribuir para um sistema imunológico aleijado. 

Você pode alvejar certos nutrientes para ajudar a estimular o sistema imunitário, tais como a vitamina C, vitamina a, vitamina D, vitamina e, vitaminas do complexo B, selénio, zinco, probióticos, flavonóides, certos aminoácidos e fibra. Alguns destes nutrientes ativam o sistema imunológico, enquanto outros defendem ou reforça.

Para ter uma maior chance de passar um inverno livre de doença, adicione os seguintes alimentos a sua dieta:

Iogurte

Escolha versões contendo probióticos que venham notadas por um selo afirmando que "culturas vivas e ativas" estão presentes. Olhe para a vitamina D também. Um valor diário (DV) de 20% no Painel Nutricional é considerado uma boa fonte de vitamina D. A deficiência de vitamina D está associada com aumento do risco de gripes e resfriados. Um copo de 200ml por dia

Frutas vermelha escura

A cor escura ou clara em bagas é um sinal de antocianinas, que são acreditados para fortalecer o sistema imunológico e combater a doença. Como amoras, mirtilos, morangos e framboesas, entre outras versões exóticas. Todo dia uma porção e 3 a 5 porções de frutas de todas as cores por dia.

Amêndoas

Amêndoas contêm vitamina E, que atua como um antioxidante, retardando o processo de danos celulares. A vitamina E é também conhecida por estimular o sistema imunitário. Consuma 2 por dia

Repolho

Glutamina, um aminoácido que é a chave em propriedades imuno-reforço deste vegetal. Consuma a vontade

Aveia ou cevada

Estes grãos contêm uma fibra especial chamada beta-glucano, que atua como um antioxidante e um agente anti-microbiano, que luta contra microrganismos prejudiciais.

Alho

O ingrediente especial no alho é alicina, que luta contra infecção e bactérias. Use como tempero em vez de temperos prontos.

Peixe

Peixe é uma fonte de selénio, atua como uma ajuda de células brancas do sangue (as células de combate preliminar do sistema imunitário). Também é rica em gorduras omega-3, que são úteis na redução da inflamação, aumentando o fluxo de oxigênio e proteger os pulmões. Consumir 300 gramas por dia em dias alternados

Carne

A carne bovina é uma potência de zinco; zinco ajuda desenvolver as células brancas do sangue no sistema imunitário. Pessoas com uma ligeira deficiência de zinco são mais susceptíveis à infecção. Consumir 300 gramas por dia

A batata-doce

Este vegetal é rico em vitamina A, que ajuda a construir o tecido conjuntivo como a pele. A pele é a primeira linha de defesa para combater as infecções bacterianas e outras. Consumir 200 gramas por dia

Toranja

Não só uma boa fonte de vitamina C, toranja é carregado com flavonóides, que ajudam a ativar o sistema imunológico. Consumir 1 por dia

​Emagrecer é no mínimo 80% alimentação e 20% exercícios! 

Então como emagrecer no inverno onde a maioria das pessoas sentem mais fome e tem menos vontade se exercitar? 

Esse desafio pode ser contornado se for feito um treino personalizado a sua rotina e uma programação alimentar como:

Dieta da Sopa do Hospital do Coração ou Dieta da Sopa incor uma famosa receita de sopa, usada por pacientes que precisam perder peso rápido e ficar nutridos e bem antes de uma cirurgia, ela cai super bem nos dias frios.

Dieta da Sopa 

A dieta liquida que varia caldos quentes e pode ser tomado o dia todo no inverno, hidrata, mata a fome e promove o emagrecimento rápido.

Dieta chá

Dieta chá para emagrecer que são uma enorme variedades de chás que potencializa o emagrecimento rápido e natural.

 Dieta Dukan Cardápio

Na Dieta Dukan o cardápio é em sua maioria, liquido, carne e legumes.

Dieta de Inverno Cardápio

Busque levar um vida saudável, coma alimentos frescos, coma varias vezes ao dia pratos pequenos 150gramas a 200gramas e de baixa caloria para não passar fome e emagrecer saudável, se programe e use sempre as receitas para emagrecer .

Se nenhuma dieta funcionar ou se você ja fez dietas perdeu peso e sempre volta engordar em pouco espaço de tempo, sente outros mal estar como: sente fraqueza, desanimo, dor nas articulações, dor de cabeça, dor no peito, torturas, excesso ou falta de sono, ou qualquer outro sintoma ruim procure um profissional de saúde.

Parceria com Rosi Feliciano - Autora

Principais Sintomas do Diabetes na Fase Inicial


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O diabetes mellitus hoje em dia está cada vez mais se tornando uma doença comum no Brasil, atingindo quase 10% da população,  esta  doença é causada pelo excesso de glicose (açúcar) na corrente sanguínea. Existem basicamente dois tipos de diabetes, chamados de diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2:

Diabetes mellitus Tipo 1

O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas produz muito pouca ou nenhuma insulina. A insulina é um hormônio que ajuda o corpo a absorver e utilizar glicose dos alimentos. Sem insulina, os níveis de glicose tornam-se mais elevados que o normal.

Diabetes mellitus Tipo 2

O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crônica que ocorre por uma combinação de produção insuficiente de insulina e resistência do corpo à mesma. Ou seja,  o paciente produz menos insulina do que deveria e ela ainda funciona mal. O diabetes tipo 2 está intimamente ligado ao sedentarismo e ao excesso de peso.


SINTOMAS DO DIABETES NA FASE INICIAL

1- Excesso de urina

O excesso de urina, chamado em medicina de poliúria, é um dos primeiros sinais e sintomas do diabetes. Quando há uma elevada concentração de glicose no sangue, geralmente acima de 180mg/dl, o corpo precisa arranjar meios de eliminar este excesso; o caminho mais fácil é pelos rins, através da urina. Como não podemos urinar açúcar puro, o rim precisa dilui-lo com água para poder eliminá-lo. Portanto, quanto maior for a glicemia (concentração de glicose no sangue), mais urina o paciente eliminará.

2- Sede excessiva

Se o paciente diabético urina em excesso, ele perderá mais água do que era suposto, ficando desidratado. A sede é principal mecanismo de defesa do organismo contra a desidratação.

O paciente diabético que não controla sua glicemia, seja por má aderência ao tratamento ou simplesmente porque ainda não descobriu que tem diabetes, acaba por entrar em um ciclo vicioso. O excesso de glicose aumenta a quantidade de água perdida na urina, fazendo o paciente urinar com grande frequência. A perda de água causa desidratação, que por sua vez desencadeia uma sede excessiva. O paciente bebe muita água, mas como a glicose continua muito alta no sangue, ele mantem-se urinando a toda hora.

3- Cansaço

O cansaço crônico é outro sintoma comum do diabetes e ocorre por dois fatores:

a. Pela desidratação: explicada no tópico anterior.

b. Pela incapacidade das células em receber glicose: a glicose é a principal fonte de energia das células; é o combustível do nosso organismo. Quem promove a entrada de glicose do sangue para dentro das células é a insulina, que no diabetes tipo 1 é inexistente e no diabetes tipo 2 não funciona bem. Portanto, o diabetes mellitus se caracteriza essencialmente pela incapacidade do organismo em transportar glicose para as células, reduzindo a capacidade de produção de energia do corpo.

4- Perda de peso

A perda de peso é um sintoma muito comum no diabetes tipo 1. Pode também ocorrer no diabetes tipo 2 mas não é tão frequente.

A insulina também é o hormônio responsável pelo armazenamento de gordura e pela síntese de proteínas no organismo. Como no diabetes tipo 1 há ausência de insulina, o paciente para de armazenar gordura e de produzir músculos. Além disso, como não há glicose para gerar energia, as células acabam tendo que gerá-la a partir da quebra de proteínas e dos estoques de gordura do corpo. Portanto, o corpo sem insulina não gera músculos nem gorduras e ainda precisa consumir as reservas existentes.

Como no diabetes tipo 2 há insulina circulante, estes efeitos são menos evidentes. Além disso, no tipo 2 a resistência à ação da insulina vai se estabelecendo lentamente ao longo de anos, ao contrário do diabetes tipo 1, que cessa a produção de insulina de modo relativamente rápido. Na verdade, o diabetes tipo 2 está associado ao excesso de peso, que é a principal causa da resistência à insulina.

5- Fome excessiva

Como as células não conseguem glicose para gerar energia, o corpo interpreta este fato como se o paciente estivesse em jejum. O organismo precisa de energia e o único modo que ele conhece para obtê-la é através da alimentação.

Uma das características do emagrecimento do diabetes é que ele ocorre apesar do paciente alimentar-se com frequência. O problema é que a glicose ingerida não é aproveitada e acaba sendo perdida na urina.

No diabetes tipo 1 inicialmente há aumento da fome, mas em fases mais avançadas o paciente torna-se anorético, o que contribui ainda mais para a perda de peso.

6- Visão embaçada

Um sintoma muito comum do diabetes é a visão turva. O excesso de glicose no sangue causa um inchaço do cristalino, a lente do olho, mudando sua forma e flexibilidade, diminuindo a capacidade de foco, o que torna a visão embaçada. A visão costuma ficar turva quando a glicemia está muito elevada, voltando ao normal após o controle do diabetes.

Esta alteração nos olhos não tem nada a ver com a retinopatia diabética, a complicação oftalmológica que pode surgir após anos de diabetes. Esta será explicada na segunda parte deste artigo.

7- Cicatrização deficiente

O excesso de glicose no sangue, quando corre de modo crônico, causa inúmeros distúrbios no funcionamento do organismo. A dificuldade em cicatrizar feridas ocorre por uma diminuição da função das células responsáveis pela reparação dos tecidos, diminuição da proliferação celular e dificuldade em se gerar novos vasos sanguíneos.

8- Infecções

Assim como explicado no tópica acima, o diabetes também leva a distúrbios no sistema imunológico, por alterar o funcionamento das células de defesa. O diabético pode ser considerado um paciente imunossuprimido e apresenta maior risco de desenvolver infecções, nomeadamente infecção urinária 

9- Cetoacidose diabética

A cetoacidose diabética é uma complicação do diabetes tipo 1, sendo muitas vezes o primeiro sinal da doença. Como há ausência de insulina, as células não recebem glicose e precisam arranjar outra fonte para gerar energia. Como já explicado acima, a solução é queimar gordura e músculos. O problema é que estas duas fontes alternativas não geram tanta energia como a glicose e ainda produzem uma quantidade imensa de ácidos (chamados de cetoácidos), o que leva à cetoacidose.

A cetoacidose diabética costuma ocorrer quando os níveis de glicose no sangue ultrapassam os 500mg/dl e é uma emergência médica porque faz com que o pH do sangue caia a níveis perigosos, podendo levar à morte. Os sinais e sintomas da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor abdominal, confusão mental, prostração e dificuldade respiratória.

Leia o Texto na integra em MDSAÚDE

É perigoso Tomar Enalapril e Espironolactona juntos?

 


Uso Conjunto de Enalapril e Espironolactona: Benefícios e Riscos

O enalapril e a espironolactona são medicamentos amplamente utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares, especialmente insuficiência cardíaca e hipertensão. Apesar de seus efeitos benéficos, o uso conjunto desses dois fármacos deve ser feito com cautela, pois pode trazer riscos à saúde se não houver acompanhamento médico adequado.


O que é o Enalapril?

O enalapril é um medicamento da classe dos inibidores da ECA (enzima conversora da angiotensina). Ele age promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando o bombeamento do coração e reduzindo a pressão arterial. É comumente usado em casos de:

  • Hipertensão arterial

  • Insuficiência cardíaca

  • Proteção renal em pacientes diabéticos


O que é a Espironolactona?

A espironolactona é um diurético poupador de potássio e também atua como antagonista da aldosterona. Ela ajuda a eliminar o excesso de sódio e água do corpo, sem provocar perda de potássio, o que é útil em:

  • Insuficiência cardíaca

  • Hipertensão resistente

  • Síndromes edematosas (como ascite na cirrose)

  • Hiperaldosteronismo


⚠️ Riscos do Uso Conjunto:

Embora a associação possa ser necessária e eficaz em casos específicos (como em insuficiência cardíaca avançada), o uso simultâneo de enalapril e espironolactona pode levar a efeitos colaterais importantes, principalmente:

1. Hipercalemia (Excesso de Potássio no Sangue)

  • Ambos os medicamentos aumentam os níveis de potássio.

  • O risco de hipercalemia é alto, podendo causar arritmias cardíacas graves e até parada cardíaca.

  • Sintomas de alerta: fraqueza muscular, batimentos irregulares, formigamento.

2. Função Renal Prejudicada

  • A combinação pode agravar disfunções renais, especialmente em idosos ou pessoas com doenças renais pré-existentes.

  • Exige monitoramento regular da creatinina e da taxa de filtração glomerular.

3. Hipotensão

  • Como ambos reduzem a pressão arterial, podem causar queda excessiva da pressão, levando a tonturas, desmaios ou quedas.


Cuidados Recomendados:

  • O uso conjunto só deve ser feito com prescrição médica.

  • Exames laboratoriais frequentes são essenciais: potássio, ureia, creatinina.

  • Evitar alimentos ricos em potássio (como banana, água de coco, batata) sem orientação.

  • Comunicar ao médico qualquer sinal de fraqueza, cansaço anormal ou batimentos cardíacos irregulares.


🩺 Conclusão

A associação entre enalapril e espironolactona pode ser eficaz em determinados tratamentos, mas envolve riscos significativos, especialmente a hipercalemia. O acompanhamento médico e laboratorial regular é fundamental para garantir a segurança do paciente e evitar complicações graves.

Se você ou um familiar utiliza esses medicamentos, não interrompa o uso por conta própria, mas converse com um profissional de saúde para tirar dúvidas e realizar o acompanhamento adequado.

Como Emagrecer sem Perder Músculos


Quando pensamos em emagrecimento, a primeira imagem que vem à mente costuma ser a de ver o número na balança cair. Mas será que esse peso perdido é realmente só gordura? A verdade é que, sem o cuidado correto, boa parte desse peso pode ser músculo — e isso pode trazer sérios prejuízos para sua saúde e aparência.

Neste artigo, você vai entender por que perder músculo durante o emagrecimento é um erro, e como evitar isso com estratégias práticas, baseadas na ciência.


Por Que Preservar os Músculos Durante o Emagrecimento?

O músculo não é apenas importante para quem quer um corpo definido. Ele é essencial para manter o metabolismo ativo, prevenir doenças como diabetes e hipertensão e garantir força, resistência e qualidade de vida ao longo dos anos.

Quando você entra em um processo de emagrecimento com déficit calórico (consumindo menos calorias do que gasta), o corpo tende a economizar energia. E como o músculo consome muita energia até em repouso, o corpo pode começar a "quebrar" esse tecido para poupar calorias — principalmente se a dieta for muito restritiva ou mal planejada.

Resultado: metabolismo mais lento, mais flacidez e menos saúde.


Como Evitar a Perda de Músculos no Processo de Emagrecimento?

1. Defina um Déficit Calórico Moderado

Cortar muitas calorias de uma vez só é um erro comum. O ideal é reduzir entre 300 e 500 calorias por dia, dependendo do seu corpo e rotina. Déficits agressivos aumentam a perda muscular e favorecem o temido efeito sanfona.

2. Priorize a Proteína

A proteína é o nutriente essencial para a preservação muscular. O recomendado é consumir entre 1,4 e 2 gramas de proteína por kg de peso corporal diariamente. Se você pesa 70 kg, por exemplo, deve consumir entre 98 e 140 gramas de proteína por dia.

Boas fontes:

  • Carnes magras

  • Ovos

  • Peixes

  • Leite e derivados

  • Proteína vegetal (soja, grão-de-bico, lentilhas)

3. Hidrate-se Adequadamente

O músculo é composto por cerca de 70% de água. Beber 30 a 40 ml de água por kg de peso corporal por dia ajuda a manter a função muscular e o metabolismo ativo.

4. Faça Exercícios de Força

Musculação e outros exercícios de resistência são indispensáveis para preservar (e até ganhar) massa muscular durante o emagrecimento. Treinar força pelo menos 2 a 3 vezes por semana potencializa os resultados e evita a perda de músculos.

5. Cuide do Aspecto Emocional

Estresse e cobrança excessiva podem sabotar seu progresso. O emagrecimento deve ser um processo equilibrado e sustentável. Evite dietas restritivas e rotinas exaustivas. Priorize sua saúde mental.


Conclusão: Mais do que Perder Peso, Construa Saúde

Emagrecer com qualidade não significa apenas reduzir medidas, mas preservar aquilo que seu corpo tem de mais funcional: o músculo. Ele ajuda você a envelhecer com saúde, controlar doenças e manter o metabolismo ativo.

Adote um plano alimentar equilibrado, cuide da hidratação, pratique exercícios de força e respeite seu ritmo. Assim, você alcançará resultados mais sólidos e sustentáveis — e sua saúde agradecerá.


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