Nessa época estima-se que existia mais de 60 milhões de mulheres no mundo inteiro fazendo uso dessa associação de hormônios. O número de usuárias dessas substâncias caiu drasticamente nos anos posteriores a publicação do estudo.
Definições importante:
- Hormônio Natural: O termo natural diz respeito a uma substância retirada da natureza que não passa por nenhum processo de transformação industrial e pode ser de origem vegetal, animal ou mineral.
- Hormônio Sintético: O termo sintético refere-se a uma substância que passou por um processo industrial de síntese, transformação ou modificação em sua estrutura química. Desse modo, os termos natural e sintético referem-se à origem ou à fonte de uma substância e não estão relacionados a sua estrutura química.
- Hormônio Bioidêntico: O termo bioidêntico refere-se a uma substância cuja estrutura molecular é exatamente idêntica à dos equivalentes produzidos pelo nosso próprio organismo, independentemente da fonte da qual se origina (assim pode ser natural ou sintética).
Alguns exemplos:
- Estrógenos conjugados - Substância extraída da urina de éguas prenhes com ação hormonal. É uma substância natural, mas não, bioidêntica, porque refere-se aos hormônios produzidos pelas éguas e não pelos seres humanos.
- Acetato de medroxiprogesterona - Substância obtida por síntese química na indústria. É, portanto, sintética, mas não é bioidêntica.
- Isoflavona de soja - Fitohormônio extraído da soja, de origem natural e com alguma atividade hormonal. No entanto, não é bioidêntico aos hormônios humanos.
- Estradiol, estrona, estriol, DHEA, pregnenolona, progesterona, testosterona, tiroxina, triiodotireonina - São hormônios bioidênticos aos produzidos pelo organismo humano, independentemente da fonte da qual se originam.
Terapia de Modulação Hormonal Bioidêntica (TMHB) - Refere-se ao uso apenas de hormônios bioidênticos, no lugar de substâncias estranhas ao organismo humano.
Considerando que a atividade de um hormônio é determinada em parte pela sua estrutura química, que possibilita a ligação deste no que chamamos de sítio de ação específico dentro do organismo, pode-se concluir que, ao serem utilizadas substâncias quimicamente diferentes, esta ligação fica prejudicada podendo nem ocorrer e estas substâncias podem não exercer o efeito esperado.
Por outro lado, ao utilizarmos hormônios quimicamente iguais (bioidênticos) aqueles que por variados motivos o organismo humano deixou de produzir ou reduziu a produção, a chance desta ligação ocorrer aumenta consideravelmente e consequentemente aumenta também o efeito hormonal.
Ainda seguindo nessa linha de raciocínio, podemos deduzir também, que da mesma forma que uma substância dentro do organismo tem um efeito, também deverá ser transformada e/ou eliminada, e nosso organismo é “programado” para fazer isto com as substâncias que reconhece. A transformação de uma substância não reconhecida como um medicamento ou um hormônio não-bioidentico pode gerar substâncias nocivas e prejudiciais que conferem o que conhecemos por efeitos adversos indesejáveis.
A utilização de hormônios bioidênticos, quando devidamente determinada pelo médico, proporciona ao paciente maior eficácia e segurança, com menor incidência de efeitos indesejáveis.
Devemos alertar que, embora as informações publicadas neste site sejam consultadas em fontes consideradas confiáveis e à disposição até o presente momento, não substituem nenhum tratamento ou orientação. Assim como qualquer outro medicamento, os hormônios bioidênticostambém só devem ser usados mediante prescrição e com o conhecimento e o consentimento do seu médico.
FOnte : http://www.bioidenticos.com.br/conheca.php
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