Indicações: abcesso, artrite, asma, câncer, catarro, cólica intestinal, convulsões, diabetes, diarreia, disenteria, depressão, dores, edema, escorbuto, espasmos, febre, gripe, hipertensão arterial, nervosismo, neuralgia, parasitas, piolhos, reumatismo, tosse, vermes.
Propriedades medicinais:
Adstringente, antibacteriano, anticancerígeno, antiespasmódico, anti-inflamatório, antiparasitário, antitumoral, sedativo, tônico digestivo, vasodilatador.
Benefícios da graviola
A planta possui propriedades medicinais, incluindo suas folhas, frutos, sementes, cascas e raízes.
O chá da folha de graviola é utilizado no combate de problemas hepáticos e o óleo das folhas e da fruta verde, misturado com azeite de oliva, é utilizado para aliviar dores de reumatismo e artrite.
É usado também para aliviar a inflamação das membranas mucosas (excesso de catarro) e as sementes para combater parasitas.
O suco da fruta, além de eliminar parasitas, é usado para aliviar febre e diarreia.
A planta é utilizada para reduzir a hipertensão arterial e acalmar o coração.
Vários medicamentos preparados a partir da graviola são utilizados na medicina popular para combater células cancerígenas, bactérias, parasitas e vírus, além de retardar o crescimento de tumores, aliviar a depressão, reduzir espasmos, pressão arterial e febre, estimular a digestão e dilatar vasos sanguíneos.
A graviola atualmente é uma planta muito popular na culinária. Várias receitas utilizam como ingrediente principal a planta, que possui frutos muito aromáticos, com carne branca e suculenta.
Os frutos maduros são altamente perecíveis, frágeis e facilmente danificáveis. Muito presente em sorvetes e iogurtes, o néctar de graviola melhora a qualidade total do produto, agregando valores substâncias de fósforo, zinco, cálcio e bons níveis de proteína a dieta. O fruto também é rico em carboidratos, especialmente frutose. Contém vitamina B1, B2 e C.
Contraindicações e efeitos colaterais da graviola
A graviola não deve ser utilizada durante a gravidez. Pessoas com pressão baixas devem apenas consumir a graviola com devida supervisão médica, vez que a planta possui atividade vasodilatadora, hipotensora e cardiodepressora.
O uso prolongado da graviola pode fortalecer bactérias no trato-digestivo, vez que a planta possui atividade antimicrobiana. A suplementação com alimentos probióticos é aconselhável neste caso. O consumo em excesso pode causar náuseas, sonolência e vômitos em algumas pessoas.
Graviola no Combate ao Câncer
A Graviola nas últimas décadas vem sendo uma planta medicinal alvo de inúmeras pesquisas que tentam comprovar sua capacidade medicinal de combater inúmeros tipos de câncer.
Graviola no Combate ao Câncer
A Graviola nas últimas décadas vem sendo uma planta medicinal alvo de inúmeras pesquisas que tentam comprovar sua capacidade medicinal de combater inúmeros tipos de câncer.
Algumas pesquisas, ainda que “in vitro”, indicaram que vários dos ingredientes ativos da Graviola, conhecidos como acetogeninas, podem atacar e matar células malignas de vários tipos diferentes de câncer, incluindo mama, ovário, cólon, próstata, fígado, pulmão, pâncreas e linfomas.
A Acetogenina é um componente químico extraído da árvore de Graviola que tem se mostrado muito eficaz na redução das atividades de enzimas em células cancerosas, ao mesmo tempo em que se mantém passiva nas células saudáveis.
O National Cancer Institute, principal agência dos Estados Unidos dedicada à pesquisa sobre o câncer, suporta a pesquisa realizada pela Universidade de Purdue, que confirmou que os extratos de folhas de Graviola mataram células cancerosas “entre seis linhas de células humanas”, sendo especialmente eficazes contra os cânceres de próstata e pâncreas. Outro estudo mostrou seu efeito contra o câncer de pulmão.
Um estudo mais recente da Universidade Católica da Coréia do Sul mostrou que os ingredientes ativos possuem “citoxicidade seletiva”, sem que houvesse atividade negativa sobre as células saudáveis. Outro estudo da Universidade de Purdue, realizado em 1997, sugeriu que a Graviola foi responsável por atacar várias células cancerosas que sobreviveram ao tratamento clássico de quimioterapia, através do desenvolvimento de resistência aos produtos químicos.
O pesquisador de Purdue, Dr. Jerry McLaughlin, diz que muitas células cancerosas, ao longo do tempo, desenvolvem a glicoproteína-P, que funciona como uma bomba de efluxo ATP-dependente, ou seja, promove ativamente à saída da substância (no caso, o agente quimioterápico antineoplásico) do interior da célula, ou seja, expulsa o agente de quimioterapia antes que ele possa trabalhar. No entanto, é sugerido que talvez a Graviola possa ignorar essa glicoproteína-P e matar as células cancerígenas. No geral, além de dedicar aos efeitos da Graviola no combate ao câncer, os pesquisadores de Purdue encontraram atividade contra vermes, alguns vírus, fungos e muitas linhagens de células cancerosas.
Apesar de não haver comprovação científica e reconhecimento da comunidade médica internacional, as pesquisas com a planta Graviola podem representar uma esperança futura na cura do câncer, sobretudo a partir do isolamento de ingredientes ativos presentes na planta. Atualmente, existem vários efeitos colaterais conhecidos da quimioterapia, aplicados em tumores como o câncer de mesotelioma, tais como perda de cabelo e náuseas. Outros tipos de câncer, como o mesotelioma maligno e mesotelioma peritoneal são muito agressivos, causados devido à exposição causada ao amianto, material bastante utilizado na construção civil.
A Graviola, ao atacar e matar apenas células saudáveis, futuramente pode ser uma opção eficaz e segura no tratamento complementar de vários tipos de câncer e tumores, sem que cause efeitos colaterais pesados tais como outros medicamentos tradicionais. Existem mais de duas mil variedades de plantas pertencentes a família Annonaceae, o que pode representar uma esperança para a realização de pesquisas mais aprofundadas que podem proporcionar a cura do câncer.
Preparando o Chá
Coloque um litro de água para ferver com cinco folhas tenras da graviola. Depois de levantar fervura deixe-as cozer por cinco minutos. Apague o fogo, deixe esfriar e tome em pequenas porções, três vezes ao dia.
Leia o texto integral em :Plantas medicinais e fitoterapia, Plantas medicinais e fitoterapia
A Acetogenina é um componente químico extraído da árvore de Graviola que tem se mostrado muito eficaz na redução das atividades de enzimas em células cancerosas, ao mesmo tempo em que se mantém passiva nas células saudáveis.
O National Cancer Institute, principal agência dos Estados Unidos dedicada à pesquisa sobre o câncer, suporta a pesquisa realizada pela Universidade de Purdue, que confirmou que os extratos de folhas de Graviola mataram células cancerosas “entre seis linhas de células humanas”, sendo especialmente eficazes contra os cânceres de próstata e pâncreas. Outro estudo mostrou seu efeito contra o câncer de pulmão.
Um estudo mais recente da Universidade Católica da Coréia do Sul mostrou que os ingredientes ativos possuem “citoxicidade seletiva”, sem que houvesse atividade negativa sobre as células saudáveis. Outro estudo da Universidade de Purdue, realizado em 1997, sugeriu que a Graviola foi responsável por atacar várias células cancerosas que sobreviveram ao tratamento clássico de quimioterapia, através do desenvolvimento de resistência aos produtos químicos.
O pesquisador de Purdue, Dr. Jerry McLaughlin, diz que muitas células cancerosas, ao longo do tempo, desenvolvem a glicoproteína-P, que funciona como uma bomba de efluxo ATP-dependente, ou seja, promove ativamente à saída da substância (no caso, o agente quimioterápico antineoplásico) do interior da célula, ou seja, expulsa o agente de quimioterapia antes que ele possa trabalhar. No entanto, é sugerido que talvez a Graviola possa ignorar essa glicoproteína-P e matar as células cancerígenas. No geral, além de dedicar aos efeitos da Graviola no combate ao câncer, os pesquisadores de Purdue encontraram atividade contra vermes, alguns vírus, fungos e muitas linhagens de células cancerosas.
Apesar de não haver comprovação científica e reconhecimento da comunidade médica internacional, as pesquisas com a planta Graviola podem representar uma esperança futura na cura do câncer, sobretudo a partir do isolamento de ingredientes ativos presentes na planta. Atualmente, existem vários efeitos colaterais conhecidos da quimioterapia, aplicados em tumores como o câncer de mesotelioma, tais como perda de cabelo e náuseas. Outros tipos de câncer, como o mesotelioma maligno e mesotelioma peritoneal são muito agressivos, causados devido à exposição causada ao amianto, material bastante utilizado na construção civil.
A Graviola, ao atacar e matar apenas células saudáveis, futuramente pode ser uma opção eficaz e segura no tratamento complementar de vários tipos de câncer e tumores, sem que cause efeitos colaterais pesados tais como outros medicamentos tradicionais. Existem mais de duas mil variedades de plantas pertencentes a família Annonaceae, o que pode representar uma esperança para a realização de pesquisas mais aprofundadas que podem proporcionar a cura do câncer.
Preparando o Chá
Coloque um litro de água para ferver com cinco folhas tenras da graviola. Depois de levantar fervura deixe-as cozer por cinco minutos. Apague o fogo, deixe esfriar e tome em pequenas porções, três vezes ao dia.
Leia o texto integral em :Plantas medicinais e fitoterapia, Plantas medicinais e fitoterapia