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Albendazol vs. Nitazoxanida: Qual é o Melhor Tratamento para Verminoses?


 


Quando se trata do tratamento de verminoses, dois dos medicamentos mais amplamente utilizados são o albendazol e a nitazoxanida. Ambos têm eficácia comprovada, mas suas características variam em termos de espectro de ação, tempo de tratamento, eficácia e efeitos colaterais. Vamos explorar essas diferenças de maneira detalhada.

Albendazol

Espectro de Ação

O albendazol é um anti-helmíntico de amplo espectro, o que significa que é eficaz contra uma grande variedade de parasitas. Ele é usado para tratar infecções causadas por vermes nematódeos (como Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), cestódeos (como Taenia spp.) e trematódeos. Além disso, o albendazol é utilizado no tratamento de giardíase e outras infecções por protozoários.

Tempo de Ação

O tempo de tratamento com albendazol pode variar de um a três dias para a maioria das infecções por nematódeos. No caso de infecções por cestódeos, como a neurocisticercose, o tratamento pode durar semanas a meses, dependendo da gravidade da infecção.

Tratamento de Verminose

Para verminoses comuns, como a ascaridíase, o albendazol geralmente é administrado em uma dose única de 400 mg. Em algumas infecções mais resistentes ou severas, pode ser necessário repetir a dose após duas semanas.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais do albendazol são geralmente leves e podem incluir dor abdominal, náusea e tontura. Em casos raros, pode causar alterações na função hepática e redução na contagem de células sanguíneas, por isso a monitoração é recomendada em tratamentos prolongados.

Nitazoxanida

Espectro de Ação

A nitazoxanida também é um medicamento de amplo espectro, eficaz contra uma variedade de parasitas, incluindo protozoários (como Giardia lamblia e Cryptosporidium parvum), helmintos e alguns vírus. Seu espectro é ligeiramente diferente do albendazol, com uma eficácia particularmente notável contra protozoários intestinais.

Tempo de Ação

O tratamento com nitazoxanida geralmente dura três dias para a maioria das infecções. É frequentemente administrada duas vezes ao dia, com a dosagem variando conforme a idade e o peso do paciente.

Tratamento de Verminose

A nitazoxanida é usada principalmente para tratar infecções por protozoários e helmintos, incluindo giardíase, criptosporidiose e algumas infecções helmínticas. A dosagem típica para adultos é de 500 mg duas vezes ao dia por três dias.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais da nitazoxanida incluem dor abdominal, náusea, dor de cabeça e, ocasionalmente, coloração amarela da urina, que é inofensiva. Em geral, é bem tolerada, com poucos efeitos colaterais graves reportados.

Comparação

Espectro de Ação

  • Albendazol: Amplo espectro, incluindo nematódeos, cestódeos e alguns protozoários.
  • Nitazoxanida: Amplo espectro, especialmente eficaz contra protozoários e alguns helmintos.

Tempo de Tratamento

  • Albendazol: Variável, de dose única a tratamentos prolongados.
  • Nitazoxanida: Curto, geralmente três dias.

Tratamento de Verminose

  • Albendazol: Preferido para nematódeos e cestódeos.
  • Nitazoxanida: Eficaz contra protozoários intestinais e alguns helmintos.

Efeitos Colaterais

  • Albendazol: Dor abdominal, náusea, tontura; monitoramento recomendado em tratamentos longos.
  • Nitazoxanida: Dor abdominal, náusea, dor de cabeça, coloração amarela da urina.

Conclusão

A escolha entre albendazol e nitazoxanida depende do tipo específico de infecção parasitária e das características individuais do paciente. Ambos são eficazes e têm perfis de segurança favoráveis, mas o albendazol é frequentemente preferido para infecções helmínticas, enquanto a nitazoxanida é uma excelente escolha para infecções por protozoários. É sempre importante consultar um profissional de saúde para determinar o tratamento mais adequado para cada caso específico.

Essas informações podem ser úteis para orientar a escolha do tratamento, mas lembre-se de que a automedicação pode ser perigosa. Sempre procure orientação médica antes de iniciar qualquer terapia medicamentosa.

Virose que causa Gastroenterite em Crianças




 

A gastroenterite é uma infecção do trato gastrointestinal que pode causar sintomas como vômito, diarreia, dor abdominal e febre. É uma das causas mais comuns de doenças do trato gastrointestinal em crianças. A gastroenterite pode ser causada por vírus, bactérias ou parasitas.

 

Vírus que mais causam a Gastroenterite


A gastroenterite é causada por uma variedade de vírus, incluindo:

- Norovírus: é o vírus mais comum que causa gastroenterite e é altamente contagioso. Ele pode ser contraído por meio de contato pessoal ou por ingestão de água ou alimentos contaminados.

- Rotavírus: é outro vírus comum que causa gastroenterite em crianças. Ele é altamente contagioso e pode ser contraído através do contato com fezes contaminadas ou por ingestão de água ou alimentos contaminados.

- Adenovírus: é outro vírus que pode causar gastroenterite, especialmente em crianças. Ele também pode causar outros sintomas, como inflamação da garganta, conjuntivite e infecções do trato respiratório superior.

- Astrovírus: é outro vírus que pode causar gastroenterite e é mais comum em crianças e idosos.

Estes são apenas alguns dos vírus que podem causar gastroenterite. É importante lembrar que a gastroenterite também pode ser causada por bactérias ou parasitas, e o tratamento depende da causa subjacente.


Tratamento da Gastroenterite


O tratamento da gastroenterite em crianças depende dos sintomas e da gravidade da infecção. No geral, é importante mantê-las hidratadas, oferecendo-lhes água, sucos e soro caseiro com frequência. Alimentação sólida pode ser reintroduzida gradualmente, conforme a criança comece a se recuperar. Em casos graves, pode ser necessário tratamento médico com medicamentos para tratar a infecção subjacente.

A nitazoxanida é um medicamento antiparasitário que pode ser usado para tratar a gastroenterite causada por alguns tipos de parasitas, como a Giardia lamblia. No entanto, é importante lembrar que a gastroenterite pode ser causada por uma variedade de vírus, bactérias e outros parasitas, e o tratamento depende da causa subjacente.

Se você ou seu filho estiverem com sintomas de gastroenterite, é importante procurar atendimento médico para avaliar a condição e prescrever o tratamento adequado. O médico pode prescrever medicamentos, como a nitazoxanida, se for apropriado, ou outros medicamentos para tratar a infecção subjacente.


Prevenção

Para prevenir a gastroenterite em crianças, é importante seguir boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, evitar compartilhar objetos pessoais, manter a higiene alimentar e evitar contato com pessoas doentes. Além disso, é importante ensinar às crianças sobre a importância da higiene e fazer com que sigam as boas práticas desde cedo.

Em caso de suspeita de gastroenterite em uma criança, é importante procurar atendimento médico imediatamente para avaliar sua condição e prescrever o tratamento adequado. É importante não negligenciar os sintomas de gastroenterite, pois a desidratação pode ser uma complicação séria e pode ser evitada com tratamento adequado.

 

Dexametasona, Ivermectina, Nitazoxanida funciona para COVID-19?



A COVID-19 é uma infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2 que pertence ao subgrupo B do gênero Betacoronavirus da família Coronaviridae

A infecção humana provavelmente foi causada pela transmissão de um vírus circulante em espécies animais, possivelmente morcegos ou pangolins. 

Dexametasona e Covid-19 

Pesquisadores da Universidade Oxford, no Reino Unido, anunciou que, segundo um estudo realizado por eles, o corticoide dexametasona reduziu a mortalidade de pacientes de covid-19 em ventilação mecânica. 

O anúncio dos pesquisadores não coloca o remédio como uma cura para a covid-19, mas como um medicamento positivo para pacientes com indicação para utilizá-lo, dentro de tratamentos hospitalares para casos graves e moderados. Isso porque o medicamento não ataca diretamente o vírus, mas sim pode ajudar a controlar a forte reação inflamatória causada pela covid-19 em pacientes que estão em situação mais grave. 

Motivo para não usar a Dexametasona como Prevenção de Covid-19 

No caso da dexametasona e a doença causada pelo coronavírus, o uso do remédio sem acompanhamento médico e sem necessidade ou indicação pode acabar fazendo o contrário do que se deseja: dificultar o combate do vírus pelo corpo. 

Também pode causar outros efeitos colaterais. A droga só pode ser usada com acompanhamento médico. 

Segundo os cientistas, a pesquisa mostrou que as taxas de mortalidade dos pacientes graves e submetidos à ventilação mecânica que tomaram o medicamento foram reduzidas em um terço. A mortalidade dos que não estavam em respiradores, mas recebiam oxigênio suplementar foi reduzida em um quinto. Por fim, não houve benefícios para pacientes que não precisavam de ajuda para respirar. Por isso, não deve ser usado em casos leves nem como prevenção. 

Não há comprovação da eficácia ou segurança dessa ou de nenhuma droga nesses casos. Além disso, como a droga pode causar uma ação imunossupressora, ela pode ser perigosa se tomada no início da infecção por coronavírus, pois no início da infecção, temos muito vírus se replicando no nosso corpo. O sistema de defesa vai tentar acabar com esse micro-organismo. Quando tomamos dexametasona, nossas células de defesa não vão conseguir agir. Vai inibir nossa ação de defesa e o vírus vai aumentar muito. 

Outros supostos medicamentos que combate o Covid-19 

Ivermectina 

A Ivermectina é uma medicação autorizada pela FDA para utilização como antiparasitário de amplo espectro. Nos últimos anos, mostrou ter atividade antiviral in vitro contra diversos vírus. 

Pesquisadores da Austrália resolveram testar a substância Ivermectina contra o novo coronavírus. O estudo foi motivado pelo conhecimento da eficácia in vitro desta substância contra outros vírus. 

Após a publicação dos resultados, a notícia chegou de forma equivocada às redes sociais como uma promessa de cura. Foi concluído então que a Ivermectina possui ação antiviral contra o SARS-CoV-2 IN VITRO, com uma única dose sendo capaz de eliminar o vírus dentro de 24-48 horas. 

O estudo finaliza ressaltando que, apesar de IV VITRO ser eficaz, no organismo humano não há evidências cientificas que comprove sua eficácia e de acordo com a OMS, a ivermectina não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. 

Nitazoxanida (Annita) 

A Nitazoxanida é um medicamentos antiparasitário de amplo espectro. Experimentos em laboratório mostraram, que a nitazoxanida consegue inibir o vírus Sars-CoV-1, o parente mais próximo do patógeno da Covid-19 capaz de provocar doença em humanos e associado a ataques sobretudo na Ásia nos anos 2000. 

Estudos em humanos já confirmaram sua ação contra o vírus Influenza, tipicamente respiratório, publicados em conceituada revista médica internacional, em regimes de tratamento diferentes dos atualmente preconizados em suas indicações habituais. 

Apesar de estudos in vitro reportarem eficácia na inibição do vírus causador do Covid-19, os pesquisadores não podem afirmar que existe os mesmos resultados nos testes in vivo, até que a pesquisa seja concluída, incluindo as fases posteriores do estudo. 

Em Whuhan, cidade na China em que a pandemia começou, cientistas e virologistas já teriam testado a Nitazoxanida em laboratório, entretanto, segundo informação divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, a pesquisa mostrou que a droga apresentou uma atividade antiviral apenas adequada em doses altas, que se mostraram tóxicas. 

Hidroxicloroquina 

A cloroquina e a hidroxicloroquina são drogas antigas utilizadas no tratamento da malária e em pacientes com doenças autoimunes, como o lúpus, e têm apresentado resultados promissores em experimentos de laboratório in vitro, com redução da atividade do coronavírus. 

De acordo com um estudo realizado na França sugeriu que o uso da hidroxicloroquina associado à azitromicina (um tipo de antibiótico) poderia zerar a carga viral em seis dias. No entanto, não existem estudos clínicos robustos e bem feitos que demonstrem benefícios da hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19. 

Porém a Sociedade Brasileira de Imunologia divulgou que ainda é precoce a recomendação de uso deste medicamento na COVID-19, visto que diferentes estudos mostram não haver benefícios para os pacientes que utilizaram hidroxicloroquina. Além disto, trata-se de um medicamento com efeitos adversos graves que devem ser levados em consideração. 

O Ministério da Saúde tem recomendado aos médicos que para os casos leves, poderá prescrever a cloroquina ou hidroxicloroquina, combinados com a azitromicina, para pacientes que apresentarem os sintomas: perda do paladar e olfato, febre, coriza, diarreia, dor abdominal, tosse, fadiga, dores musculares e cefaleia. 

O tratamento medicamento só será utilizado caso esses sintomas ocorram nos cinco primeiros dias do início desses sinais. Se enquadram em pacientes com sinais e sintomas moderados àqueles que tiverem tosse e febre persistente diária, ou tosse persistente associada à piora progressiva de outro sintoma relacionado à COVID-19.

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