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Quem já pegou Covid pode pegar de novo?




Quem já desenvolveu a doença causada pelo Covid-19 já está protegido? 

Em artigo publicado pela "Nature Medicine", o autor Ai-Long Hua, da Universidade Médica de Chongqing, na China, descreveu as características imunológicas e clínicas de 37 pacientes assintomáticos com o Sars CoV-2.

O vírus foi detectado por meio de exame coletado no nariz e garganta dos participantes. Oito semanas depois, os níveis de anticorpos neutralizantes diminuíram 81,1%. 

O estudo alerta para uma ineficiência dos anticorpos após a infecção, mas esclarece que o sistema imunológico do corpo humano possui outras formas de criar proteção contra os vírus. 

O caminho científico para afirmar que os seres humanos podem ter uma reinfecção pelo Sars CoV-2. 

Este estudo com pacientes assintomáticos mostra a necessidade de novos elementos para medição da imunidade após a infecção. 

De acordo com uma pesquisa feita em primatas, no final de maio, um mês após serem induzidos à infecção, macacos curados ainda estavam protegidos contra o Sars CoV-2. 

Os cientistas pretendem seguir com o acompanhamento na Universidade Harvard. 

Os primatas continuarão protegidos, dois meses depois? 

É possível ter a Covid-19 mais de uma vez? 

De acordo com estudos sim, a reinfecção num intervalo inferior a 30 dias não é comum, porém há um indicativo de escape vacinal, considerando que os imunizantes hoje aprovados para uso foram desenvolvidos quando ainda estavam em circulação as primeiras cepas do Sars-Cov-2.

Dexametasona, Ivermectina, Nitazoxanida funciona para COVID-19?



A COVID-19 é uma infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2 que pertence ao subgrupo B do gênero Betacoronavirus da família Coronaviridae

A infecção humana provavelmente foi causada pela transmissão de um vírus circulante em espécies animais, possivelmente morcegos ou pangolins. 

Dexametasona e Covid-19 

Pesquisadores da Universidade Oxford, no Reino Unido, anunciou que, segundo um estudo realizado por eles, o corticoide dexametasona reduziu a mortalidade de pacientes de covid-19 em ventilação mecânica. 

O anúncio dos pesquisadores não coloca o remédio como uma cura para a covid-19, mas como um medicamento positivo para pacientes com indicação para utilizá-lo, dentro de tratamentos hospitalares para casos graves e moderados. Isso porque o medicamento não ataca diretamente o vírus, mas sim pode ajudar a controlar a forte reação inflamatória causada pela covid-19 em pacientes que estão em situação mais grave. 

Motivo para não usar a Dexametasona como Prevenção de Covid-19 

No caso da dexametasona e a doença causada pelo coronavírus, o uso do remédio sem acompanhamento médico e sem necessidade ou indicação pode acabar fazendo o contrário do que se deseja: dificultar o combate do vírus pelo corpo. 

Também pode causar outros efeitos colaterais. A droga só pode ser usada com acompanhamento médico. 

Segundo os cientistas, a pesquisa mostrou que as taxas de mortalidade dos pacientes graves e submetidos à ventilação mecânica que tomaram o medicamento foram reduzidas em um terço. A mortalidade dos que não estavam em respiradores, mas recebiam oxigênio suplementar foi reduzida em um quinto. Por fim, não houve benefícios para pacientes que não precisavam de ajuda para respirar. Por isso, não deve ser usado em casos leves nem como prevenção. 

Não há comprovação da eficácia ou segurança dessa ou de nenhuma droga nesses casos. Além disso, como a droga pode causar uma ação imunossupressora, ela pode ser perigosa se tomada no início da infecção por coronavírus, pois no início da infecção, temos muito vírus se replicando no nosso corpo. O sistema de defesa vai tentar acabar com esse micro-organismo. Quando tomamos dexametasona, nossas células de defesa não vão conseguir agir. Vai inibir nossa ação de defesa e o vírus vai aumentar muito. 

Outros supostos medicamentos que combate o Covid-19 

Ivermectina 

A Ivermectina é uma medicação autorizada pela FDA para utilização como antiparasitário de amplo espectro. Nos últimos anos, mostrou ter atividade antiviral in vitro contra diversos vírus. 

Pesquisadores da Austrália resolveram testar a substância Ivermectina contra o novo coronavírus. O estudo foi motivado pelo conhecimento da eficácia in vitro desta substância contra outros vírus. 

Após a publicação dos resultados, a notícia chegou de forma equivocada às redes sociais como uma promessa de cura. Foi concluído então que a Ivermectina possui ação antiviral contra o SARS-CoV-2 IN VITRO, com uma única dose sendo capaz de eliminar o vírus dentro de 24-48 horas. 

O estudo finaliza ressaltando que, apesar de IV VITRO ser eficaz, no organismo humano não há evidências cientificas que comprove sua eficácia e de acordo com a OMS, a ivermectina não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. 

Nitazoxanida (Annita) 

A Nitazoxanida é um medicamentos antiparasitário de amplo espectro. Experimentos em laboratório mostraram, que a nitazoxanida consegue inibir o vírus Sars-CoV-1, o parente mais próximo do patógeno da Covid-19 capaz de provocar doença em humanos e associado a ataques sobretudo na Ásia nos anos 2000. 

Estudos em humanos já confirmaram sua ação contra o vírus Influenza, tipicamente respiratório, publicados em conceituada revista médica internacional, em regimes de tratamento diferentes dos atualmente preconizados em suas indicações habituais. 

Apesar de estudos in vitro reportarem eficácia na inibição do vírus causador do Covid-19, os pesquisadores não podem afirmar que existe os mesmos resultados nos testes in vivo, até que a pesquisa seja concluída, incluindo as fases posteriores do estudo. 

Em Whuhan, cidade na China em que a pandemia começou, cientistas e virologistas já teriam testado a Nitazoxanida em laboratório, entretanto, segundo informação divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, a pesquisa mostrou que a droga apresentou uma atividade antiviral apenas adequada em doses altas, que se mostraram tóxicas. 

Hidroxicloroquina 

A cloroquina e a hidroxicloroquina são drogas antigas utilizadas no tratamento da malária e em pacientes com doenças autoimunes, como o lúpus, e têm apresentado resultados promissores em experimentos de laboratório in vitro, com redução da atividade do coronavírus. 

De acordo com um estudo realizado na França sugeriu que o uso da hidroxicloroquina associado à azitromicina (um tipo de antibiótico) poderia zerar a carga viral em seis dias. No entanto, não existem estudos clínicos robustos e bem feitos que demonstrem benefícios da hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19. 

Porém a Sociedade Brasileira de Imunologia divulgou que ainda é precoce a recomendação de uso deste medicamento na COVID-19, visto que diferentes estudos mostram não haver benefícios para os pacientes que utilizaram hidroxicloroquina. Além disto, trata-se de um medicamento com efeitos adversos graves que devem ser levados em consideração. 

O Ministério da Saúde tem recomendado aos médicos que para os casos leves, poderá prescrever a cloroquina ou hidroxicloroquina, combinados com a azitromicina, para pacientes que apresentarem os sintomas: perda do paladar e olfato, febre, coriza, diarreia, dor abdominal, tosse, fadiga, dores musculares e cefaleia. 

O tratamento medicamento só será utilizado caso esses sintomas ocorram nos cinco primeiros dias do início desses sinais. Se enquadram em pacientes com sinais e sintomas moderados àqueles que tiverem tosse e febre persistente diária, ou tosse persistente associada à piora progressiva de outro sintoma relacionado à COVID-19.

Vitamina D diminui infecção causada pelo Covid-19



Duas recentes pesquisas norte-americanas associaram uma baixa concentração de vitamina D no sangue com maior risco de infecções pelo agente infeccioso. Entretanto, mais investigações são necessários.

Ambos os estudos dos EUA que avaliavam a interferência da vitamina D nos casos da COVID-19 foram realizados por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston. E foram também publicados pela revista científica Public Library of Science One (PLOS ONE).

Os cientistas defende que a suficiência de vitamina D está ligada a uma diminuição significativa do nível de marcadores inflamatórios dentro do organismo e a níveis mais elevados de células imunológicas no sangue.

Níveis baixo de vitamina D é associado com a gravidade da infecção, a perda de consciência e a dificuldade para respirar.

Segundo o estudo, pacientes com mais de 40 anos que tinham níveis suficientes de vitamina D apresentavam 51% menos probabilidade de morrer em decorrência da infecção causada pelo coronavírus. 

Na conclusão, os autores defendem: "É recomendado que a melhoria do status da vitamina D na população em geral e em pacientes hospitalizados, em particular, tenha um benefício potencial na redução da gravidade das morbidades e mortalidade associadas à infecção da COVID-19".

Deficiência nos níveis de vitamina D no sangue (uma concentração menor que 20 ng/mL) levam uma taxa de infecção 54% maior pelo vírus da COVID-19. Isso quando eram comparados com os pacientes que apresentavam níveis adequados de, pelo menos, 30 ng/mL no sangue da vitamina.

Melhor forma de obter nível ideal de Vitamina D


-Exposição ao Sol, diariamente, por pelo menos 15 minutos, entre às 10-14 horas, preferentemente, sem protetor solar;

- Alimentação rica em vitamina D;

- Se necessário a suplementação em doses 1.000-2.000 UI/dia, recomendadas para reposição nutricional, em cápsulas ou comprimidos.

Abacaxi - Nova arma contra Covid-19?



O abacaxi pode ser uma nova arma contra o COVID-19?

Os resultados de um recente esforço de pesquisa nos Estados Unidos realizado por pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Nebraska indicam que o caule de abacaxi rico em bromelaína ou bromelaína pode ser utilizado como um agente antiviral contra a doença por coronavírus (COVID-19), mas também para potenciais surtos de coronavírus futuros.

A bromelaína é um suplemento dietético isolado do caule do abacaxi usado para tratar pacientes com dor, inflamação e trombose.

A síndrome respiratória aguda grave coronavírus-2 (SARS-CoV-2) já é bem conhecida por sua rápida transmissão de pessoa para pessoa, responsável pela disseminação implacável da pandemia do perigoso COVID-19.

Mas, a cada dia, aprendemos um pouco mais sobre a imunologia contra SARS-CoV-2. A interação inicial entre a Serina Protease Transmembrana 2 (TMPRSS2), a glicoproteína de pico inicial (proteína S) e a enzima conversora de angiotensina 2 da célula hospedeira (ACE-2) é um pré-requisito para a entrada na célula e a patogênese do COVID-19.

No momento, os pacientes infectados são tratados com diversos antivirais, anti-inflamatórios e antimaláricos. No entanto, a taxa de resposta é relativamente modesta e há necessidade de confirmar o perfil de segurança e eficácia dessas drogas contra COVID-19. 

A bromelaína diminui a expressão de ACE-2 e TMPRSS2 de uma maneira dependente da dose em células Vero E6. Além disso, a atividade proteolítica da cisteína da bromelaína foi notavelmente maior em ACE-2 quando comparada a TMPRSS2.

Ainda mais importante foi a descoberta de que o tratamento com bromelaína foi capaz de interromper a interação entre as células S-Ectodomínio e Vero E6, diminuindo significativamente a infecção por SARS-CoV-2 nesta linha celular.

Além disso, este estudo indica que a glicoproteína de pico SARS-CoV-2 tem glicanos N- e O-ligados altamente sialilados e a bromelaína conseguiu clivá-la. Consequentemente, uma perda de grupos de ácido siálico carregados negativamente nos glicanos ligados a N e O pode causar uma diminuição da mudança de mobilidade do S-ectodomínio.

A bromelaína pode ser utilizada para tratar pacientes com inflamação e dor e que o composto é bem absorvido e com atividade biológica prolongada. Todas essas vantagens podem ser exploradas no tratamento de pacientes com COVID-19.

Em conclusão, o caule de abacaxi rico em bromelaína ou bromelaína representa uma opção viável como antiviral para tratar não apenas COVID-19, mas também potenciais surtos futuros de outros coronavírus.

Vitamina B12 pode bloquear reprodução do vírus causador da Covid-19



A Vitamina B12 (cobalamina ou cianocobalamina), é a única do complexo B, que contém um metal (cobalto). É essencial para a maturação dos glóbulos vermelhos na medula óssea, encontrando-se em alta concentração do fígado. 

Vitamina B12 pode bloquear reprodução do vírus causador da Covid-19

De acordo com uma pesquisa realizada por cientistas indianos e publicada em uma revista científica, a Vitamina B12 pode bloquear reprodução do vírus causador da Covid-19. 

Pesquisadores indianos descobriram que uma forma especial da vitamina B12, chamada de meticobalamina, pode bloquear a reprodução do novo coronavírus (Sars-CoV-2). 

Conforme publicado, a pesquisa foi feita por cientistas da Academia de Educação Superior de Manipal e do Centro Regional de Biotecnologia da Índia. Os profissionais tinham como objetivo descobrir moléculas com a capacidade de suprimir a poliproteína nsp12, presente no genoma do Sars-coV-2, responsável pela reprodução do vírus. 

Foram utilizados modelos computadorizados para testar as hipóteses, que incluíam produtos naturais e medicamentos. Os resultados foram divulgados na revista cientifica IUBMB Life e mostram que a meticobalamina – forma especial da vitamina B12 – é capaz de inibir a reprodução das células do novo coronavírus. 

Segundo o estudo, a Vitamina B12 pode ser utilizada como meio profilático para grupos tais como equipes médicas, pessoas idosas e pessoas com doenças concomitantes para diminuir a probabilidade de infecção. Ainda são necessários que uma série de testes sejam realizados para alterar os protocolos de tratamento de pacientes diagnosticados com a Covid-19. 

Fonte de Vitamina B12 

É recomendado uma ingestão diária de 2,0 mcg para adultos de B12 e as fontes são produtos animais, em particular a carne de órgãos (fígado, rins, coração, cérebro), outras boas fontes são o peixe, os ovos e os lacticínios. 

A vitamina B12 está presente em boas quantidades nos alimentos de origem animal, especialmente nos peixes de águas frias e profundas, como salmão, truta e atum, fígado, carne de porco, leite e derivados, ovos e ostras. 

Alimento Quantidade de vitamina B12 

- Fígado cozido - 100 gramas 70 mcg 

- Atum cozido - 100 gramas 10 mcg 

- Truta cozida - 100 gramas 7.49 mcg 

- Salmão cozido - 100 gramas 3.26 mcg 

- Leite - um copo - 244 g 0.88 mcg 

- Ovo - uma unidade 0.44 mcg 

Fonte: Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

IgG positivo - Covid-19 - Estou imunizado?


Entenda o que significa o resultado IgG positivo no exame de Covid-19.

De acordo com infectologistas o anticorpo reagente não representa passaporte de imunidade para o paciente.

O IgG é uma imunoglubulina, ou seja, um anticorpo, que é produzido a partir do 14º dia do início dos sintomas da Covid-19. Ele costuma ficar no organismo dos indivíduos por muito tempo, mas no caso do Sars-CoV-2 ainda não há confirmação sobre o período de proteção que a presença dele garantiria ao paciente. 

Porém de acordo com estudos, há pessoas que se recuperam da doença sem nem desenvolver IgG. Desta forma, IgG positivo não pode ser considerado um passaporte de imunidade. 

Foi detectado que o IgM começa a ser produzido de maneira tardia na infecção pelo Sars-CoV-2. O IgG positivo em pessoas que tiveram sintomas e fizeram um teste PCR confiável, significa que a doença já foi resolvida. 

Segundo os infectologistas, os exames sorológicos detectam vários tipos de IgG, não só o neutralizante, que poderia dar essa certeza. 


Covid-19 - Hedera Helix pode ser promissor contra o Coronavírus



De acordo com um estudo brasileiro realizado pela UFMG e Unifesp, a droga Hedera Helix pode ter potencial no tratamento da covid-19.

O extrato de Hedera Helix, é um fitoterápico utilizado para tratar os sintomas de infecções respiratórias. Em xaropes como o Abrilar, o fitoterápico é indicado para o tratamento sintomático de doenças broncopulmonares inflamatórias agudas e crônicas associadas a aumento de secreções e/ou broncoespasmo (contração do músculo brônquico).

No estudo, o extrato de Hedera Helix, se mostrou capaz de eliminar o coronavírus em concentrações que não matam as células, por isso é considerada promissor.

A droga foi testadas apenas in vitro, portanto, o resultado ainda é muito preliminar.

Os pesquisadores alertam que para uso da droga no combate do Coronavirus ainda é prematuro. 

Os medicamentos ainda estão em fase de testagem e, portanto, seu consumo não é recomendado para tratamento da covid-19. 

O estudo foi direcionado somente para apontar novas opções para avaliação em novos estudos, tanto in vitro, quanto em modelos animais, quanto em estudos clínicos (com humanos).

Com informação de BBC

Teste rápido para Covid-19 funciona?


Vários testes para Covid-19 estão disponíveis. Tire suas dúvidas sobre estes testes. Qual é o ideal para cada estágio da doença.

Teste Rápido Ag (antígenos) para COVID-19

É o teste que que rastreia a presença de proteínas do vírus (SARS-CoV -2) frente a infecção. 

Este teste pode ser realizado a partir do 3º dia de provável exposição ou contato com caso confirmado de COVID-19.

Teste Rápido IgM/IgG (anticorpos) para COVID-19

É o teste que rastreia a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus, que é feito através da detecção de anticorpos em pessoas que foram expostas.

Este teste deve ser realizado pelo menos 10 dias após o aparecimento dos sintomas da COVID-19, ou pelo menos 20 dias após contato com casos confirmados, mas sem apresentar sintomas.

O procedimento é simples e com resultado rápido, que permite maior agilidade na tomada de decisões pelo seu médico.

Como o teste é feito?

· Teste Rápido Ag (antígenos) O teste é feito através da coleta de secreções, utilizando um cotonete especial (swab), introduzido pela narina e garganta.

· Teste Rápido IgM/IgG (anticorpos) O teste é feito através da coleta de sangue, na ponta do dedo, para detecção dos anticorpos produzidos pelo organismo após contato com o vírus.

Teste RT-PCR

De acordo com a Anvisa, os testes rápidos (IgM/IgG) NÃO têm função de diagnóstico (confirmação ou descarte) de infecção por Covid-19.
O diagnóstico de Covid-19 deve ser feito por testes de RT-PCR.

Teste rápido positivo

• Testes rápidos positivos indicam que você teve contato recente com o vírus (IgM) ou
que você já teve Covid-19 e está se recuperando ou já se recuperou (IgG), uma vez que indicam a presença de anticorpos (defesas do organismo).

No entanto, os anticorpos só aparecem em quantidades detectáveis nos testes pelo menos oito dias depois da infecção.

Ainda assim, o teste pode ser positivo indicando que você teve contato com OUTROS coronavírus e não com o Sars-CoV-2 / Covid-19 (falso positivo).

Assim sendo, esse teste isolado não serve para diagnosticar (confirmar ou descartar) infecção por Covid-19.

O diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus deve ser feito por testes de RT-PCR.

Teste RT-PCR

• Os testes de RT-PCR (padrão ouro) e de antígenos têm função diagnóstica, sendo o RT-PCR o teste definitivo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O profissional da saúde que estiver realizando o teste irá orientá-lo sobre o significado dos testes e os devidos encaminhamentos, conforme protocolos clínicos do Ministério da Saúde.

É importante destacar que os pacientes, mesmo quando testados positivos para Covid-19, devem permanecer em suas casas em quarentena por 14 dias (isolamento) até a remissão da infecção, e se estiverem com sintomas graves, tal como dificuldade de respirar, procurar atendimento médico.

Vitamina K protege contra Covid-19?




A vitamina K ganhou destaque recentemente, depois da divulgação de um estudo holandês que apontou uma relação entre o agravamento do quadro de saúde dos pacientes com covid-19 e níveis reduzidos de vitamina K. 

Vitamina K é um grupo de vitaminas conhecido por seu papel na coagulação do sangue. A letra K vem de koagulatión, que é a palavra alemã para coagulação. A vitamina K ativa uma proteína necessária para a coagulação normal do sangue, que ajuda a curar feridas e prevenir sangramentos excessivos. 

O estudo holandês sugeriu que pacientes com covid-19 com deficiência de vitamina K poderiam ter impacto maior na saúde do que aqueles com níveis adequados de vitamina K.

Ele analisou o status da vitamina K e avaliou se o nutriente desempenha algum papel na proteção das fibras elásticas nos pulmões, que o vírus pode danificar. 

Como a degradação da elastina pulmonar pode levar a "mais dificuldade em respirar" e "sintomas como falta de ar" e como é apontado que a covid-19 pode causar a formação incomum de coágulos sanguíneos, a vitamina K pode estar associada ao auxílio na coagulação sanguínea. 

Embora os resultados do estudo observacional indiquem que possa haver uma ligação entre os níveis mais baixos de vitamina K e os piores resultados nos pacientes com covid-19, "a correlação não significa causalidade". 

Uma dieta saudável e equilibrada é importante para apoiar o sistema imunológico do seu corpo, e a má nutrição pode comprometê-lo. 

Procure comer uma grande variedade de frutas e legumes para garantir que você obtenha todos os nutrientes que seu sistema imunológico precisa. 

Fontes de Vitaminas K 

A K1 é encontrada principalmente em vegetais de folhas verdes, como couve, espinafre e brócolis. Um estudo encontrou a K2 em alguns queijos holandeses e franceses, embora o conteúdo varie substancialmente e dependa do tipo de queijo, do tempo de maturação, do teor de gordura e da área geográfica em que o queijo é produzido. 

Os pesquisadores verificaram que queijos mais gordurosos e envelhecidos apresentam maiores níveis de K2: camembert, gouda e edam apresentaram boa quantidade.

Com informação de BBC

Alimentos que pode ajudar conter o COVID-19




De acordo com um estudo feito por pesquisadores da Mayo Clinic e publicado pelo periódico Gastroenterology, controlar os níveis de cálcio e albumina (uma proteína) no sangue no início dos sintomas da covid-19 pode evitar que a progressão da gravidade do quadro.

A pesquisa analisou os dados coletados de autópsias de pacientes que morreram por complicações do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e comparou com informações de pacientes que morreram após falência de órgãos causada pela liberação de ácidos graxos insaturados.

De acordo com os pesquisadores, o receptor do vírus no corpo humano, conhecido como ACE-2, aparece em células adiposas e pancreáticas que atuam liberando enzimas para quebrar a gordura; o problema é que, nesse processo, são liberados ácidos graxos insaturados que não apenas consomem o cálcio sérico e a albumina como também ferem os órgãos vitais, o que pode levar à morte.

Suplementar esses dois nutrientes desde o início da infecção para manter os níveis normais desses nutrientes no organismo poderia, então, ajudar a neutralizar os ácidos graxos insaturados e evitar a falência de órgãos — oferecendo ao corpo do paciente um tempo precioso para combater a doença.

De acordo com o pesquisador Vijay Singh, da Mayo Clinic no Arizona, a descoberta pode prevenir os casos severos de covid-19 de forma simples, já que esse tipo de suplementação é seguro e pode ser facilmente colocada à prova em testes clínicos. Além disso, tanto o cálcio como a albumina são nutrientes facilmente encontrados para esse tipo de aplicação.

Alimentos Ricos em Cálcio



O cálcio é uma substância fundamental no desenvolvimento e funcionamento saudável do corpo humano. No entanto, é preciso que ele seja consumido em quantidades certas, seguindo sempre as recomendações para cada idade:

Faixa etária e Consumo diário recomendado

De 0 a 6 meses – 200mg
De 7 meses a 1 ano – 260 mg
De 1 a 3 anos – 700mg
De 4 a 8 anos – 1000mg
De 9 a 13 anos – 1,3 mil mg
De 14 a 18 anos – 1,3 mil mg
De 19 a 50 anos – 1 mil mg
Mulheres a partir de 51 anos – 1,2 mil mg
Homens a partir de 51 anos – 1 mil mg
A partir de 71 anos – 1,2 mil mg
Grávidas entre 14 e 18 anos – 1,3 mil mg
Grávidas entre 19 e 50 anos – 1 mil mg
Lactantes entre 14 e 18 anos – 1,3 mil mg
Lactantes entre 19 e 50 anos – 1 mil mg

BRÓCOLIS


Em cada 100g de brócolis cru, contém 400 mg de cálcio. Mas cuidado com o consumo dele cru, pode levar a um quadro de hipotireoidismo. Prefira consumir o brócolis no vapor, pois durante o cozimento ele pode perder as propriedades, aproveite outros nutrientes, como ácido fólico, antioxidantes, fibras e vitaminas A e C.

SARDINHA


As sardinhas são conhecida por ser fonte de uma gordura boa, o ômega 3. porém, as sardinhas também são ricos em cálcio, já que a cada 100g contém cerca de 440 mg de cálcio. Além disso, elas também são ricas em vitamina D, a vitamina D é essencial na absorção do cálcio no corpo.

ESPINAFRE


Alimento antioxidante e fonte de fibras, o espinafre também é rico em cálcio. Cada 100 g do vegetal contém 160 mg do nutriente. A hortaliça pode ser consumida sozinha em saladas ou lanches simples ou cozido.

LINHAÇA


Uma porção de 100 g de linhaça contém 200 mg de cálcio, mas, segundo o nutrólogo Roberto, é recomendado ficar atento a esse alimento por ser altamente calórico. Essa mesma quantidade oferece cerca de 490 calorias.

GRÃO DE BICO


A cada 100 g do alimento, são obtidos 120 mg de cálcio. Outras vantagens do consumo é a sensação de saciedade, melhora do fluxo intestinal e obtenção de proteínas.

CHIA


Semente rica em ômega 3, fibras, ferro e proteínas. Cada 100 g do alimento contém 556,8 mg do mineral. A chia ainda é conhecida por proteger o coração, melhorar o sistema imunológico, combater cãibras e auxiliar no funcionamento do sistema nervoso.

AVEIA


Rica em cálcio, oferece 300 mg do mineral a cada 100 g do cereal, contribui para o bom colesterol e é um dos cereais mais em conta para adicionar na sua dieta.

SEMENTE DE GERGELIM


400 mg de cálcio em cada 100 g do alimento. Estudos mostram que as gorduras insaturadas presentes na semente de gergelim agem de forma positiva na regulação do colesterol e do triglicérides.

AMÊNDOAS


A cada 100g de Amêndoas contém cerca de 137mg de cálcio e pode ser consumido em forma de leite vegetal também.

FOLHAS DE CARURU


Erva aromática de sabor apimentado, comum no nordeste do Brasil, riquíssima em cálcio, que pode ser utilizada no preparo das refeições para substituir o sal e nas saladas. A cada 100g, oferece 538 mg de Cálcio.

OVOS


Rico em vitamina D, que ajuda o cálcio a fortalecer os ossos, rico em proteína magra, ajuda a fortalecer e a definir os músculos. 1 ovo cozido possui 28mg de cálcio.

LEITE


Apenas 200 ml de leite, um copo americano, é capaz de fornecer até 250 mg de cálcio;Queijo fresco: um alimento muito rico em cálcio. Uma única fatia chega a conter até 200 mg de cálcio.

AÇAÍ

Um pote inofensivo de 200 g de açaí conta com mais de 230 mg de mineral;
Iogurte natural: um pote de 200 ml de iogurte, além de conter baixo teor de açúcares e gorduras, conta com mais de 348 mg do mineral.

QUEIJO

Queijo Cheddar: apenas 100 g desse tipo de queijo conta com 721 mg de cálcio;
queijo Mussarela: 100 g do queijo mais comum na casa dos brasileiros dispõe de 731 mg desse mineral.

LARANJA

Uma laranja média conta com 60mg de cálcio.


Alimentos ricos em Albumina



As albuminas são comumente encontrados em plasma de sangue, e são diferentes de outras proteínas do sangue, em que eles não são glicosiladas. Substâncias que contêm albuminas, como a clara de ovo, são chamados albuminóides. Albumina é uma proteína produzida pelo fígado.

Para manter uma boa saúde, você precisa de 4,0 g / DL ou um nível mais alto no corpo; quando a ingestão de proteína é muito baixa, ou de baixa qualidade, uma diminuição na albumina é alcançada e uma perda da condição chamada energia proteica vem a ocorrer; Como resultado, músculos e gorduras são quebrados para fornecer aminoácidos essenciais necessários para o corpo funcionar, o que pode causar fraqueza, vulnerabilidade a infecções e depressão, entre outras condições.

OVO

A clara de ovo é composta de 100% de albumina, a melhor qualidade de proteína que pode ser ingerida, também é baixa em fósforo, fornecendo até 7,2 gramas de proteína pura, no caso de duas claras de ovo.
O ovo inteiro fornece uma grande quantidade de albumina com 6 gramas de proteínas completas, para fortalecer o corpo, especialmente no período da manhã, e para alguma coisa, foi e é um alimento popular entre os atletas.

CARNE

O hambúrguer feito de peru ou carne magra, é um alimento com bastante proteína, além de sua contribuição no fornecimento de ferro, o que ajuda a prevenir a anemia, ao mesmo tempo em que impulsiona o ciclo da proteína.

FRANGO


Carne de frango é versátil como prato principal, servido quente ou frio em qualquer ocasião; Sua proteína varia de 14 a 28 gramas, dependendo do tamanho, mas você deve evitar os processados, que contêm muito sódio e fósforo, que podem afetar os rins, quando consumidos em excesso.

QUEIJO

Queijo cottage, comparado ao leite, e queijo é menor em potássio e fósforo;

PEIXE


O peixe é uma ótima fonte de proteína; peixes gordurosos, como salmão, cavala e truta arco-íris, também são ricos em ácidos graxos ômega-3 que ajudam a reduzir a inflamação; Outra opção é aproveitar o nosso marisco, que não dá o poder necessário para manter a saúde e alcançar resultados surpreendentes, produto da formação.

IOGURTE

Iogurte grego, embora seja rico em potássio e fósforo, em um único copo contém 22 gramas de proteína, é então um excelente complemento para qualquer plano de dieta, mesmo como um substituto para a carne em alguns alimentos.
Produzindo proteína de soro de leite ou ovo em pó ou a versão líquido, faz com que os suplementos completa combinação e alimentos, mas são parte de alimentos ricos em albumina, para o seu valor biológico, sendo de baixo teor de potássio, e contêm outros compostos bioativos que facilitam a digestão de aminoácidos.

CARNE DE PORCO

A costeleta de porco, além de conter proteínas de alta qualidade, é uma boa fonte de ferro e tiamina; Uma costeleta cozida fornece 20 a 26 gramas de proteína.

PROTEÍNA EM BARRA

Uma barra de proteína pode conter mais de 15 gramas de proteína, abaixo de 150 mg de fósforo e menos de 200 mg de potássio e sódio.

TOFU

O Tofu é uma coalhada feita de soja; Vem em várias texturas, mas contribui com 7 a 13 gramas de proteína por meia xícara, e embora seja maior em fósforo e potássio, do que outros alimentos ricos em albumina, como carne, ainda é uma fonte alternativa de proteína, ideal especialmente para veganos e vegetarianos.

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