Os cabelos fazem parte de nossa identidade, tanto como somos vistos por outros, assim como vimos os outros. A perda de cabelo está historicamente associada de alguma forma à perda de poder, por exemplo: a infância, velhice e no bíblico Sansão. As cabeças dos prisioneiros e soldados subjugados são freqüentemente chaves ofuscantes de seu individualismo e poder.
Uma cabeleira normal tem em média 100 mil fios de cabelos, com um número um pouco maior as pessoas louras e um pouco menor em pessoas ruivas. Cada folículo desenvolve-se individualmente em um padrão cíclico de crescimento, troca e substituição de fios.
As fases desse ciclo variam em duração e, após o primeiro ano de vida, a atividade folicular não é sincronizada e a aparência final de uma cabeleira é a de um padrão mosaico, através de uma distribuição de folículos em todos os estágios do ciclo de crescimento.
O cabelo humano é composto por queratina - proteína fibrosa encontrada nas fases anágena ou de atividade do ciclo (40%); catágena (1%) ou de parada de crescimento; e a telógena que é de repouso (10 a 15%).
No geral, 10 a 15% dos fios de cabelo de todo o couro cabeludo estarão na fase telógena. Esta fase é curta e 50 a 100 fios de cabelos serão trocados diariamente.
O motivo da queda de cabelos podem ser vários. Existem as alopecias cicatríceas e as suas causas incluem as doenças sistêmicas, dietas, drogas, agressões externas aos cabelos, distúrbios do couro cabeludo, disfunção endócrina ou mesmo os cuidados com os cabelos, bem como, os fatores genéticos.
Calvície
A calvície de padrão masculino ou alopécia androgenética afeta cerca da metade da população dos homens sexualmente maduros, embora é fato que alguma perda de cabelo é esperada em homens.
Por um outro lado, normalmente homens mais idosos apresentam afinamento dos fios de cabelo ou apresentam a chamada recessão da unha capilar no início da vida adulta. Aqueles cujo couro cabeludo torna-se progressivamente mais calvo apresentam alopécia androgenética. Nesses casos, podemos observar que essa tendência prematura de calvície pode ocorrer na mesma família.
Após a puberdade, cerca de 94 a 96% dos homens brancos apresentam algum grau de recessão da linha capilar bitemporal, podendo progredir para a perda capilar frontal e no vértice.
Entre os homens negros e asiáticos, a prevalência e o grau de calvície geralmente são mais baixos e a idade; o processo de calvície inclusive é mais tardio do que em homens caucasianos, embora parte substancial desse grupo também seja afetada.
Na avaliação clínica do paciente, além do exame macroscópico são realizados diversos testes laboratoriais ou até mesmo biópsias. Nestes casos, devem ser ainda observados o histórico familiar, o tipo de troca (afinamento gradual da densidade dos fios), a idade do início da perda, a área afetada e o padrão da perda.
Tratamento
As tentativas para controlar a calvície são antigas e ao longo dos séculos, variavam desde as poções mágicas até microenxertos cirúrgicos de folículos pilosos individualmente transplantados. Atualmente é muito comum a camuflagem através dos apliques ou um agente espessante que reveste a haste pilosa externa, mas não altera na verdade a espessura ou a densidade dos fios.
A intervenção cirúrgica é a uma opção que inclui o transplante de fios por meio de enxerto de perfuração, redução do couro cabeludo e cirurgia de retalho. Neste caso, retalhos do couro cabeludo são cirurgicamente girados sobre seu eixo nas porções extirpadas do couro cabeludo calvo. As técnicas cirúrgicas mais avançadas têm melhorado os resultados cosméticos nos últimos anos, mas ainda existe uma dificuldade em acompanhar a progressão da perda capilar.
Outra opção que está revolucionado a questão da calvície é o medicamento finasterida que na realidade representa a primeira terapia clínica com um mecanismo de ação bem caracterizado para o processo da perda capilar.
Este medicamento é um composto sintético (4-azasteroíde) que está sendo comercializado em todo o mundo desde 1992 para o tratamento da HPB - hiperplasia benigna da próstata, apresentando um perfil de segurança, através de uma dose de 5 mg/dia indicada para a HPB.
Na dose de 1 mg/dia, a finasterida provou ser eficaz na prevenção da perda capilar adicional e no aumento do crescimento capilar em homens com alopécia androgenética.
Copyright © 2000 eHealth Latin America
Uma cabeleira normal tem em média 100 mil fios de cabelos, com um número um pouco maior as pessoas louras e um pouco menor em pessoas ruivas. Cada folículo desenvolve-se individualmente em um padrão cíclico de crescimento, troca e substituição de fios.
As fases desse ciclo variam em duração e, após o primeiro ano de vida, a atividade folicular não é sincronizada e a aparência final de uma cabeleira é a de um padrão mosaico, através de uma distribuição de folículos em todos os estágios do ciclo de crescimento.
O cabelo humano é composto por queratina - proteína fibrosa encontrada nas fases anágena ou de atividade do ciclo (40%); catágena (1%) ou de parada de crescimento; e a telógena que é de repouso (10 a 15%).
No geral, 10 a 15% dos fios de cabelo de todo o couro cabeludo estarão na fase telógena. Esta fase é curta e 50 a 100 fios de cabelos serão trocados diariamente.
O motivo da queda de cabelos podem ser vários. Existem as alopecias cicatríceas e as suas causas incluem as doenças sistêmicas, dietas, drogas, agressões externas aos cabelos, distúrbios do couro cabeludo, disfunção endócrina ou mesmo os cuidados com os cabelos, bem como, os fatores genéticos.
Calvície
A calvície de padrão masculino ou alopécia androgenética afeta cerca da metade da população dos homens sexualmente maduros, embora é fato que alguma perda de cabelo é esperada em homens.
Por um outro lado, normalmente homens mais idosos apresentam afinamento dos fios de cabelo ou apresentam a chamada recessão da unha capilar no início da vida adulta. Aqueles cujo couro cabeludo torna-se progressivamente mais calvo apresentam alopécia androgenética. Nesses casos, podemos observar que essa tendência prematura de calvície pode ocorrer na mesma família.
Após a puberdade, cerca de 94 a 96% dos homens brancos apresentam algum grau de recessão da linha capilar bitemporal, podendo progredir para a perda capilar frontal e no vértice.
Entre os homens negros e asiáticos, a prevalência e o grau de calvície geralmente são mais baixos e a idade; o processo de calvície inclusive é mais tardio do que em homens caucasianos, embora parte substancial desse grupo também seja afetada.
Na avaliação clínica do paciente, além do exame macroscópico são realizados diversos testes laboratoriais ou até mesmo biópsias. Nestes casos, devem ser ainda observados o histórico familiar, o tipo de troca (afinamento gradual da densidade dos fios), a idade do início da perda, a área afetada e o padrão da perda.
Tratamento
As tentativas para controlar a calvície são antigas e ao longo dos séculos, variavam desde as poções mágicas até microenxertos cirúrgicos de folículos pilosos individualmente transplantados. Atualmente é muito comum a camuflagem através dos apliques ou um agente espessante que reveste a haste pilosa externa, mas não altera na verdade a espessura ou a densidade dos fios.
A intervenção cirúrgica é a uma opção que inclui o transplante de fios por meio de enxerto de perfuração, redução do couro cabeludo e cirurgia de retalho. Neste caso, retalhos do couro cabeludo são cirurgicamente girados sobre seu eixo nas porções extirpadas do couro cabeludo calvo. As técnicas cirúrgicas mais avançadas têm melhorado os resultados cosméticos nos últimos anos, mas ainda existe uma dificuldade em acompanhar a progressão da perda capilar.
Outra opção que está revolucionado a questão da calvície é o medicamento finasterida que na realidade representa a primeira terapia clínica com um mecanismo de ação bem caracterizado para o processo da perda capilar.
Este medicamento é um composto sintético (4-azasteroíde) que está sendo comercializado em todo o mundo desde 1992 para o tratamento da HPB - hiperplasia benigna da próstata, apresentando um perfil de segurança, através de uma dose de 5 mg/dia indicada para a HPB.
Na dose de 1 mg/dia, a finasterida provou ser eficaz na prevenção da perda capilar adicional e no aumento do crescimento capilar em homens com alopécia androgenética.
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