O zinco é um mineral que participa de muitas reações do metabolismo celular, tais como função imune, defesa antioxidante, crescimento e desenvolvimento. Está envolvido com o sistema reprodutivo masculino e sua presença no testículo é fundamental à espermatogênese.
RECOMENDAÇÕES
Modificação recente para 8mg/dia para mulheres e 11mg/dia para homens.
FONTES
Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos são excelentes fontes. Nozes, leite e leguminosas são boas fontes.
DEFICIÊNCIA
Ocasiona primeiro uma mobilização das reservas do organismo.
Com a deficiência prolongada, podem ocorrer:
- anorexia;
- retardo no crescimento e defeito no crescimento fetal;
- cicatrização lenta;
- intolerância à glicose pela diminuição de produção de insulina;
- hipogonadismo;
- impotência sexual e atrofia testicular;
- atraso na maturação sexual e esquelética;
- restrição da utilização de vitamina A;
- disfunções imunológicas, ocorrendo infecções intercorrentes; hipogeusia (o Zn é componente da gustina, uma proteína envolvida com o paladar);
- desordens de comportamento, aprendizado e memória;
- diarréia;
- dermatite;
- alopecia.
O zinco está envolvido no processo respiratório celular e sua deficiência em atletas pode gerar anorexia, perda de peso significativa, fadiga, queda no rendimento em provas de resistência e risco de osteoporose, razão pela qual tem sido sugerida sua suplementação alimentar.
Entretanto, as evidências científicas não justificam o uso contínuo do zinco em suplementação nutricional, somente quando houver necessidade clínica ou nutricional.
Fonte : Globo