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Avelós, Planta Medicinal que pode aumentar a Imunidade e combater o Câncer



A planta Avelós (Euphorbia tirucalli) é da família Euphorbiaceae, também conhecida como graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.

Esta planta suculenta, é muito semelhante a um cacto, pode crescer até 10 m de altura, sendo que o tronco principal e ramos principais são lenhosos, marrom-claro ou pardacentos. Os ramos jovens são verdes, cilíndricos, lembram um lápis e é um de seus nomes populares. As folhas são minúsculas, caem muito cedo e suas funções são desempenhadas pelos brotos mais jovens.

O avelós verte um látex branco e cáustico quando cortada, ela é nativa das Montanhas Atlas, no Marrocos. Tem uma ampla distribuição na África, sendo destaque presentes no nordeste, central e sul da África.

Hoje está naturalizada em áreas tropicais da Amazônia, Brasil, África, Ilhas Canárias e Madagáscar. 

Os estudos com o Avelós começaram porque vários pesquisadores notaram que a incidência do vírus Epstein-Barr e certo tipo de linfoma eram endêmicos em lugares onde esta planta era utilizada. 

As propriedades medicinais e os princípios ativos 

É rica em Óleos essenciais, hidrocarbonetos terpênicos, ácido cítrico, ácido elágico, eufol. 

O látex é eficaz como antiescorpiônico e ofídio, antirreumático, antiasmático, antibiótico, antibacteriano, fungicida e purgativo. 

É indicado para o tratamento de verrugas, calos, câncer, sífilis, tumor cancerígeno e pré-cancerígeno, cólica, asma e gastralgia. 

Estudos visam comprovar seus benefícios na luta contra o câncer, uma vez que, mesmo sendo usados popularmente há décadas como planta medicinal ainda não há comprovação científica. 

Pesquisa Realizada com a Planta 

Em Portugal sob a liderança de Luiz Francisco Pianowski , formado em farmácia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e doutor em Tecnologia Farmacêutica em Porto, cidade portuguesa, a pesquisa iniciada em 2006 se mostrou positiva nos testes realizados em laboratório, sendo eficaz no combate aos 80 tipos de câncer existentes. 

Os testes medindo o nível tóxico do medicamento também obtiveram bons resultados quando aplicados em animais. A Expectativa agora é que os testes realizados em humanos também sejam aprovados.

O princípio ativo, chamado de AM10, inibe a multiplicação dos tumores ao causar uma espécie de “suicídio molecular” (apoteose celular), matando a célula cancerígena. Além disso, apresenta potencial anti-inflamatório e analgésico. “O uso do avelóz é menos tóxico do que os outros produtos utilizados no combate ao câncer” ressalta Pianowski.

Caso aprovado, o medicamento deve chegar ao mercado nos próximos anos. Dentre os riscos do uso, Pianowski ressalta que apesar de menos tóxico, assim como todos os medicamentos contra o câncer, o avelóz também pode destruir células saudáveis no organismo. 

O Avelós tem sido usado para tratar :

- Verruga
- Calo 
- Câncer 
- Sífilis 
- Tumor canceroso e pré-canceroso 
- Neoplasias neuralgia 
- Cólica 
- Asma 
- Gastralgia. 

Toxicidade 

Doses elevadas são tóxicas e podem coagular o sangue. 

O látex é irritante e cáustico à pele. Se o látex atingir os olhos, pode destruir a córnea. Por ser altamente caustico, o látex precisa ser diluído em água. 

O látex puro pode provocar hemorragia. 

O uso excessivo pode provocar: intensa queimação; pálpebras inchadas; dor ardente do globo ocular; visão borrada; erosão do epitélio córneo; acuidade visual diminuída; fotofobia e cegueira temporária. Pode ser até letal. 

Com Informação : Plantas que curam, RS21


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