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Causas e Soluções para famosa Barriguinha


1. Stress

Um estudo realizado em 2000 pelo departamento de psicologia da Universidade de Yale completou as informações já reconhecidas pela medicina de que o estresse leva ao excesso de peso. Pelo novo levantamento, o cortisol, produzido em maior quantidade quando o corpo se sente ameaçado, é o responsável pelo acúmulo de gordura abdominal em mulheres, incluindo as magras. A substância faz a gordura se acumular em volta dos órgãos. As experiências realizadas confirmaram que as mulheres com gordura abdominal secretavam maiores níveis do hormônio do que as que acumulavam em regiões mais periféricas. Portanto, dormir bem, praticar exercícios e promover momentos de relaxamento podem ser mais eficientes do que cortar calorias quanto o assunto for estresse e acúmulo de gordura. "Boa parte de culpa do acúmulo de gordura na zona abdominal deve-se a herança familiar, mas há outros fatores que desencadeiam o aparecimento de gordura na barriga. Um dos motivos pelos que se acumula gordura na barriga é o estresse continuado", diz o endocrinologista Alfredo Cury.

2. Produtos diet

Quem consome itens diet, sem açúcar, acaba ingerindo menos calorias, mas o hábito tem suas contraindicações. O que é especialmente válido em dietas de emagrecimento pode deixar o estômago distendido. O estudo foi feito pela Universidade do Hospital de Charite, em Berlim, na Alemanha com pessoas que tomavam refrigerantes diet ou chicletes sem açúcar. A substância posta em cheque é o sorbitol, usado em alguns adoçantes. Ela colabora para aumento de bactérias do corpo e ainda não é bem absorvida pelo intestino, causando inchaço e gases.

3. Roupas apertadas

O cirurgião plástico Raul Gonzalez verificou aumento de 35% na procura de lipoaspiração na região das laterais da barriga por adolescentes desde 1994. E uma das causas apontadas pelo especialista é o uso de roupas apertadas, principalmente as calças jeans de cintura baixa. Ele afirma que o tecido aperta uma área que precisa estar livre para o crescimento. “Isso faz com que ocorra uma diminuição da nádega e um aumento da gordura das ancas criando uma deformidade estética muito acentuada que só pode ser corrigida por lipoescultura”, explicou. A fisioterapeuta dermatofuncional Lucely Lustre acrescenta: "Roupas apertadas também podem prender a circulação e piorar o quadro de celulite."

4. Maiores riscos a doenças

A circunferência da barriga deve ser considerada como índice de boa forma e não apenas o Índice de Massa Corporal (IMC). Isso porque uma pesquisa, publicada na revista Circulation, da American Heart Association, aponta que quanto maior a área, maiores os riscos de sofrer doenças cardiovasculares e diabetes. Foram avaliadas as medidas de 170 mil pessoas em 63 países e o risco é real mesmo em pacientes que não apresentam sobrepeso ou obesidade. A explicação é que gordura abdominal provoca resistência à insulina, hormônio responsável pelo metabolismo da glicose, associada a vários problemas, como aumento de trombose e lesão na parede dos vasos sanguíneos.

5. Doenças do coração

Um levantamento feito pelo Projeto Corações do Brasil, coordenado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, com cerca de 1,2 mil pessoas, constatou que apenas 30% das mulheres e 55% dos homens estavam dentro dos parâmetros recomendados pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) para circunferência e gordura abdominais. O volume na região é reconhecido por 58% dos médicos como fator de risco significativo para doença cardíaca segundo pesquisa realizada pela Shape of the Nations - com o apoio da Federação Mundial de Cardiologia (World Heart Federation - WHF) em 27 países. "A gordura em volta da cintura é a mais perigosa de todas, porque está localizada por trás da parede abdominal, cercando os órgãos internos, numa via direta para o coração e outros órgãos importantes", diz o endocrinologista Alfredo Cury.

6. Arroz integral

Pesquisa feita por nutricionistas da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, que analisaram a dieta de 2, 8 mil pessoas, comprovou que pessoas que consumiam três ou mais porções de arroz integral diariamente tinham até 10% menos gordura visceral, que se deposita sobre órgãos como pâncreas, intestino e fígado. O percentual não é pouco, pois ajuda a reduzir visivelmente a barriga além de manter as artérias livres de gordura e ajudar na saúde do coração.

7. Vinagre

Reduzir em até 80% o apetite e emagrecer até cinco vezes mais. Esses são benefícios que podem ser conseguidos com o uso do vinagre, de acordo com pesquisas norte-americanas realizadas, entre 2004 e 2005, pela Universidade do Arizona (EUA), em um grupo de pessoas com sobrepeso. Os voluntários consumiram duas colheres de vinagre diluídas em meio copo de água por dia, meia hora antes das principais refeições e tiveram os índices de triglicérides baixados e centímetros a menos na barriga. Tudo se isso se deve ao ácido acético, que evita o acúmulo e insulina, associado ao aumento de peso.

8. Consumo de fibras

Dois estudos associaram o consumo de fibras com menos medidas na circunferência abdominal. Um deles foi o da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, e outro na Holanda. Pessoas que consumiam mais de 10 g de fibras por dia apresentaram naturalmente menos 1 cm na barriga, sem dietas ou exercícios. Os especialistas apostam que o motivo é que as pessoas que consomem mais alimentos rico em fibras tendem a ingerir menos gordura e calorias. "Alimentos ricos em proteínas, fibras e cálcio facilitam a manutenção e ganho de massa magra e funcionamento intestinal. E os carboidratos complexos (massa, pães, leguminosas, cereais) fornecem energia e manutenção de massa magra", explica o endocrinologista Alfredo Cury. "As pessoas estão cada vez mais sedentárias e consumindo alimentos cada vez mais calóricos, ricos em gordura e sódio, como fast food, alimentos processados ricos em farinha branca e açúcar. Além de fermentarem com facilidade, deixando a barriga estufada, esses alimentos são convertidos rapidamente em glicose, o que provoca a liberação de altas doses de insulina, hormônio responsável por, entre outras funções, armazenar o excesso de glicose no tecido adiposo", diz Marina Capela, nutricionista da Clínica Dicorp.

9. Óleo de coco

Voluntários que consumiram óleo de coco em receitas ou sobre os pratos das principais refeições diárias conseguiram perder peso mais rapidamente e principalmente na região da barriga. A conclusão é de um estudo da Universidade de Columbia. Com a ajuda do óleo, foi registrada sete vezes mais perda de medidas do que em uma dieta comum. O produto pode ser tomado em colheradas (de três a quatro colheres de sopa por dia), misturado em sucos, receitas ou ainda usado como tempero.

10. Proteínas de laticínios

Ajudam a eliminar gordura corporal, segundo pesquisa do Departamento de Cinesiologia da Universidade McMaster, no Canadá. Grupos de mulheres foram submetidas a dietas de emagrecimento e a práticas de exercícios. A rotina foi idêntica, mas a dieta de um dos grupos continha alto teor de proteínas de laticínios, vindas de alimentos como queijo, leite e iogurtes. Nesse, a perda de gordura corporal foi maior, com aumento da massa magra, maior ganho de força e o dobro de eliminação nas medidas da barriga.

11. Desequilíbrio hormonal

O culpado é o excesso de estrogênio. A informação vem do médico americano C. W. Randolph, especialista em desequilíbrio hormonal, autor do livro "De pneuzinho a tanquinho", publicado no ano passado. O hormônio em doses exageradas aumenta a gordura corporal, fazendo o tecido adiposo produzir e armazenar ainda mais estrogênio. O corpo fica incapaz de usar essa gordura armazenada para gerar energia de forma eficaz, comprometendo a capacidade do corpo para queimar gordura. O resultado é o peso extra que não vai embora, mesmo quando se faz exercício ou se come menos. Além da barriga persistente, alguns sinais de que você pode sofrer com desequilíbrios hormonais são alterações fortes de humor, fadiga, muita dor de cabeça, ansiedade, irritação, choro por qualquer motivo, lapsos de memória, fluxo menstrual intenso, incontinência, seios fibrocísticos, diminuição da libido, seios doloridos e sensíveis e retenção de líquido.

12. Alimentos que ajudam

Diversas pesquisas são feitas a fim de se investigar os benefícios de alguns alimentos. Muitos deles apresentam nutrientes que colaboram para eliminar a gordura da barriga. Confira alguns apontados como fundamentais pelo site Weight Loss: aveia ajuda a manter a sensação de saciedade e ajuda a resistir ao consumo de doces; mirtilos; amêndoas com quantidades de gordura saudável que ajuda a perder medidas na barriga; vegetais com alto teor de fibras. "Devido à má alimentação, jovens, por volta dos 15 anos, estão apresentando colesterol alto, além de não praticarem atividades físicas", disse a fisioterapeuta dermatofuncional Lucely Lustre.

13. Refrigerantes

O aumento da circunferência abdominal é um dos sinais da síndrome metabólica, caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares, vasculares periféricas e diabetes. Uma pesquisa do Instituto Framingham, em Boston, Estados Unidos, aponta que pessoas que bebem refrigerantes todos os dias, pelo menos um, são mais propensas a sofrer do problema. Entre os pesquisados, o consumo diário de refrigerante mostrou um aumento de 48% na prevalência da síndrome em comparação aos indivíduos que consomem menos de um refrigerante por dia.

14. Insatisfação

Apenas 8% das mulheres estão totalmente satisfeitas com o seu corpo e os principais vilões são o peso e aspecto da barriga, com 69% das reclamações. Os dados são de pesquisa feita pela rede de clínicas de estética Onodera. Os seios, nádegas e excesso de peso aparecem como as principais causas de insatisfação. Vinte e um por cento se disseram insatisfeitas com o corpo e 71% gostam de algumas partes.

15. Sedentarismo

Dados do Ministério da Saúde comprovam que no Brasil, o comportamento das pessoas segue uma tendência mundial, o aumento do sedentarismo, o que ajuda a ganhar barriga. Entre as mulheres, 24,6% não costumam praticar atividades físicas. Quando atingem a terceira idade, no entanto, o percentual cai para 18,9%.

Fonte : Saúde Terra

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