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Dor no peito é grave? Principais causas de Dor no Peito


Quando sentimos dor no peito, na mesma hora pensamos em ataque cardíaco. Porém de acordo com grande parte dos atendimentos médicos a dor no peito não é causada por problemas cardíacos, mas por crise de ansiedade, dor muscular ou refluxo. Portanto quando sentir dor no peito a melhor coisa é procurar a emergência, pois pode ser grave.

Demorar procurar ajuda médica é perigoso, pois se a dor estiver sendo causada por ataque do coração, o atendimento será o diferencial para sobreviver a um infarto.

Estudo realizado nos EUA avaliou 400 pacientes que chegaram ao setor de urgências com queixas de dores no peito, após a avaliação diagnóstica, ficou comprovado que:

- 53% dos casos não tinham uma causa orgânica definida, ou seja, não eram causados por nenhuma doença nos órgãos internos do tórax, como coração, pulmão e esôfago, por exemplo;

- Mais da metade eram apenas casos de ansiedade;

- 36% eram causados por dores músculo-esqueléticas ou por doenças do esôfago;

- 11% eram devidos a causas mais graves, como doenças cardiovasculares.

Principais causas de Dor no Peito

Dor Anginosa


A dor no peito pode ser dor anginosa, ou seja, dor de isquemia cardíaca (infarto). A angina de peito apresenta algumas características típicas que podem ser usadas para afastar ou reforçar a suspeita de uma doença cardiovascular.

Sintomas:

- Sensação de forte aperto no peito;

- Dor forte após exercício físico;

- Dor forte no peito após estresse;

- Dor difusa no lado esquerdo e centro do tórax, freqüentemente com irradiação para braço esquerdo, costas e/ou pescoço;

- Dor vir acompanhada de suores, palpitações, falta de ar, palidez ou hipotensão;

- Dor que dura vários minutos;

- Dor que não cede aos analgésicos comuns;


- Um sinal de extrema gravidade, e que fala a favor de doença cardíaca, é a perda de consciência após o início da dor torácica.

Dor no Peito causada por outros fatores

A dor no peito como vimos no estudo realizado nos EUA, nem sempre é causada por problemas cardíacos, podendo esta ser causada por pneumonia, embolia pulmonar e aneurisma de aorta, por exemplo, doenças com sintomas distintos do infarto do miocárdio.

Veja alguns exemplos que mostra que a dor no peito não tem origem de um Infarto:

- Dor que dura poucos segundos, ou seja vai e volta;

- Dor onde o paciente conseguir localizar o lugar exato do local que sente a dor no peito;

- Dor que piora quando o paciente aperta ou movimenta o tórax;

- Dor em pontada que piora com respiração profunda;

- Dor que melhora com um simples analgésico;

- Dor que não irradia e não vem acompanhada de outros sintomas como falta de ar, suores, vômitos, hipotensão.

Fatores que influencia no diagnóstico de Infarto

A idade do paciente influencia muito no diagnóstico de um Infarto, sempre deve levar em consideração a idade, o peso, se é fumante, se o paciente é diabético, se está com o colesterol elevado. Quanto mais fatores de risco para doença cardiovascular um paciente tiver, maiores as chances de sua dor no peito indicar uma doença mais grave.

Principais fatores de risco que determina que a dor no peito possa ser causada por Infarto:

- Paciente com mais de 40 anos;

- Paciente com problemas cardíacos;

- Sedentário e com colesterol e triglicerídeos elevados;

- Fumante;

- Diabetes;

- Paciente com pressão arterial alta;

- Obesidade.

Dor no Peito causada por Ansiedade, Exercício físico e Gases

Quase 30% de pacientes que procura atendimento médico com dores no peito, a dor foi desencadeada por ansiedade, síndrome do pânico e depressão, ou seja, a dor era por causa de problemas psicológicos.

Já a dor no peito causada por gases geralmente fica localizada na porção inferior das costelas. Geralmente ocorre por dilatação do estômago e do esôfago. Pessoas com hérnia de hiato, uma condição onde o estômago acaba subindo em direção ao tórax, podem ter dor torácica com acumulo de gases no estômago.

Outra dor que pode ser confundida com a dor torácica é a dor na região das costelas, a dor ocorre após exercícios físicos e é causada por fadiga da musculatura torácica responsável pela respiração. A dor causada por exercício físico não irradia, é localizada, não é bem no peito e parece mais uma câimbra.

Dor no peito e atendimento médico

As dicas acima são somente orientações, sempre que sentir dores no peito, principalmente se você tiver fatores de risco para doença cardiovascular, procure atendimento médico, pois pode ser apenas uma dor simples, mas somente o médico tem capacidade para diagnosticar corretamente. O médico irá solicitar exames para tentar diagnosticar ou descartar a causa.

Leia aqui: Sintomas e tratamento da Estafa

Leia na íntegra em: Mdsaúde

Exercitar 10 minutos, 3 vezes por semana é suficiente para ficar em forma - Veja como

Exercitar é a melhor forma para deixar a saúde em dia, além de manter o peso ajuda a controlar o colesterol, a glicose e ainda melhora a disposição. O problema é que muitas pessoas não tem tempo para prática de exercícios físico e por não ter informação acham que é preciso horas de academia para entrar em forma, mas não é bem assim.

Pesquisadores de uma universidade do Canadá realizaram um estudo sobre os efeitos do treinamento físico de curta duração e alta intensidade. Eles provaram que dez minutos de exercício por dia, com apenas um minuto em ritmo intenso, três vezes por semana, dão um resultado impressionante.

Os treinamentos devem ser praticados três vezes por semana. Veja o modo ideal para o exercício:

- Dois minutos de aquecimento

- 20 segundos pedalando em alta velocidade

- Dois minutos em velocidade moderada

- Mais 20 segundos de explosão

- Após a explosão praticar dois minutos mais lento

- Mais 20 segundos de intensidade máxima

- Por fim, três minutos desacelerando.

Total: 10 minutos de exercício, com apenas um minuto em ritmo máximo.

Com a prática deste treinamento, é possível ficar em forma e o nosso corpo responderá com o aumento da capacidade cardiorrespiratória, melhora da saúde dos músculos, e até redução de açúcar no sangue, um fator importante para quem tem diabetes.

O dr. Martin, pesquisador canadense, admite que as explosões de velocidade podem não fazer bem a pessoas mais velhas e a quem tem doenças cardiovasculares. E lembra que, antes de praticar exercícios, é preciso consultar o médico.

Está na hora de começar a se exercitar, pois afinal agora não tem mais aquela desculpa que não tem tempo, pois é só dez minutinhos, 3 vezes por semana para deixar a saúde em dia.

Com informação de G1

Exercícios Físicos Combate a Depressão



Segundo estudo de investigador do Karolinska Institute na Suécia, o exercício físico ajuda a limpar o organismo de uma substância tóxica responsável por sintomas depressivos.

Entidades médicas há vários anos defendem os benefícios do exercício físico no combate à depressão causada pelo stress, contudo, não se compreendia de que forma ocorria esta proteção. 

A investigação liderada pelo farmacologista Jorge Ruas vem mostrar o mecanismo por detrás deste fenômeno. O estudo foi publicado na revista Cell. 

A equipe do Karolinska Institutet (Suécia) revelou que o exercício físico induz : 
  • Uma alteração nos músculos esqueléticos (aqueles que estão junto ao esqueleto) que ajuda a eliminar uma toxina que o sangue acumula nos momentos de stress e que prejudica o funcionamento do cérebro.
O investigador e a sua colega de investigação, a neurocientista Maria Lindskog, explicam que a proteína PGC-1a1, presente nos músculos esqueléticos, aumenta quando se pratica exercício físico. 

No início da investigação, Jorge Ruas e Maria Lindskog acreditavam que estes músculos com proteína reforçada produziriam alguma substância que ajudava a combater a depressão. Mas após a investigação em ratinhos descobriram precisamente o contrário: a proteína PGC-1a1 ajuda a eliminar uma substância tóxica que o stress faz acumular no sangue. 

Os investigadores usaram dois grupos de ratinhos: uns com a proteína dos músculos reforçada e outros com músculos “normais”. Os dois grupos foram expostos a situações de stress (ruído, flashes de luzes, e inversão do ciclo de sono).

Depois de cinco semanas de exposição a momentos de stress ligeiro, a equipe verificou que os ratinhos com menos PGC-1a1 tinham desenvolvido comportamentos depressivos, enquanto os outros ratinhos não mostravam estes sintomas.

Enzimas KAT eliminam substância tóxica

Os investigadores verificaram que os ratinhos com altos níveis de PGC-1a1 também tinham níveis mais elevados de enzimas KAT - capazes de converter uma substância que se forma durante os momentos de stress, a quinurenina, transformando-a no ácido quinurênico que não passa do sangue para o cérebro.

Os peritos ainda não sabem ao certo como atua a quinurenina no cérebro, mas a substância está ligada a estados depressivos e a outros distúrbios mentais.

“Este trabalho poderá abrir um novo caminho farmacológico no tratamento da depressão, sendo que o alvo terapêutico poderá passar a ser o músculo-esquelético em vez do cérebro. Este músculo parece ter um efeito de desintoxicação que, quando ativado, pode proteger o cérebro, diz Jorge Ruas no comunicado.

A depressão é uma das doenças psiquiátricas mais comuns. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, este distúrbio afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo.

Quinurenina

A quinurenina e seus metabólitos participam de funções biológicas essenciais à sobrevivência, como a dilatação dos vasos sanguíneos durante os processos inflamatórios e a organização da resposta imunológica.

O aumento da produção de quinurenina pode precipitar sintomas depressivos. Seus metabólitos estão associados às deficiências cognitivas, às encefalopatias, à esclerose múltipla, aos tiques, ao metabolismo das gorduras, à demência pelo HIV e a outros distúrbios psiquiátricos.

O cortisol e outros hormônios liberados durante o estresse, e certos mediadores que participam dos processos inflamatórios, ativam enzimas responsáveis pela síntese de quinurenina, aumentando sua produção, seus níveis na corrente sanguínea e a presença no cérebro. Ao entrar no cérebro, a quinurenina é convertida em metabólitos que promovem estresse celular e interferem no comportamento.

Quando o estresse é acompanhado por exercícios físicos, as sucessivas contrações da musculatura promovem uma cascata de reações bioquímicas que levam ao aumento da produção de determinados enzimas (KATs), que se encarregam de transformar quinurenina em ácido quinurênico.

Ao contrário do composto que lhe deu origem, o ácido quinurênico é incapaz de penetrar a barreira que separa o sangue periférico do líquor, o líquido que banha o sistema nervoso central. Dessa forma, o cérebro fica menos exposto aos efeitos depressivos da quinurenina, portanto mais resistente ao estresse. Por essas razões, a atividade física deve ser incorporada às estratégias de prevenção e tratamento dos distúrbios relacionados com o estresse, como é o caso das depressões.

Com informações de : Boas noticias.pt - Carta capital

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