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Remédios que atacam os Rins





Os rins são os principais órgãos responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas que circulam no sangue.

Vários medicamentos usados frequentemente na prática médica, que podem causar lesão renal se forem usados de modo inapropriado. Damos o nome de fármacos nefrotóxicos a todos os medicamentos que apresentam potencial risco de causar lesão nos rins.

Anti-inflamatórios


O principal efeito maléfico dos AINES é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue.

O anti-inflamatório é, portanto, uma droga contra-indicada em pacientes com insuficiência renal.

Outra lesão relacionada aos anti-inflamatórios é a nefrite intersticial, uma espécie de reação alérgica localizada no rim. A nefrite intersticial pode ser causada por várias drogas além dos anti-inflamatórios e se apresenta principalmente como uma insuficiência renal aguda, com rápida elevação da creatinina.

AAS

O AAS também é um anti-inflamatório e deve ser usado com cautela em pacientes com doenças renais.

Antibióticos


Os antibióticos também são causa de nefrite intersticial. Diferentemente da nefrite pelos anti-inflamatórios, no caso dos antibióticos a proteinúria é pequena, mas outros sintomas como febre e manchas vermelhas pelo corpo associado a insuficiência renal aguda, ocorrem com maior frequência.

Vários antibióticos podem causar nefrite intersticial, principalmente as penicilinas, rifampicina, ciprofloxacino e trimetoprim/sulfametoxazol (Bactrim®).

Alguns antibióticos são nefrotóxicos por natureza e devem ser evitados em doente renais crônicos. Os mais comuns são:

- Aminoglicosídeos (ex: Gentamicina, Amicacina, Estreptomicina, Tobramicina e Neomicina).

- Anfotericina B.

- Pentamidina.

Analgésicos

A lesão renal renal pelo uso prolongado de analgésicos era muito comum até a década de 80, e caiu vertiginosamente após a retirada da Fenacetina do mercado. Hoje, as lesões relacionadas aos analgésicos são causados pelo uso diário e prolongado (por meses ou anos) do Paracetamol, principalmente se associado ao ácido acetilsalicílico (AAS).

A dipirona é muito pouco usada em vários países da Europa e nos EUA, por isso existem poucos estudos sobre seu toxicidade renal. Aparentemente, esse analgésico é uma opção segura para os pacientes com doença renal.

Antipsicóticos


Um estudo publicado em 2014 com 200 mil indivíduos com idade acima de 64 anos mostrou que os pacientes idosos que tomam quetiapina, olanzapina ou risperidona, um grupo de fármacos chamado antipsicóticos atípicos, apresentaram um risco duas vezes maior de hospitalização por lesão aguda do que os pacientes da mesma idade que não tomam nenhum dos três medicamentos.

Outros medicamentos

- Lítio: usado principalmente no distúrbio bipolar ( antigo distúrbio maníaco-depressivo).

- Aciclovir: antiviral.

- Indinavir: antirretroviral usado na SIDA (AIDS).

- Ciclosporina: imunossupressor usado em transplantes e doenças autoimunes.

- Tacrolimus: igual à ciclosporina.

- Ciclofosfamida: imunossupressor usado em doenças autoimunes e algumas neoplasias.

Corticoides

Os anti-inflamatórios hormonais ou corticoides são medicamentos à base de hormônios que são produzidos pelas glândulas supra-renais. O uso indiscriminado destes medicamentos podem causar lesão renal.

Os principais corticoides de ação sistêmica vendidos no Brasil são: Prednisona, Dexametasona, Betametasona, Budesonida, Hidrocortisona, Deflazacorte, Triancinolona, Clobetasol.

Outro efeito colateral dos Corticoides é o edema(retenção de líquidos). Os corticoides promovem aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K+ pelo rim.

Altas doses por tempo prolongado podem produzir alcalose metabólica hipocalêmica. Os glicocorticoides aumentam o "clearance" de água livre devido a um efeito direto no túbulo renal e a um aumento na taxa de filtração glomerular.

Os corticoides podem também inibir a secreção de hormônio antidiurético (ADH), mas não se sabe se diretamente ou por algum mecanismo indireto.

Vitamina C


É bom ter muito cuidado com o uso excessivo de vitamina C, pois dose muito alta desta vitamina aumenta o risco de efeitos indesejáveis, inclusive provoca depósito de oxalato de cálcio, necrose tubular aguda e/ou insuficiência renal (mau funcionamento dos rins).

Indivíduos com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins) devem consultar um médico ou profissional de saúde antes de tomar doses altas de vitamina C.

Pacientes com insuficiência renal grave ou terminal (sob diálise) não devem exceder uma dose diária de 100 mg de ácido ascórbico, devido ao risco de formação de cálculos urinários.

Suplementos de Cálcio


O uso constante de cálcio pode provocar hipercalcemia. O cálcio aumenta risco de cálculos nos rins em quem tem predisposição à formação de pedras. Nem todo cálcio ingerido é absorvido pelos ossos e, com o excesso da substância na corrente sanguínea, ela é direcionada para o rim, a fim de ser expelida. Entretanto, com a alta quantidade do mineral no rim, ocorre a calcificação, originando as pedras.


Com informação de MDSAUDE

Quando não devo usar Dorflex? O que pode causar?


O Dorflex é um dos medicamentos mais vendidos no Brasil, sendo indicado para alívio da dor associada a contraturas musculares, incluindo dor de cabeça tensional. 

Este analgésico e relaxante muscular é composto de dipirona, citrato de orfenadrina e cafeína, existe disponível no mercado farmacêutico similares a ele que tem a mesma composição, sendo o Nevralgex, Sedalex, Miorrelax e outros.

Porém como todo medicamento existe algumas contra-indicações, ou seja não deve ser utilizado nos seguintes casos: 


- alergia ou intolerância a qualquer um dos componentes da fórmula

- glaucoma (aumento da pressão intraocular)

- problemas de obstrução no estômago e intestino

- problemas motores no esôfago (megaesôfago)

- úlcera péptica estenosante (estreitamento anormal)

- aumento da próstata

- obstrução do colo da bexiga e miastenia grave (doença neuromuscular que causa fraqueza)

- distúrbios do coração 

 Devido à presença de dipirona, não deve ser administrado caso você tenha:

- alergia aos derivados de pirazolonas (ex.: fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex.: fenilbutazona, oxifembutazona)  

- agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de leucócitos do sangue - glóbulos brancos) 

- função da medula óssea insuficiente (ex.: após tratamento que bloqueia a divisão celular) ou doenças do sistema hematopoiético

- se já desenvolveu broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafiláticas (isto é urticária, rinites, angioedema) com uso de medicamentos como salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno;

- esteja grávida ou amamentando

- não deve ser utilizado concomitantemente com álcool

- não deve ser utilizado para tratamento de rigidez muscular associada ao uso de antipsicóticos. 

O que pode causar o Uso

- Relacionados orfenadrina

As reações adversas de orfenadrina são normalmente associadas a doses altas sendo : 

- secura da boca é o primeiro efeito adverso a aparecer. 

Quando a dose diária é aumentada, podem ocorrer efeitos adversos como: 

- redução ou aumento do ritmo cardíaco

- arritmias cardíacas

- palpitações

- sede

- diminuição da sudorese

- retenção ou hesitação urinária (atraso na passagem da urina)

- visão borrada

- dilatação da pupila

- aumento da pressão intraocular

- fraqueza

- enjoos

- vômitos

- dor de cabeça

- tonturas

- prisão de ventre

- sonolência

- reações alérgicas, coceira

- alucinações

- agitação

- tremor

- Relacionados à dipirona 

Agranulocitose induzida por dipirona é uma ocorrência durável por pelo menos 1 semana.

Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sintomas ocorrerem: 

- febre

- calafrios

- dor de garganta 

- lesão na boca. 

- pancitopenia [diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)]

- mal estar geral

- infecção 

- febre persistente

-  nódoas negras

- sangramento

- palidez

- choque anafilático (reação alérgica grave) pode ocorrer principalmente em pacientes sensíveis. 

- reações cutâneas graves: reações cutâneas com risco de vida, 

- bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo e necrólise epidérmica tóxica (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura) têm sido relatadas com o uso de dipirona. 

Se desenvolver estes sinais ou sintomas o tratamento deve ser descontinuado: 

- erupções cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa

 - asma analgésica (crise provocada pelo uso de analgésicos) ou intolerância analgésica do tipo urticáriaangioedema (quadro de erupção na pele com inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica) 

- asma brônquica, particularmente àqueles com rinossinusite poliposa (inflamação crônica da mucosa nasossinusal com pólipos) concomitante; 

- urticária crônica (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira);

- A administração de dipirona pode causar reações isoladas de queda da pressão sanguínea. 

Caso você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. 

Pacientes idosos: pacientes idosos podem sentir certo grau de confusão mental com a administração do produto. 

Deve ser utilizado com cautela em pacientes com os seguintes distúrbios do coração: taquicardia, arritmias cardíacas, insuficiência coronária ou descompensação cardíaca. 

Nunca use Dorflex juntamente com estes medicamentos:

- Confusão, ansiedade e tremores foram relatados em alguns pacientes que receberam orfenadrina concomitantemente com propoxifeno. 

- Os fenotiazínicos, como a clorpromazina, podem interferir no controle da temperatura corporal, causando tanto diminuição quanto aumento da temperatura corporal. 

- A dipirona pode potencializar eventual diminuição da temperatura corporal causada por fenotiazínicos. 

- Agentes anticolinérgicos, como a orfenadrina, não controlam a discinesia tardia (movimentos involuntários) associada ao uso prolongado de antipsicóticos. Seu uso pode mesmo exacerbar os sintomas neurológicos envolvidos na coordenação dos movimentos (de liberação extrapiramidal) associados a estas drogas. 

 - A administração concomitante de dipirona com metotrexato pode aumentar a toxicidade sanguínea do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada. 

- A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária (união das plaquetas que atuam na coagulação), quando administrados concomitantemente. Portanto, essa combinação deve ser usada com precaução em pacientes que tomam baixa dose de ácido acetilsalicílico para cardioproteção. 

- A dipirona pode causar a redução na concentração sanguínea de bupropiona. Portanto, recomenda-se cautela quando a dipirona e a bupropiona são administradas concomitantemente. 

Como vimos no texto, um simples medicamento pode causar muitos problemas à saúde, por isso nunca automedique, sempre converse com o farmacêutico ou médico antes usar qualquer medicação, mesmo que não precise de prescrição médica.

Fonte: Bula do Dorflex

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