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Álcool e medicamentos não combinam - Quanto tempo devo esperar?


A ingestão de álcool com medicamentos tem causado altos índices de intoxicação medicamentosa, deste modo todos devem estar alerta para evitar este problema. Veja algumas orientações sobre o assunto.

O álcool quanto as substâncias que compõem os fármacos precisam ser absorvidas, distribuídas, metabolizadas e excretadas no organismo.
Quando administrados simultaneamente, esses processos podem ficar prejudicados. 
Como o álcool influencia diretamente na absorção de substâncias no estômago, na metabolização do fígado e na excreção pelos rins, o uso de bebidas pode intensificar de maneira perigosa ou diminuir drasticamente a ação do medicamento.

ÁLCOOL ASSOCIADO COM CALMANTES

A ação do álcool com os medicamentos que agem no sistema nervoso central (SNC), como os barbitúricos (fenobarbital) e benzodiazepínicos (clonazepam, bromazepam, alprazolam), podem provocar depressão ou até sensações prazerosas, mas culminam num quadro grave de intoxicação.

ÁLCOOL E ANTIBIÓTICOS

Tomar antibiótico e álcool não é uma boa ideia, a associação pode levar a efeitos graves do tipo antabuse ou seja ocorre um acúmulo de acetaldeído e quando o paciente consome álcool o medicamento causa vasodilatação e consequente queda de pressão arterial, taquicardia, náusea, vômito, confusão mental, fraqueza, rubor, sudoração e cefaleia. 
Há a recomendação, inclusive, de que se deve aguardar por três dias após tratamento com metronidazol para voltar a beber álcool. Outros antibióticos que podem potencializar o efeito de hepatotoxicidade quando se ingere álcool são a eritromicina, rifampicina, nitrofurantoína.

ÁLCOOL COM ASPIRINA

Como o AAS é um antiagregante plaquetário, o álcool aumenta o efeito anticoagulante podendo causar hemorragia.

ÁLCOOL E ANTICONVULSIVANTES

O medicamento (fenobarbital, topiramato, gabapentina, carbamazepina) perde a eficácia contra as crises de epilepsia. Sintomas como pressão baixa, tonturas, vertigens, desmaios, rubor, dor de cabeça e palpitações cardíacas surgem quando associado a sildenafil.

ÁLCOOL COM ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS

Aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenacos. Recomenda-se atenção máxima quando se constatar fezes escurecidas (sangrentas), tosse com sangue ou vômito que aparente borra de café. Devem procurar o serviço médico pois esses podem indicar hemorragia no estômago.

ÁLCOOL COM ANTI-HIPERTENSIVO

Com substâncias como o atenolol, pode ter efeitos aditivos em diminuir a pressão arterial. O indivíduo pode sentir dor de cabeça, tonturas, vertigens, desmaios e/ou alterações no pulso ou frequência cardíaca. Esses efeitos secundários são mais susceptíveis de serem vistos no início do tratamento, após um aumento da dose, ou quando o tratamento é reiniciado depois de uma interrupção.

ÁLCOOL E ANTIALÉRGICOS

Aumenta o efeito sedativo e causa tonturas e desequilíbrio. Anti-histamínicos (dexclorfeniramina, loratadina) e álcool podem gerar efeitos indesejáveis como por exemplo, no caso do uso de dextrometorfano e prometazina, pode aumentar os efeitos secundários do sistema nervoso, como tonturas, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas também podem sofrer prejuízo no pensamento e julgamento, bem como comprometimento na coordenação motora. Portanto, deve-se evitar ou limitar o uso de álcool durante tratamento com dextrometorfano.

ÁLCOOL COM ANTIDIABÉTICOS

Também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.

ÁLCOOL COM PARACETAMOL

Pode causar sérios efeitos colaterais que afetam o fígado. Deve-se procurar o serviço médico imediatamente se sentir febre, calafrios, dor nas articulações ou inchaço, cansaço excessivo ou fraqueza, sangramento anormal ou hematomas, erupção cutânea ou prurido, perda de apetite, náuseas, vômitos ou amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos.

ÁLCOOL ASSOCIADO COM A CAFEÍNA

A cafeína também é um diurético e o seu abuso em conjunto com o álcool pode levar a desidratação e piorar os sintomas da ressaca no dia seguinte. Portanto deve ficar sempre atento a energéticos que contenham cafeína em sua formulação.

QUANTO TEMPO ESPERAR?

O fígado leva, aproximadamente, uma hora para metabolizar uma simples taça de vinho, chope ou ainda um daqueles copos bem pequenos de destilado.

Os efeitos do álcool variam de pessoa para pessoa, além de outros fatores. "Se o indivíduo bebe com o estômago vazio, os efeitos do álcool pelo corpo podem aparecer mais rápido, assim como o corpo feminino demora mais para metabolizar o álcool".

Com base nos estudos apresentados, recomenda que se espere no mínimo uma hora para cada dose de bebida alcoólica ingerida antes de tomar o medicamento.

Converse com o farmacêutico: esclareça todas as suas dúvidas sobre medicamentos. As orientações desse profissional podem contribuir para o sucesso e segurança do tratamento.

Fonte: CRF-SP

Medicamentos que Idosos devem Evitar



Quando envelhecemos nosso corpo passa por modificações, a quantidade de líquido extracelular diminui, enquanto a de gordura aumenta bastante. Deste modo as funções de diversos órgãos também se alteram.

Principais alterações que ocorre no organismo ao envelhecermos


- A acidez do estômago torna-se menor.

- O fígado fica mais lento na realização de suas funções, além disso, o uso de diversas medicações ao mesmo tempo dificulta seu correto funcionamento.

- Nos rins há uma perda normal de 1% por ano em suas capacidades após os 50 anos.

- O metabolismo é modificado pode ficar mais lento, as alterações na absorção, metabolização e distribuição e eliminação, influenciam na forma como os mais velhos respondem a um determinado medicamento.

Geralmente a maioria dos medicamentos são testadas em adultos e por isso é preciso alguns cuidados quando se decide começar algum tipo de medicação em pacientes idosos.

Por causa destas modificações no organismo dos idosos tomando alguns cuidados efeitos colaterais desnecessário como quedas, esquecimento, hemorragias digestivas e visitas à emergência podem ser muito reduzido.

Um exemplo é o diazepam, muito utilizado para tratar a insônia em pacientes mais velho, este medicamento possui a característica de se acumular na gordura e, como idoso apresenta muito mais gordura corporal do que um adulto, o tempo que uma dose de diazepam leva para ser totalmente eliminada pode chegar a longas 200 horas. Essa característica lipofílica também faz que seu uso frequente cause um efeito acumulativo, ocasionando diversas reações adversas como tontura, piora na memória e fraqueza muscular, que pode resultar em quedas.

A Sociedade Americana de Geriatria desenvolveu um lista de medicamentos a ser evitada para idosos, chamada de Critérios de Beer’s. Os medicamentos que estão nessa lista devem ser evitados ao máximo, porém em alguns casos o médico pode optar pelo uso temporário até substituir por um mais seguro.

Mesmo que o paciente já utilize o medicamento a mais tempo deve ser levado em conta o envelhecimento, a troca por um mais seguro pode reduzir o risco de quedas, diminuir a sonolência, melhorar a memória e o raciocínio, evitar quedas bruscas na pressão arterial.

O ideal quando um idoso consultar é levar as receitas antigas ao médico, para que quando houver modificação o paciente não misturar os medicamentos atuais com os antigos, pois várias vezes idosos continuam usando os medicamentos da receita nova com os da receita antiga podendo causar uma intoxicação.


Lista alguns medicamentos que devem ser evitados em idosos - (Critérios de Beer’s) 


Carisoprodol

O Carisoprodol é uma relaxante muscular encontrado no Beserol, Dorilax, Tandrilax e Mioflex, Torsilax, Trilax, Infralax, sendo muito vendido nas farmácias e até mesmo sem receita médica. Pode provocar sedação, fraqueza, confusão mental.

Fenilbutazona

A Fenilbutazona é um anti-inflamatório encontrado na Butazona. Este medicamento está associado a alto risco de danos na formação de elementos do sangue.

Indometacina

Conhecido como Indocid, usado para tratar inflamações, mas em idosos há risco para alterações no sistema nervoso e danos ao estômago.

Meperidina (Dolantina)

Pode causar ansiedade, tremor, espasmos musculares, crises convulsivas e confusão mental.

Orfenadrina

Relaxantes musculares encontrados no Dorflex, Nevralgex, Sedalex.

A Orfenadrina é pouco tolerada por idosos, pois podem causar hipotensão ortostática depressão no sistema nervoso e piora no raciocínio.

Amitriptilina 

Antidepressivo muito utilizado, e requer muito cuidado quando usado por paciente idoso, pois inibe uma substância chamada acetilcolina, causando piora na memória e raciocínio, constipação, dificuldade para urinar, confusão mental, glaucoma e boca seca. Também pode causar hipotensão ortostática, quedas e arritmias cardíacas.

Fluoxetina 

A fluoxetina conhecida como a pilula da felicidade, deve ser usado como cautela em paciente mais velho, pois demora para ser eliminada do organismo do idosos, com risco de estimulação excessiva do sistema nervoso, agitação, diminuição no apetite, perda de peso e insônia.

Metildopa (Aldomet)

Este medicamento anti-hipertensivo, em idosos, pode provocar diminuição nos batimentos cardíacos, hipotensão, hepatite e agravamento na depressão no idoso.

Nifedipina de curta duração (Adalat)

Diminui a pressão arterial em excesso, com aumento da freqüência cardíaca. Aumenta a mortalidade cardiovascular quando o paciente tem insuficiência cardíaca ou cardiopatia isquêmica. Pode causar constipação intestinal.

Amiodarona (Ancoron)

Medicamento usado para controlar os batimentos cardíacos, em idosos pode causar arritmias graves e distúrbios na tireóide.

Medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos), como hidroxizina, prometazina, dexclorfeniramina

Estes medicamentos são muito vendido no inverno para tratamento dos sintomas da gripe e alergias, os principais são Histamin, Polaramine, Cimegripe, Resfenol, Multigrip, Fenergan e outros.

O uso em idosos devem ser evitado pois podem causar diminuição da memória e do raciocínio, confusão mental, quedas e retenção urinária.

Antiespasmódicos: hioscina (Buscopam e Tropinal), beladona (Atroveran), Antipsicóticos (Haldol) 

Podem causar distúrbios nos movimentos, como tremores e, também, piora na memória e raciocínio.

Diazepam, Flurazepam, clordiazepóxido, Alprazolam acima de 2mg e lorazepam acima de 3mg

Medicamentos utilizados para tratar a insônia, os mais conhecidos com Valium, Rohydorm, Apraz, Limbritol, Lorax. Estes medicamentos quanto utilizados por idosos podem causar sedação, fraqueza, risco de quedas, confusão mental e dependência.

Biperideno (Akineton)

Podem causar diminuição da memória e do raciocínio, confusão mental, quedas e retenção urinária.

Ticlopidina (Ticlid)

Risco de alterações sanguíneas.

Laxantes estimulantes como o bisacodil

Os laxantes como Lacto-Purga, Bisalax, Dulcolax, estes medicamentos às vezes são utilizados sem indicação profissional, mas em idosos podem causar diarreia e piorar a constipação, desregulam o intestino.

Digoxina acima de 0,125 mg/dia 

A digoxina é um medicamento que quando utilizado por idoso é preciso muita cautela, pode causar perda do apetite, náuseas, cansaço, confusão mental, quedas e arritmias cardíacas.

Clorpropamida (Diabinese) 

Demora muito para ser eliminada (mais de 3 dias), aumentando o risco de baixar demais os níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).

Benzodiazepínicos (Clonazapam)

Provocam uma sedação maior durante o dia em idosos e se associam a um número maior de quedas e fraturas ósseas. Para evitar esse risco, deve-se iniciar com doses mais baixas aumentar pouco a pouco a dose até que se atinja o objetivo terapêutico.



Dicas de cuidados especiais que devemos ter com medicações para idosos

Interações medicamentosas

O consumo de medicamentos por esse grupo etário é alto, são remédios para a pressão alta, para o diabetes, para a gota, para a dor lombar, para a insuficiência cardíaca e muitos outros.

É preciso saber de todos os medicamentos em uso pelo paciente, mesmo aqueles de uso esporádico, para evitar qualquer interação medicamentosa perigosa, seja por aumentar ou reduzir a eficácia de alguma substância.

Cuidado com as superdosagens

Como o metabolismo do idoso é diferente, a maioria dos fármacos vai ter sua meia-vida aumentada e, quando usados nas mesmas doses recomendadas para jovens podem acabar provocando efeitos tóxicos.

Efeitos adversos mais frequentes

Idosos são mais susceptíveis a desenvolverem efeitos colaterais de medicamentos como a xerostomia, a hipotensão postural, a retenção urinária, as confusões mentais e as alterações de marcha.

Os fármacos mais associados com esses efeitos são os anti-hipertensivos, os antipsicóticos, os sedativos e os antiparkinsonianos.

Sintomas

Os idosos frequentemente apresentam sintomas sistêmicos de doenças localizadas. Uma infecção do trato urinário pode provocar confusão mental, alteração de comportamento, agitação ou sedação, ou seja, tudo menos a clássica dor ao urinar.

Qualquer prescrição ou recomendação de medicamento deve ser feita com muita cautela.

Organização

Por usar muitos medicamentos, os idosos podem esquecer de tomar ou repetir a dose, ainda mais se o idoso tenha algum comprometimento cognitivo, visual ou motor.

É preciso manter a prescrição sempre organizada para não haver dúvida de qual e quantos comprimidos devem ser tomados em cada horário.

Em caso de qualquer dúvida ou qualquer sintoma, sugira ao idoso que ele procure orientação médica e evite ao máximo a auto prescrição.

O que é preciso saber para trabalhar em Drogaria?





O mercado farmacêutico está em crescimento acelerado e precisando de profissionais qualificados para atuar nesta área. 

Em 2020, por exemplo, este setor alcançou 190 bilhões reais em vendas, crescimento de 15%. Com este avanço tem surgido muitas vagas para profissionais com boa capacitação para auxiliar no bom funcionamento deste negócio.

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Medicamento aberto dura quanto tempo?



A data de validade de um medicamento pode sofrer diminuição quando a sua embalagem primária é violada. Para maior compreensão, vejamos o que são as embalagens primárias.

Embalagem Primária


Embalagem primária é aquela que está em contato direto com o conteúdo durante todo o tempo. Considera-se material de embalagem primária: ampola, bisnaga, envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou de plástico, frasco-ampola, cartucho, lata, pote, saco de papel e outros.

Prazo de Validade

O prazo de validade é o tempo em que o produto pode ser utilizado, correspondente ao período de tempo no qual a preparação permanece estável quando armazenada sob as condições recomendadas pelo fabricante. Esse prazo deve ser indicado nas embalagens primárias e secundárias. Quando citado o mês e o ano, entende-se como vencimento do prazo o último dia do mês.

Por quanto tempo posso tomar o medicamento aberto?


Ao abrir a embalagem (especialmente a primária) do medicamento para uso, este adquire a característica de um medicamento extemporâneo. Ou seja, as condições de exposição, manuseio, uso e armazenamento podem envolver fatores de risco que não foram avaliados nos estudos de estabilidade.

Por isso, após a abertura, o produto passa a ter uma data limite para uso, que pode variar entre horas, dias e meses, dependendo do fármaco, dos componentes da formulação, do tipo de forma farmacêutica, do processo de manipulação, entre outros.

Neste caso, é recomendado que o novo prazo de validade não exceda a 25% do tempo restante entre a data do fracionamento e o prazo de validade original e que o tempo máximo deste não seja maior do que seis meses.

- Exemplos

- Se um xarope tem um ano de validade e é submetido ao fracionamento, seu novo prazo de validade poderá ser de até três meses (25% de 12 meses).

- Acetilcisteína xarope: Após aberto só deve ser tomando por 14 dias.

- Amoxicilina suspensão: Após o preparo, manter em temperatura ambiente entre 15 e 30 graus célsius somente por 14 dias.

- Azitromicina suspensão: Após preparo o período máximo para utilizar é 5 dias.

- Amoxicilina + Clavulanato suspensão: após preparo dever ficar na geladeira entre 2 e 8 graus célsius e ser consumido em 7 dias.


- Insulina: após aberto se não for mantido na geladeira dura aproximadamente 30 dias.


Fonte: Guia da Farmácia

Medicamentos - Como saber se não é falsificado - Dicas para uso racional



















O uso racional é o uso a partir de uma prescrição médica, segura, efetiva, a partir de um diagnóstico preciso, resultando num menor risco de aparecimento de efeitos adversos.

- Todo medicamento deve ter um registro do Ministério da Saúde - MS. Caso não tenha, deve ser levado ao serviço local de vigilância sanitária. Pode ser falso.

- Não utilize medicamentos vencidos, nem embalagens velhas.

- Cápsulas não devem ser abertas. Comprimidos não devem ser partidos, apenas se o médico recomendar.

- Obedecer sempre os horários para ingestão indicados pelo médico na receita. A bula também indica a quantidade, quantas vezes ao dia e por quanto tempo deve ser utilizado.

- Não tirar os medicamentos da caixa e sempre guardar as bulas.- Os medicamentos devem ser guardados longe da luz, umidade e do calor. Respeitar a temperatura de armazenamento.

- Caso verifique algum efeito adverso, deixe de tomar e relate ao profissional que lhe recomendou. Se possível relate o efeito adverso a um serviço de Farmacovigilância.

Fonte: Vigilância Sanitária e Escola – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 2008

Medicamentos que podem causar aumento de peso






Corticóides, pílulas anticoncepcionais, antidepressivos, ansiolíticos e algumas substâncias usadas no combate aos sintomas da menopausa são uma das principais drogas que podem facilitar o ganho excessivo de peso.

Muitas pessoas queixam-se de ganhar peso e geralmente isso acontece devido à retenção de líquido, lentidão no metabolismo ou aumento no apetite causado pelos próprios medicamentos. Desta forma é aconselhado ao paciente pedir ao médico a substituição de um medicamento que gere aumento de peso por outro que não tenha esse efeito, sempre que possível.

Controlar mais de perto a dieta e priorizar a realização de atividades físicas são as melhores formas de combater o problema, pois o principal motivo de ganho de peso sempre é o comer mais.


Medicamentos que podem gerar ganho de peso

Antidepressivos tricíclicos


Medicamentos como a amitriptilina e nortriptilina causam aumento de apetite e, por consequência, ganho de peso que pode significar em até 2,5 kg a mais por mês, porém com uma dieta regrada e exercícios físicos regulares o ganho de peso pode ser controlado.

Leia aqui: Quanto tempo demora para que os Antidepressivos faça efeito?

Anti-histamínicos 


Os mais usados são cetirizina ou fexofenadina (allegra), dexclorfeniramina (histamim).

Os anti-histamínicos são componentes de muitas medicações anti-alérgicas. Alguns antidepressivos têm efeito anti-histamínico e podem aumentar a fome.

Medicações anti-psicóticas da classe dos anti-psicóticos atípicos

Olanzapina, quetiapina - usada para esquizofrenia e transtorno bipolar, e risperidona – usada no tratamento do transtorno bipolar, psicose e transtorno obsessivo compulsivo.

Esses medicamentos ocasionam aumento de resistência insulínica podendo levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, podem provocar algumas alterações em nível celular, alterando o metabolismo da glicose.

Os antipsicóticos (usados no tratamento da esquizofrenia), os antiepiléticos e a cinarizina (indicada para casos de labirintite) também aumentam o apetite. Esses medicamentos interferem na ingestão alimentar, quer por aumentar a fome ou por diminuir a saciedade.

Anti-hipertensivos beta-bloqueadores


Atenolol, metoprolol (selozok), eles aumentam a sensação de fadiga, contribuindo para a inatividade física e redução do gasto energético.

Corticoides

Os corticoides mais conhecidos são dexametasona, betametasona, prednisona, beclometasona.

Esses medicamentos aumentam a retenção hídrica (incham) e geram resistência insulínica (aumentam a glicose no sangue). Além disso, são estimuladores do apetite e podem reduzir a taxa metabólica.

O corticoide estimula o aumento do tecido gorduroso e a redução da massa muscular, mas isto depende diretamente de uma série de fatores como pré-disposição genética e dose do medicamento ingerido.

Com doses altas de corticoide por um tempo prolongado podem causar ganho até 20 quilos em um ano, pois a cortisona piora o funcionamento do hormônio insulina. A sensação é de um descontrole de fome. Isso só acontece quando o uso é crônico, por mais de um mês. Em quem toma esporadicamente, não acontece nada.

Leia aqui: Uso Prolongado de Corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão

Medicamentos para o controle do diabetes


As drogas da classe das sulfoniluréias: glibenclamida, glicazida e glimepirida, aumentam os níveis de insulina no sangue, ocasionando aumento de apetite e acúmulo de gordura. O uso de insulina também está associado ao aumento de peso.

Outros medicamentos da classe das glitazonas – pioglitazona e rosiglitazona – geram retenção hídrica e aumentam o processo de diferenciação das células de estoque de gordura.

Estabilizadores de humor

Medicamentos como ácido valpróico e o carbonato de lítio causam aumento de apetite e, portanto, ganho de peso. O carbonato de lítio costumam aumentar muito a fome.

Anticoncepcionais


Anticoncepcionais de dosagens mais altas, (1º geração) são associados ao ganho de peso por retenção hídrica.

Os anticoncepcionais a base de estrógeno levam ao aumento de peso por retenção de líquidos. O estrógeno pode, eventualmente, alterar o metabolismo, deixando a pessoa um pouco menos saciada e com sensação de estômago vazio. Prefira os anticoncepcionais que contêm progesterona.

Leia aqui: Anticoncepcionais - Qual devo Usar?


Dicas

Como vários medicamentos podem causar o ganho de peso é interessante o paciente ao sentir os efeitos indesejados pedir o médico a substituição de um medicamento que gere aumento de peso por outro que não tenha esse efeito, sempre que possível.

Porém se o uso do medicamento for inevitável, o mais importante é controlar a dieta mais de perto e de forma mais rígida e praticar exercício físico que nesses casos é fundamental para manter o peso.

Leia aqui: Principais Interações entre Medicamentos

Medicamentos que podem elevar TGO e TGP



As transaminases ou aminotransferases são enzimas presentes dentro das células do nosso organismo, sendo responsáveis pela metabolização de algumas proteínas. As duas principais aminotransferases são a TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e TGP (transaminase glutâmica pirúvica).

Estas enzimas estão presentes em várias células do nosso corpo e apresentam-se em grande quantidade no hepatócitos (células do fígado). O fígado é uma espécie de estação de tratamento, sendo o órgão responsável pela metabolização de todas as substâncias presentes no sangue.

Toda vez que uma célula que contenha TGP ou TGP sofre uma lesão, essas enzimas “vazam” para o sangue, aumentando a sua concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender por que doenças do fígado, que causam lesão dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos elevados de TGO e TGP.

Como as duas enzimas estão presentes em quantidades semelhantes nas células do fígado, as doenças deste órgão cursam com elevação tanto da TGO quanto da TGP.

As principais doenças que causam elevação das transaminases - TGO e TGP

- Hepatites virais;
- Cirrose;
- Esteato-hepatite;
- Abuso de bebidas alcoólicas;
- Lesão do fígado por drogas e medicamentos (hepatite medicamentosa);
- Insuficiência cardíaca;
- Isquemia do fígado (hepatite isquêmica);
- Câncer do fígado;
- Doenças musculares.

Valores Normais de TGO e TGP

/>Os valores normais variam de laboratório para laboratório, ficando, porém, o limite superior sempre ao redor de 40 e 50 U/L.

- TGO: de 5 a 40 unidades por litro de soro (a parte líquida do sangue).

- TGP é de 7 a 56 unidades por litro de soro.

Valores até 3x maiores que o limite são inespecíficos e podem significar lesão de outros órgãos que não o fígado

TGO e TGP acima de 150 U/L sugerem fortemente doença do fígado. Apenas pelas transaminases elevadas não é possível saber a causa da lesão do fígado, sendo necessária uma maior investigação.

TGO e TGP maiores que 1000 U/L são causadas habitualmente por hepatites virais, hepatites por drogas (mais comum é intoxicação por paracetamol) ou hepatite isquêmica.

Medicamentos que aumentam os níveis de transaminases - TGO e TGP

Alguns medicamentos podem elevar as transaminases, entre eles temos os que contem os seguintes princípios ativos:

- Medicamentos para alívio da dor com aspirina (AAS) , acetaminofeno, ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e fenilbutazona.

- Medicamentos anticonvulsivo como Hidantal (fenitoína) , ácido valproico, Tegretol (carbamazepina) e Gardenal (fenobarbital).

- Antibióticos como as tetraciclinas, sulfonamidas, isoniazida, Bactrim (sulfametoxazol + trimetoprima), Macrodantina (nitrofurantoína).

- Drogas para o colesterol como o estatinas (sinvastatina, rosuvastatina, atorvastatina) e niacina.

- Drogas cardiovasculares como Ancorom (amiodarona), Apresolina (hidralazina), quinidina.

- Anti-depressivos do tipo tricíclico (imipramina, amitriptilina, nortriptilina e clomipramina, doxepina).

- Corticoides(Betametasona, Prednisona, Dexametasona).

- Antifúngicos(cetoconazol, fluconazol).

- Paracetamol.

Geralmente com anormalidades das transaminases, originadas por medicamentos, os valores voltam ao normal semanas ou meses depois de parar com os medicamentos.

Remédios que atacam os Rins





Os rins são os principais órgãos responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas que circulam no sangue.

Vários medicamentos usados frequentemente na prática médica, que podem causar lesão renal se forem usados de modo inapropriado. Damos o nome de fármacos nefrotóxicos a todos os medicamentos que apresentam potencial risco de causar lesão nos rins.

Anti-inflamatórios


O principal efeito maléfico dos AINES é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue.

O anti-inflamatório é, portanto, uma droga contra-indicada em pacientes com insuficiência renal.

Outra lesão relacionada aos anti-inflamatórios é a nefrite intersticial, uma espécie de reação alérgica localizada no rim. A nefrite intersticial pode ser causada por várias drogas além dos anti-inflamatórios e se apresenta principalmente como uma insuficiência renal aguda, com rápida elevação da creatinina.

AAS

O AAS também é um anti-inflamatório e deve ser usado com cautela em pacientes com doenças renais.

Antibióticos


Os antibióticos também são causa de nefrite intersticial. Diferentemente da nefrite pelos anti-inflamatórios, no caso dos antibióticos a proteinúria é pequena, mas outros sintomas como febre e manchas vermelhas pelo corpo associado a insuficiência renal aguda, ocorrem com maior frequência.

Vários antibióticos podem causar nefrite intersticial, principalmente as penicilinas, rifampicina, ciprofloxacino e trimetoprim/sulfametoxazol (Bactrim®).

Alguns antibióticos são nefrotóxicos por natureza e devem ser evitados em doente renais crônicos. Os mais comuns são:

- Aminoglicosídeos (ex: Gentamicina, Amicacina, Estreptomicina, Tobramicina e Neomicina).

- Anfotericina B.

- Pentamidina.

Analgésicos

A lesão renal renal pelo uso prolongado de analgésicos era muito comum até a década de 80, e caiu vertiginosamente após a retirada da Fenacetina do mercado. Hoje, as lesões relacionadas aos analgésicos são causados pelo uso diário e prolongado (por meses ou anos) do Paracetamol, principalmente se associado ao ácido acetilsalicílico (AAS).

A dipirona é muito pouco usada em vários países da Europa e nos EUA, por isso existem poucos estudos sobre seu toxicidade renal. Aparentemente, esse analgésico é uma opção segura para os pacientes com doença renal.

Antipsicóticos


Um estudo publicado em 2014 com 200 mil indivíduos com idade acima de 64 anos mostrou que os pacientes idosos que tomam quetiapina, olanzapina ou risperidona, um grupo de fármacos chamado antipsicóticos atípicos, apresentaram um risco duas vezes maior de hospitalização por lesão aguda do que os pacientes da mesma idade que não tomam nenhum dos três medicamentos.

Outros medicamentos

- Lítio: usado principalmente no distúrbio bipolar ( antigo distúrbio maníaco-depressivo).

- Aciclovir: antiviral.

- Indinavir: antirretroviral usado na SIDA (AIDS).

- Ciclosporina: imunossupressor usado em transplantes e doenças autoimunes.

- Tacrolimus: igual à ciclosporina.

- Ciclofosfamida: imunossupressor usado em doenças autoimunes e algumas neoplasias.

Corticoides

Os anti-inflamatórios hormonais ou corticoides são medicamentos à base de hormônios que são produzidos pelas glândulas supra-renais. O uso indiscriminado destes medicamentos podem causar lesão renal.

Os principais corticoides de ação sistêmica vendidos no Brasil são: Prednisona, Dexametasona, Betametasona, Budesonida, Hidrocortisona, Deflazacorte, Triancinolona, Clobetasol.

Outro efeito colateral dos Corticoides é o edema(retenção de líquidos). Os corticoides promovem aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K+ pelo rim.

Altas doses por tempo prolongado podem produzir alcalose metabólica hipocalêmica. Os glicocorticoides aumentam o "clearance" de água livre devido a um efeito direto no túbulo renal e a um aumento na taxa de filtração glomerular.

Os corticoides podem também inibir a secreção de hormônio antidiurético (ADH), mas não se sabe se diretamente ou por algum mecanismo indireto.

Vitamina C


É bom ter muito cuidado com o uso excessivo de vitamina C, pois dose muito alta desta vitamina aumenta o risco de efeitos indesejáveis, inclusive provoca depósito de oxalato de cálcio, necrose tubular aguda e/ou insuficiência renal (mau funcionamento dos rins).

Indivíduos com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins) devem consultar um médico ou profissional de saúde antes de tomar doses altas de vitamina C.

Pacientes com insuficiência renal grave ou terminal (sob diálise) não devem exceder uma dose diária de 100 mg de ácido ascórbico, devido ao risco de formação de cálculos urinários.

Suplementos de Cálcio


O uso constante de cálcio pode provocar hipercalcemia. O cálcio aumenta risco de cálculos nos rins em quem tem predisposição à formação de pedras. Nem todo cálcio ingerido é absorvido pelos ossos e, com o excesso da substância na corrente sanguínea, ela é direcionada para o rim, a fim de ser expelida. Entretanto, com a alta quantidade do mineral no rim, ocorre a calcificação, originando as pedras.


Com informação de MDSAUDE

Criança vomitou o Remédio, o que fazer?



Quando a criança toma uma medicação e vomita, surge então aquela dúvida, o que devo fazer? Tem que voltar a tomar o remédio? Tenho que dar a mesma dose ou menos?

Portanto, quando falamos de vômito, não devemos confundi-lo com cuspir o remédio. Há crianças que simplesmente por rejeição cospem parcialmente, ao passo que quando falamos de vômito, é inconfundível devido à quantidade expelida.

Se o Vômito ocorrer 10 minutos após a administração do medicamento

Se a dose da medicação ingerida estiver entre cinco e dez minutos após a administração e a criança vomitar, como uma regra entende-se que a droga não teve tempo para ser absorvido e devemos retornar a administrar a mesma dose. Isto é, porque na maioria dos medicamentos, o tempo de absorção geralmente ocorre após 10 minutos de administração e até uma hora depois.

Pode ser administrado a mesma dose já que, geralmente o pediatra não receita a dose máxima de segurança, portanto se a criança absorver alguma parte da medicação administrada, e se você voltar a dar a mesma dose, não há risco de envenenamento. Mas cuidado, no caso de vomitar novamente, já não pode dar outra dose.

Se o vômito ocorrer 60 minutos após a administração

Se o vômito ocorrer há mais de 60 minutos após a administração, NÃO administramos novamente, porque se entende que a absorção da medicação já foi realizada. E para evitar uma overdose, vamos esperar até o próximo horário, onde vamos dar, a dose prevista.

Não tenho certeza de quanto tempo se passou entre tomar a medicação e vomitar

Se esta situação ocorrer, e dependendo da medicação a administrar, a coisa mais sensata é não administrar mais nada e esperar pela próxima dose.

O que posso fazer para que a criança não vomite a medicação?

E se a criança é um daqueles que sempre vomita a medicação, então você pode:

- Tentar misturar com alimentos que ele gosta (embora nem sempre recomendado). Podemos fazer isso administrando-o com uma quantidade suficiente de comida. Embora seja verdade que, dependendo da absorção da droga em questão, às vezes os alimentos podem interferir nisso, às vezes isso é melhor do que nada. Embora devamos sempre tentar cumprir as recomendações de administração, tanto para os medicamentos a serem administrados após as refeições, quanto para aqueles que devem ser administrados antes.

- Não prepare medicamentos na sua presença.

- Se a criança não parar o vômito, e toda vez que dar o medicamento ele vomitar, devemos ir ao pediatra para avaliar outras vias de administração.

Usar antigripais por conta própria pode ser perigoso?



Com a chegada do inverno, o consumo de antigripais aumenta bastante e é comum ser feito sem a orientação médica. Estes medicamentos aliviam os sintomas de gripe e resfriados, mas devem ser utilizados com cautela por representarem certos riscos.

 Pseudoefedrina e Fenilefrina


Os princípios ativos mais perigoso dos antigripais são a Pseudoefedrina e Fenilefrina, estes ativos tem ação vasoconstritor e podem contribuir ou agravar quadros de hipertensão, elevando a pressão arterial e também descompensar doenças como as insuficiências cardíaca e coronariana. Por isso não devem ser consumidos por crianças, idosos e hipertensos.

Os principais medicamentos que tem pseudoefedrina e fenilefrina na formulação são:


- Resfenol;
- Cimegripe;
- Multigrip;
- Fluviral;
- Neolefrin;
- Tylenol Sinus e outros. 

Estes são contraindicados para portadores de pressão alta, doença cardíaca, diabetes, doença renal cronica e insuficiência hepática grave.

Anti-inflamatórios

Outro grupo de medicamentos bastante consumidos no Inverno, com efeitos colaterais potencialmente sérios, são os Anti-inflamatórios, estes medicamentos podem aumentar a pressão arterial, provocar alteração do funcionamento renal, além de poderem causar problemas gástricos como úlcera péptica. 


Portadores de doenças cardiovasculares devem ter orientação para o uso de qualquer medicação pelo potencial de agravar as suas condições de saúde ou de haver interação com as medicações que já toma.

No Inverno, para evitar ficar gripado e prevenir os problemas respiratórios é preciso, por exemplo, vacinar contra a gripe, higienizar frequentemente as mãos e manter hábitos de vida saudáveis.

Combinação Perigosa de alguns Medicamentos

A maioria da população tem o hábito de tomar medicamento sem orientação médica, tomam vários tipos no mesmo horário e não sabem que isto pode causar vários efeitos colaterais e até mesmo uma intoxicação.

Muitos medicamentos não devem ser tomados juntos, alguns podem diminuir o efeito do outro ou até mesmo aumentar o efeito causando toxicidade.

Neste artigo vamos mostrar algumas combinações perigosas e que deve ser evitadas, veja a seguir:

Anticoncepcional + antidepressivo fitoterápico (hipérico ou erva de São Jorge)

Tomar anticoncepcional junto com estes antidepressivos fitoterápicos pode levar a uma gravidez indesejada ou atrapalhar o tratamento hormonal, a mistura diminui em até 60% o efeito contraceptivo da pílula.

Anti-inflamatórios + ácido acetilsalicílico (aspirina)

Anti-inflamatórios são os medicamentos mais vendidos no Brasil sem receita médica, a população está acostumada a tomar para qualquer tipo de dor. 

Os mais vendidos são Diclofenaco, Nimesulida, Ibuprofeno, Naproxeno. O perigo é tomar junto com AAS, a mistura pode causar uma irritação na mucosa gástrica devido a um efeito somatório, aumentando o risco de desenvolvimento de gastrite e úlceras. 

Idosos devem ter muito cuidado, pois geralmente já toma o AAS infantil diariamente para prevenir infarto e misturar com anti-inflamatórios pode ser grave.

Anti-inflamatórios + paracetamol 

Diclofenaco, Nimesulida, Ibuprofeno, Naproxeno é comum ser usado juntamente com o Paracetamol, mas deve ser usado  com cautela, pois estes remédios juntos podem gerar problemas renais levando a quadros hepáticos.

Antidepressivos + antigripal

Fluoxetina, Sertralina são os antidepressivos mais usados, porém quando usados juntamente com antigripais (anti-histamínicos), pode gerar aumento da pressão, levando até a delírios.

Anti-inflamatórios + corticoides 

Os anti-inflamatórios combinado com corticoides como a Prednisona, Dexametasona e Betametasona, aumenta a retenção de líquidos e sal, causando inchaço, e pode levar a um aumento de pressão. Também pode irritar o estômago, gerando em alguns casos sangramentos e formação de úlceras.

Antiácidos + antibióticos 

É muito comum tomar antiácido no dia-a-dia, quem nunca tomou um bicarbonato de sódio, Estomazil, Sal de Fruta e outros, o que muitos não sabem é que se tiver em tratamento com antibióticos não devem usar antiácidos pois a combinação pode interferir na absorção do antibiótico diminuindo sua eficiência.

Anti-hipertensivo + calmantes 

Losartan, Captopril, Enalapril são os anti-hipertensivos mais usados, se estiver em tratamento com estes medicamentos evite usar calmantes pois pode causar sonolência e queda de pressão.

Remédios para disfunção erétil + antidepressivos 

Sildenafila, Tadalafila são os medicamentos mais usados para disfunção erétil, porém combinado com antidepressivos pode aumentar os riscos de priapismo, quando o pênis fica ereto por mais de seis horas causando problemas para o órgão.

Anticoncepcional + anti-inflamatórios 

O uso de anticoncepcional já está ligado a trombose e se combinados com anti-inflamatórios especialmente os AINES pode causar sangramentos.

Colírios + descongestionantes nasais 

Colírios para irritação nos olhos a base de Nafazolina combinado com descongestionantes nasal como Oximetazolina, Budesonida, em alguns casos pode gerar um aumento de pressão, especialmente em idosos e crianças.

Anti-hipertensivo + diurético

Anti-hipertensivos com diuréticos é uma combinação benéfica no tratamento da hipertensão, porém a combinação pode levar a perda de sais minerais, causando desidratação e problemas renais. O ideal é fazer a consulta médica de 6 em 6 meses para o médico avaliar o tratamento.

Anticoncepcional + antibiótico 

A combinação de antibiótico (amoxicilina, azitromicina) com anticoncepcional não é 100% comprovada que diminui o efeito, mas a explicação pode ser que os antibióticos diminui as bactérias boas do intestino atrapalhando a absorção do anticoncepcional pelo organismo podendo causar algumas alterações pontuais no metabolismo do anticoncepcional.

Remédios para emagrecer + antidepressivo

Sibutramina, anfetaminas, cafeína se combinado com antidepressivos como Fluoxetina, Sertralina, Citalopram, Amitriptilina, pode causar taquicardia e aumento da pressão arterial.

Inibidores de apetite + ansiolíticos 

É um perigo combinar sibutramina, anfetaminas com ansiolíticos como alprazolam, clonazepam, cloxazolam. A combinação traz possibilidade de o paciente sentir irritabilidade, confusão mental, alterações de batimentos cardíacos e tontura.

Anticoncepcional + hormônios femininos, como estrógeno 

Dependendo do tipo de pílula pode haver um excesso de estrógeno aumentando o risco de coagulação sanguínea.

Anticoagulantes + antifúngicos

Combinar varfarina com cetoconazol, fluconazol pode causar alteração no metabolismo dos medicamentos e provocar arritmias cardíacas.

Anticoagulante + anti-inflamatório 

Evite usar varfarina com anti-inflamatórios pois a combinação aumentam os riscos de hemorragia.

O uso de medicamentos sem orientação profissional deve ser evitado, pois os profissionais como farmacêuticos e médicos são os únicos capazes de fazer uma orientação adequada para evitar intoxicação medicamentosa, efeitos colaterais indesejados e perca do efeito do medicamento durante o tratamento. Nunca faça automedicação, antes de tomar um medicamento faça uma avaliação com seu farmacêutico de confiança.

Estimulante Sexual que não interage com Álcool e Alimentos

O laboratório Eurofarma está lançando no mercado brasileiro o medicamento Zydena 100 mg, este tem como principio ativo a Udenafila. A Udenafila em relação a Sildenafila e Tadalafila traz o seguinte benefício :

- Flexibilidade para escolher o momento ideal, pois tem ação de até 12 horas.

- Altos níveis de eficácia e consistência nas relações sexuais.

- Baixo índice de efeitos colaterais como dor de cabeça, mialgia e distúrbios visuais.

- Não interage com alimentos e álcool.

A substância ativa udenafila, presente no medicamento Zydena® (udenafila), atua como inibidor da enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), bloqueando sua ação na degradação do GMPc, permitindo que, na presença de estimulação sexual, essa substância atinja a quantidade necessária para obter e manter a ereção do pênis por tempo suficiente para um desempenho sexual satisfatório.

A udenafila atua de forma seletiva na enzima fosfodiesterase tipo 5, que está relacionada à reação de ereção do pênis. O tempo médio estimado para o início da ação do medicamento é de 1 a 4 horas após a administração da dose recomendada pelo seu médico.

Este medicamento indicado para disfunção erétil é contraindicado para pacientes hipertensos que fazem uso de nitratos, doador de óxido nítrico e se usado juntamente com o besilato de anlodipino pode ocasionar a aumento da pressão arterial. Também tem contraindicação para pessoas que tem arritmia, insuficiência hepática ou renal severa, danos cerebrais e infarto do miocárdio.

Medicamentos que podem afetar a concentração udenafila no sangue, aumentando seu tempo de ação:

- Cetoconazol, itraconazol e inibidores da protease como indinavir e ritonavir.

- Cimetidina e eritromicina inibem o sistema de enzimas chamado citocromo P450 (CYP), responsável pela excreção de udenafila.

Medicamentos podem diminuir o tempo de ação:

- Dexametasona, rifampicina e anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoína e fenobarbital).

Álcool

Administrado juntamente com álcool (0,6 g/kg, níveis máximos de álcool no sangue de 0,088%) não potencializou o efeito sob a pressão sanguínea e a taxa de batimentos cardíacos, porém, os pacientes devem ser informados sobre os sintomas possíveis como aumento no batimento cardíaco, diminuição de pressão sanguínea, tontura, mialgia (dor muscular) e síndrome ortostática (aumento dos batimentos cardíacos) pelo fato de ambos, udenafila e álcool, terem propriedades vasodilatadoras (aumento do fluxo de sangue) e a possibilidade de efeitos hipotensivos (diminuição da pressão do sangue) ser aumentada em administração simultânea.

Reações adversas


As principais reações adversas as reações adversas ao medicamento foram passageiras e suas gravidades foram principalmente leves a moderada. 

- As reações adversas mais comuns foram dor de cabeça e vermelhidão da face. 

- Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): rubor facial. 

- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça, dispepsia (indigestão) e congestão nasal (nariz entupido).

Este medicamento só deve ser usado com orientações médicas após avaliação da saúde do paciente.

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