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Qual é o Melhor para Febre e Dor, Dipirona ou Paracetamol?



Tanto o paracetamol quanto a dipirona são medicamentos amplamente utilizados no combate à febre e à dor, mas possuem características distintas que podem torná-los mais apropriados para diferentes situações.

Paracetamol

Mecanismo de ação: O paracetamol age no sistema nervoso central, inibindo a síntese de prostaglandinas, que são mediadores da dor e da febre.

Tempo de ação: O paracetamol geralmente começa a fazer efeito entre 30 minutos a 1 hora após a administração oral.

Duração do efeito: O efeito do paracetamol dura cerca de 4 a 6 horas, dependendo da dose e da resposta individual do paciente.

Vantagens:

  • Menor risco de irritação gastrointestinal.
  • Baixo risco de interações medicamentosas.
  • Pode ser usado por gestantes e lactantes, sob orientação médica.

Desvantagens:

  • Não possui efeito anti-inflamatório significativo.
  • Pode causar danos ao fígado em doses elevadas ou em uso prolongado.

Dipirona

Mecanismo de ação: A dipirona atua tanto no sistema nervoso central quanto periférico, inibindo a ação de prostaglandinas e também afetando a produção de substâncias que aumentam a sensibilidade à dor.

Tempo de ação: A dipirona tende a iniciar seu efeito entre 30 a 60 minutos após a administração.

Duração do efeito: A dipirona possui uma duração de efeito de aproximadamente 4 a 8 horas, variando conforme a dose e a resposta individual.

Vantagens:

  • Efeito analgésico e antipirético potente.
  • Possui ação espasmolítica, sendo útil em dores associadas a espasmos musculares.
  • Menor risco de danos hepáticos em comparação com o paracetamol.

Desvantagens:

  • Maior risco de agranulocitose (redução de glóbulos brancos), embora seja raro.
  • Contraindicada em alguns países devido a esse risco.
  • Pode causar irritação gastrointestinal.

Considerações Finais

  • Para febre e dores leves a moderadas: O paracetamol é frequentemente recomendado devido ao seu perfil de segurança e menor risco de efeitos colaterais graves.
  • Para dores mais intensas ou febres resistentes: A dipirona pode ser mais eficaz devido ao seu efeito analgésico mais potente.

É importante lembrar que a escolha entre paracetamol e dipirona deve ser baseada nas necessidades individuais do paciente, na história clínica e nas recomendações do profissional de saúde. O uso prolongado de qualquer um desses medicamentos deve ser supervisionado para evitar efeitos adversos.

Remédios que atacam os Rins





Os rins são os principais órgãos responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas que circulam no sangue.

Vários medicamentos usados frequentemente na prática médica, que podem causar lesão renal se forem usados de modo inapropriado. Damos o nome de fármacos nefrotóxicos a todos os medicamentos que apresentam potencial risco de causar lesão nos rins.

Anti-inflamatórios


O principal efeito maléfico dos AINES é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue.

O anti-inflamatório é, portanto, uma droga contra-indicada em pacientes com insuficiência renal.

Outra lesão relacionada aos anti-inflamatórios é a nefrite intersticial, uma espécie de reação alérgica localizada no rim. A nefrite intersticial pode ser causada por várias drogas além dos anti-inflamatórios e se apresenta principalmente como uma insuficiência renal aguda, com rápida elevação da creatinina.

AAS

O AAS também é um anti-inflamatório e deve ser usado com cautela em pacientes com doenças renais.

Antibióticos


Os antibióticos também são causa de nefrite intersticial. Diferentemente da nefrite pelos anti-inflamatórios, no caso dos antibióticos a proteinúria é pequena, mas outros sintomas como febre e manchas vermelhas pelo corpo associado a insuficiência renal aguda, ocorrem com maior frequência.

Vários antibióticos podem causar nefrite intersticial, principalmente as penicilinas, rifampicina, ciprofloxacino e trimetoprim/sulfametoxazol (Bactrim®).

Alguns antibióticos são nefrotóxicos por natureza e devem ser evitados em doente renais crônicos. Os mais comuns são:

- Aminoglicosídeos (ex: Gentamicina, Amicacina, Estreptomicina, Tobramicina e Neomicina).

- Anfotericina B.

- Pentamidina.

Analgésicos

A lesão renal renal pelo uso prolongado de analgésicos era muito comum até a década de 80, e caiu vertiginosamente após a retirada da Fenacetina do mercado. Hoje, as lesões relacionadas aos analgésicos são causados pelo uso diário e prolongado (por meses ou anos) do Paracetamol, principalmente se associado ao ácido acetilsalicílico (AAS).

A dipirona é muito pouco usada em vários países da Europa e nos EUA, por isso existem poucos estudos sobre seu toxicidade renal. Aparentemente, esse analgésico é uma opção segura para os pacientes com doença renal.

Antipsicóticos


Um estudo publicado em 2014 com 200 mil indivíduos com idade acima de 64 anos mostrou que os pacientes idosos que tomam quetiapina, olanzapina ou risperidona, um grupo de fármacos chamado antipsicóticos atípicos, apresentaram um risco duas vezes maior de hospitalização por lesão aguda do que os pacientes da mesma idade que não tomam nenhum dos três medicamentos.

Outros medicamentos

- Lítio: usado principalmente no distúrbio bipolar ( antigo distúrbio maníaco-depressivo).

- Aciclovir: antiviral.

- Indinavir: antirretroviral usado na SIDA (AIDS).

- Ciclosporina: imunossupressor usado em transplantes e doenças autoimunes.

- Tacrolimus: igual à ciclosporina.

- Ciclofosfamida: imunossupressor usado em doenças autoimunes e algumas neoplasias.

Corticoides

Os anti-inflamatórios hormonais ou corticoides são medicamentos à base de hormônios que são produzidos pelas glândulas supra-renais. O uso indiscriminado destes medicamentos podem causar lesão renal.

Os principais corticoides de ação sistêmica vendidos no Brasil são: Prednisona, Dexametasona, Betametasona, Budesonida, Hidrocortisona, Deflazacorte, Triancinolona, Clobetasol.

Outro efeito colateral dos Corticoides é o edema(retenção de líquidos). Os corticoides promovem aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K+ pelo rim.

Altas doses por tempo prolongado podem produzir alcalose metabólica hipocalêmica. Os glicocorticoides aumentam o "clearance" de água livre devido a um efeito direto no túbulo renal e a um aumento na taxa de filtração glomerular.

Os corticoides podem também inibir a secreção de hormônio antidiurético (ADH), mas não se sabe se diretamente ou por algum mecanismo indireto.

Vitamina C


É bom ter muito cuidado com o uso excessivo de vitamina C, pois dose muito alta desta vitamina aumenta o risco de efeitos indesejáveis, inclusive provoca depósito de oxalato de cálcio, necrose tubular aguda e/ou insuficiência renal (mau funcionamento dos rins).

Indivíduos com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins) devem consultar um médico ou profissional de saúde antes de tomar doses altas de vitamina C.

Pacientes com insuficiência renal grave ou terminal (sob diálise) não devem exceder uma dose diária de 100 mg de ácido ascórbico, devido ao risco de formação de cálculos urinários.

Suplementos de Cálcio


O uso constante de cálcio pode provocar hipercalcemia. O cálcio aumenta risco de cálculos nos rins em quem tem predisposição à formação de pedras. Nem todo cálcio ingerido é absorvido pelos ossos e, com o excesso da substância na corrente sanguínea, ela é direcionada para o rim, a fim de ser expelida. Entretanto, com a alta quantidade do mineral no rim, ocorre a calcificação, originando as pedras.


Com informação de MDSAUDE

Grávidas, nunca tome estes Medicamentos sem Orientação Médica

Com a gravidez o organismo é totalmente alterado, a produção de alguns hormônios cai, outros específicos da gestação passam a ser fabricados, a placenta começa a se formar e, rapidamente, o bebê desenvolve os principais órgãos. Com tudo isto acontecendo é preciso tomar alguns cuidados para ter uma gestação saudável e evitar risco a saúde da gestante e do bebê em formação.

Como a automedicação entre os brasileiros é muito comum, durante a gestação esse ato pode trazer consequências irreversíveis para a saúde da mãe e do bebê. Fármacos podem afetar o crescimento, desenvolvimento e saúde do feto, além de causar más formações congênitas e até o aborto.

A gestação é um período que exige muitos cuidados com o uso de medicamentos, especialmente no primeiro trimestre quando a formação embrionária é intensa e os riscos de malformações são elevados. No terceiro trimestre os cuidados são com medicamentos que possam prejudicar o trabalho de parto e comprometer o bem-estar do bebê e da mamãe.

Leia sempre a bula e esteja atento aos riscos que o medicamento oferece durante a gravidez. Em casos em que a grávida precisar de medicamentos para doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou artrite, consulte o médico para entender as reações desses remédios nesta fase.

Medicamentos que devem ser evitados


Existem medicamentos que devem ser evitados em qualquer período da gestação, independentemente do caso. Veja os principais:

Isotretinoína


A Isotretinoína (Roacutan, Vitanol A) muito utilizada em tratamentos de acne oferece riscos ao sistema nervoso central, coração e grandes vasos sanguíneos do bebê.

Essas substâncias são os teratógenos mais potentes conhecidos em humanos. Cerca de 40% a 50% dos fetos expostos aos retinóides apresentam malformações, sendo que 80% dessas anomalias atacam o sistema nervoso central do bebê e podem causar microcefalia, hidrocefalia, retardo mental, entre outros problemas. Pode ainda haver danos cardiovasculares, crânio-faciais e hepáticos.

Tetraciclinas


Antibióticos à base de Tetraciclinas também devem ser evitados por ocasionar descoloração do esmalte dentário na primeira dentição e até mesmo parto prematuro e óbito intrauterino.

Há opções bastante seguras, como a amoxicilina e as penicilinas em geral (indispensáveis, por exemplo, para o tratamento da sífilis e para reduzir os riscos de transmissão para o bebê).

Nitrofurantoína


A nitrofurantoína(Macrodantina), prescrita para tratar infecções urinárias agudas e crônicas, até o segundo trimestre da gravidez, esse medicamento é classificado na categoria B e pode ser usado com segurança. No entanto, a partir da 38ª semana de gestação ele é contraindicado e passa a ser classificado na categoria X, pois seu uso está relacionado a um risco elevado de anemia hemolítica no recém-nascido.

Metotrexato (Tecnomet)


O Metotrexato, antiofalato usado no tratamento de câncer e doenças autoimunes também está na categoria de medicamentos proibidos; junto a Penicilamina, utilizada como antirreumático e antiurolítico.

Enalapril, Captopril, Losartan


Medicamentos anti-hipertensivos que atuam como inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) são contraindicados para gestantes e para mulheres que desejam engravidar, pois eles apresentam alto risco de causar malformações fetais. Dois dos medicamentos mais usados para controle da pressão arterial estão nessa categoria: o captopril e o enalapril.

Talidomida

A talidomida utilizada para tratar pacientes de hanseníase, em caso de gravidez não pode ser usado pois causa atrofia ou completa ausência de braços e pernas no bebê, mas as anormalidades também atingem o desenvolvimento de outros órgãos do feto, podendo acometer partes de todo o corpo. A taxa de mortalidade entre os bebês que nasceram com malformações é alta: de 40% a 45% deles morreram.

Paracetamol


O paracetamol é o analgésico considerado mais seguro para grávidas. Ainda assim, deve ser tomado em doses baixas e por um curto período de tempo, pois pode causar intoxicação hepática com uso contínuo de longo prazo. Leia aqui: Uso de Paracetamol por Gestante pode Aumentar risco de Asma em Criança

Dipirona Sódica ou Dipirona Monoidratada


A dipirona é o analgésico de segunda escolha para gestantes. Mas também deve ser usado com cautela, pois pode causar agranulocitose, uma queda no número de granulócitos no sangue que deixa a mulher mais sujeita a infecções.

A dipirona só pode ser usada no segundo trimestre da gestação. Nos primeiros três meses seu uso é contraindicado, como a maioria dos medicamentos, devido à imaturidade e intensa divisão celular do embrião.

A dipirona atravessa a barreira placentária, neste caso não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez, uma vez que, embora a dipirona seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser excluída.

Ácido acetilsalicílico


O ácido acetilsalicílico(aspirina) é contraindicado para gestantes, a não ser em caso de orientação médica, pois pode trazer complicações para a gravidez. Seu uso em altas doses, sem orientação médica pode provocar complicações no crescimento fetal e até aumentar o risco de descolamento de placenta.


Ibuprofeno


O ibuprofeno também contraindicado para grávidas. No primeiro trimestre ele eleva os riscos de aborto espontâneo. Esse medicamento também está associado a anomalias congênitas, como malformações cardíacas e falhas na parede abdominal.

No terceiro trimestre o ibuprofeno pode reduzir o volume do líquido amniótico e comprometer o desenvolvimento dos pulmões do bebê. E também pode retardar o trabalho de parto.

Codeína


Os analgésicos opioides como a codeína, a oxicodona ou a hidrocodona elevam em duas vezes os riscos de malformações congênitas quando consumidos antes ou no início da gestação.

Pesquisa desenvolvida pelo CDC demonstrou um crescimento da ocorrência da síndrome de abstinência neonatal entre os anos de 1999 e 2013, nos Estados Unidos. Essa síndrome se caracteriza por uma irritabilidade do sistema nervoso central do bebê que provoca tremores, convulsões, aumento do tônus muscular, disfunção do trato gastrointestinal, taquicardia, sudorese intensa, entre outros sintomas e está relacionada ao uso de analgésicos opioides durante a gestação.

Diclofenaco, Cetoprofeno, Nimesulida


Os anti-inflamatórios de uso comum como o profenid(cetoprofeno), o voltaren(diclofenaco), a nimesulida e a indometacina devem ser evitados na gravidez. Esses medicamentos podem causar malformações cardíacas em qualquer fase da gestação. Essas anomalias são mais graves quanto mais adiantada estiver a gravidez.

Colírios para irritação


O colírio vasoconstritor, prejudica o fluxo sanguíneo da placenta, dessa forma, pode haver comprometimento na nutrição do feto. Durante a gravidez é comum que os olhos fiquem avermelhados, cocem, além de proporcionarem sensação de ardência e queimação, isso ocorre devido à quantidade de hormônios presentes nessa fase. Evite o uso de colírios para irritação, uma dica é lavar os olhos com soro fisiológico.

Antigripais

Os antigripais são proibidos durante a gravidez, pois contém vasoconstritores e descongestionantes que podem causar taquicardia e alteração da pressão arterial – o que pode interferir na quantidade de oxigênio que o bebê recebe. 

Os principais antigripais proibidos são: fenilefrina, dexclorfeniramina, clorfeniramina, nafazolina(descongestionante nasal) estes fármacos estão presente na composição de vários antigripais como benegrip, apracur, cimegripe, resfenol, coristina, sorine, neosoro e outros.

Quando não devo usar Dorflex? O que pode causar?


O Dorflex é um dos medicamentos mais vendidos no Brasil, sendo indicado para alívio da dor associada a contraturas musculares, incluindo dor de cabeça tensional. 

Este analgésico e relaxante muscular é composto de dipirona, citrato de orfenadrina e cafeína, existe disponível no mercado farmacêutico similares a ele que tem a mesma composição, sendo o Nevralgex, Sedalex, Miorrelax e outros.

Porém como todo medicamento existe algumas contra-indicações, ou seja não deve ser utilizado nos seguintes casos: 


- alergia ou intolerância a qualquer um dos componentes da fórmula

- glaucoma (aumento da pressão intraocular)

- problemas de obstrução no estômago e intestino

- problemas motores no esôfago (megaesôfago)

- úlcera péptica estenosante (estreitamento anormal)

- aumento da próstata

- obstrução do colo da bexiga e miastenia grave (doença neuromuscular que causa fraqueza)

- distúrbios do coração 

 Devido à presença de dipirona, não deve ser administrado caso você tenha:

- alergia aos derivados de pirazolonas (ex.: fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex.: fenilbutazona, oxifembutazona)  

- agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de leucócitos do sangue - glóbulos brancos) 

- função da medula óssea insuficiente (ex.: após tratamento que bloqueia a divisão celular) ou doenças do sistema hematopoiético

- se já desenvolveu broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafiláticas (isto é urticária, rinites, angioedema) com uso de medicamentos como salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno;

- esteja grávida ou amamentando

- não deve ser utilizado concomitantemente com álcool

- não deve ser utilizado para tratamento de rigidez muscular associada ao uso de antipsicóticos. 

O que pode causar o Uso

- Relacionados orfenadrina

As reações adversas de orfenadrina são normalmente associadas a doses altas sendo : 

- secura da boca é o primeiro efeito adverso a aparecer. 

Quando a dose diária é aumentada, podem ocorrer efeitos adversos como: 

- redução ou aumento do ritmo cardíaco

- arritmias cardíacas

- palpitações

- sede

- diminuição da sudorese

- retenção ou hesitação urinária (atraso na passagem da urina)

- visão borrada

- dilatação da pupila

- aumento da pressão intraocular

- fraqueza

- enjoos

- vômitos

- dor de cabeça

- tonturas

- prisão de ventre

- sonolência

- reações alérgicas, coceira

- alucinações

- agitação

- tremor

- Relacionados à dipirona 

Agranulocitose induzida por dipirona é uma ocorrência durável por pelo menos 1 semana.

Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sintomas ocorrerem: 

- febre

- calafrios

- dor de garganta 

- lesão na boca. 

- pancitopenia [diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)]

- mal estar geral

- infecção 

- febre persistente

-  nódoas negras

- sangramento

- palidez

- choque anafilático (reação alérgica grave) pode ocorrer principalmente em pacientes sensíveis. 

- reações cutâneas graves: reações cutâneas com risco de vida, 

- bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo e necrólise epidérmica tóxica (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura) têm sido relatadas com o uso de dipirona. 

Se desenvolver estes sinais ou sintomas o tratamento deve ser descontinuado: 

- erupções cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa

 - asma analgésica (crise provocada pelo uso de analgésicos) ou intolerância analgésica do tipo urticáriaangioedema (quadro de erupção na pele com inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica) 

- asma brônquica, particularmente àqueles com rinossinusite poliposa (inflamação crônica da mucosa nasossinusal com pólipos) concomitante; 

- urticária crônica (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira);

- A administração de dipirona pode causar reações isoladas de queda da pressão sanguínea. 

Caso você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. 

Pacientes idosos: pacientes idosos podem sentir certo grau de confusão mental com a administração do produto. 

Deve ser utilizado com cautela em pacientes com os seguintes distúrbios do coração: taquicardia, arritmias cardíacas, insuficiência coronária ou descompensação cardíaca. 

Nunca use Dorflex juntamente com estes medicamentos:

- Confusão, ansiedade e tremores foram relatados em alguns pacientes que receberam orfenadrina concomitantemente com propoxifeno. 

- Os fenotiazínicos, como a clorpromazina, podem interferir no controle da temperatura corporal, causando tanto diminuição quanto aumento da temperatura corporal. 

- A dipirona pode potencializar eventual diminuição da temperatura corporal causada por fenotiazínicos. 

- Agentes anticolinérgicos, como a orfenadrina, não controlam a discinesia tardia (movimentos involuntários) associada ao uso prolongado de antipsicóticos. Seu uso pode mesmo exacerbar os sintomas neurológicos envolvidos na coordenação dos movimentos (de liberação extrapiramidal) associados a estas drogas. 

 - A administração concomitante de dipirona com metotrexato pode aumentar a toxicidade sanguínea do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada. 

- A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária (união das plaquetas que atuam na coagulação), quando administrados concomitantemente. Portanto, essa combinação deve ser usada com precaução em pacientes que tomam baixa dose de ácido acetilsalicílico para cardioproteção. 

- A dipirona pode causar a redução na concentração sanguínea de bupropiona. Portanto, recomenda-se cautela quando a dipirona e a bupropiona são administradas concomitantemente. 

Como vimos no texto, um simples medicamento pode causar muitos problemas à saúde, por isso nunca automedique, sempre converse com o farmacêutico ou médico antes usar qualquer medicação, mesmo que não precise de prescrição médica.

Fonte: Bula do Dorflex

Uso de Dipirona pode Diminuir a Imunidade - Distúrbios Imunológico


A dipirona sódica é um analgésico e antitérmico muito eficaz, sendo que seus efeitos analgésico e antitérmico podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e com duração de 4 horas.

Na década de 70, quando foi descoberto que havia risco da dipirona causar agranulocitose, uma doença muito perigosa e potencialmente fatal, alguns países como Estados Unidos, Japão, Austrália, e grande parte dos que integram o continente europeu retiram do mercado este medicamento.

Agranulocitose

A agranulocitopenia, a agranulocitose é uma doença aguda do sangue, caracterizada pela ausência de leucócitos granulosos. Estas células são as principais barreiras de defesa contra as infecções, sendo assim, aumenta o risco do paciente contrai-las.

Agranulocitose é a diminuição do número de granulócitos, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea e pode ser induzida pela dipirona devido ocorrência de imunoalergia, que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras, mas podem ser graves, com risco à vida e podem, em alguns casos, ser fatais.

Se ocorrer febre, calafrios, dor de garganta e lesão, deve ser interrompido o uso de dipirona.

Pancitopenia

Em pacientes sensíveis a dipirona pode ocorrer a pancitopenia, que é a diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).

Distúrbios do sistema imunológico

A dipirona pode causar choque anafilático, estas reações podem se tornar graves com risco à vida. Reações deste tipo podem ocorrer mesmo após a dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações. Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.

Principais sintomas de reações anafiláticas/anafilactoides leves:

- Sintomas cutâneos ou nas mucosas tais como: coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço, falta de ar. 


- Inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe.
- Broncoespasmo grave.
- Arritmias cardíacas.

- Queda da pressão sanguínea.

- Choque circulatório.

- Em casos isolados pode ocorrer síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele e mucosas, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

O uso de Dipirona pode causar anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas).

Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele e membranas mucosas.

Distúrbios renais e urinários

Em casos muito raros, em portadores de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins, em alguns casos com diminuição da produção de urina e perda aumentada de proteínas através da urina.

Leia Também: - Anti-inflamatórios que podem causar problemas cardíacos

                        - Nimesulida pode prejudicar o Fígado e os Rins com Uso Frequente



Fonte : Bula da Novalgina

Anti-Inflamatórios aumentam a Pressão Arterial de Hipertensos

A hipertensão arterial é uma doença cronica degenerativa presente geralmente em indivíduos acima de 60 anos, nesta idade sempre aparece outras enfermidades como as doenças reumáticas, osteoartrite e artrite reumatoide. Para aliviar as dores é feito a prescrição de anti-inflamatórios (AINE) e analgésicos.

Os fármacos anti-inflamatórios inibem a produção de prostaglandinas, por meio de competição com o sitio ativo da enzima cicloxigenase (COX), que é constituída por COX-1 e COX-2.

A elevação da hipertensão arterial esta relacionada a interação entre anti-hipertensivos e anti-inflamatórios. Pois os anti-inflamatórios inibe a COX, que gera a redução sistêmica e renal da síntese de prostaglandinas, antagonizando a terapia anti-hipertensiva de maneira parcial ou total, podendo os medicamentos anti-hipertensivos não ter efeito algum sobre a pressão arterial gerando até crises hipertensiva.

Os anti-inflamatórios podem bloquear os efeitos dos diuréticos tiazídicos e de alça, os antagonistas de receptores alfa e dos receptores beta-adrenérgicos, além dos agentes que inibem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. 

Dipirona e Paracetamol também pode interferir na ação dos medicamentos anti-hipertensivos.   

Fonte : Guia da Farmácia     

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