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Ômega 3 - EPA e DHA: para que serve esses ácidos graxos?


O ômega 3 é um dos suplementos mais vendido nas farmácias do Brasil e a maioria dos consumidores não sabem a diferença de EPA (ácidos eicosapenta­enoico) e DHA (docosahexaenoico) e quais benefícios estes ácidos graxos trazem para saúde. Por isso é preciso estar informado e prestar atenção nos rótulos para adquirir um suplemento de qualidade e que possa trazer resultado no tratamento e prevenção das doenças.

O ômega 3 é um conjunto de gorduras formado por EPA e o DHA e são do tipo ácidos graxos poli-insaturados. São encontrados em maior quantidade em alimentos como peixes, frutos do mar e óleo de peixe. Também são vendidos como suplementos nutracêuticos nas farmácias.  


O DHA e EPA são boas fontes de gorduras que trazem diversos benefícios à saúde. Como não produzidos nem o EPA nem o DHA, é necessário consumi-los através da alimentação ou verificar a necessidade de suplementação.

Ação do DHA e EPA no Organismo

O EPA tem ação anti-inflamatória, atua na produção de substâncias anti-inflamatórias chamadas chamadas de prosta­glandinas E3. Seus principais benefícios estão relacionados à saúde cardiovascular e problemas circulatórios e também pode impedir que as plaquetas se unam formando trombos (coágulos) que podem causar trombose e derrame cerebral (AVC). Além disso, o EPA pode ser usado por pessoas que apresentam sintomas ou doenças de caráter inflamatório, como celulite, obesidade e artrite reumatoide.

Já o DHA por ser composto de gordura é um ótimo alimento para o cérebro. Dentre seus benefícios, o que se destaca está relacionado à melhora dos processos cognitivos, como o funcionamento da memória e o correto funcionamento dos neurônios, atuando de forma neuro protetora.

O DHA contém propriedade antioxidante e está envolvido com diversos processos cognitivos, além da correta sinalização entre os neurônios. Há estudos que afirmam que o DHA pode impedir a formação de substâncias deletérias para o cérebro e aumentar a produção de substâncias anti-inflamatórias e neuro protetoras, tendo efeito protetor contra doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. O DHA também tem papel importante no desenvolvimento fetal, além de fazer parte da retina dos olhos.

Qual a melhor opção: EPA + DHA ou somente DHA?

Para a saúde em geral, recomenda-se uma suplementação que contenha 3 partes de EPA para cada 2 partes de DHA, por exemplo, para cada 300mg de EPA, 200mg de DHA. Tal proporção reproduz a quantidade de EPA e DHA encontrada naturalmente nos peixes oleosos de águas frias e profundas.

No entanto, dependendo do objetivo, suas proporções podem variar. Quando há a necessidade de uma ação anti-inflama­tória geral potencializada, o recomendado é uma maior proporção de EPA, e, quando se deseja ação mais direcionada ao cérebro e aos olhos, maiores quantidades de DHA são recomendadas. Por exemplo:

- Para prevenção e tratamento de reumatismo e inflamações e dores no corpo; melhor escolher o suplemento com maior quantidade de EPA.

- Para prevenção de Alzheimer e perca de memória escolher o suplemento de ômega 3 com maior quantidade de DHA.

- Para gestante, a melhor suplementação é com ômega 3 com maior quantidade de DHA para o desenvolvimento fetal.

Importância de Peixe na Alimentação - Emulsão Scott



Quem não lembra do famoso óleo de fígado de bacalhau - Emulsão Scott - ele é rico em DHA (ácido docosahexaenoico) tipo de ômega 3 muito importante para saúde. Quase todo mundo que tem mais de 30 anos com certeza já tomou. Este suplemento tinha um gosto muito forte, mas era essencial para aumentar a imunidade e nutrir como fonte de vitamina D e A.

Hoje confirmando o que nossos pais falavam, o consenso formulado pela Associação Brasileira de Nutrologia, traz um conjunto de estudos que confirmam a importância do consumo de alimentos que contenham o chamado DHA (ácido docosahexaenoico), tipo de ômega-3 encontrado em peixes comuns em águas profundas e frias, como:

- Salmão;
- Atum;
- Bagre;
- Sardinha;
- Bacalhau.

O uso na alimentação destes peixes traz benefícios para gestantes, lactantes e crianças, mas isso não significa que pessoas de todas as idades não sintam o impacto positivo do DHA.

Consumir 200 miligramas do nutriente, o que equivale a três porções de 100 gramas de salmão por semana, basta para que o organismo sinta a diferença. Essa substância atua diretamente no desenvolvimento das estruturas do cérebro, do sistema nervoso central e dos olhos, durante a gestação.

Benefícios


Após o nascimento, o DHA continua atuando no desenvolvimento cognitivo e visual das crianças.
Em adultos, o benefício está na prevenção de doenças neurodegenerativas e cardiovasculares.

O consumo de alimentos com DHA pelos brasileiros ainda é baixo. A razão não tem muita relação com o preço alto dos peixes que apresentam maiores quantidades do nutriente.

“Nós temos a questão do preço, mas o pior problema é cultural. O brasileiro não tem costume de comer peixe e aqueles que comem não consomem as espécies com mais DHA”. É por esse motivo que o consenso irá orientar médicos de diferentes especialidades a falar mais sobre isso com os pacientes, principalmente as grávidas.

Este público é um alvo ainda mais delicado, pois, ao mesmo tempo em que é essencial o consumo do nutriente, existe o risco de contaminação por metais pesados, que faz com que futuras mães fujam de cardápios que incluem peixe. Nesse caso, a orientação é, em vez de comer o peixe, adotar suplementos, como cápsulas ou o tradicional óleo de fígado de bacalhau (preferencialmente puro).


Fonte : Info.abri

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