Quem não lembra do famoso óleo de fígado de bacalhau - Emulsão Scott - ele é rico em DHA (ácido docosahexaenoico) tipo de ômega 3 muito importante para saúde. Quase todo mundo que tem mais de 30 anos com certeza já tomou. Este suplemento tinha um gosto muito forte, mas era essencial para aumentar a imunidade e nutrir como fonte de vitamina D e A.
Hoje confirmando o que nossos pais falavam, o consenso formulado pela Associação Brasileira de Nutrologia, traz um conjunto de estudos que confirmam a importância do consumo de alimentos que contenham o chamado DHA (ácido docosahexaenoico), tipo de ômega-3 encontrado em peixes comuns em águas profundas e frias, como:
- Salmão;
- Atum;
- Bagre;
- Sardinha;
- Bacalhau.
O uso na alimentação destes peixes traz benefícios para gestantes, lactantes e crianças, mas isso não significa que pessoas de todas as idades não sintam o impacto positivo do DHA.
Consumir 200 miligramas do nutriente, o que equivale a três porções de 100 gramas de salmão por semana, basta para que o organismo sinta a diferença. Essa substância atua diretamente no desenvolvimento das estruturas do cérebro, do sistema nervoso central e dos olhos, durante a gestação.
Benefícios
Após o nascimento, o DHA continua atuando no desenvolvimento cognitivo e visual das crianças.
Em adultos, o benefício está na prevenção de doenças neurodegenerativas e cardiovasculares.
O consumo de alimentos com DHA pelos brasileiros ainda é baixo. A razão não tem muita relação com o preço alto dos peixes que apresentam maiores quantidades do nutriente.
“Nós temos a questão do preço, mas o pior problema é cultural. O brasileiro não tem costume de comer peixe e aqueles que comem não consomem as espécies com mais DHA”. É por esse motivo que o consenso irá orientar médicos de diferentes especialidades a falar mais sobre isso com os pacientes, principalmente as grávidas.
Este público é um alvo ainda mais delicado, pois, ao mesmo tempo em que é essencial o consumo do nutriente, existe o risco de contaminação por metais pesados, que faz com que futuras mães fujam de cardápios que incluem peixe. Nesse caso, a orientação é, em vez de comer o peixe, adotar suplementos, como cápsulas ou o tradicional óleo de fígado de bacalhau (preferencialmente puro).
Fonte : Info.abri