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Alimentos Indicados para Pessoas com Hipotireoidismo



A glândula da tireoide é responsável por regular o metabolismo, controlar praticamente cada função do organismo e interagir com todos os outros hormônios, desde a insulina até os hormônios sexuais.

As células tireoide são as únicas células do organismo que podem absorver o iodo. A glândula tireoide absorve o iodo dos alimentos – única forma de obtenção do iodo – combina-o com um aminoácido chamado tirosina e converte-o em três tipos de hormônios: triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e diiodotironina (T2).

O T3 e o T4 são, então, liberados na corrente sanguínea para ser transportados pelo organismo onde o oxigênio e as calorias os convertem em energia.

O mal funcionamento da tireoide pode causar o hipotireoidismo, onde a glândula tireoide não produz hormônio tireoide suficiente, é o mais comum e geralmente associado à deficiência de iodo.

Alimentos Indicados para Pessoas com Tireoide Sub-ativa

Vários alimentos podem ser incluídos na dieta para pessoas com hipotireoidismo, particularmente alimentos baseados em vegetais contendo vários antioxidantes e eletrólitos, tais como sódio e potássio. 


Estes alimentos melhoram o funcionamento da Tireoide:

- Abóbora
- Pimentão
- Cenoura
- Feijão verde
- Ervilha
- Tomate
- Aipo
- Pepino
- Aspargo
- Berinjela
- Uva roxa
- Manga
- Romã
- Mirtilo
- Abacaxi
- Kiwi
- Maçã
- Frutas cítricas
- Cereja
- Damasco

Outro nutriente saudável para a tireoide é a niacina. Alguns alimentos contendo este nutriente, ainda não listados, são cordeiro e peru.

Minerais - Iodo e Selênio

Minerais como o iodo e o selênio são muito importante para o funcionamento da tireoide, sendo o Iodo o principal, ele está diretamente envolvido com o desenvolvimento do esqueleto, do cérebro e de outras partes essenciais do organismo.

O iodo é absolutamente necessário para a função tireoidiana, porém iodo em excesso (especialmente o iodo vindo de fora da alimentação) pode igualmente impactar a função tireoidiana.

É difícil superestimar a importância do iodo na prevenção de distúrbios, tais como doenças da tireoide e fibromialgia. No caso do câncer, o iodo induz a apoptose, o que significa que ele provoca a autodestruição das células.

Boas fontes de iodo são vegetais marinhos, orgânicos, iogurte feito com leite de animal criado no pasto, leite cru e orgânico de vaca criada no pasto, sal marinho celta e ovos.

O selênio, importante para a saúde da tireoide, ajuda na redução de inflamações, regula as respostas imunes e previne doenças crônicas.

É encontrado na água, no solo, no salmão pescado na forma selvagem no Alasca, nas castanhas brasileiras, em produtos lácteos, alho, cebolas, tomates e sementes de girassol.

Tirosina - Ajuda regular Tireoide


A tirosina é um aminoácido envolvido em praticamente todas as proteínas do organismo. É parte essencial da produção de diversos produtos químicos do cérebro, tais como os neurotransmissores e a dopamina, regulando hormônios como os da tireoide e, até mesmo, afetando o humor.

Poucos alimentos que contêm tirosina, como trigo e soja, não são saudáveis, especialmente para pessoas com hipotireoidismo. No entanto, diversas fontes saudáveis incluem amêndoas, bananas, salmão pescado na forma selvagem no Alasca, aves criadas ao ar livre em pasto orgânico, abacates, semente de abóbora e ovos orgânicos de aves criadas ao ar livre.

Quais Alimentos Desencadeiam Problemas na Tireoide?

Os alimentos que podem provocar problemas para a tireoide têm uma coisa em comum: eles não são reais. Conforme observado pela Mind Body Green:

“Alimentos refinados, processados, homogeneizados, pasteurizados, geneticamente modificados e artificialmente aromatizados (ou coloridos ou conservados). A chave para estabilizar o organismo, não somente encobrindo as enfermidades ou alterando os sintomas, mas realmente estabilizando o organismo, é produzir. A chave para a deterioração da saúde são os alimentos refinados, processados.”

Em particular, os seguintes alimentos, frequentemente encontrados em alimentos processados, podem ser problemáticos. Em primeiro lugar:

- Glúten: em caso de qualquer problema com a tireoide, a primeira coisa a ser eliminada é o glúten. Ele causa inflamação, mau funcionamento gastrointestinal, distúrbio da tireoide e outros problemas.

- Soja não fermentada: não importa quantas afirmações informando que produtos naturais à base de soja são saudáveis, a soja pode alterar a função hormonal, especialmente em mulheres. Uma infinidade de estudos indica que os fitoestrógenos da soja podem danificar a tireoide e causar declínios cognitivos.

- Alimentos Geneticamente Modificados (GE): alimentos geneticamente modificados podem desencadear tanto a Doença de Graves quanto a doença de Hashimoto corroendo o revestimento intestinal.

- Brominas: a bromina é um aditivo alimentar processado, prejudicial ao sistema endócrino, frequentemente encontrado na farinha usada em pães e alimentos de panificação, refrigerantes, bebidas esportivas, creme dental, enxaguante bucal, peças plásticas de computadores, estofados e pesticidas dispersados em morangos.

Uma boa alimentação desempenha grande papel no gerenciamento e, até mesmo, na reversão dos sintomas de hipotireoidismo. Como sempre, é melhor obter nutrientes através de alimentos do que através de suplementos, se possível.

Com informação de Mercola

Alimentos que Melhoram o Funcionamento da Tireoide - Hipotireoidismo, Hipertireoidismo

A Tireoide é uma glândula que produz hormônios que controlam o metabolismo do corpo, quando a glândula tireoide produz quantidades insuficientes dos seus hormônios, as pessoas apresentam sintomas associados a um metabolismo lento, o que chamamos de hipotireoidismo. 

O hipotireoidismo é comum em todo o mundo, sendo que 10% das mulheres possui algum grau de disfunção da tireoide, muitas delas, porém, ainda sem conhecimento deste fato.

Sintomas de Hipotireoidismo 

Bócio

É o aumento do tamanho da glândula tireoide, que torna-se facilmente perceptível como um abaulamento na região anterior do pescoço. O bócio pode surgir no hipotireoidismo, no hipertireoidismo, na deficiência de iodo e nas tireoidites. O bócio também pode aparecer devido ao surgimento de múltiplos nódulos na tireoide, sendo chamado neste caso de bócio multinodular. 

No hipotireoidismo, como há falta de hormônios tireoidianos, o cérebro aumenta a produção de TSH, um hormônio que estimula a tireoide. Com o aumento do TSH no sangue, a glândula tireoide começa a crescer na tentativa de conseguir produzir mais hormônios tireoidianos. 

Na maioria dos casos o bócio não causa nenhum sintoma, sendo apenas um inconveniente estético. Todavia, se o a glândula tiroide crescer demais ela pode comprimir as estruturas que passam pelo pescoço, como o esôfago e a traqueia, levando à tosse, dificuldade para engolir, rouquidão e até dificuldade para respirar. 

Metabolismo lento 

A falta dos hormônios da tireoide provoca ao organismo um metabolismo lento. Sendo comuns os sintomas : 
  • Intolerância ao frio 
  • Discurso e movimentos lentificado 
  • Desânimo 
  • Dificuldade de concentração 
  • Ganho de peso 
O ganho de peso no hipotireoidismo costuma ser de alguns poucos quilos e está também muito relacionado a retenção de líquidos. Ninguém torna-se obeso apenas por ter hipotireoidismo. 

Alterações dermatológicas 

O hipotireoidismo causa uma diminuição do aporte de sangue para a pele, deixando-a mais pálida e fria. A palidez da pele também pode ser causada por anemia, um achado comum nesta doença 

A queda de cabelo é um achado frequente e as unhas tornam-se frágeis. O paciente também apresenta uma menor capacidade de suar. 

Os pacientes com hipotireoidismo apresentam um acúmulo de duas substâncias, chamadas de ácido hialurônico e condroitinossulfato. Ambas se depositam na pele e formam uma especie de gelatina quando misturadas à água. Por isso é comum haver um espessamento da camada mais superficial da pele, tornando-a mais grossa e ressecada. 

Nos casos de hipotireoidismo grave podem haver retenção de líquidos nas pernas e no resto do corpo, que se misturam a essas duas substâncias formando um edema duro, chamado de mixedema. 

Alterações cardiovasculares 

A falta de hormônios tireoidianos causa uma diminuição da contratilidade do músculo cardíaco e da sua capacidade de bombear o sangue. O resultado é uma menor tolerância ao esforço físico e cansaço fácil. 

Pacientes com hipotireoidismo frequentemente apresentam colesterol elevado 

Hipertensão arterial também é um achado comum. Nos pacientes que já eram previamente hipertensos, a pressão arterial costuma ficar mais alta, havendo necessidade de aumentar a medicação 

Alterações músculo-esqueléticas 

Dores musculares e câimbras são as alterações musculares mais comuns no hipotireoidismo. Em alguns casos há lesão espontânea do músculo (chamada de rabdomiólise) com intensa dor muscular e fraqueza, principalmente nos músculos do quadril, coxas e ombros. 

Em relação às articulações, dor articular é o sintoma mais comum. 

Os pacientes com hipotireoidismo apresentam níveis de ácido úrico mais elevados que a média da população, estando, assim, sob maior risco de desenvolverem gota 

Outra alteração comum é a síndrome do túnel do carpo, que costuma regredir sem necessidade de cirurgia após o início da reposição de hormônios tireoidianos 

Alterações reprodutivas 

Mulheres com hipotireoidismo podem apresentar alterações na menstruação, que variam desde uma redução, ou até ausência do período, até aumento do sangramento e do tempo de menstruação. Estas alterações menstruais podem não melhorar mesmo após o início do tratamento. 

O hipotireoidismo não tratado também aumenta a chance de infertilidade. Naquelas que conseguem engravidar, há maior risco de aborto. 

Nos homens, o hipotireoidismo causa disfunção erétil e dificuldade para ejacular. Tanto homens como mulheres apresentam queda da libido. 

Alterações neurológicas 

O paciente com hipotireoidismo não controlado pode apresentar vários distúrbios neurológicos, entre eles:
  • Alterações do discurso. 
  • Alterações da marcha. 
  • Dor neuropática (dor de origem nos nervos periféricos). 
  • Perda da sensibilidade nos membros. 
  • Perda de memória. 
  • Dificuldade de raciocínio. 
  • Apatia. 
Nos casos de hipotireoidismo grave o paciente pode evoluir para o coma e, posteriormente, ao óbito se não tratado a tempo. 

Alterações gastrointestinais 

O sintoma gastrointestinal mais comum do hipotireoidismo é a constipação intestinal (prisão de ventre). Outro sintoma comum é a alteração do paladar, que provoca diminuição do sabor dos alimentos. 

Atrofia da mucosa do estômago (atrofia gástrica) pode ocorrer. A ocorrência de doença celíaca é quatro vezes maior nos pacientes com hipotireoidismo do que na população em geral 

Também pode haver aumento do tamanho da língua, o que costuma levar à apneia obstrutiva do sono 

Tratamento

Geralmente após os exames e avaliação do endocrinologista é feito a suplementação com Levotiroxina, um hormônio sintético da tiroxina.

Alimentos que melhoram o funcionamento da Tireoide 

Algas marinhas 

Rica em iodo as algas marinhas oferecem uma quantidade considerável de selênio, nutrientes fundamentais para a produção de hormônios pela tireoide, como o sal já é rico em iodo, a ingestão reforçada desse alimento deve ser feita apenas por quem apresenta deficiência desse elemento. 

O excesso de iodo pode levar ao hipotireoidismo, que é a baixa produção de hormônios pela tireoide. A quantidade ideal recomendada para um adulto saudável é de 150 microgramas por dia, que pode ser facilmente atingida sem qualquer adição extra de sal à comida pronta. 

Castanha-do-pará 

É rica em selênio e ômega-3, uma gordura poli-insaturada, a castanha-do-pará fornece nutrientes que servem de matéria-prima para a produção de hormônios pela tireoide. Uma ou duas castanhas por dia já é o suficiente para atingir os valores diários necessário. Uma única unidade oferece 27 calorias. 

Quinua 

É fonte de proteínas vegetais, a quinua é rico em cálcio, ferro, fibras, magnésio, potássio e zinco e selênio. A quantidade recomendada de ingestão de quinua é de duas colheres por semana. 

Óleo de peixe 

O óleo de peixe (salmão, sardinha e atum) também é rico em iodo. O consumo recomendado é de 120 g de peixe três vezes por semana ou duas cápsulas de 1.000 mg para suplementação por dia.

Leite e derivados 

Cálcio, vitamina D, vitamina A e iodo são os principais nutrientes presentes no leite.

A Vitamina A e o Iodo é um dos principais responsáveis pelo bom funcionamento da tireoide.

A quantidade diária recomendada é de três porções, podendo ser um copo de leite no período da manhã, um iogurte à tarde e duas fatias de queijo branco no fim do dia. 

Gema do ovo 

A gema de ovo tem ação antioxidantes, que favorecem principalmente a saúde ocular. Mas a pequena quantidade de iodo presente no alimento também é importante para a produção de hormônios pela tireoide. Além disso, a gema apresenta carotenoides que são uma pré-vitamina A, também importante para a glândula. Deve ser consumida cozida. 

Carne vermelha 

É fonte de zinco e selênio, importantes para a produção hormonal, por conter quantidades significativa de gordura saturada, prejudicial ao organismo quando em excesso, pode prejudicar a saúde, por isso, limite o consumo desse alimento a três bifes médios por semana.

Laranja 

A laranja por ser rica em carotenoides e vitamina C, pode auxiliar no bom funcionamento da tireoide. A quantidade diária recomendada, entretanto, é pequena: uma laranja por dia. 

Carne de peixe 

Os alimentos ricos em selênio contribui para o bom funcionamento tireoidiano. Este mineral tem um papel antioxidante, que também age no controle de radicais livres que podem causar danos às células saudáveis do corpo. As melhores fontes de selênio encontradas na natureza são peixes, alho, cebola, pepino e cogumelo. 

Iodo 

Os fabricantes de sal de são obrigados por lei a colocar uma quantidade de iodo que possa prevenir doenças na tireoide.

Ingerir mais do que seis gramas de sal e de iodo pode até ser prejudicial à saúde da tireoide. 

Abacate

Eles são ricos em vitaminas do complexo B, cobre, beta-caroteno, vitamina C, vitamina E e gorduras saudáveis

Alimentos ricos em Vitamina A

Vegetais que contenham vitamina A e carotenoides como a cenoura, abóbora e tomate orgânico ajudam no bom desempenho da tireoide.

Folhas escuras 

Como agrião e rúcula que contém cálcio, fósforo e ferro.

Alimentos causadores do aumento do volume da tireoide

Existem alimentos conhecidamente bociogênicos ou seja, causa o aumento do volume da tireoide, e seu consumo não deve ser exagerado, já que, somados com outros fatores como pré-disposição genética e falta de iodo no organismo, podem causar problemas na tireoide.

Sendo estes alimentos o: 
  • Repolho 
  • Couve-de-bruxela 
  • Brócolis 
  • Espinafre 
  • Couve-flor 
  • Soja 
Estes alimentos bloqueiam a produção dos hormônios tireoidianos, portanto não se deve consumir tanto. 

Hipertireoidismo 

O hipertiroidismo é menos comum que o hipotireoidismo, mas afeta milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do IBGE.

O hipertireoidismo é mais comum nas mulheres, a Organização Mundial da Saúde estimam que as mulheres sofrem até cinco vezes mais com o hipertireoidismo do que os homens.

A causa mais comum de hipertiroidismo 

A glândula da tireoide encontra-se exageradamente ativa, produzindo uma excessiva quantidade de hormônios, condição denominada também de bócio difuso tóxico ou Doença de Graves. 
Tumores e excesso de iodo no organismo também podem fazer com que a tireoide passe a produzir uma quantidade maior de T3 e T4, causando assim mudanças em todo o corpo. 

Sintomas 

Irregularidade e aceleração nos batimentos cardíacos, geralmente acima de 100 batimentos por minuto 
Irregularidade e aceleração no metabolismo 
Nervosismo 
Mãos trêmulas e sudoreicas 
Ondas de calor repentinas 
Intestino solto 
Perda de peso acentuada sem intenção 
Enfraquecimento e queda de cabelos 
Fraqueza e dores musculares 
Alterações no ciclo menstrual. 
Aumenta as chances de aborto 
Acelera a perda de cálcio dos ossos, com aumento do risco de osteoporose e fraturas. 

Alguns sintomas são parecidos com hipotireoidismo o que dificulta o diagnóstico do tipo de doença na tireoide. Por isso que os exames TSH sérico e ultrassom da tireoide são essenciais para fazer o diagnóstico. 

Alimentação

Excesso na ingestão de alimentos ricos em iodo como: ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada, algas, consumo excessivo de sal iodado, pode, em indivíduos predispostos, levar ao quadro de hipertiroidismo e suas complicações (arritmias cardíacas, por exemplo), principalmente em idosos. 

Tratamento 

O tratamento é feito com medicamentos específicos, como Tapazol ou Propiltiouracil, que reduzem a função tireoidiana e controlam a produção hormonal pela tireoide, é o mais comum. Esses dois medicamentos são administrados pela via oral, e devem ser receitados por um médico. 

Outro tratamento indicado é feito com iodo radioativo, mais conhecido como radiodoterapia, durante esse tratamento, a glândula tireoide absorve o iodo da circulação e quando ele penetra na glândula, começa a destruí-la lentamente. Esse processo pode durar meses, mas tem efeito definitivo. 

Fonte : Minha Vida, MDSaúde

Principais Causas de Cansaço e Fadiga



O cansaço é descrito como uma falta de força ou desânimo para fazer tarefas que requeiram esforço, seja físico ou mental. Outros termos também são habitualmente empregados para descrever o cansaço, como fadiga, exaustão, letargia, sonolência, fraqueza, astenia, falta de energia ou até falta de ar.


O cansaço e falta de ar são sintomas diferentes. Muitas vezes ambos podem aparecer juntos, pois algumas doenças podem cursar com os dois sintomas. Mas são sintomas distintos.

A falta de ar, chamada em linguagem técnica como dispneia, é a sensação de dificuldade para respirar; é a impressão de que a quantidade de ar que entra nos pulmões é insuficiente. Pode-se manifestar também como uma dificuldade para expulsar o ar já respirado. 

Já o cansaço é a dificuldade de se realizar esforços ou tarefas, mesmo que mínimos, como andar, subir escadas, ou até escovar os dentes ou pentear os cabelos em casos mais graves.

É muito comum pacientes com queixas de cansaço não referirem falta de ar. Por outro lado, é habitual que os pacientes que se queixam de falta de ar também apresentem algum grau de cansaço.

CAUSAS DE CANSAÇO

O cansaço pontual, causado por um esforço físico grande é perfeitamente normal e esperado. Quanto mais bem preparado fisicamente o indivíduo se encontra, mais resistente ele é ao cansaço. Pessoas sedentárias, principalmente as obesas, podem sentir cansaço muito facilmente, às vezes apenas por fazer uma caminhada mais longa. 

O sedentarismo e o mau preparo físico são as causas mais comuns de cansaço na população. Quanto menos atividade física um indivíduo faz, mas facilmente surge a sensação de cansaço.

Quadros infecciosos, principalmente os virais, também são causas de cansaços de curta duração. Cansaços que duram menos de 48 horas costumam não ter relevância clínica, a não ser que sejam de grande intensidade e sem motivo aparente.

O cansaço também é comum nas pessoas que levam uma vida muito corrida, com excesso de trabalho e de estresse, e pouco tempo de lazer e descanso. Geralmente, estas também são pessoas sedentárias pela falta de tempo para praticar exercícios. Apesar do sedentarismo, o cansaço neste grupo costuma surgir muito mais do estresse, da falta de sono, da má alimentação e, muitas vezes, da depressão ou distúrbios de ansiedade não diagnosticados, do que propriamente pela má forma física.

Entretanto, nem todo cansaço indica apenas um mau condicionamento cardiopulmonar ou excesso de trabalho e estresse. Existem dezenas de doenças que podem se manifestar como um quadro de cansaço crônico. Vamos falar resumidamente de 10 causas comuns de cansaço de longa duração. Se você quiser mais detalhes sobre cada doença, use os links fornecidos para acessar os textos específico.

1. Hipotireoidismo 

Hipotireoidismo é o nome que se dá quando a glândula tireoide produz uma quantidade insuficiente dos seus hormônios, os responsáveis pelo controle do metabolismo do corpo, ou seja, como o organismo armazena e gasta energia.

O hipotireoidismo é uma causa comum de cansaço e astenia; costuma estar associados a outros sinais e sintomas, como pele seca, constipação intestinal, intolerância ao frio, dores nas articulações, elevação dos níveis de colesterol sanguíneo, perda de cabelo e ganho de peso.

O cansaço do hipotireoidismo é permanente e pode estar presente mesmo em repouso. Existem dois componentes para o cansaço do paciente com hipotireoidismo: o primeiro é a intolerância aos esforços, que faz o paciente ficar cansado mesmo após pequenas atividades; o segundo é um quadro de desânimo, sensação de falta de energia e raciocínio lentificado que ocorre mesmo na ausência de esforço físico.

2. Insuficiência cardíaca 

A insuficiência cardíaca é uma doença causada pela incapacidade do coração em bombear o sangue adequadamente pelo corpo. Esta doença é basicamente causada por um coração fraco, incapaz de atender às demandas energéticas exigidas pelo corpo. As principais causas de insuficiência cardíaca são o infarto do miocárdio, a hipertensão arterial, doenças das válvulas do coração e o alcoolismo.

Existem diferentes graus de insuficiência cardíaca. Nos estágios inicias o paciente sente cansaço apenas aos esforços moderados. Conforme a doença progride, o cansaço vai surgindo cada vez com mais facilidade, até que atividades banais, como pentear o cabelo e escovar os dentes tornam-se cansativas. A fraqueza do coração causa retenção de liquido no corpo, levando a edemas (inchaços) nas pernas. Em fases mais avançadas há também retenção de líquido nos pulmões, o que colabora para o cansaço e para a falta de ar, principalmente quando o paciente se deita.

3. Anemia 

Anemia é a doença causada pela redução da concentração de hemácias no sangue (glóbulos vermelhos), as células responsáveis pelo transporte de oxigênio pelo organismo.

A anemia é uma frequente causa de cansaço e, quando em graus avançados, se manifesta com palidez da pele e aceleração dos batimentos cardíacos em repouso.

Existem dezenas de causas para anemia, sendo a mais comum a perda de sangue pelo trato gastrointestinal, o que leva à anemia por carência de ferro. Esta é uma hipótese que deve sempre ser levada em conta em idosos.

4. Insuficiência renal crônica 

Insuficiência renal crônica é nome dado à perda de função dos rins. Várias doenças podem levar à insuficiência renal, sendo as mais comuns:

– Hipertensão 
– Diabetes mellitus 
– Doença policística renal
– Glomerulonefrites 
– Infecções urinárias de repetição 
– Cálculos renais de repetição 
– Doenças da próstata 

A insuficiência renal costuma ser uma doença silenciosa até fases tardias e pode provocar cansaço por vários motivos. Os mais importantes são anemia, acúmulo de toxinas no organismo, acidez do sangue e desnutrição.

5. Diabetes Mellitus 

O diabetes é uma doença causada pela incapacidade do organismo em transportar a glicose presente no sangue para dentro das células, onde ela é necessária para gerar energia. Sem glicose as células de todo o corpo “passam fome” e não conseguem desempenhar adequadamente suas funções.

A insulina é o hormônio responsável pelo transporte da glicose do sangue para a s células. O diabetes tipo 1 ocorre por ausência de insulina no sangue, enquanto que o diabetes tipo 2 ocorre por mal funcionamento da insulina existente.

O diabetes não tratado cursa geralmente com cansaço, perda de peso, excesso de urina e sede permanente.

6. Doenças pulmonares 

As doenças dos pulmões, principalmente a DPOC e a asma são causas comuns de cansaço.O pulmão é órgão responsável pela captação de oxigênio e excreção de dióxido de carbono. Quando pulmão está doente, a oxigenação do sangue fica comprometida, levando ao quadro de cansaço.

7. Síndrome da fadiga crônica

A fadiga crônica é uma síndrome ainda pouco conhecida que costuma causar cansaço crônico sem causa aparente. Além de cansaço crônico, os pacientes com esta síndrome também costumam apresentar os seguintes sintomas:

– Dificuldade de concentração e “memória fraca”.
– Dor de garganta.
– Dor muscular.
– Dor articular.
– Dor de cabeça .
– Dificuldades em dormir.
– Linfonodos discretamente aumentados e dolorosos.
– Exaustão após esforço físico ou mental, mesmo após 24 horas de repouso.

8. Gravidez 

O cansaço na gravidez é um sintoma muito comum. Geralmente inicia-se no primeiro trimestre, desaparece no segundo e retorna com maior intensidade no final da gestação. O cansaço do primeiro trimestre costuma vir acompanhado de sono frequente e é geralmente causado pelas alterações hormonais do início da gravidez. No terceiro trimestre o cansaço está mais relacionado ao peso do bebê, à dificuldade de se expandir o pulmão devido ao tamanho do útero, à anemia natural da gravidez e às alterações hormonais

9. Medicamentos

O uso prolongado de medicamentos e outras substâncias pode ser a causa de um cansaço crônico. Relaxantes musculares, antidepressivos, anti-histamínicos, beta-bloqueadores e analgésicos opioides são causas comuns. Excesso de cafeína também pode levar a ao cansaço assim como o consumo excessivo de álcool.

10. Distúrbios do sono

Dormir adequadamente é essencial para estar descansado. Qualquer distúrbio do sono que atrapalhe uma boa noite de sono pode ser o motivo de um cansaço crônico. Neste caso, o cansaço vem acompanhado de sonolência durante o dia. A apneia obstrutiva do sono é uma causa comum de cansaço e sonolência, principalmente em pessoas obesas.

Existem dezenas de outras causas para cansaço prolongado. Para se ter um diagnóstico correto é preciso orientação médica. Apenas como exemplo, podemos citar também as seguintes causas de cansaço prolongado:

– Varizes e insuficiência venosa dos membros inferiores 
– Câncer oculto
– Fibromialgia 
– Doenças do fígado 
– Doenças autoimunes 
– Tuberculose 
– Mononucleose
– Doenças da glândula supra-renal
– Refluxo gastroesofágico


Fonte : Mdsaude

Hipotireoidismo - Sinais e Sintomas





Quando Suspeitar de Hipotireoidismo ?


A suspeita de hipotireoidismo pode ser feita na presença de sinais como :
  • Fadiga, Sensação de cansaço e de fraqueza muscular.
  • Cãibras musculares
  • Indisposição, dificuldade de concentração, diminuição do raciocínio  déficit de memória, depressão.
  • Pele seca, áspera, amarela e fria
  • Queda de Cabelos
  • Unhas fracas e quebradiças
  • Intolerância ao frio
  • Diminuição dos batimentos cardíacos
  • Baixa estatura
  • Aumento do tamanho da tireoide pode ser notado algumas vezes
  • Inchaço por acúmulo de proteínas na pele
  • Distúrbios dos ciclos menstruais, variando desde sangramento menstrual até ausência de menstruação
  • Infertilidade na mulher ou no homem
  • Anemia
  • Aumento do Colesterol
Como pode ser confirmada uma suspeita de hipotireoidismo ?

Apesar do exame clínico realizado pelo médico ser muito eficiente na detecção das alterações causada pelo hipotireoidismo, a confirmação pode ser feita com a dosagem no sangue de dois hormônios.
  • T4 livre: É o próprio hormônio Tireoidiano
  • TSH : Hormônio estimulador da tireoide. Na maioria das vezes, no hipotireoidismo causado por problemas na própria tireoide, encontra-se: Diminuição de T4 e aumento de TSH.
Como é feito o tratamento ?

O tratamento recomendado é muito simples e baseado na reposição do hormônio tireoidiano. É importante ressaltar que durante a gestação há uma maior necessidade de hormônio tireoidiano, o que exige aumento da dose neste período para suprir mãe e feto.
O tratamento deve ser avaliado com dosagem periódica dos hormônios tireoidianos.
A Identificação e o tratamento precoce diminuem as complicações do hipotireoidismo.

Fonte: Merck

Distúrbios por Deficiência de Iodo - Hipotireoidismo



Os Distúrbios por Deficiência de Iodo – DDI - são fenômenos naturais e permanentes, que estão amplamente distribuídos em várias regiões do mundo. Populações que vivem em áreas deficientes em iodo sempre terão o risco de apresentar os distúrbios causados por esta deficiência, cujo impacto sobre os níveis de desenvolvimento humano, social e econômico são muito graves. 

A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (hipertrofia da glândula tireóide). Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna.

Associada a esses problemas, a deficiência de iodo contribui para o aumento do gasto com atendimento em saúde e em educação, uma vez que incrementa as taxas de repetência e evasão escolar, e ainda proporciona a redução da capacidade para o trabalho. Portanto, direta ou indiretamente acarreta prejuízos sócio-econômicos ao país. Conseqüentemente, as estratégias dirigidas a controlar a deficiência de iodo, devem ser permanentes e fundamentalmente preventivas, especialmente quando se destinam às gestantes, nutrizes e crianças menores de dois anos de idade. 

As as causas dos Distúrbios por Deficiência de Iodo são :
  • Consumo de alimentos oriundos de solos pobres em Iodo
  • Uso de sal não iodado na alimentação
Função do Iodo

O Iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais. Existe apenas uma única função conhecida do Iodo no organismo humano: ele é utilizado na síntese dos homônios tireoidianos (hormônios produzidos pela tireóide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço): a triiodotironina (T4) e a tiroxina (T3). Estes hormônios têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia (metabolismo basal, principalmente na manutenção do calor do corpo). São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos como o coração, fígado, rins, ovários e outros. 

Promove o crescimento e o desenvolvimento normal do organismo;

Promove o crescimento e o desenvolvimento normal do cérebro;

Contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo;

Melhora a resistência às infecções;

Melhora a capacidade física e mental e, conseqüentemente, a aprendizagem e a produção no trabalho. 


deficiência de Iodo pode causar o hipotireoidismo, que é a produção insuficiente dos hormônios tireoidianos, podendo ocasionar cansaço, insônia, pele seca, intolerância à temperaturas frias, depressão, bradicardia (coração bate mais devagar), intestino preso, ganho de peso, aumento de colesterol no sangue, menstruação irregular (com parada de ovulação) na mulher, dentre outros. O hipotireoidismo em crianças pequenas, é causa de retardo mental e do crescimento pois os hormônios da tireóide são essenciais para o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso. Nos recém-nascidos, é particularmente grave, uma vez que produz retardo mental permanente e severo (hipotireoidismo neonatal). 


Alimentos  ricos em Iodo:

Os principais alimentos ricos em Iodo são os alimentos de origem marinha (ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada);

Leite e ovos também são fontes de Iodo, desde que oriundos de animais que tenham pastado em solos ricos em Iodo ou que foram alimentados com rações que continham o nutriente;

Vegetais oriundos de solos ricos em Iodo também são boas fontes.

Como uma estratégia para suprir a necessidade de Iodo pelas populações, diversos países adotam a iodação do sal para consumo humano (sal de cozinha). Embora não se deva consumir sal em excesso, porque ele pode trazer prejuízos para a saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade de Iodo seja suprida. Não usar sal iodado (sal enriquecido com Iodo) ou usar o sal para consumo animal (cujo teor de iodo não atende às necessidades do homem) pode ocasionar os Distúrbios por Deficiência de Iodo.

Orientações para o uso do sal iodado:

Ao comprar o sal, observe no rótulo se ele é iodado;

Se você faz tempero caseiro ou tempero completo em casa, USE SEMPRE O SAL IODADO na mistura. Faça em pequenas quantidades e não guarde na geladeira;

Se você compra tempero completo, PROCURE VARIAR usando também o sal iodado. Não há garantia de que a fábrica usou o sal iodado para fazer este tempero;

Ao comprar o sal iodado, prefira aquele com maior prazo de validade, pois caso esteja vencido, ocorre prejuízo da qualidade do iodo;

Ao armazenar o sal iodado em casa, coloque-o sempre em local fresco e ventilado, longe do calor. Evite colocá-lo perto do fogão a gás ou a lenha, pois o calor pode prejudicar a qualidade do iodo;

Ao abrir o saco do sal iodado, não retire o sal desta embalagem, mas sim o coloque dentro de um pote ou vidro com tampa, mantendo-o sempre fechado;

Não coloque o pote de sal iodado na geladeira;

Mantenha o sal iodado longe de locais úmidos e não coloque colheres molhadas dentro da embalagem. A umidade pode prejudicar o teor do iodo. 

Recomendações dietéticas de Iodo (segundo RDA)


Estágio de VidaIdadeRecomendação

Bebês0 a 6 meses40 mg
6 meses a 1 ano50 mg
Crianças1 a 3 anos70 mg
4 a 6 anos90 mg
7 a 10 anos120 mg
Homens> 11150 mg
Mulheres>11 anos150 mg
Gestantes175 mg
LactantesPrimeiros 6 meses200 mg
Segundos 6 meses200 mg

Fonte: Ministério da Saúde

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