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Melhorando a Função Renal com Sucos













Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem do nosso sangue. 
São eles que retiram as toxinas do organismo como:

  • Ureia;
  • Creatinina.
Principais funções dos Rins
  • Mantêm o equilíbrio dos eletrólitos(cálcio, potássio, sódio, etc) no nosso corpo;
  • Eliminam o excesso de água;
  • Mantêm constante o pH do sangue;
  • Responsáveis pela excreção de substâncias exógenas(como medicamentos e antibióticos);
  • Produção dos hormônios eritropoetina,renina, cininas, prostaglandinas e da vitamina D;
  • Produzem a urina, que irá expelir todas as substâncias nocivas ao corpo. 
Quando há falta de água ou de substâncias líquidas que seja o suficiente para diluir as substâncias, esses elementos nocivos tendem a se cristalizar, formando as famosas pedras nos rins. As pedrinhas causam desconforto e dores na região lombar, e para eliminá-las, mais dores e mais esforço.


Para evitar Pedras nos Rins

  • Ingestão de líquidos – no mínimo, 2 litros de água ao dia – é o mais recomendado, mas outras alternativas são estudadas, a fim de otimizar o tratamento;
  • Ingestão de Sucos de frutas cítricas. Além de serem líquidos, os sucos, exatamente de serem oriundos de frutas cítricas, contêm uma dose de ácido cítrico. O ácido cítrico dá origem ao sal citrato, principal responsável por impedir a formação da pedra dos rins. 
A insuficiência renal é caracterizada como uma alteração na função dos rins capaz de fazer com que estes órgãos percam em algum grau a capacidade de excretar as substâncias tóxicas do nosso organismo. Quando não excretadas adequadamente, estas substâncias se acumulam fazendo mal ao organismo. Há ainda retenção de líquido o que gera edema (inchaço). 

O cuidado nutricional de quem possuem insuficiência renal deve ser feito por uma alimentação equilibrada, individualizada. De forma geral, opta-se por uma dieta rica em carboidrato, controlada em proteína e de baixo teor de sal.

O ideal é procurar um nutricionista para o acompanhamento, já que na insuficiência renal o peso do paciente, idade, grau do comprometimento dos rins e equilíbrio bioquímico são fatores que fazem toda a diferença no planejamento do cardápio. 

A água do nosso organismo é eliminada 90 % pelos rins e 10% pela respiração, pele e fezes. Assim, quem não urina e bebe água, vai acumulá-la, aumentando o peso. 

O que fazer?

  1.  Equilibrar a entrada e saída de água, ou seja, se a quantidade de urina é de 500 ml, o paciente só pode beber 500 ml de líquidos. Mas atenção, todos os alimentos têm água. Alguns, praticamente, só têm água, como as frutas. Outros têm 50% de água quando cozidos, como feijão, arroz, legumes, grãos e massas. Esta água deve ser somada também. A água é um grande risco para quem não urina, pois cria muitas complicações e alguns pacientes podem perder a vida nestas complicações. 
Algumas das complicações do excesso de água são: 

  • Tremores;
  • Tonturas;
  • Náuseas;
  • Dores de cabeça;
  • Hipertensão;
  • Falta de ar;
  • Edema generalizado;
  • Insuficiência cardíaca; 
  • Edema agudo de pulmão.
Se o doente renal crônico urinar menos de 500 mililitros por dia, deve abandonar os copos grandes, usar aqueles para vinhos ou mesmo os pequenos copos para licor. As frutas podem ser consideradas como água pura ingerida. Quando, no verão, a sede é muito grande, chupar pequenos cubos de gelo feitos com água pura: a água pura gelada "mata" mais a sede do que qualquer outro tipo de líquido.  



DICAS 
  • Substitua o sal por suco de limão, vinagre ou ervas para realçar o tempero dos alimentos, e para temperos de salada use molhos feitos em casa como os à base de azeite de oliva; 
  •  Converse com seu médico sobre o limite de água. Caso você precise limitar o consumo, evite excessos de alimentos como por exemplo: leite, chá, café, sopas;
  • Evitar o consumo de chá preto, chá mate e refrigerantes a base de cola;
  • Praticar uma dieta rica (50%) em alimentos crus, frescos, integrais, com elevado teor de fibras e substâncias antioxidantes, logicamente isentos de agrotóxicos, Não esquecer das raízes que são excelentes repositores energéticos dos rins;
  •  Hidratar-se diariamente com os sucos da Alimentação Desintoxicante e chás diuréticos, principalmente os de cavalinha, salsa e dente de leão. São cerca de 8 copos/dia de líquidos entre sucos, chá e água;
  •  Fazer uso diário da Terapia da Limonada.
Alerta Importante: durante uma crise renal, não se deve consumir o limão, pois, neste caso, será contra-indicado. Seu poder adstringente atuaria contra a expulsão, retardando-a ao invés de acelerá-la. Mas, a não ser no momento de crise, seu efeito será sempre benéfico, atuando como um coadjuvante do tratamento principal. 

Suco de Limão

O consumo diário de uma limonada pode ser um bom tratamento terapêutico para prevenir e até adiar o desenvolvimento de cálculos renais. O limão tem propriedades adstringentes, portanto, de ajudar (ou inviabilizar) na dissolução de aglomerados de cristais e células gordurosas. 

Assim, pessoas que têm propensão para formar cálculos renais quando procuram o centro de tratamento da Universidade do Wisconsin, em Madison/EUA, são logo orientadas para uma prática alimentar que é a terapia da limonada. 

Uma das indicações mais freqüentes dos médicos é o sal alcalino conhecido como citrato de potássio, que não deve ser tomado em comprimidos ou em forma líquida. E o limão está repleto de citrato natural.

Na verdade, o limão é destacado a fruta mais cítrica de todas as da sua família. O suco de qualquer uma das variedades de limão contém cerca de 6% de ácido cítrico, na forma de citratos, enquanto as demais frutas cítricas (laranja, tangerina e pomelo) contêm cerca de 0,5% de ácido cítrico, ou seja, cerca de 10 vezes menos.
E, de acordo com Steven Nakada, diretor e professor de urologia daquela universidade, a terapia da limonada, com pouco ou idealmente nenhum açúcar, irá provocar um aumento da quantidade de citratos na urina, inibindo assim a formação e precipitação de cristais, que ao longo do tempo vão aumentando de tamanho e tornando-se pedras ou cálculos. 

A terapia da limonada não tem efeito tão imediato como o consumo direto do citrato de potássio, mas para quem quer evitar remédios, e fazer um tratamento preventivo, é uma alternativa muito sábia e consciente. Outra vantagem é que o suco do limão é um diurético e laxante natural. A receita indicada pelos médicos daquela universidade é uma parte de suco de limão para sete partes de água, ou seja, suco de 1 limão diluído em 1 copo de água.

Cálculos renais se formam quando a urina fica supersaturada (concentrada) de sais, que irão cristalizar, ou seja, precipitar-se na forma de cristais, caso a urina não contenha substâncias que evitem esta formação e precipitação de cristais. Uma dessas substâncias é o citrato. 

Suco diurético

Melhora a função renal, ajuda a eliminar toxinas e reduz a retenção de líquidos. O aipo é rico em glutationa, uma substância que neutraliza os radicais livres e pode entrar na composição de diversos sucos. A melancia é rica em água, frutose e fibras, além de licopeno que previne o envelhecimento precoce e o câncer de próstata e mama.

1 copo de suco de melancia coado (2 fatias médias)
1 talo de aipo com as folhas

Modo de preparar: bater no liquidificador e tomar imediatamente.

Suco de Laranja

O consumo de suco de laranja aumenta a quantidade de substâncias no organismo que auxiliam na proteção de doenças cardiovasculares. Mas não adianta consumir litros de suco de uma única vez: o ideal é manter o consumo regular de pelo menos um copo por dia.

Vale lembrar que o suco de laranja feito na centrífuga é mais benéfico que o produzido pelo espremedor, em função da pele branca da fruta, que contém a maior parte do seu valor alimentício. Esse delicioso suco é rico em vitamina C, complexo B, bioflavonóides, potássio, zinco, fósforo e glicose natural. Além disso, é conhecido como um potente antioxidante e renovador da energia celular.

Suco de Abacaxi

O suco de abacaxi é uma fantástica fonte de sais minerais (potássio, sódio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio e ferro). O suco é rico em vitaminas (A, complexo B e C). Além disso, contém a bromelina, enzima que ajuda a digestão.

Para fazer o suco do abacaxi, lave-o bem, esfregando-o com uma escova e enxágüe com bastante água corrente. Utilize o centro duro e a casca para aproveitar os nutrientes ao máximo.

Suco de Maçã

O suco de maçã é famoso pelo seu poder de rejuvenescimento. Além disso, o suco contém excelentes fontes de pectina — que forma o gel que remove as toxinas do organismo — e, ao mesmo tempo, estimula os movimentos peristálticos dos intestinos e a evacuação. O potássio e o cálcio existentes na maçã ajudam no funcionamento dos rins e controlam os distúrbios digestivos. É bom comer maçã, e melhor ainda é tomar suco de maçã.

Suco de Alface

Ingredientes

5 folhas de alface
5 galhos de salsa
suco de 2 laranjas

Modo de preparo

Lavar bem as folhas de alface e os galhos de salsa
Bater no liquidificador com o suco de laranja


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Novas Pesquisas Apontam Risco para Saúde o Uso de Omeprazol


Os antiácidos conhecidos como inibidores da bomba de prótons (IBP) lançados nos anos 90 passaram a figurar entre os mais receitados nos EUA e nesta década no Brasil. 

Entre os principais figura o conhecido Omeprazol. Sua ação é bloquear a produção de ácido estomacal com mais eficácia do que uma classe anterior de drogas conhecidas como bloqueadores de H2.

Porém nos últimos anos, muitos estudos relataram ligações entre o uso de inibidores da bomba de prótons e uma série de problemas de saúde, sendo os principais:

- Fraturas ósseas;
- Níveis baixos de magnésio;
- Lesões renais
- Possíveis interações com drogas cardiovasculares;
- Estão ligados a infecções, como a teimosa Clostridium difficile e pneumonia.

O principal problema apontado pelos pesquisadores é que reduzir a acidez no estômago permite a reprodução da bactéria que pode se espalhar para outros órgãos, como pulmões e intestinos e ainda o risco de insuficiência renal crônica é aumentado.

Fraturas podem ser curadas, mas a insuficiência renal não tem cura. De acordo com o estudo realizado nos EUA, quem tomava os inibidores da bomba de prótons apresentava um risco de 20% a 50% maior de desenvolver insuficiência renal crônica do que os não usuários.

O risco de insuficiência renal crônica crescia 15% entre quem ingeria a medicação uma vez por dia, mas 46% em quem tomava duas vezes por dia, na comparação com os não usuários.

Idosos deveriam prestar atenção especial. Eles têm maior chance de ter refluxo, em parte porque o músculo que impede o ácido estomacal de subir para o esôfago enfraquece com a idade, e são mais vulneráveis a doenças e síndromes associadas a elas.

Os inibidores da bomba de prótons podem ser medicações cruciais para quem tem úlcera péptica, entre outros. Eles são também a opção mais eficaz para refluxo severo. Entretanto, tanto na versão sem receita quanto na prescrita, o uso geralmente recomendado é de curto prazo.
Devido a estes possíveis problemas é recomenda pelo estudo diminuir gradualmente os inibidores de bombas de prótons para ver se ainda são necessários, ou trocá-los por bloqueadores de H2 menos potentes.

Existe algumas terapias não farmacológicas que podem muitas vezes reduzir a azia e outros problemas relacionados ao refluxo, até mesmo mudanças na dieta pode diminur os sintomas.

Com informações de Folha de S.Paulo

Insuficiência Renal - Uma Doença Silenciosa


Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que mais de 100 mil pessoas fazem diálise no País. Os números mostram ainda que 70% delas descobrem a doença tardiamente, e a taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é 15%. 

Diante do cenário, a Sociedade Brasileira de Nefrologia defende que o exame dos níveis de creatinina sérica e a pesquisa de proteína na urina façam parte dos exames médicos anuais.

A doença renal crônica atinge:

- 10% da população mundial e afeta pessoas de todas as idades e raças.

- A estimativa é que a enfermidade afete um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idade entre 65 e 74 anos.

- Metade da população com 75 anos ou mais sofre algum grau da doença.

- A cada dia tem aumentado no Brasil pessoas que necessitam de hemodiálise.

Veja aqui: Uso prolongado de corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão

O risco de doença renal crônica, de acordo com a entidade, deve ser avaliado por meio de oito perguntas:

- Você tem pressão alta?

- Você sofre de diabetes? 

- Há pessoas com doença renal crônica na família?

- Você está acima do peso ideal? 

- Você fuma? 

- Você tem mais de 50 anos? 

- Você tem problema no coração ou nos vasos das pernas (doença cardiovascular)?

- Se uma das respostas for sim, a orientação é procurar um médico.

Os principais sintomas da doença renal crônica são:

- Falta de apetite

- Cansaço

- Palidez cutânea 

- Inchaços nas pernas 

- Aumento da pressão arterial

- Alteração dos hábitos urinários como urinar mais à noite e urina com sangue ou espumosa.

As recomendações das entidades médicas para reduzir o risco ou para evitar que o quadro se agrave incluem:


- Manter hábitos alimentares saudáveis

- Controlar o peso

- Praticar atividades físicas regularmente

- Controlar a pressão arterial

- Beber água

- Não fumar 

- Não tomar medicamentos sem orientação médica 

- Controlar a glicemia quando houver histórico na família

- Avaliar regularmente a função dos rins em casos de diabetes, hipertensão arterial, obesidade, doença cardiovascular e histórico de doença renal crônica na família.

Fonte: osaogoncalo


Saiba mais Clique Aqui: - Sinais de Problema no fígado
                                        -Como Manter o Bom Funcionamento dos Rins

Dieta rica em Potássio pode proteger rins e coração dos diabéticos


A adoção de uma dieta rica em potássio pode ajudar a proteger a saúde cardíaca e renal dos pacientes com diabetes tipo 2, sugere um estudo publicado no “Clinical Journal of the American Society of Nephrology”.

O controle da dieta é uma parte essencial do plano de tratamento dos indivíduos com diabetes tipo 2, os quais têm um risco aumentado de desenvolver insuficiência renal e doença cardíaca. Habitualmente os médicos recomendam a adoção de uma dieta saudável, equilibrada, baixa em calorias e em sal.

Na população geral o potássio, um mineral envolvido no normal funcionamento das células, tecidos e órgãos, está associado à prevenção da hipertensão e acidente vascular cerebral. Contudo, ainda não está bem esclarecido o efeito deste mineral no início da doença renal e cardiovascular, principalmente na população diabética.

Para o estudo os investigadores da Universidade de Shiga, no Japão, contaram com a participação de 623 pacientes com diabetes tipo 2, com uma função renal normal e sem antecedentes de doenças cardiovascular.

Ao longo dos 11 anos do período de acompanhamento, foram medidos, em amostras de urina, os níveis de excreção de potássio e sódio. A quantidade destes elementos excretados na urina é um indicador preciso da quantidade consumida.

O estudo apurou que, níveis mais elevados de potássio na urina foram associados a um menor declínio da função renal e menor incidência de complicações cardiovasculares. Por outro lado, os níveis de sódio não afetaram a saúde renal ou cardíaco ao longo do período de acompanhamento.

“Para muitos indivíduos com diabetes, o maior desafio do plano do tratamento é determinar o que comer”, revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Shin-ichi Araki.

Na opinião do investigador, aumentar o consumo de potássio pode impedir o desenvolvimento da doença renal e cardiovascular nos pacientes com diabetes, ou pelo menos abrandar a sua progressão.

Alimentos ricos em Potássio

O Potássio é necessário para o funcionamento de nervos e músculos e regulador da pressão arterial. A sudorese é uma das causas de perda de potássio, assim como a diarreia crônica e os diuréticos. 

O potássio encontra-se principalmente em alimentos de origem vegetal como as frutas e vegetais e a quantidade adequada de ingestão de potássio para adultos é de 4700 mg por dia, que é facilmente alcançada através da alimentação.Os principais alimentos que é rico em potássio são :

Alimentos
Unidade
Peso 
Potássio
Energia
Folhas de beterraba cozidas
Meia xícara
72 g
654 mg
27 calorias
Abacate
Meia unidade
100 g
602 mg 
162 calorias
Iogurte desnatado
1 xícara
245 g
573 mg
186 calorias
Suco de laranja
1 copo
248 g
484 mg
159 calorias
Banana
1 unidade
118 g
467 mg
144 calorias
Semente de abóbora
1/4 xícara
57 g
457 mg
327 calorias
Molho de tomate enlatado
Meia xícara
123 g
454 mg
49 calorias
Amendoim
Meia xícara
72 g
453 mg 
415 calorias
Leite desnatado
1 copo
245 g
407 mg
88 calorias
Lentilha cozida
Meia xícara
99 g
365 mg
127 calorias
Mamão papaia
1 xícara
140 g
360 mg
95 calorias
Ervilha cozida
Meia xícara
98 g
355 mg
69 calorias
Suco de uva
1 copo
253 g
334 mg
156 calorias
Beterraba cozida
Meia xícara
100 g
332 mg
76 calorias
Carne de boi cozida
1 pedaço
100 g
323 mg
207 calorias
Purê de batata
Meia xícara
105 g
303 mg
124 calorias
Sardinha crua
1 unidade
100 g
297 mg
124 calorias
Abóbora
Meia xícara
123 g
252 mg
49 calorias
Cenoura crua
1 unidade
72 g
232 mg
36 calorias
Pera
1 unidade
166 g
207 mg
105 calorias
Tomate fresco cortado
Meia xícara
90 g
200 mg
18 calorias
Tofu
Meia xícara
124 g
150 mg
94 calorias

Com informações de ALERT Life Sciences Computing, S.A.

Uso de Dipirona pode Diminuir a Imunidade - Distúrbios Imunológico


A dipirona sódica é um analgésico e antitérmico muito eficaz, sendo que seus efeitos analgésico e antitérmico podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e com duração de 4 horas.

Na década de 70, quando foi descoberto que havia risco da dipirona causar agranulocitose, uma doença muito perigosa e potencialmente fatal, alguns países como Estados Unidos, Japão, Austrália, e grande parte dos que integram o continente europeu retiram do mercado este medicamento.

Agranulocitose

A agranulocitopenia, a agranulocitose é uma doença aguda do sangue, caracterizada pela ausência de leucócitos granulosos. Estas células são as principais barreiras de defesa contra as infecções, sendo assim, aumenta o risco do paciente contrai-las.

Agranulocitose é a diminuição do número de granulócitos, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea e pode ser induzida pela dipirona devido ocorrência de imunoalergia, que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras, mas podem ser graves, com risco à vida e podem, em alguns casos, ser fatais.

Se ocorrer febre, calafrios, dor de garganta e lesão, deve ser interrompido o uso de dipirona.

Pancitopenia

Em pacientes sensíveis a dipirona pode ocorrer a pancitopenia, que é a diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).

Distúrbios do sistema imunológico

A dipirona pode causar choque anafilático, estas reações podem se tornar graves com risco à vida. Reações deste tipo podem ocorrer mesmo após a dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações. Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.

Principais sintomas de reações anafiláticas/anafilactoides leves:

- Sintomas cutâneos ou nas mucosas tais como: coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço, falta de ar. 


- Inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe.
- Broncoespasmo grave.
- Arritmias cardíacas.

- Queda da pressão sanguínea.

- Choque circulatório.

- Em casos isolados pode ocorrer síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele e mucosas, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

O uso de Dipirona pode causar anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas).

Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele e membranas mucosas.

Distúrbios renais e urinários

Em casos muito raros, em portadores de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins, em alguns casos com diminuição da produção de urina e perda aumentada de proteínas através da urina.

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Fonte : Bula da Novalgina

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