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Dormir mal Envelhece - Dicas para ter um bom sono



Dormir é um assunto sério, 63% dos brasileiros sofrem com algum problema relacionado ao sono.

O sono tem cinco fases e ocorre em ciclos de 90 minutos. A idéia de dividir o dia em três e ter oito horas de sono não funciona para todos.

Muitos querem recuperar o sono perdido, dormindo mais nos finais de semana, mas isso não é suficiente para reparar os danos à saúde causados pelas poucas horas de sono no restante da semana. Este hábito pode apenas diminuir a sensação de sonolência e o stress, mas não evita problemas causados pela privação do sono, como a dificuldade de concentração.

Pesquisa recente indicou que ficar no Whatsapp, Facebook, trocar mensagens pelo celular a noite, pode causar insônia, e dormindo poucas horas, ira se sentir cansado ao longo do dia.

Ter poucas horas de sono pode prejudicar a aparência, pois a falta de sono reduz a liberação de hormônio de crescimento, que nos adultos, reduz os processos de regeneração celular, resultando em flacidez, envelhecimento precoce, cabelo debilitado, olheiras e um sistema imunológico enfraquecido.

Estudos atuais indicam que dormir menos de seis horas por dia aumenta em 12% o risco de morte prematura e dormir mais de 9 horas o risco é de 30%. Uma noite de sono mal dormida pode aumentar em cerca de 20% de duas moléculas presente no cérebro, a enolase neurônio-especifica e a proteína S-100B. O número dessas moléculas aumentam no sangue sempre que ocorrem lesões cerebrais.  

No Brasil, dormir mal se tornou caso de saúde pública, sendo que levantamentos da Anvisa indica alto indice de consumo de ansioliticos como o Clonazepam, Bromazepam e Alprazolam, que são medicamentos que podem causar dependência.

O sono é uma terapia, sendo que na fase onde acontecem os sonhos, conhecida com REM, é importante para que o cérebro consiga controlar as memórias dolorosas, amenizando as sensações em relação à dor.

Dicas para Dormir Bem:
  • Crie hábitos de dormir todos os dias no mesmo horário
  • Observar a temperatura do quarto sendo ideal entre 22 a 25 graus célsius. 
  • Evite ingerir alimentos pesados e bebidas alcoólicas antes de dormir.
  • Não dormir com estômago cheio e nem vazio.
  • Não use medicamentos para dormir sem prescrição médica.
  • Fumantes devem diminuir o consumo de cigarros à noite.
  • Evite ler, falar ao telefone ou comer na cama.
  • Tente não levar preocupações e planos para a cama.
  • Sempre manter o ambiente escuro e silencioso.
  • Tome um banho morno para relaxar o corpo.
  • Um bom chá como erva doce, camomila, erva cidreira sempre ajuda a aumentar a sonolência.


Bom sono !!!

Gosta de Cochilar durante o dia? Qual a relação do Alzheimer com Cochilos?




Um estudo realizado nos EUA pelo Brigham and Women’s Hospital de Boston relacionou o desenvolvimento de Alzheimer em pessoas mais velhas com excesso de cochilos durante o dia e alterações no sono.

Com os resultados do estudo ficou evidente que há uma relação entre as duas coisas, já que a doença pode levar o paciente a dormir mais durante o dia e o excesso de sonecas mostraram um aumento das chances do desenvolvimento da doença neurológica.

A pesquisa foi realizada com mais de 1.000 idosos acima de 81 anos que tiveram seus sonos monitorados por um relógio durante 14 dias. De acordo com os pesquisadores, os cochilos diurnos excessivos podem sinalizar um risco elevado de demência de Alzheimer e o aumento de cochilos diurnos pode ser um sinal de deterioração ou progressão clínica desfavorável da doença.

Independentemente de fatores de risco conhecidos para a doença, cochilos diurnos mais longos e mais frequentes foram um fator de risco para o desenvolvimento de Alzheimer em homens e mulheres cognitivamente normais. Além disso, os aumentos anuais na duração e frequência dos cochilos foram acelerados à medida que a doença progredia.

A Falta de Sono e a Memória.


O sono se relaciona diretamente com o processo de memória. No entanto descrever como é sua participação é um procedimento complicado, já que tanto o sono quanto o aprendizado consistem em processos qualitativos de diferentes estágios, cada um envolvendo processos bioquímicos separados e localizações neurológicas diferentes.

Por exemplo, a memória é dividida em 2 tipos, declarada e não declarada (esta com inúmeros subtipos), cada uma das quais envolvendo vários estágios (estabilização, aumento, etc). Finalmente, determinar em que momento o aprendizado ocorreu, depende da graduação escolhida. A conclusão dessa complexidade faz com que os diversos autores tenham opiniões diferentes.

Como se subdivide o sono humano?


Através da análise do eletroencefalograma (EEG), podemos dividir o sono em 2 fases distintas: a fase de ondas lentas ou slow-wave sleep (SWS) e a fase rapid-eye--movement (REM). A fase SWS pode ainda ser subdividida em Fases 1, 2, 3 e 4. É nesta fase que ocorre a maioria dos sonhos. Em cada noite de sono, há uma alternância (em média) cada 90 minutos entre as fases SWS e REM, mas na segunda parte da noite predomina a fase REM.

Como o sono interfere com a memória?

Experiências com ratos mostraram que qualquer alteração que ocorra no tipo de sono pode interferir no processo de memória. Uma hipótese atual demonstra que a fase de ondas lentas (SWS), está envolvida no processo de limpeza da memória antiga, que não está em uso, enquanto que o sono REM (fase rapid-eye—movement), se relaciona ao processo de retenção de novos conhecimentos.

Algumas controvérsias existem com relação ao sono e o sistema de memorização e aprendizado. Os conceitos existentes, relacionados a sono REM foram especificamente modificados, após o caso de um paciente israelita, que teve seu sono REM abolido, após uma lesão cerebral. Nos 35 anos seguintes este homem prosperou surpreendentemente como advogado, pintor e "inventor" de palavras cruzadas. Amigos o descreviam como uma pessoa completamente normal. Desafortunadamente outros casos como este não foram descritos ou acompanhados pela literatura, para uma melhor descrição dos casos de pacientes com alteração do sono REM.

O aprendizado de ações que envolvem técnicas aumenta tanto em acurácia, quanto em velocidade, após o sono, embora uma "intensificação" do sono não suprima a necessidade da intensificação da pratica para o domínio da técnica.

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Por que sentimos sono logo após o almoço?

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O principal motivo de sentir sono após o almoço é o aumento de bicarbonato no sangue. 

Quando começa a digestão, o estômago captura água e gás carbônico no organismo para formar o ácido carbônico. Esse ácido reage com outro, o ácido clorídrico, e forma o suco gástrico, que digere os alimentos. Da reação entre os ácidos, sobra uma substância chamada bicarbonato, que é absorvida pelo sangue e o torna menos ácido.

Quando o sangue alcalinizado irriga o sistema nervoso central, provoca a diminuição da atividade das regiões responsáveis pela vigília e pela contração muscular. Não se sabe exatamente como acontece, mas há uma diminuição da capacidade de concentração e da força dos músculos, provocando uma sensação passageira de sono, diz o fisiologista Francisco Gacek, da Universidade de São Paulo.

Além disso, durante a digestão uma quantidade maior de sangue se dirige para o estômago e os intestinos para ajudar no processo. O sistema nervoso central passa, então, a ser menos irrigado e, portanto, diminui sua atividade porque dispõe de menos oxigênio.

Uso diariamente de Clonazepam, Alprazolam, Lorazepam pode ser Fatal



As taxas de prescrição de benzodiazepinas e opioides juntas aumentaram de 9% em 2001 para 17% em 2013. Em 2016, a FDA começou a exigir um aviso de caixa preta em opioides, produtos de tosse contendo opiáceos e benzodiazepínicos para alertar sobre o riscos de usar os medicamentos ao mesmo tempo.

Os especialistas dizem que os medicamentos ajudam quando usados com moderação e por curtos períodos de tempo. Os riscos ocorrem quando os medicamentos são usados diariamente e por um mês ou mais por vez.

O que é um benzodiazepínico exatamente?


É uma classe de drogas - como Frontal (alprazolam), Rivotril (clonazepam), Lorax (lorazepam), Valium (diazepam), para citar alguns - que são comumente prescritos para ansiedade e insônia.

Embora eles sejam apenas por prescrição, as pessoas tendem a pensar neles como sem risco?

As pessoas superestimam os benefícios e subestimam os riscos. Algumas pessoas ficarão viciadas muito rapidamente, em questão de dias.

Como as pessoas morrem?

O que acontece é que há uma diminuição da respiração e frequência cardíaca, de modo que as pessoas adormecem e não acordam novamente. É semelhante aos opioides. E três quartos das mortes relacionadas com benzodiazepina também envolvem um opioide. Os benzodiazepínicos sozinhos também podem matar.

Precisamos estabelecer clínicas para ajudar (usuários) a diminuir os opioides e benzodiazepínicos, muitas pessoas lutam para diminuir os benzodiazepínicos. Os benzodiazepínicos são basicamente álcool em uma pílula.

Uso de Clonazepam, Bromazepam, Diazepam aumenta risco de desenvolver Demência


O uso de medicamentos para tratar insônia tem sido cada vez maior, os mais usados são os  benzodiazepínicos: (clonazepam, bromazepam, alprazolam, diazepam, nitrazepam); estes fármacos que a princípio só deveria ser usado por pouco tempo acaba tornando uma rotina viciante e até ressaca pode causar.

Quem faz uso de benzodiazepínicos antes de dormir pode experimentar uma espécie de ressaca no dia seguinte, sendo a tontura um sintoma característico e um dos efeitos colaterais comuns destes fármacos.

Há tempos os especialistas defendiam que os efeitos produzidos pelos benzodiazepínicos desapareciam imediatamente após o uso, no entanto, um estudo publicado pela revista BMJ sugere que o uso pode promover o desenvolvimento de demência.

Pesquisadores da França e do Canadá correlacionaram o uso dos benzodiazepínicos a um aumento significativo do risco de desenvolver Alzheimer. O estudo demonstrou que quanto maior a dose de benzodiazepínicos, maior será o risco do paciente ser diagnosticado com Alzheimer no futuro. Essa associação não é exatamente uma novidade, pois dados de pesquisas anteriores já assinalavam que o consumo de benzodiazepínicos exigia cautela. “Embora exista associação, ainda não podemos afirmar que as benzodiazepinas realmente causam a doença de Alzheimer”, adverte o Dr. Anne Fabiny, chefe do setor de geriatria em Harvard.

Os pesquisadores tomaram como base um banco de dados mantido pelo programa de seguro de saúde de Quebec. Identificou-se cerca de 2.000 homens e mulheres com mais de 66 anos que haviam sido diagnosticados com a doença de Alzheimer. Selecionaram-se, em seguida, aleatoriamente, mais de 7.000 pessoas sem a doença, as quais foram pareadas por idade e sexo com os diagnosticados. Tendo a formação dos grupos, analisaram-se as prescrições medicamentosas durante os últimos 6 anos que precederam o diagnóstico de Alzheimer.

Aqueles que fizeram uso de algum benzodiazepínico por três meses ou menos, tinham praticamente o mesmo risco de desenvolver demência em relação aos que nunca fizeram uso destes fármacos. Quando o uso é superior a três meses, no entanto, o risco de desenvolvimento de Alzheimer aumenta para 32% e, caso o uso seja continuado por mais oito meses, este número pode chegar a 84%.

Os pesquisadores são cientes de que o uso de benzodiazepínicos pode ser apenas uma forma de combater ansiedade e déficit de sono, sintomas estes que são comuns na forma precoce da doença. Sendo assim, o uso dos benzodiazepínicos poderia ser um indicador de Alzheimer e não o motivo de seu desenvolvimento.

Fonte:Health.harvard

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