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Qual é o Melhor para Febre e Dor, Dipirona ou Paracetamol?



Tanto o paracetamol quanto a dipirona são medicamentos amplamente utilizados no combate à febre e à dor, mas possuem características distintas que podem torná-los mais apropriados para diferentes situações.

Paracetamol

Mecanismo de ação: O paracetamol age no sistema nervoso central, inibindo a síntese de prostaglandinas, que são mediadores da dor e da febre.

Tempo de ação: O paracetamol geralmente começa a fazer efeito entre 30 minutos a 1 hora após a administração oral.

Duração do efeito: O efeito do paracetamol dura cerca de 4 a 6 horas, dependendo da dose e da resposta individual do paciente.

Vantagens:

  • Menor risco de irritação gastrointestinal.
  • Baixo risco de interações medicamentosas.
  • Pode ser usado por gestantes e lactantes, sob orientação médica.

Desvantagens:

  • Não possui efeito anti-inflamatório significativo.
  • Pode causar danos ao fígado em doses elevadas ou em uso prolongado.

Dipirona

Mecanismo de ação: A dipirona atua tanto no sistema nervoso central quanto periférico, inibindo a ação de prostaglandinas e também afetando a produção de substâncias que aumentam a sensibilidade à dor.

Tempo de ação: A dipirona tende a iniciar seu efeito entre 30 a 60 minutos após a administração.

Duração do efeito: A dipirona possui uma duração de efeito de aproximadamente 4 a 8 horas, variando conforme a dose e a resposta individual.

Vantagens:

  • Efeito analgésico e antipirético potente.
  • Possui ação espasmolítica, sendo útil em dores associadas a espasmos musculares.
  • Menor risco de danos hepáticos em comparação com o paracetamol.

Desvantagens:

  • Maior risco de agranulocitose (redução de glóbulos brancos), embora seja raro.
  • Contraindicada em alguns países devido a esse risco.
  • Pode causar irritação gastrointestinal.

Considerações Finais

  • Para febre e dores leves a moderadas: O paracetamol é frequentemente recomendado devido ao seu perfil de segurança e menor risco de efeitos colaterais graves.
  • Para dores mais intensas ou febres resistentes: A dipirona pode ser mais eficaz devido ao seu efeito analgésico mais potente.

É importante lembrar que a escolha entre paracetamol e dipirona deve ser baseada nas necessidades individuais do paciente, na história clínica e nas recomendações do profissional de saúde. O uso prolongado de qualquer um desses medicamentos deve ser supervisionado para evitar efeitos adversos.

Efeito colateral dos medicamentos mais vendidos




Todo medicamento pode causar algum efeito colateral, por isso o uso somente pode ser feito com a indicação do médico e orientação farmacêutica. Medicamentos comuns e usuais também podem ser a causa de alguns efeitos indesejáveis.


Veja a seguir alguns exemplos: 

Paracetamol 

O paracetamol, principio ativo do Tylenol, é o remédio mais usado sem receita, tomado normalmente para diminuir a dor, a febre e sintomas da dengue. Em grandes quantidades, dose acima de 4g ao dia, ou seja mais de 5 comprimidos de 750 mg por dia, o paracetamol pode causar danos graves ao fígado. 

Laxantes 

Os laxantes, muito usado sem orientação medica e farmacêutica para perder peso e prevenir a constipação, quando tomados com muita frequência, os laxantes têm o poder de causar dependência. O intestino pode perder sua habilidade para funcionar bem, causando desequilíbrio eletrolítico e hipocalemia. 

Soníferos 

Medicamentos que causam sonolência como dexclorfeniramina e dimenidrinato não necessitam de prescrição, estes contêm anti-histamínicos e podem apresentar o problema oposto: perder sua eficiência com o tempo, o que faz com que as pessoas comecem a tomar mais do que a dose recomendada. Elas não devem ser usadas por mais de duas semanas. Mesmo quando tomadas da maneira correta, podem causar sono diurno, confusão mental e espessamento das secreções do pulmão.

Antiácidos

Para alívio de azia crônica é comum tomar antiácidos para diminuir os efeitos dos ácidos do estômago. Mas eles também podem causar diarreia e constipação, e bloquear a absorção de alguns medicamentos prescritos. As melhores escolhas disponíveis são os bloqueadores de H2 (como ranitidina) e inibidores da bomba de prótons (como omeprazol, pantoprazol e lansoprazol) que impedem a produção de ácidos no estômago. Mas esses medicamentos também são perigosos quando tomados por muito tempo, incluindo quebras de ossos e deficiência de magnésio (que pode causar convulsões) e infecção fúngica no estômago por deixar a acidez estomacal bem menor.

Anti-inflamatórios 

Substâncias anti-inflamatórias não esteroides, como a aspirina, o diclofenaco, o ibuprofeno e o naproxeno, são tomados por muito tempo, também podem causar danos, incluindo úlceras, problemas nos rins ou no fígado e um aumento do risco de ataque cardíaco ou derrame.

Medicamentos de venda livre 

Medicamentos de venda livre normalmente são seguros quando usados de vez em quando e corretamente por adultos saudáveis.

É preciso ter precauções extras, quando o paciente for portador de doenças como: asma, sangramentos ou coágulos, dificuldades respiratórias, diabetes, próstata aumentada, epilepsia, glaucoma, gota, doenças no coração, e problemas psiquiátricos e de tiroide.

Precauções antes de tomar qualquer remédio

Pessoas que têm condições de saúde subjacentes ou que usam um ou mais medicamentos deveriam consultar seus médicos antes de tomar remédios vendidos no balcão da farmácia. No mínimo, pedir informação com farmacêutico. 

Algumas dicas : 

- Pergunte ao farmacêutico, quando for usar mais de um medicamento, se há interação um com o outro 

- Não usar dosagem maior que o prescrito, pois há risco de intoxicação

- Seguir o horário recomendado de uso

- Se estiver tomando antibióticos, tomar nos horários certo, e não interromper o tratamento. 

- Prestar atenção se o medicamento deve ser tomado com comida ou com o estômago vazio

- Não misturar remédios e álcool

-Se tiver qualquer reação alérgica ou problemas, anote a causa para evitar aquela substância no futuro.

Com Informações de Uol

Tá com Dengue? Nunca tome estes Remédios!




A dengue é dividida em dois grupos: a clássica e a hemorrágica, quando a infecção começa a destruir plaquetas responsáveis pela coagulação, e o paciente passa a ter sangramentos na gengiva ou nas fezes.

Os principais sintomas são:

- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor atrás dos olhos;
- Febre;
- Enjoos;
- Vômitos;
- Manchas vermelhas;
- Outros sintomas comuns são sonolência, irritabilidade e confusão mental.

Ainda não há tratamento especifico para dengue, os medicamentos disponíveis para amenizar os sintomas devem ser indicados por um médico ou farmacêutico, pois alguns medicamentos para tratar a dor e febre podem aumentar o risco de sangramento.


Medicamentos que você não deve tomar


AAS

Medicamentos da classe dos salicitatos, da qual fazem parte aspirina e AAS, não devem ser usada por pacientes que estão com suspeita de dengue ou que foram diagnosticados com a doença, eles podem afetar a coagulação de pacientes com o vírus da dengue, o que leva ao aumento do risco de sangramentos e o agravamento da doença.

Além da AAS e da aspirina, outros medicamentos que fazem parte desta categoria são os derivados do ácido acetilsalicílico, como diflunisal, salicilato de sódio e metilsalicilato.

Anti-inflamatórios AINES

Medicamentos que integram a categoria chamada de anti-inflamatórios não esteroidais também aumentam as chances de sangramento e não devem ser usados no tratamento dos sintomas da dengue.

Os mais conhecidos e usados são: indometacina, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, naproxeno, nimesulida, meloxicam, sulfinpirazona, fenilbutazona e sulindac.

Esses medicamentos prejudicam o funcionamento das plaquetas e, quando um paciente está com dengue, ele já tem as plaquetas afetadas pelo vírus. Sendo assim, ao fazer uso desses remédios, há um aumento no risco de sangramentos e ter a dengue hemorrágica

Corticoides

Medicamentos como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona são conhecidos como corticoides — e também são contraindicados em caso de dengue ou de suspeita da doença.
Assim como os anteriores, eles podem aumentar o risco hemorrágico da doença e agravar a situação do paciente.

Ivermectina

O Ministério da Saúde já alertou que "não há nenhum dado ou fonte que comprove a afirmação" e o órgão "não reconhece qualquer protocolo que inclua o remédio para o tratamento da dengue".

Esse medicamento é única e exclusivamente para combater vermes, não há nenhum estudo que mostre sua eficácia contra vírus.

Medicamentos que pode Usar


Paracetamol e dipirona

Paracetamol e dipirona são os mais indicados para amenizar os sintomas causados pela dengue, pois eles não aumentam os riscos de sangramento. Ajudam a amenizar as dores e mal-estar provocados pela dengue.

Soro Reidratante

A dengue provoca inflamação e faz o líquido "escapar" dos vasos sanguíneos, por isso manter uma boa hidratação é um dos fatores mais importantes para tratar a doença, sendo recomendado uso de Soro Reidratante. O recomendado é que o paciente ingira 60 ml de líquido para cada quilo do peso corporal.

Loratadina

Antialérgico como a loratadina ajuda amenizar a coceira provocada pela doença, e pode ser usado para diminuir a irritação na pele. 
 

Grávidas, nunca tome estes Medicamentos sem Orientação Médica

Com a gravidez o organismo é totalmente alterado, a produção de alguns hormônios cai, outros específicos da gestação passam a ser fabricados, a placenta começa a se formar e, rapidamente, o bebê desenvolve os principais órgãos. Com tudo isto acontecendo é preciso tomar alguns cuidados para ter uma gestação saudável e evitar risco a saúde da gestante e do bebê em formação.

Como a automedicação entre os brasileiros é muito comum, durante a gestação esse ato pode trazer consequências irreversíveis para a saúde da mãe e do bebê. Fármacos podem afetar o crescimento, desenvolvimento e saúde do feto, além de causar más formações congênitas e até o aborto.

A gestação é um período que exige muitos cuidados com o uso de medicamentos, especialmente no primeiro trimestre quando a formação embrionária é intensa e os riscos de malformações são elevados. No terceiro trimestre os cuidados são com medicamentos que possam prejudicar o trabalho de parto e comprometer o bem-estar do bebê e da mamãe.

Leia sempre a bula e esteja atento aos riscos que o medicamento oferece durante a gravidez. Em casos em que a grávida precisar de medicamentos para doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou artrite, consulte o médico para entender as reações desses remédios nesta fase.

Medicamentos que devem ser evitados


Existem medicamentos que devem ser evitados em qualquer período da gestação, independentemente do caso. Veja os principais:

Isotretinoína


A Isotretinoína (Roacutan, Vitanol A) muito utilizada em tratamentos de acne oferece riscos ao sistema nervoso central, coração e grandes vasos sanguíneos do bebê.

Essas substâncias são os teratógenos mais potentes conhecidos em humanos. Cerca de 40% a 50% dos fetos expostos aos retinóides apresentam malformações, sendo que 80% dessas anomalias atacam o sistema nervoso central do bebê e podem causar microcefalia, hidrocefalia, retardo mental, entre outros problemas. Pode ainda haver danos cardiovasculares, crânio-faciais e hepáticos.

Tetraciclinas


Antibióticos à base de Tetraciclinas também devem ser evitados por ocasionar descoloração do esmalte dentário na primeira dentição e até mesmo parto prematuro e óbito intrauterino.

Há opções bastante seguras, como a amoxicilina e as penicilinas em geral (indispensáveis, por exemplo, para o tratamento da sífilis e para reduzir os riscos de transmissão para o bebê).

Nitrofurantoína


A nitrofurantoína(Macrodantina), prescrita para tratar infecções urinárias agudas e crônicas, até o segundo trimestre da gravidez, esse medicamento é classificado na categoria B e pode ser usado com segurança. No entanto, a partir da 38ª semana de gestação ele é contraindicado e passa a ser classificado na categoria X, pois seu uso está relacionado a um risco elevado de anemia hemolítica no recém-nascido.

Metotrexato (Tecnomet)


O Metotrexato, antiofalato usado no tratamento de câncer e doenças autoimunes também está na categoria de medicamentos proibidos; junto a Penicilamina, utilizada como antirreumático e antiurolítico.

Enalapril, Captopril, Losartan


Medicamentos anti-hipertensivos que atuam como inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) são contraindicados para gestantes e para mulheres que desejam engravidar, pois eles apresentam alto risco de causar malformações fetais. Dois dos medicamentos mais usados para controle da pressão arterial estão nessa categoria: o captopril e o enalapril.

Talidomida

A talidomida utilizada para tratar pacientes de hanseníase, em caso de gravidez não pode ser usado pois causa atrofia ou completa ausência de braços e pernas no bebê, mas as anormalidades também atingem o desenvolvimento de outros órgãos do feto, podendo acometer partes de todo o corpo. A taxa de mortalidade entre os bebês que nasceram com malformações é alta: de 40% a 45% deles morreram.

Paracetamol


O paracetamol é o analgésico considerado mais seguro para grávidas. Ainda assim, deve ser tomado em doses baixas e por um curto período de tempo, pois pode causar intoxicação hepática com uso contínuo de longo prazo. Leia aqui: Uso de Paracetamol por Gestante pode Aumentar risco de Asma em Criança

Dipirona Sódica ou Dipirona Monoidratada


A dipirona é o analgésico de segunda escolha para gestantes. Mas também deve ser usado com cautela, pois pode causar agranulocitose, uma queda no número de granulócitos no sangue que deixa a mulher mais sujeita a infecções.

A dipirona só pode ser usada no segundo trimestre da gestação. Nos primeiros três meses seu uso é contraindicado, como a maioria dos medicamentos, devido à imaturidade e intensa divisão celular do embrião.

A dipirona atravessa a barreira placentária, neste caso não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez, uma vez que, embora a dipirona seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser excluída.

Ácido acetilsalicílico


O ácido acetilsalicílico(aspirina) é contraindicado para gestantes, a não ser em caso de orientação médica, pois pode trazer complicações para a gravidez. Seu uso em altas doses, sem orientação médica pode provocar complicações no crescimento fetal e até aumentar o risco de descolamento de placenta.


Ibuprofeno


O ibuprofeno também contraindicado para grávidas. No primeiro trimestre ele eleva os riscos de aborto espontâneo. Esse medicamento também está associado a anomalias congênitas, como malformações cardíacas e falhas na parede abdominal.

No terceiro trimestre o ibuprofeno pode reduzir o volume do líquido amniótico e comprometer o desenvolvimento dos pulmões do bebê. E também pode retardar o trabalho de parto.

Codeína


Os analgésicos opioides como a codeína, a oxicodona ou a hidrocodona elevam em duas vezes os riscos de malformações congênitas quando consumidos antes ou no início da gestação.

Pesquisa desenvolvida pelo CDC demonstrou um crescimento da ocorrência da síndrome de abstinência neonatal entre os anos de 1999 e 2013, nos Estados Unidos. Essa síndrome se caracteriza por uma irritabilidade do sistema nervoso central do bebê que provoca tremores, convulsões, aumento do tônus muscular, disfunção do trato gastrointestinal, taquicardia, sudorese intensa, entre outros sintomas e está relacionada ao uso de analgésicos opioides durante a gestação.

Diclofenaco, Cetoprofeno, Nimesulida


Os anti-inflamatórios de uso comum como o profenid(cetoprofeno), o voltaren(diclofenaco), a nimesulida e a indometacina devem ser evitados na gravidez. Esses medicamentos podem causar malformações cardíacas em qualquer fase da gestação. Essas anomalias são mais graves quanto mais adiantada estiver a gravidez.

Colírios para irritação


O colírio vasoconstritor, prejudica o fluxo sanguíneo da placenta, dessa forma, pode haver comprometimento na nutrição do feto. Durante a gravidez é comum que os olhos fiquem avermelhados, cocem, além de proporcionarem sensação de ardência e queimação, isso ocorre devido à quantidade de hormônios presentes nessa fase. Evite o uso de colírios para irritação, uma dica é lavar os olhos com soro fisiológico.

Antigripais

Os antigripais são proibidos durante a gravidez, pois contém vasoconstritores e descongestionantes que podem causar taquicardia e alteração da pressão arterial – o que pode interferir na quantidade de oxigênio que o bebê recebe. 

Os principais antigripais proibidos são: fenilefrina, dexclorfeniramina, clorfeniramina, nafazolina(descongestionante nasal) estes fármacos estão presente na composição de vários antigripais como benegrip, apracur, cimegripe, resfenol, coristina, sorine, neosoro e outros.

Medicamentos que não devem ser tomado no mesmo horário - Veja o que pode causar


O índice de intoxicação por medicamentos no Brasil é muito alto, e uma das principais causas é a associação de um medicamento a outro no mesmo horário. Ingerindo alguns medicamentos no mesmo momento pode ocorrer interação medicamentosa, ou seja, um medicamento pode aumentar o efeito do outro causando intoxicação.

De acordo com pesquisas atuais as principais intoxicações medicamentosas são causadas por:

1º. Lugar = analgésicos/ antitérmicos/ antiinflamatórios
2º. Lugar = antidepressivos e estimulantes
3º. Lugar = cardiovasculares

Veja neste post as principais associações de medicamentos que nunca devem ser feitas no mesmo horário.

Antiinflamatórios AINE (diclofenaco, cetoprofeno, nimesulida, AAS) e Analgésicos

Quando ingeridos no mesmo instante pode resultar em insuficiência renal aguda e falência renal crônica. Fazendo uso de AINE é ideal esperar no mínimo 4 horas para tomar algum analgésico.

AAS e Antiinflamatórios AINE

O Ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária e se ingeridos com AINE no mesmo dia pode ocasionar hemorragias, sobretudo as digestivas, gastrite erosiva e úlcera hemorrágica.

Losartan e Antiinflamatórios (diclofenaco, nimesulida, cetoprofeno, meloxicam)

A associação de anti-hipertensivos com antiinflamatórios pode diminuir o efeito anti-hipertensivo do losartan e sobrecarregar os rins. Se for necessário o uso de antiinflamatório o ideal é esperar no mínimo 6 horas para ingerir.

Metformina e Diuréticos (furosemida)

O uso de metformina associado à furosemida pode aumentar o risco de acidose lática devido ao seu potencial para diminuir a função renal. A interação destes dois medicamentos pode levar ao coma.

Metformina e Inibidores da ECA (captopril, enalapril, losartan)

As associações destes medicamentos podem provocar uma redução nos níveis de glicose no sangue. Desta forma, o ajuste da dose de metformina poderá ser necessário durante e após a adição ou interrupção destes medicamentos.

Diuréticos (hidroclorotiazida, furosemida) e Antiinflamatórios (diclofenaco, nimesulida, meloxican)

Tomar estes medicamentos no mesmo horário pode ocasionar desidratação, o ideal é que após o uso de diuréticos aguardar no mínimo 6 horas para usar algum tipo de antiinflamatório.

Imosec e Antifúngicos (cetoconazol)

Se você estiver fazendo tratamento para micose, evite associar os antifúngicos com o imosec, pois a ação deste medicamento (imosec) pode ser potencializada.

Levotiroxina (puran) e Varfarina

O uso associado deve ser evitado, pois a levotiroxina aumenta o efeito dos anticoagulantes orais.

Levotiroxina (puran) e Carbonato de Cálcio

O carbonato de cálcio reduz a absorção de levotiroxina no trato gastrintestinal, deste modo o efeito no controle hormonal é diminuído. É necessário esperar no mínimo 6 horas, mas o ideal é não usar o carbonato de cálcio.

Ibuprofeno

O ibuprofeno interage com bastante medicamento, portanto ao fazer o uso deste, é necessário aguardar no mínimo 6 horas para tomar medicamentos da lista a seguir:

- O uso do ibuprofeno concomitante com medicamentos à base de furosemida e tiazídicos diminuem o efeito diurético dessas drogas.

- Durante a terapia com o ibuprofeno, deve-se evitar a administração de
hormônios tireoidianos (LEVOTIROXINA).

- O ibuprofeno pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais

AINEs com os seguintes medicamentos deve ser evitado

Especialmente nos casos de administração crônica, estes medicamentos não devem ser tomados no mesmo horário:

- ácido acetilsalicílico
- colchicina
- iodetos
- corticosteróides
- inibidores da ECA (losartan, captoril, enalapril)
- agentes anticoagulantes ou trombolíticos (varfarina)
- inibidores de agregação plaquetária (AAS, Clopidogrel)
- digoxina
-metotrexato(Tecnomet)

Nimesulida e Antibióticos

Associar nimesulida com antibióticos como o ciprofloxacino, norfloxacino, levofloxacino, podem produzir estimulação do sistema nervoso central e aumentar risco de convulsão em pacientes epiléticos.

Omeprazol, Lanzoprazol e Antidepressivos (inibidor seletivo da recaptação de serotonina)

O uso de omeprazol juntamente de antidepressivos como o escitalopram pode ocasionar no aumento de seu efeito antidepressivo, portanto o uso deve ser feito com cautela e aguardar no mínimo 3 horas após o uso do omeprazol para tomar o antidepressivo.

Clonazepam (Rivotril)

Muitos medicamentos não devem ser associados ao clonazepam, pois podem potencializar seu efeito ocasionando toxicidade. Dentre os medicamentos estão:

- Bebidas alcoólicas e anti-histamínicos (dexclorfeniramina, hidroxizine), estes medicamentos provoca depressão do sistema nervoso, portanto não é ideal associar ao clonazepam.

- A carbamazepina tem efeito inibidor do sistema nervoso central, deste modo a associar ao clonazepam aumentará o efeito sedativo.

Paroxetina e Antiácidos (sal de fruta¸estomazil,gastrol)

O uso de antiácidos associado a paroxetina não diminuirá o seu efeito, pois antiácidos não atrapalham a absorção da paroxetina.

Antialérgico anti-histamínico – Histamin

- O histamin (maleato de dexclorfeniramina) aumenta os efeitos sedativos dos depressores do SNC (clonazepam, alprazolam, bromazepam), portanto devem ser evitadas as associações.

 - Outros medicamentos que não devem ser associados com  histamin são fenobarbital, codeína, tramadol e acido valproico. O uso no mesmo horário aumentará o efeito sedativo portanto é necessário esperar no mínimo 8 horas após a ingestão de histamin para usar estes outros medicamentos.


Sinvastatina

O uso de sinvastatina requer bastante precaução, associar a alguns medicamentos pode causar bastante dano à saúde. Veja os principais:

Medicamentos que aumenta o risco de problemas musculares (dores) quando associado à sinvastatina:

- itraconazol
- cetoconazol
- genfibrozila
- eritromicina
- claritromicina
- diltiazen
- amiodarona
- anlodipino

Fluoxetina

A fluoxetina, medicamento usado no tratamento de depressão não deve ser associado a alguns medicamentos, veja os principais:

- Medicamentos como diazepam, alprazolam, lítio, carbamazepina e imipramina quando associados à fluoxetina tem seus níveis sanguíneos aumentados e isto aumenta sua toxicidade.

- Antiinflamatórios (AINE, AAS, diclofenaco) e varfarina quando associado à fluoxetina pode causar aumento de sangramento gastrointestinal.

Amoxicilina

A amoxicilina não de ser associado a alguns medicamentos entre eles o alopurinol e anticoncepcionais.

- Não é recomendado tomar  contraceptivos orais combinados e antibióticos, pois os antibióticos podem afetar a flora intestinal, levando a uma menor reabsorção de estrógenos, e reduzir sua eficácia.

- A administração concomitante de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de reações alérgicas de pele.

Azitromicina

Outro antibiótico que possui restrições quanto à associação é a azitromicina, veja os principais medicamentos que não devem ser associados durante o tratamento:

- Estatinas (sinvastatina, atorvastatina) associadas à azitromicina pode causar lesão muscular. Portanto ao sentir qualquer sintoma como fraqueza e dor muscular o tratamento deve ser avaliado.

Dramin (dimenidrinato)

O dimenidrinato é muito usado em casos de náuseas e vômitos, portanto deve ter precaução ao tomar com outro medicamento entre eles os tranquilizantes, antidepressivos e sedativos.
Associar o dramin com estes fármacos pode ocorrer potencialização deles no sistema nervoso central.

Não pode associar com bebidas alcoólicas, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos do álcool.

Consulte o Farmacêutico

Como vimos à lista é grande, neste post temos apenas alguns exemplos de associações que não deve ser feita, por isso antes de fazer uso de algum medicamento, mesmo àqueles que não precisam de prescrição médica, fale com o farmacêutico, ele está apto para te orientar e assim evitar intoxicação medicamentosa desnecessária.

Leia aqui: Sintomas e tratamento da Estafa

                - Medicamentos que Idosos devem evitar Usar

                - Uso de antigripais é arriscado?

                - Outros Medicamentos que é arriscado a combinação


Uso de Paracetamol por Gestante pode Aumentar risco de Asma em Criança

De acordo com estudo realizado na Noruega, o paracetamol, medicamento usado para tratar dor e febre, quando utilizado durante a gravidez está ligado a um leve aumento no risco de asma nos filhos.

Foram usados dados de saúde de 95.200 mulheres, grávidas entre 1999 e 2008, e acompanharam 53.169 de seus filhos após o nascimento.

Após controlar várias características de saúde e comportamentais, descobriram que a exposição pré-natal ao Paracetamol estava vinculada a um risco 13% maior de asma aos três anos de idade. O risco aumentava segundo a proporção em que a mãe tomava o remédio durante a gravidez.

Publicado no periódico "The International Journal of Epidemiology", o estudo pretendeu minimizar a possibilidade de o risco acentuado ter sido causado por uma doença em vez de o Paracetamol em si. A associação persistia quer a mãe o tomasse para dor, febre, gripe ou qualquer outra infecção do trato respiratório.

"Tomando por base esse risco acentuado modesto, não há necessidade de se preocupar se uma criança foi exposta", afirmou a autora principal, Maria C. Magnus, do Instituto Norueguês de Saúde Pública. "Pode ser possível limitar a quantidade de Paracetamol usada, mas as mães não devem ter medo de utilizá-lo quando necessário."

Lembrando que a dosagem máxima para uso diário de Paracetamol, não deve ultrapassar a 4g por dia, ou seja 8 comprimidos de 500 mg.

Fonte : Uol

Anti-Inflamatórios aumentam a Pressão Arterial de Hipertensos

A hipertensão arterial é uma doença cronica degenerativa presente geralmente em indivíduos acima de 60 anos, nesta idade sempre aparece outras enfermidades como as doenças reumáticas, osteoartrite e artrite reumatoide. Para aliviar as dores é feito a prescrição de anti-inflamatórios (AINE) e analgésicos.

Os fármacos anti-inflamatórios inibem a produção de prostaglandinas, por meio de competição com o sitio ativo da enzima cicloxigenase (COX), que é constituída por COX-1 e COX-2.

A elevação da hipertensão arterial esta relacionada a interação entre anti-hipertensivos e anti-inflamatórios. Pois os anti-inflamatórios inibe a COX, que gera a redução sistêmica e renal da síntese de prostaglandinas, antagonizando a terapia anti-hipertensiva de maneira parcial ou total, podendo os medicamentos anti-hipertensivos não ter efeito algum sobre a pressão arterial gerando até crises hipertensiva.

Os anti-inflamatórios podem bloquear os efeitos dos diuréticos tiazídicos e de alça, os antagonistas de receptores alfa e dos receptores beta-adrenérgicos, além dos agentes que inibem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. 

Dipirona e Paracetamol também pode interferir na ação dos medicamentos anti-hipertensivos.   

Fonte : Guia da Farmácia     

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