Suco de Uva Integral traz mais benefícios do que Vinho Tinto



Os flavonoides, ácidos fenólicos e o resveratrol encontrados nas sementes e cascas das uvas, possuem atividades antioxidantes, que contribuem para o efeito cardio protetor, incluindo a habilidade de inibir as atividades de agregação plaquetária e formação de trombose. 

O consumo de suco de Uva Integral diminui as chances de obstrução nos vasos sanguíneos e reduz potencialmente os lipídios plasmáticos (desentupimento das artérias). Não podemos exagerar na dose, pois o suco de uva integral apesar de todos os benefícios apresenta alto valor calórico. Deve ser consumido com moderação, recomendado de 1 a 2 copos de 200 mililitros por dia. 

Os flavonóides encontrados na uva, e no suco de uva, têm mostrado que também, como o vinho, previne a oxidação do chamado mal colesterol, LDLs ou Lipoproteínas de Baixa (Low) Densidade que levam à formação de placas de aterosclerose nas paredes das artérias.

O suco de uva também pode reduzir o risco da doença arterial que leva ao infarto do miocárdio de acordo com a médica Jane Freedman, pesquisadora da Universidade de Georgetown. Da mesma forma que o vinho tinto pode, o suco de uva também pode, mas neste caso o suco de uva é mais prático, já que o vinho só previne esta lesão arterial em doses em que as pessoas legalmente já seriam declaradas alcoolizadas, diz o pesquisador John Folts, da Universidade de Wisconsin, enquanto que com o suco de uva se pode beber o suficiente para obter estes benefícios sem o perigo de se intoxicar.

O Vinho Tinto, possui as mesmas propriedades antioxidantes do suco, porém por conter álcool, pode danificar o fígado. Bebidas alcoólicas parecem não melhorar a função celular nos vasos sanguíneos da forma que faz o suco de uva, e, o álcool também gera radicais livres - moléculas instáveis de oxigênio que podem lesar vários tecidos, inclusive o endotélio, membrana interna dos vasos sanguíneos - reduzindo os benefícios do vinho com seus flavonóides sobre as artérias.

Aparentemente o álcool promove a eliminação mais precoce deste antioxidante no sangue e acelera sua eliminação do corpo. Mas o vinho pode promover um benefício pelo menos que o suco de uva não pode, elevar os níveis do bom colesterol no sangue, o HDL. 

Muitas pesquisas estão em andamento buscando respostas mais embasadas para este assunto. Até que estas respostas cheguem até nós bebamos muito suco de uva e de vez enquanto um bom vinho tinto, mas no máximo um taça por dia, pois maior quantidade já prejudica a saúde. 

Fonte: Instituto de Endocrinologia e Nutrição
http://www.drien.com.br/ien2003_alimentacao_vinho_ou_suco_de_uva.htm

Alimentos que reduz o risco de Doença Cardíaca



Comer nozes e castanhas diariamente pode melhorar os níveis de colesterol e reduzir os riscos de doença cardíaca coronariana, segundo estudo publicado no periódico Archives of Internal Medicine. 

Avaliando dados de 25 estudos sobre o consumo de castanhas e os níveis de colesterol em sete países, os pesquisadores da Universidade Loma Linda, nos EUA, descobriram que o consumo diário de cerca de 67 gramas de castanhas - incluindo amêndoas, avelãs, nozes, amendoim e pistaches - resultava em uma redução média de:
  • 5,1% no colesterol total;
  • 7,4% no colesterol ruim (LDL);
  • 8,3% na taxa de LDL em relação ao HDL.
.
Além disso, essa prática foi associada a uma redução de 10% nos triglicérides de pessoas que, inicialmente, apresentavam altas taxas dessa “gordura” no sangue. 

Segundo os autores, os diferentes tipos de castanha têm efeitos similares sobre o colesterol, mas esses efeitos seriam modificados dependendo dos níveis de LDL, índice de massa corporal e tipo de alimentação. 

Eles destacam, ainda, que os resultados apoiam a inclusão de castanhas em intervenções terapêuticas na dieta para melhorar os níveis de colesterol.

“Aumentar o consumo de nozes como parte de uma dieta pode ser prudente por afetar positivamente os níveis de lipídios no sangue (pelo menos em curto prazo), e tem o potencial de reduzir o risco de doença cardíaca coronariana”, explicaram os autores, acrescentando que a moderação é a chave.

 Com informações de: Emex Nutrição Orientada

Dormir mal Envelhece - Dicas para ter um bom sono



Dormir é um assunto sério, 63% dos brasileiros sofrem com algum problema relacionado ao sono.

O sono tem cinco fases e ocorre em ciclos de 90 minutos. A idéia de dividir o dia em três e ter oito horas de sono não funciona para todos.

Muitos querem recuperar o sono perdido, dormindo mais nos finais de semana, mas isso não é suficiente para reparar os danos à saúde causados pelas poucas horas de sono no restante da semana. Este hábito pode apenas diminuir a sensação de sonolência e o stress, mas não evita problemas causados pela privação do sono, como a dificuldade de concentração.

Pesquisa recente indicou que ficar no Whatsapp, Facebook, trocar mensagens pelo celular a noite, pode causar insônia, e dormindo poucas horas, ira se sentir cansado ao longo do dia.

Ter poucas horas de sono pode prejudicar a aparência, pois a falta de sono reduz a liberação de hormônio de crescimento, que nos adultos, reduz os processos de regeneração celular, resultando em flacidez, envelhecimento precoce, cabelo debilitado, olheiras e um sistema imunológico enfraquecido.

Estudos atuais indicam que dormir menos de seis horas por dia aumenta em 12% o risco de morte prematura e dormir mais de 9 horas o risco é de 30%. Uma noite de sono mal dormida pode aumentar em cerca de 20% de duas moléculas presente no cérebro, a enolase neurônio-especifica e a proteína S-100B. O número dessas moléculas aumentam no sangue sempre que ocorrem lesões cerebrais.  

No Brasil, dormir mal se tornou caso de saúde pública, sendo que levantamentos da Anvisa indica alto indice de consumo de ansioliticos como o Clonazepam, Bromazepam e Alprazolam, que são medicamentos que podem causar dependência.

O sono é uma terapia, sendo que na fase onde acontecem os sonhos, conhecida com REM, é importante para que o cérebro consiga controlar as memórias dolorosas, amenizando as sensações em relação à dor.

Dicas para Dormir Bem:
  • Crie hábitos de dormir todos os dias no mesmo horário
  • Observar a temperatura do quarto sendo ideal entre 22 a 25 graus célsius. 
  • Evite ingerir alimentos pesados e bebidas alcoólicas antes de dormir.
  • Não dormir com estômago cheio e nem vazio.
  • Não use medicamentos para dormir sem prescrição médica.
  • Fumantes devem diminuir o consumo de cigarros à noite.
  • Evite ler, falar ao telefone ou comer na cama.
  • Tente não levar preocupações e planos para a cama.
  • Sempre manter o ambiente escuro e silencioso.
  • Tome um banho morno para relaxar o corpo.
  • Um bom chá como erva doce, camomila, erva cidreira sempre ajuda a aumentar a sonolência.


Bom sono !!!

Fonte de Zinco nos Alimentos




O zinco é um mineral que participa de muitas reações do metabolismo celular, tais como função imune, defesa antioxidante, crescimento e desenvolvimento. Está envolvido com o sistema reprodutivo masculino e sua presença no testículo é fundamental à espermatogênese.

RECOMENDAÇÕES

Modificação recente para 8mg/dia para mulheres e 11mg/dia para homens.

FONTES

Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos são excelentes fontes. Nozes, leite e leguminosas são boas fontes.

DEFICIÊNCIA 

Ocasiona primeiro uma mobilização das reservas do organismo. 
Com a deficiência prolongada, podem ocorrer:
  •  anorexia; 
  • retardo no crescimento e defeito no crescimento fetal; 
  • cicatrização lenta; 
  • intolerância à glicose pela diminuição de produção de insulina; 
  • hipogonadismo; 
  • impotência sexual e atrofia testicular; 
  • atraso na maturação sexual e esquelética; 
  • restrição da utilização de vitamina A; 
  • disfunções imunológicas, ocorrendo infecções intercorrentes; hipogeusia (o Zn é componente da gustina, uma proteína envolvida com o paladar); 
  • desordens de comportamento, aprendizado e memória;
  • diarréia;
  • dermatite; 
  • alopecia.
O zinco está envolvido no processo respiratório celular e sua deficiência em atletas pode gerar anorexia, perda de peso significativa, fadiga, queda no rendimento em provas de resistência e risco de osteoporose, razão pela qual tem sido sugerida sua suplementação alimentar. 

Entretanto, as evidências científicas não justificam o uso contínuo do zinco em suplementação nutricional, somente quando houver necessidade clínica ou nutricional.
 Tabela Zinco Eu Atleta (Foto: Arte)

Fonte : Globo



Qual é melhor? Forxiga (Dapagliflozina) ou Glifage XR (Metformina de Liberação Prolongada)

 


O controle eficaz da glicemia é fundamental no manejo do diabetes mellitus tipo 2, uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. 

Entre os diversos medicamentos disponíveis para o tratamento dessa doença, Forxiga (dapagliflozina) e Glifage XR (metformina de liberação prolongada) se destacam devido aos seus mecanismos de ação distintos e benefícios clínicos comprovados. 

Compreender as diferenças entre esses tratamentos é essencial para a escolha da terapia mais adequada, garantindo um controle glicêmico eficiente e uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

Forxiga (Dapagliflozina)

Mecanismo de Ação

Forxiga é um medicamento da classe dos inibidores do cotransportador sódio-glicose tipo 2 (SGLT2). Ele atua nos rins, inibindo a reabsorção de glicose no túbulo renal proximal, aumentando assim a excreção de glicose pela urina. Isso resulta em uma redução dos níveis de glicose no sangue.

Tempo de Ação

A dapagliflozina é rapidamente absorvida após a administração oral, com a concentração máxima no plasma ocorrendo em aproximadamente 2 horas após a dose. A meia-vida de eliminação é de cerca de 12,9 horas, permitindo uma administração diária.

Eficácia no Controle da Glicose

Estudos clínicos demonstraram que Forxiga pode reduzir significativamente os níveis de hemoglobina A1c (HbA1c), glicose de jejum e glicose pós-prandial. Ele também tem benefícios adicionais, como perda de peso e redução da pressão arterial.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns incluem infecções genitais e do trato urinário, devido ao aumento de glicose na urina, além de desidratação, hipotensão e um pequeno risco de cetoacidose diabética.

Glifage XR (Metformina de Liberação Prolongada)

Mecanismo de Ação

A metformina é um medicamento da classe das biguanidas. Ela reduz a produção de glicose pelo fígado, diminui a absorção intestinal de glicose e melhora a sensibilidade à insulina, aumentando a captação e utilização de glicose pelas células musculares.

Tempo de Ação

A formulação XR (liberação prolongada) permite uma liberação gradual da metformina no trato gastrointestinal, o que prolonga a sua ação e mantém níveis plasmáticos mais estáveis. A absorção ocorre ao longo de 6 horas após a administração, e a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 6,2 horas.

Eficácia no Controle da Glicose

A metformina é eficaz na redução dos níveis de HbA1c, glicose de jejum e glicose pós-prandial. Além disso, tem benefícios adicionais, como a melhora do perfil lipídico e a perda de peso ou manutenção do peso.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns da metformina incluem desconforto gastrointestinal, como náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. A formulação XR tende a ter menos efeitos colaterais gastrointestinais em comparação com a formulação de liberação imediata. Em raros casos, a metformina pode causar acidose láctica, uma condição grave.

Comparação: Controle da Glicose, Efeitos Colaterais e Tempo de Ação

  • Controle da Glicose: Ambos os medicamentos são eficazes na redução dos níveis de HbA1c, glicose de jejum e glicose pós-prandial. A escolha entre eles pode depender do perfil individual do paciente e da resposta ao tratamento.

  • Efeitos Colaterais: Forxiga tende a ter efeitos colaterais como infecções genitais e urinárias, enquanto Glifage XR pode causar desconforto gastrointestinal. Forxiga também tem um risco pequeno de cetoacidose diabética, enquanto a metformina tem um risco pequeno de acidose láctica.

  • Tempo de Ação: Forxiga é administrada uma vez ao dia e tem uma meia-vida de cerca de 12,9 horas, enquanto Glifage XR também é administrada uma vez ao dia, com uma meia-vida de eliminação de cerca de 6,2 horas. A liberação prolongada da metformina permite uma ação mais estável ao longo do dia.

A escolha do medicamento ideal deve ser feita pelo médico, levando em consideração as características individuais do paciente, suas necessidades específicas, e a resposta aos tratamentos anteriores.

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