Alimentos que Prejudicam os Rins



Os cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins, podem se formar tanto nos rins quanto na bexiga. Essas formações sólidas assemelham-se a pedregulhos, com características variando de acordo com sua composição. Os tipos mais comuns de cálculos são compostos de oxalato de cálcio, seguidos pelos de fosfato de cálcio e ácido úrico. Alguns cálculos têm superfície lisa, enquanto outros são rugosos, e o tamanho pode variar significativamente.

Fatores de Risco para o Desenvolvimento de Cálculos Renais

  • Problemas de Absorção ou Eliminação: Dificuldades no processo de absorção ou eliminação dos produtos que podem formar cristais.
  • Histórico Familiar: Casos de cálculos urológicos na família indicam uma predisposição genética.
  • Hidratação Insuficiente: O hábito de consumir pouca quantidade de líquidos.
  • Desordens Alimentares: Dietas inadequadas que contribuem para o desenvolvimento de cálculos.
  • Doenças Intestinais: Algumas condições intestinais podem aumentar o risco.
  • Gota: Esta condição pode aumentar a concentração de ácido úrico no sangue, contribuindo para a formação de cálculos.

Alimentos a Serem Evitados por Quem Tem Cálculos Renais

Alguns alimentos podem aumentar o risco de formação de cálculos renais e devem ser evitados por quem já possui essa predisposição:

  • Peixes e Frutos do Mar
  • Gema de Ovo
  • Vísceras: Fígado, coração, moela
  • Bebidas Nutricionais: Sustagen
  • Leguminosas: Feijão, grão-de-bico, lentilha, soja
  • Verduras: Escarola, agrião, brócolis, couve, espinafre, mostarda, nabo, pepino, acelga, beterraba, tomate, cebolinha, aspargos, abóbora, aipo, alho-poró, berinjela, quiabo
  • Frutas: Figo, ameixa, castanha, damasco, tâmara, uva passa, caqui, amora, tangerina, uva
  • Bebidas e Doces: Café, chá preto, chocolate, groselha
  • Oleaginosas: Gergelim, tremoço amarelo, germe de trigo, nozes, amendoim
  • Outros: Melado de cana, pasta de amendoim, coalho de soja, salsa, pimenta

Alimentos a Serem Consumidos com Moderação

  • Carnes: Carne de vaca e aves (limitado a duas porções pequenas por dia)
  • Laticínios: Leite (meio copo por dia, evitando os derivados)

Alimentos Permitidos

Alguns alimentos são recomendados para quem tem cálculos renais, pois não contribuem para a formação de novos cálculos:

  • Clara de Ovo
  • Verduras, Frutas e Legumes: Exceto os mencionados na lista de alimentos a serem evitados.
  • Cereais e Derivados: Arroz, macarrão, batata, aveia
  • Pães e Bolachas: Pães brancos, torradas, bolachas tipo água e sal
  • Doces: Mel, sobremesas que não contenham leite
  • Chás: Chá mate, erva-doce, camomila
  • Condimentos e Óleos: Maionese, óleos vegetais, margarina, geleia de frutas (exceto as citadas acima)

Recomendações Importantes

  • Hidratação: É fundamental ingerir no mínimo 3 litros de água por dia para ajudar na prevenção da formação de cálculos renais.
  • Acompanhamento Médico: Esta orientação nutricional não substitui a necessidade de acompanhamento médico. Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar medicamentos adequados.

A adesão a uma dieta adequada e a ingestão de líquidos em quantidade suficiente são essenciais para a saúde renal e podem prevenir a formação de novos cálculos, contribuindo para o bem-estar geral.

O Impacto do Estresse no Ganho de Peso


O estresse é uma resposta natural do corpo a situações desafiadoras, mas ele também pode contribuir significativamente para o ganho de peso. Quando o cérebro percebe uma situação de estresse, seja físico ou psicológico, ele reage como se estivesse em perigo, acionando uma série de respostas fisiológicas.

O Papel do Cérebro e dos Hormônios

Durante momentos de estresse, o cérebro ordena ao corpo que se prepare para uma possível ameaça. Isso inclui a liberação de hormônios como adrenalina e cortisol. 
A adrenalina aumenta a frequência cardíaca e eleva os níveis de energia. No entanto, é o cortisol que desempenha um papel crucial no aumento da fome. Esse hormônio sinaliza ao organismo que ele precisa reabastecer suas reservas de energia, o que aumenta o apetite, especialmente por alimentos ricos em calorias e gorduras.

Comportamento Alimentar Sob Estresse

Devido ao aumento do apetite induzido pelo cortisol, muitas pessoas acabam optando por alimentos reconfortantes, como doces e comidas gordurosas. 

Esses alimentos estimulam a liberação de substâncias químicas no cérebro associadas ao prazer, ajudando a reduzir a tensão temporariamente. "A maioria acaba se enchendo de doces e comidas ricas em gordura porque elas estimulam o cérebro a liberar substâncias químicas ligadas ao prazer, que reduzem a tensão", explica Elissa Epel, da Universidade da Califórnia.

Impactos Metabólicos


Além de aumentar a fome, o cortisol também tem outros efeitos prejudiciais no corpo. A produção contínua desse hormônio pode levar a uma redução na produção de testosterona, um hormônio essencial para o crescimento muscular. 

Com o tempo, isso pode resultar em uma diminuição da massa muscular, o que reduz a taxa metabólica basal e, consequentemente, a quantidade de calorias que o corpo queima em repouso.

Armazenamento de Gordura Visceral

Outro efeito preocupante do cortisol é o estímulo ao armazenamento de gordura, especialmente a gordura visceral. Este tipo de gordura é armazenada ao redor dos órgãos vitais e é particularmente perigosa porque pode liberar ácidos graxos no sangue, elevando os níveis de colesterol e aumentando o risco de doenças cardíacas e diabetes.

Dicas para Diminuir o Estresse

O estresse, embora uma parte inevitável da vida, pode ter impactos significativos na saúde e no peso corporal. 

Compreender a relação entre estresse e ganho de peso pode ajudar na busca por estratégias mais eficazes para gerenciar o estresse e manter um peso saudável. 

É essencial buscar métodos de alívio do estresse que não envolvam o consumo de alimentos pouco saudáveis, como exercícios físicos, meditação e outras atividades relaxantes.

Alimentos que combatem as Dores nas Pernas




A má-circulação causa vários problemas como: celulite, varizes, colesterol alto, fadiga, dor nas pernas e inchaço.

Uma alimentação rica em vitaminas e minerais moduladores ajuda a manter a integridade dos vasos sanguíneos e, somada à uma hidratação eficaz, garante uma adequada circulação sanguínea. 

Alimentos que melhora a circulação 

Alimentos rico em Vitamina C -  Acerola, laranja, goiaba, amora e morango 

Alimentos que contêm vitamina C e flavonoides juntos (frutas cítricas e silvestres) fortalecem as paredes dos vasos sanguíneos impedindo os radicais livres de comprometer sua resistência. Além disso, os flavonoides reduzem a fragilidade e o extravasamento de sangue nos vasos. 

Cebola roxa e mirtilo 

Estudos apontam a quercetina, flavonoide encontrado na cebola roxa e mirtilo, como sendo muito eficiente na prevenção de vasinhos, tendo ação anti-inflamatória. 

Abacaxi 

A bromelaína, uma enzima naturalmente presente no abacaxi, tem sido usada no tratamento de varizes, pois pessoas com varizes apresentam dificuldade em degradar a fibrina (proteína), sendo então depositada ao redor dos microvasinhos. A bromelaína consegue quebrar essa proteína, diminuindo este depósito. 

Peixes de água fria (salmão) e azeite de linhaça 

Ricos em ômegas, especialmente do tipo 3, esses alimentos ajudam a evitar a formação de coágulos (trombose) e de depósitos de gordura (aterosclerose), aumentando a fluidez sanguínea e reduzindo a pressão arterial. 

Suco de uva integral 

Os flavonoides, ácidos fenólicos e o resveratrol encontrados nas sementes e cascas das uvas, possuem atividades antioxidantes, que contribuem para o efeito cardioprotetor, incluindo a habilidade de inibir as atividades de agregação plaquetária e formação de trombose. Além disso, o consumo diminui as chances de obstrução nos vasos sanguíneos e reduz potencialmente os lipídios plasmáticos (desentupimento das artérias). Não podemos exagerar na dose, pois o suco de uva integral apesar de todos os benefícios apresenta alto valor calórico. Deve ser consumido com moderação, recomendado de 1 a 2 copos de 200 mililitros por dia. 


Alimentos sem glúten 

Alguns estudos demonstram que o glúten em excesso pode prejudicar a circulação, diminuindo o fluxo sanguíneo, especialmente para o cérebro. O glúten está presente nos alimentos à base de trigo, aveia, cevada, malte e centeio. Faça uso de farinha de arroz, fécula de batata, farinha de quinoa e farinha de banana verde no preparo de pães e bolachas. 

Amendoim 

Rico em vitamina B3, ele colabora para a vasodilatação sanguínea, melhorando a circulação. Apenas tome cuidado com a quantidade diária, pois é um alimento calórico que deve ser ingerido com moderação. 

Gérmen de trigo 

Rico em tiamina (vitamina B1) que melhora a circulação. 

Pimenta Cayenna 

Atua como agente excitante por estimular a circulação, podendo prevenir coágulos sanguíneos que causam ataque cardíaco e derrame cerebral. 

Alho 

Aumenta a fluidez sanguínea. Pode ser ingerido na comida ou o próprio óleo de alho. 

Vinagre de Maçã 

Alimento que melhora a fluidez sanguínea, por ser rico em vários nutrientes como potássio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio, flúor e silício. 

Ban-chá 

Chá depurativo, mais conhecido como chá verde torrado, estimula a digestão e acentua a eliminação de toxinas por aumentar a diurese, melhorando a circulação e diminuindo o inchaço. 

Castanha da Índia 

Aumenta a resistência dos vasos sanguíneos, facilitando a circulação. 

Água 

Essencial para o bom funcionamento do organismo, principalmente no que se refere à circulação. 

Evite os industrializados! 

Evite ao máximo alimentos instantâneos, pois são ricos em sódio. 
  • Sopas industrializadas, bolachas recheadas, pães de preparo rápido ou bolos feitos com misturas comerciais; cereais enriquecidos ou de cozimento rápido; bolachas cream cracker; pipoca salgada; picles; batatas chips; embutidos como peito de peru, linguiça, salsicha, paio, presunto cru, mortadela; sopas prontas, temperos prontos e macarrão instantâneo, todos eles são ricos em gorduras, carboidratos refinados e muito sal na composição.
  • O consumo exacerbado de alimentos industrializados toma o lugar de alimentos in natura, como frutas e verduras e de refeições completas, as quais são substituídas por lanches prontos, que são ricos em glutamato monossódico, que por sua vez é o grande vilão.
Com informação de Minha vida

Pantoprazol Magnésico Di-Hidratado ou Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado, qual é melhor?




Pantoprazol é um medicamento utilizado para tratar problemas gastrointestinais, como úlceras gástricas, esofagite de refluxo e síndrome de Zollinger-Ellison. 

Ele pertence à classe dos inibidores da bomba de prótons (IBP), que agem reduzindo a produção de ácido no estômago. 

Existem diferentes formas de pantoprazol, incluindo Pantoprazol Magnésico Di-Hidratado e Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado. A principal diferença entre essas formas está na composição química dos sais usados para estabilizar o princípio ativo.

Pantoprazol Magnésico Di-Hidratado

Esta forma do pantoprazol utiliza o sal de magnésio em sua formulação. O termo "di-hidratado" refere-se à presença de duas moléculas de água na estrutura cristalina do composto.

O sal de magnésio pode oferecer vantagens em termos de solubilidade e estabilidade do composto, o que pode influenciar a absorção do medicamento no corpo.

Pode haver diferenças na liberação do princípio ativo no trato gastrointestinal devido à presença do magnésio, que pode alterar o pH local e, consequentemente, a dissolução do medicamento.

Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado

Esta forma do pantoprazol utiliza o sal de sódio em sua formulação. "Sesqui-hidratado" indica a presença de uma e meia molécula de água na estrutura cristalina do composto.

O sal de sódio geralmente apresenta boa solubilidade em água, o que pode facilitar a absorção do medicamento no trato gastrointestinal.

A presença do sódio pode influenciar a taxa de dissolução e liberação do pantoprazol, potencialmente afetando a eficácia do tratamento.

Considerações Clínicas

Diferenças na Formulação

Embora existam pequenas diferenças na composição química entre Pantoprazol Magnésico Di-Hidratado e Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado, essas diferenças geralmente não têm um impacto significativo na eficácia clínica.

Eficácia

A eficácia de Pantoprazol Magnésico Di-Hidratado e Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado no alívio da gastrite, em geral, é considerada semelhante. 

Ambos os compostos são formulados para liberar o mesmo princípio ativo, pantoprazol, que é eficaz na redução da produção de ácido no estômago, proporcionando alívio dos sintomas da gastrite.

Diversos estudos clínicos demonstraram que pantoprazol, independentemente da forma salina, é eficaz no tratamento de gastrite e outras condições associadas ao excesso de ácido gástrico.

Farmacocinética

Pequenas diferenças na absorção e biodisponibilidade podem ocorrer devido aos diferentes sais, mas estas geralmente não são clinicamente significativas.

Tolerância e Efeitos Colaterais

A tolerância e o perfil de efeitos colaterais também são muito semelhantes entre as duas formas, uma vez que são derivados do mesmo princípio ativo.

Mecanismo de Ação

Pantoprazol é um inibidor da bomba de prótons (IBP), que funciona bloqueando a enzima H+/K+ ATPase na superfície das células parietais do estômago, diminuindo a produção de ácido gástrico.

Conclusão

Não há uma resposta definitiva sobre qual forma de pantoprazol é "melhor" no alívio da gastrite, pois ambos Pantoprazol Magnésico Di-Hidratado e Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado são eficazes para essa condição. 

Embora existam algumas diferenças químicas e de propriedades físico-químicas entre Pantoprazol Magnésico Di-Hidratado e Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado, ambos são formulados para fornecer a mesma dose terapêutica do princípio ativo pantoprazol e são usados para tratar as mesmas condições gastrointestinais.

Se você estiver em tratamento, é essencial seguir a prescrição e as orientações do seu médico, que pode ajustar a medicação conforme necessário para garantir o melhor resultado terapêutico.


Qual é melhor, Omeprazol ou Pantoprazol?



De acordo com estudos científicos, não há diferenças significativas, eles possuem eficácia semelhante em doses comparáveis. 

Isso também se estende para os outros fármacos da classe. Os dois medicamentos são inibidores da bomba de prótons ou IBPs, e todos os fármacos dessa classe são “pró- fármacos” que necessitam ativação em ambiente ácido.

Diferença entre Omeprazol e Pantoprazol

Apesar da eficácia semelhante, as principais diferenças entres eles são: ⠀

- A "semi-vida plasmática" do omeprazol é de cerca de 30 a 60 min, enquanto a do pantoprazol é ligeiramente superior, de 60 a 120 min. O efeito farmacológico persiste por quase um dia inteiro (apesar da meia-vida ser inferior a 2h). Isso acontece porque a inibição da bomba de prótons é irreversível e o estômago precisa sintetizar novas bombas para recuperar a função perdida de secreção ácida.

- A absorção oral de pantoprazol é melhor que omeprazol, pois ele é ligeiramente mais ácido estável que omeprazol;

- O pantoprazol interage com menos drogas do que omeprazol; os IBPs são metabolizados por enzimas do citocromo P450, especificamente CYP2C19 e CYP3A4.

- O pantoprazol é também metabolizado pela sulfotransferase citosólica, por isso tem menos possibilidades de causar interações com substratos de enzimas do citocromo P450 quando comparado os outros fármacos da classe.

- Omeprazol não deve ser utilizado em conjunto com antiácidos; ⠀

- Pantoprazol não apresenta interação com antiácidos e outros medicamentos como digoxina, contraceptivos orais, diazepam, fenitoína, entre outros. Por isso é o fármaco de escolha em pessoas que necessitam utilizar um grande número de medicamentos.

- O uso prolongado de ambos pode causar hipersecreção de rebote, assim, a retirada deve ser gradual.

De acordo com os comparativos, o pantoprazol apresenta melhor benefício que o omeprazol, cabendo a medico avaliar o melhor tratamento para o paciente

Leia mais