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Banha Animal ou Óleo de Soja? Gordura Trans, Saturada, Poli-insaturada qual a mais saudável?













De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia  o consumo de gordura Trans é a mais prejudicial a saúde, aumentando o risco de: 
  • Diabetes;
  • Derrame;
  • Hipertensão;
  • Infarto;
  • Depressão;
A gordura mais saudável seria a Monoinsaturada, que aumenta o colesterol bom - HDL- sendo rica em substâncias antioxidantes, mas o consumo excessivo causa o aumento de peso. 

Entre a Gordura Saturada e Poli-insaturada pelo novo estudo a saturada tem mais benefícios pois é essencial para o funcionamento do organismo, participando do armazenamento das vitaminas A, D, E e K, mas o excesso provoca o acúmulo de colesterol ruim, mas mesmo assim é melhor que a Poli-insaturada por ter varias versões.

O que ficou claro com o novo estudo é que o dano maior a saúde está no aumento de consumo de carboidratos, pois o tempo de absorção é mais rápido do que o da gordura saturada, provocando aumento de inulina ( hormônio encarregado de levar glicose ao sangue) , e o organismo em pouco tempo sentirá fome, com o consumo maior de alimentos acarretará sobrepeso, que leva um quadro de resistência à inulina, ou seja o hormônio não conseguira levar a glicose às células, predispondo ao diabetes e risco de lesões arteriais. 

Gordura Saturada


Fontes: Carne animal, gordura de porco, leite, queijos, óleo de palma, cacau, óleo de coco e coco.

Funções no Organismo: Está associada à fabricação de hormônios sexuais e à integridade das membranas celulares. Participa do armazenamento das Vitaminas A, D, E e K nas células.

Riscos do Excesso: Aumenta o Colesterol Ruim - LDL - o consumo diário de 1% além do limite está associado a um acréscimo de 1,5 miligrama por decilitro do LDL em um mês.

Doenças associadas ao Consumo excessivo: Infarto, aterosclerose e hipertensão.

Porcentagem do total de calorias Ingeridas diariamente por pessoas saudáveis: 10% do valor calórico total, por isso, em uma dieta de 2.000 calorias, não se pode comer mais de 22,2 g de gordura saturada por dia.

Poli-Insaturada

Fontes: Óleo de soja, linhaça, óleo de girassol e óleo de milho.

Funções no Organismo: Auxilia na manutenção celulares, participa da fabricação de hormônios e tem ação anti-inflamatório nas células.

Risco do excesso: Possui alta capacidade de oxidação, o que leva à formação de radicais livres, molécula com efeito tóxico, e a redução do calibre das artérias.

Doenças associadas ao consumo excessivo: Infarto, aterosclerose e linfomas.

Porcentagem do total de calorias Ingeridas diariamente por pessoas saudáveis: 10% do valor calórico total, por isso, em uma dieta de 2.000 calorias, não se pode comer mais de 200 calorias g por dia.

Monoinsaturada

Fontes: Abacate, óleo de oliva, amêndoa e castanha de caju.

Funções no organismo: Mantém a integridade das membranas celulares, tem em sua composição substâncias  antioxidantes e aumenta o colesterol bom, o HDL.

Risco do excesso: Aumento de peso - Obesidade.

Porcentagem do total de calorias Ingeridas diariamente por pessoas saudáveis: 15%.

Gordura Trans

Fontes: Biscoitos, sorvetes, salgadinhos de pacote, bolos e tortas industrializados.

Funções: Nenhuma. Essa gordura é produzida industrialmente e dar o sabor e crocância aos alimentos.

Riscos de excesso: Aumenta o LDL e diminui o HDL no sangue. Associada ao acumulo de gordura visceral e danifica as membranas celulares.

Doenças associadas ao consumo excessivo: Diabetes, derrame, hipertensão, infarto e depressão.

Fonte: Revista Veja ( Instituto do Coração )

Gorduras Trans e seus Efeitos Nocivos à Saúde

As gorduras trans e seus efeitos nocivos à saúde têm sido alvo de estudos recentes, assim como da ação de regulamentação de rótulos pela FDA. 

Há vários anos, a gordura saturada foi considerada a grande vilã das doenças cardiovasculares, porém de acordo com estudos recentes a gordura trans traz ao organismo efeitos ainda pior.


A gordura trans está  presente em:

  • Salgadinho de pacote;
  • Batatinha frita das lanchonetes fast food;
  • Maioria das margarinas;
  • Pipoca de microondas;
  • Bolos e tortas industrializados; 
  • Bolachas. 
Assim como a gordura saturada, a trans aumenta os níveis de LDL, o mau colesterol que circula no sangue. Mas seu efeito nocivo vai mais além porque ela também diminui os índices do HDL, o bom colesterol. 


Por ser tão perniciosa, o FDA, a agência americana de controle de alimentos e remédios, resolveu que os consumidores deveriam ser alertados. Uma norma recente obriga os fabricantes de alimentos industrializados dos Estados Unidos a identificar e discriminar no rótulo dos seus produtos a quantidade de gordura trans contida neles.




A gordura é um dos componentes essenciais para a dieta humana. Além de fornecer maior quantidade de energia por unidade de peso (9 Kcal/g), quando comparada aos carboidratos (3,75 Kcal/g) e à proteína (4 Kcal/g), ela contém ácidos graxos essenciais (linoléico e linolênico), que não são produzidos pelos mamíferos, mas precisam estar presentes na dieta, e auxilia no transporte e absorção, pelo intestino, das vitaminas lipossolúveis, A, D, E, e K. Além disso, confere sabor ao alimento.


As gorduras, tanto de origem animal como vegetal, são constituídas por ácidos graxos saturados e insaturados (mono e poliinsaturados). Devido ao alto teor de ácidos graxos saturados de cadeia longa, na sua composição, estas gorduras se apresentam em estado sólido, quando a temperatura ambiente for inferior a 25ºC.


Entre os componentes da gordura, o que oferece maiores riscos à saúde humana é aquele que contém os ácidos graxos saturados. 



As gorduras saturadas são encontradas em: 

  • Óleo de coco;
  • Chocolate;
  • Ovos;
  • Carne;
  • Leite;
  • Manteiga;
  • Creme;
  • Banha e derivados (biscoitos, batatas fritas e bolachas). 
Efeito similar é causado pela ingestão de gorduras hidrogenadas (constituídas por ácidos graxos insaturados, na forma trans), contidas nas margarinas e banhas de origem animal ou vegetal. 


Por outro lado, observa-se que os ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados não favorecem o aparecimento de doenças cardiovasculares. Os óleos de oliva, canola e de amendoim são exemplos de alguns alimentos ricos em gordura monoinsaturada. 



Entre os ácidos graxos poliinsaturados, os denominados de ômega-3, encontrados em alguns tipos de peixe, óleo de canola e soja, têm a propriedade de reduzir as concentrações de LDL-colesterol (colesterol ruim) e de triglicerídeos no sangue. As gorduras poliinsaturadas, como o óleo de milho e o de girassol, tendem a reduzir os níveis de LDL como também os de HDL (o colesterol bom). No entanto, as monoinsaturadas reduzem apenas os níveis de LDL, sem afetar os níveis do HDL.


A gordura trans e seus efeitos

A gordura trans começou a ser usada em larga escala nos anos 80, para dar mais gosto, melhorar a consistência e até aumentar o prazo de validade de alguns alimentos. Ela é obtida depois que os óleos vegetais são submetidos a um procedimento químico chamado hidrogenação. 


No processo de hidrogenação, é adicionado hidrogênio em óleos vegetais e este se solidifica. O resultado é uma gordura mais grossa, que foi batizada com o prefixo latino "trans" porque, nesse processo, há um movimento bastante radical no interior da estrutura molecular da gordura. 



As principais fontes de gordura trans são a margarina, sobretudo a vendida na forma de tablete, as massas prontas para o consumo e os lanches fritos. A margarina em tablete é normalmente usada em recheios de bolachas, em salgadinhos, tortas e bolos (frituras também podem ter trans, dependendo do modo de preparo). Quanto mais dura é a margarina, maior a concentração de gordura trans.


A gordura trans pode ser mais prejudicial do que a saturada já que altera o metabolismo lipídico, elevando os níveis de LDL-colesterol (o colesterol ruim) da mesma forma que uma dieta rica em gordura saturada, provocando riscos semelhantes de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.


O interesse pelos ácidos graxos trans foi renovado no início da década de 90, quando se observou que o consumo de dieta enriquecida com o ácido monoinsaturado elaídico (trans) comparada com ácido monoinsaturado oléico (cis) resultou não só em aumento dos níveis séricos de colesterol total e LDL, como também em menores níveis de HDL (o colesterol bom). 



Foi alertado, recentemente, para o papel dos ácidos graxos trans sobre os triacilgliceróis, cada vez mais implicados como fatores de risco de doença arterial coronária em situações ainda não totalmente esclarecidas.


Um recente estudo holandês afirmou que a escolha de um suculento bife é mais indicada do que a de um prato de batatas fritas ou de pastéis, pois a gordura saturada pode ser mais saudável para o coração do que a chamada gordura trans. A pesquisa mediu os efeitos da gordura trans - encontrada em alimentos fritos, biscoitos e pastéis - e da gordura saturada - presente na carne, manteiga e derivados do leite -, sobre a função vascular e os níveis de colesterol. 



Os especialistas da Universidade Wageningen acompanharam 29 adultos saudáveis e não-tabagistas, alimentados com duas dietas diferentes, uma com maior teor de gordura trans e outra com maior teor de gordura saturada. A função vascular de todos os participantes foi medida, observando a rapidez com que os vasos se dilatavam em resposta ao fluxo sanguíneo. 



Os resultados apontaram que a gordura trans reduziu a função vascular em 29% e diminuiu os níveis de colesterol HDL em cerca de um quinto, comparada à dieta com gordura saturada.



Recomendações


As recomendações de consumo indicam que a quantidade de lipídios que deve ser obtida através da alimentação respeite o limite de 30 % do valor calórico total da dieta diariamente, dos quais 10 % devem ser provenientes de lipídios saturados e trans, 10 % de poliinsaturados e 10 % de monoinsaturados, ou seja, na proporção de 1:1:1.



Um estudo feito por uma organização americana de defesa do consumidor mostra que, por causa da combinação trans/saturada, comer um simples donuts equivale a ingerir oito fatias de bacon. O limite para o consumo diário das duas gorduras é de 20 gramas. Para quem tem risco de doenças cardíacas, o máximo é de 15 gramas.


Uma das recomendações da American Heart Association é de que os consumidores prefiram óleos de canola ou azeite de oliva. A margarina com baixo teor de gordura também é preferível à manteiga.


Uma forma de proteção é reduzir ou evitar o consumo de alimentos gordurosos que têm maior conteúdo de trans, como, óleos vegetais hidrogenados, presentes em bolos, doces, biscoitos, bolachas com cremes, certos sorvetes de massa, frituras comerciais, margarinas mais duras ou que ficam endurecidas quando refrigeradas, e óleos usados para fritura em muitos restaurantes e cadeias de "fast food".


E com a nova exigência da Food and Drug Administration (FDA) de que todos os alimentos contendo gordura trans (gordura vegetal hidrogenada) tragam essa informação no rótulo, assim o consumidor poderá escolher melhor os alimentos para garantir uma dieta mais saudável.


 Com informação : Bibliomed

Alimentos que devem ser evitados quando o Colesterol está Elevado - Açúcar mais prejudicial que as Gorduras Saturadas

Estudos atuais mostram que os hidratos de carbono - Açúcar - prejudicam mais dos que as gorduras saturadas aumentando os níveis de colesterol sanguíneo e promovendo doenças cardiovasculares.

A Suécia foi o primeiro país ocidental a rejeitar uma dieta baixa em gorduras em favor da dieta alta em carboidratos, propondo agora uma pirâmide alimentar da seguinte forma:
  • Os fornecedores de carboidratos como os cereais e tubérculos estão no topo e os legumes, com valores quase residuais deste nutriente, são a base da alimentação. 
  • As gorduras são as que se encontram naturalmente nos alimentos de origem animal e as de adição, como o azeite e a manteiga. 
Foi emitida orientações que rejeitam o dogma da dieta baixa em gorduras em favor de aumento de carboidratos e também o aumento das gorduras na alimentação. O valor de gorduras na alimentação não deve ultrapassar 10% do valor calórico para o dia. 

Essa mudança das orientações nutricionais seguiu-se à publicação de um estudo realizado pelo Conselho Sueco Independente de Avaliação das Tecnologias da Saúde, depois de rever 16.000 trabalhos científicos publicados até Maio de 2013. 


Daí resultou a proposta de uma nova pirâmide alimentar, recomendada desde 2013, onde os fornecedores de carboidratos como os cereais, tubérculos e leguminosas estão no topo e os legumes, com valores quase residuais deste macronutriente, são a base da alimentação.

Engordamos porque ingerimos carboidratos demais. Em vez de olharmos para os teores de gorduras dos alimentos, deveríamos antes olhar para o teor de açúcar e de outros carboidratos. 

Pessoas que tem o colesterol elevado e diabetes, devem eliminar: 

  • Doces (sumos, iogurtes, cereais de pequeno-almoço, bolachas e bolos) 
  • Reduza o arroz, massa, pão e batatas 
  • Aumente a ingestão de sopa, legumes e saladas. 
  • A fruta deve ser ingerida com moderação, dando preferência às frutas que têm menores teores de frutose.

Qual óleo mais saudável para Cozinhar - Óleo de girassol, óleo vegetal, óleo de milho, óleo de canola, azeite, manteiga ou banha animal?




Com tanta propaganda às vezes não sabemos identificar qual óleo é mais saudável, será o azeite, banha animal, milho ou canola?

Escolher o óleo certo para cozinhar não é fácil, temos dezenas de opções disponíveis e é complicado saber qual delas será a mais saudável. 

Apesar de termos mais informações, elas muitas vezes se confundem, porque há muito debate sobre os benefícios e os danos que podem vir do consumo de diferentes tipos de gordura. 

É por isso que pesquisadores  de uma universidade britânica analisaram cinco tipos para determinar qual seria o melhor para nossa saúde.

Quais tipos de gordura e óleo são os melhores para cozinhar?

Muita gente pensa que frituras feitas com óleo vegetal são mais saudáveis do que se fosse feitas com óleo animal, como banha ou manteiga. Será isto verdade?

Os pesquisadores ingleses utilizaram uma variedade de gorduras e óleos e pediram aos voluntários para usarem todos eles. Também pediram aos voluntários que guardassem o que sobrasse do óleo para ser analisado.

As gorduras e óleos usados foram: óleo de girassol, óleo vegetal, óleo de milho, óleo de canola, azeite, manteiga e banha animal.

Com os óleos que foram recolhidos dos voluntários, os pesquisadores  fizeram um experimento paralelo onde eles aqueceram de novo os mesmos óleos a temperaturas altas para fazer frituras.

Quando você está fritando ou cozinhando em uma alta temperatura (próximo de 180°C), as estruturas moleculares de gorduras e óleos mudam. Acontece o que chamamos de oxidação – elas reagem com o oxigênio do ar formando aldeídos e peróxidos de lipídio. Na temperatura ambiente, algo semelhante acontece, mas de maneira muito mais lenta. Quando lipídios se decompõem, eles se tornam oxidados.

O consumo de aldeídos, mesmo que em pequenas quantidades, tem sido relacionado a um risco de doenças do coração e câncer.

Óleo de milho e de girassol – Geram altos níveis de aldeídos

Os pesquisadores descobriram que os óleos que eram ricos em poliinssaturados – o de milho e o de girassol – geravam altos níveis de aldeídos.

O resultado foi surpreendente, já que muita gente pensava que o óleo de girassol era o mais "saudável".

Os óleos de girassol e de milho são bons, desde que você não submeta eles ao calor, como ao fritar alimentos ou ao cozinhar algo. É um fator químico simples faz com que algo que é visto como saudável para nós se converta em algo que faz mal quando é submetido a temperaturas mais altas.

Azeite e o óleo de canola produz menos aldeídos

O azeite e o óleo de canola produziram muito menos aldeídos, assim como a manteiga e a banha animal. O motivo é que esses óleos são ricos em ácidos graxos monoinsaturados e saturados, que são muito mais estáveis quando submetidos ao calor. Na verdade, gorduras saturadas raramente passam pelo processo de oxidação.

De acordo com o resultado do estudo, ficou comprovado que o melhor óleo para fritar e cozinhar é o azeite.

O azeite é o mais saudável para fritar e cozinhar, vejas as principais razões:

- Primeiro porque esses compostos tóxicos são gerados em baixa quantidade.

- Segundo porque os compostos que são formados são menos maléficos para o corpo humano.

- O azeite contém 76% de lipídios monoinsaturados, 14% saturados e apenas 10% polinsaturados. Quanto mais lipídios monoinsaturados menos aldeídos são formados.

- Não importa se o azeite é "extra virgem" ou não. "Os níveis antioxidantes presentes em produtos extra virgem são insuficientes para proteger contra a oxidação induzida pelo calor.

Banha Animal

A banha animal, apesar de ter uma reputação de "não saudável", é, na verdade, rica em gorduras monoinsaturadas.
A pesquisa também sugere que, quando o assunto é cozinhar ou fritar, manteiga ou banha animal são mais indicadas do que óleo de girassol e de milho.

O estudo também revela outros aldeídos identificado na análise das amostras enviadas para a universidade que ainda não haviam aparecido em outros experimentos com óleos.

Dicas de Saúde

- Evitar frituras, especialmente aquelas em temperaturas muito altas. Se você estiver fritando algo, tente usar o mínimo possível de óleo e tente remover todo o óleo do alimento após a fritura usando uma toalha de papel, por exemplo.

- Para reduzir a produção de aldeídos, opte por um óleo ou gordura que sejam ricos em lipídios monoinsaturados ou saturados (preferencialmente 60% para um ou outro) e mais de 80% para os dois juntos), e que sejam pobres em polinsaturados (menos de 20%).

- Manter sempre o óleo guardado longe da luz e não reutilizá-lo, já que isso também leva ao acúmulo de substâncias ruins.

Diferenças entre os tipos de Gorduras

- Gorduras polinsaturadas: contêm duas ou mais ligações carbono-carbono. Em alimentos como sementes, peixes, folhas verdes e nozes, podem trazer vários benefícios para a saúde. No entanto, os benefícios advindos do consumo de óleo de girassol e de milho, apesar de ricos em poliinstaturados, ainda não estão tão claros.

- Óleos monoinsaturados: contêm apenas uma ligação dupla carbono-carbono. São encontrados em abacates, azeitonas, azeite, amêndoas e avelãs e também em banha animal. O azeite, que tem aproximadamente 76% de monoinsaturados, é um dos principais elementos da dieta mediterrânea, que tem se mostrado muito efetiva para reduzir o risco de doenças do coração.

- Gorduras saturadas: não têm ligação dupla de átomos de carbono. Apesar de especialistas indicarem o consumo desse tipo de gordura, recentemente os benefícios dela e de outras gorduras derivadas de animais têm sido questionados.
Com informações de BBC

Gorduras Saturada e Trans aumenta risco de morte prematura


A ingestão de gorduras saturadas da manteiga, banha de porco e carne vermelha aumenta o risco de morte prematura - confirmou um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) Internal Medicine.

A pesquisa, que envolveu mais de 120.000 pessoas e durou três décadas, revelou também que substituir tais alimentos por gorduras como a do azeite de oliva pode trazer benefícios substanciais para a saúde.

"Houve confusão generalizada na comunidade biomédica e no público em geral nos últimos anos sobre os efeitos na saúde de tipos específicos de gorduras", disse o autor principal do estudo, Dong Wang, doutorando em Saúde Pública na Universidade de Harvard.

Este estudo documenta benefícios importantes das gorduras insaturadas, especialmente quando elas substituem gorduras saturadas e trans."

Uma das principais conclusões da pesquisa foi que as pessoas que comeram mais gorduras saturadas e trans tiveram taxas de mortalidade mais elevadas do que aquelas que consumiram o mesmo número de calorias em carboidratos.


Trocar manteiga por azeite é uma boa ideia 

A pesquisa apontou, ainda, que a substituição de gorduras saturadas como a da manteiga, banha e carne vermelha por gorduras insaturadas de alimentos vegetais - como azeite de oliva, óleo de canola e óleo de soja - pode oferecer "benefícios substanciais para a saúde e deve continuar sendo uma mensagem essencial nas recomendações nutricionais".

As conclusões foram baseadas em questionários respondidos por profissionais de Saúde a cada dois ou quatro anos sobre a sua dieta, estilo de vida e saúde, por até 32 anos.

As gorduras trans, incluindo as parcialmente hidrogenadas como a da margarina, tiveram os impactos mais graves na saúde.

O estudo constatou que cada aumento de 2% na ingestão de gorduras trans esteve associado com uma chance 16% maior de morrer cedo.

Cada aumento de 5% no consumo de gorduras saturadas esteve ligado a um aumento de 8% do risco de morrer.

Já a ingestão de grandes quantidades de gorduras insaturadas "esteve associada com uma mortalidade entre 11% e 19% menor em comparação com o consumo do mesmo número de calorias provenientes de carboidratos", disse o estudo.

Estas incluíram gorduras poli-insaturadas, como ômega-3 e ômega-6, encontrados em óleos de peixe, de soja e de canola.

Ingredientes da dieta mediterrânea é recomendada por ter baixos índices de gordura saturada.

Substituir gorduras saturadas por insaturadas e poli-insaturadas diminui risco de doenças

"As pessoas que substituíram as gorduras saturadas por gorduras insaturadas -especialmente por gorduras poli-insaturadas - tiveram um risco de morte geral significativamente menor durante o período do estudo, assim como um menor risco de morte por doenças cardiovasculares, câncer, doenças neurodegenerativas e doenças respiratórias, em comparação com aquelas que mantiveram o consumo elevado de gorduras saturadas",

Enquanto alguns especialistas ressaltaram que o estudo foi observacional e se baseou em questionários, os quais podem gerar respostas intencionais, o resultado geral está em consonância com muitos outros grandes estudos sobre alimentação e saúde.

De acordo com Ian Johnson, pesquisador emérito do Instituto de Investigação Alimentar da Grã-Bretanha, os "resultados são consistentes com as recomendações de saúde pública atuais no Reino Unido e em outros lugares e, em particular, com o conceito de que a dieta mediterrânea - rica em gorduras insaturadas de vegetais, peixes e azeite de oliva - é benéfica".

"Não há nada nesses resultados que seja consistente com a ideia de que 'a manteiga está de volta'", acrescentou Johnson, que não participou do estudo.

Principais Alimentos com Gorduras Saturadas

- Manteiga
- Banha de Porco
- Carnes gordurosas
- Queijo
- Bacon
- Leite

A ingestão destes alimentos não devem ultrapassar a 10% do valor calórico total, ou seja no máximo 22 g de gordura saturada por dia.

Principais Alimentos com Gorduras Trans

- Margarina
- Bolachas
- Sorvetes
- Salgadinhos
- Massa de pastel
- Pipoca de microondas
- Pizza congelada

É recomendado consumir no máximo 2 g desta gordura por dia.

Principais Alimentos com Gorduras Insaturada e Poli-insaturada

- Peixe
- Azeite de Oliva
- Óleo de Peixe - Ômega 3
- Linhaça
- Chia
- Castanhas
- Abacate
- Amêndoas
- Nozes 

Por ser bastante calóricos estes alimentos devem ser consumido sem exagero, não ultrapassando a ingestão de 55 g deste tipo de gordura por dia. O excesso de consumo leva ao aumento de peso.

Obs. Quantidade de gorduras referente a uma dieta de 2000 calorias por dia.

Com informação de G1

Consumo de gordura saturada pode ajudar a perder peso e ser benéfico para o coração

Novo estudo liderado pela British Heart Foundation causou polêmica. Cientistas de Oxford, Cambrige e Harvard examinaram a ligação entre o consumo de gordura saturada e doenças cardíacas.

Comer mais gordura pode ser benéfico para a saúde, ao contrário do que diz o senso comum e os conselhos de muitos médicos dos últimos anos.

Diversos estudos recentes apontam para o fato de que certos tipos de gorduras – e não todos - podem sair da lista de "vilões", seja para quem quer emagrecer ou evitar problemas cardíacos, afirma o médico Michael Mosley, que apresenta o programa da BBC Trust me.

Se a crença era a de que gorduras saturadas criavam coágulos nas artérias e engordavam, novas evidências mostram que consumi-las pode, na verdade, ajudar a perder peso e ser benéfico para o coração.

Apesar de analisar o resultado de quase 80 estudos envolvendo mais de meio milhão de pessoas, eles não encontraram evidências convincentes de que comer gorduras saturadas implicava em um maior risco de problemas cardíacos.

Mais do que isso, quando analisaram os testes sanguíneos, eles descobriram que altos níveis de gorduras saturadas estão associados com menor risco de doenças coronárias. E isso é válido especialmente ao tipo de gordura saturada encontrada no leite e outros laticínios, conhecido como "ácido margárico".

A Professora Kay-Tee Khaw, de Departamente de Saúde Pública da Universidade Cambridge, foi enfática ao dizer que a pesquisa não é uma licença para se encher de junk food. Mas ela concordou que os resultados tornam o cenário nutricional mais complicado.

"É complicado no sentido de que algumas comidas que têm muita gorduras saturadas parecem reduzir doenças cardíacas."

Segundo ela, há fortes evidências de que comer oleaginosas algumas vezes por semana reduz o risco de males do coração, apesar de conterem gorduras saturadas e insaturadas. A pesquisadora afirma ainda que as provas disso são menos fortes em relação a laticínios, e vê poucos problemas no consumo de manteiga e leite.

Mas, deixando de lado as questões cardíacas, de qualquer jeito, gorduras são ruins porque engordam, certo? Não necessariamente.

Um estudo recente produzido pelo Scandinavian Journal of Primary Health Care, intitulado "Alto consumo de gordura de laticínios ligado a menos obesidade" questiona essa relação.

No estudo, pesquisadores analisaram 1.589 suecos por 12 anos. Os que seguiram uma dieta baixa em gorduras – cortando manteiga, leite desnatado e cremes – tinham mais tendência a terem excesso de peso na região abdominal do que os que consumiam manteiga, leite A e creme de leite.

Uma das razões para isso pode ser o fato de que consumir gordura faz a pessoa se saciar rapidamente, então, quando ela é cortada da dieta, o que se faz é substituir (conscientemente ou não) calorias com outros alimentos. E frequentemente essa substituição vem em forma de carboidratos como pão branco e massas.

Calorias

O que se está concluindo até o momento é que não está liberado comer frituras ou colocar creme em tudo, porque mesmo o coração não sendo prejudicado pelo consume de gorduras, já está provado que ele é sim afetado por uma alta ingestão de calorias.

"Acredito que a maioria das gorduras saturadas, especialmente a de alimentos processados, não são saudáveis", disse Michael Mosley. "Mas eu voltei a consumir manteiga, iogurte grego e leite semidesnatado, além de estar comendo muito mais castanhas, nozes, peixes e vegetais".

Fonte: BBC

Separe a gordura boa da ruim













Apesar de a má fama ter sido espalhada há pouco tempo, a gordura trans sempre fez parte do time de gorduras prejudiciais à saúde. E, se você acha que ela só atrapalha a perda de uns quilinhos, melhor checar a sua despensa. Doenças do coração, derrames e até alguns tipo de câncer têm sido relacionados ao mau consumo de alguns tipos de gorduras.

Confira a lista dos tipos de gorduras prejudiciais ao organismo.

  • Colesterol: Tipo de gordura com duas faces, o colesterol desempenha um papel importante no organismo, já que participa da produção dos hormônios sexuais e das glândulas supra-renais. Além dessas funções, o colesterol ajuda na formação da membrana celular e da bílis (substância produzida pelo fígado, fundamental para a digestão das gorduras).O problema dessa gordura está relacionado ao seu excesso. "A quantidade de ingestão diária não deve ultrapassar 300mg".

A razão disso é que, para ser transportado pelo corpo, o colesterol conta com a ajuda de uma proteína chamada LDL. No vai-e-vem, a proteína acaba deixando rastros da gordura pelo caminho, formando as placas prejudiciais à saúde. Para ajudar a recolher os restos deixados pela LDL, o organismo conta com a participação da proteína HDL. Também ajudante no transporte do colesterol pelo corpo, ela entra em ação como uma espécie de faxineira varrendo todos os rastros nocivos. Por isso, é importante que as taxas de HDL sempre estejam acima das de LDL
O segredo para manter essa proporção em equilíbrio e ficar longe das doenças cardiovasculares é controlar os alimentos de origem animal, como carne, leite, derivados e embutidos, apresentam esse tipo de gordura.

  • Gorduras saturadas:  Sólidas em temperatura ambiente e viscosas quando aquecidas, as gorduras saturadas são uma ótima isca para doenças cardiovasculares. Isso porque elas colaboram para o aumento de LDL, colesterol ruim, que circula pelo sangue. Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo sem falar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta. "Esse tipo de gordura está presente em maior quantidade nos alimentos de origem animal, como carnes, leite e derivados, ovos", alerta a nutricionista. 
  • Gordura trans: Responsável pela forma, textura e sabor aos alimentos industrializados, a gordura trans tem origem na gordura vegetal (que é insaturada e não causa danos à saúde) e torna-se prejudicial depois do processo de hidrogenação. Na prática, a gordura que era líquida e insaturada passa a ser sólida e saturada, sendo conhecida também como gordura vegetal hidrogenada. Portanto, assim como a gordura saturada, a trans aumenta os níveis do mau colesterol no sangue e ainda diminui as taxas do colesterol benéfico ao organismo, o HDL. Entre os alimentos que contêm gordura trans, encontramos bolos e tortas industrializadas, biscoitos salgados e recheados, pratos congelados, sorvetes cremosos e margarinas. 

 Não existe uma recomendação de quantidade ideal para o consumo de gordura trans. "Mas alguns especialistas dizem que ela não deve passar de 2 gramas por dia". Engana-se quem pensa que todo tipo de gordura causa malefícios ao organismo. Entre a equipe do bem, os destaques vão para as gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas.

  • Gorduras monoinsaturadas: São líquidas em temperatura ambiente, mas iniciam a solidificação quando levadas à geladeira. Um bom exemplo de gordura monoinsaturada são os molhos à base de azeite, opacos na geladeira e transparentes em temperatura ambiente. Além de fornecer energia ao corpo, esse tipo de gordura conta com mais uma vantagem: ajuda a diminuir o LDL, conhecido como colesterol ruim. Para aproveitar os benefícios das gorduras monoinsaturadas, recorra ao óleo de canola e de soja, azeite de oliva, abacate, castanhas e amêndoas. Mas não exagere na dose. Se comparados a outros tipos de gordura, eles realmente não causam tantos malefícios ao coração. Mas, em contrapartida, são bastante calóricos e podem pôr o seu regime a perder.

  • Gorduras poliinsaturadas : Assim como as monoinsaturadas, esse tipo de gordura ajuda a diminuir o colesterol ruim. Por outro lado, se consumidas mais do que o indicado, as poliinsaturadas podem fazer os níveis de HDL (o bom colesterol) diminuírem. Conte com elas também para ficar longe dos coágulos nas artérias. A ajuda acontece porque a gordura diminui a agregação das plaquetas. As gorduras poliinsaturadas são encontradas nos peixes de água fria e nos óleos de soja, milho e girassol. Somando sua ingestão com as monoinsaturadas, as gorduras não devem ultrapassar os 20% do total de calorias diárias.

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