Rutina, substância presente na maça pode ajudar a prevenir e tratar a Trombose




















De acordo com estudo realizado nos EUA, a rutina, um tipo de flavonoide, composto com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, é capaz de prevenir a formação de coágulos de sangue em pacientes com trombose. 

A rutina é encontrada em frutas, vegetais e chás, além de suplementos dietéticos. O estudo, que foi publicado no periódico Journal of Clinical Investigation, pode, além de ajudar a desenvolver novos tratamentos para trombose, contribuir para entender como os flavonoides podem prevenir outros problemas, como acidente vascular cerebral (AVC) e ataque cardíaco.

Os pesquisadores, a partir desses achados, buscaram encontrar substâncias que fossem capazes de inibir a ação da proteína. Após analisarem a ação de mais de 5.000 compostos em animais com trombose, eles observaram que a rutina foi aquele que se mostrou mais eficaz nessa tarefa. 

Segundo o estudo, a rutina inibiu o acúmulo de plaquetas nas artérias, quadro que caracteriza a formação de coágulos sanguíneos. 

Alimentos como maçã, frutas cítricas e cebola, entre outras frutas, legumes e também chás podem ser fontes do flavonoide.

No estudo, pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, realizaram experiências em modelos animais com trombose. Eles observaram a ação de uma proteína chamada dissulfeto isomerase, que está presente em todas as células do organismo. Um trabalho feito anteriormente associou a inibição de sua atividade ao bloqueio da trombose em camundongos, tornando a proteína um importante alvo na busca pelo tratamento da doença.

"A rutina provou ser o modelo mais eficaz e seguro para evitar a trombose em modelos animais. Nossa descoberta sugere que um único agente pode ser capaz tratar e prevenir os coágulos associados à trombose", diz Robert Flaumenhaft, um dos autores do estudo. De acordo com o pesquisador, o próximo passo de sua equipe será realizar testes clínicos para descobrirem se a rutina pode ser, de fato, base para novos medicamentos contra trombose.

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

É a formação de coágulos (trombos) nas veias profundas do corpo, causando uma inflamação que pode ser leve ou grave. 

Os trombos podem se originar nas veias profundas ou superficiais da perna. Como o sangue das pernas vai ao coração e aos pulmões, pode ocorrer uma obstrução das artérias pulmonares (embolia pulmonar). 

A trombose venosa profunda pode ocorrer devido a uma lesão no revestimento da veia, um aumento das chances de o sangue coagular ou a uma diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo. Cerca de metade das pessoas com o problema não apresenta sintoma algum.

Fonte:Veja

Alimentos que causam Dor de Cabeça

A dor de cabeça, enxaqueca e cefaleias podem ter origem através da alimentação. O que comemos, as quantidades ou se ficamos muito tempo sem comer, o resultado pode ser a famosa dor de cabeça que todos algum dia já tiveram.

Evitando alguns tipos de alimentos como os derivados do leite, glúten e frutas cítricas é possível amenizar bastante o problema ou mesmo curar.

Orientações que auxiliam na redução ou até eliminação do problema:

* Não pule refeições, porque o jejum pode aumentar a probabilidade de uma dor de cabeça, realizar refeições de 3 em 3 hs.

* Alguns indivíduos podem ter sintomas de dor de cabeça através do consumo de café, chá, chocolate e cacau. Porém, algumas pessoas a cafeína pode ajudar a reduzir as enxaquecas: prestar atenção no consumo desses produtos.

* A capsaicina existente na pimenta malagueta pode ser utilizada como modo de alívio para dor de cefaleia difundida.

* A utilização de alimentos fonte de ômega-3 ou mesmo sua suplementação pode ser benéfica.

Os alimentos que estão envolvidos com vários tipos de dor de cabeça:


- Alimentos fermentados: fígado de galinha, queijos envelhecidos como o cheddar, vinho tinto, arenque em conserva, chocolate, fava e cerveja.

- Alimentos contendo histamina: peixes escombroides (atum, cavala, sardinha) ou ósseos espinhosos, como atum, cavala ou dourado.

- Álcool: champanhe e vinho tinto contém tanto fenóis como tiramina.

- Embutidos: salsicha, peito de peru, presunto, mortadela, salame, presunto, bacon. Estes alimentos têm alta concentração de nitrito e nitrato, considerados toxinas pelo organismo, o que provoca dor.

- Café, chá e bebidas contendo cola: podem provocar uma cefaleia de abstinência por cafeína. Permita que a abstinência se processe gradualmente.

- Castanhas: algumas contém vasodilatadores, podendo provocar as dores.

- Alimentos derivado do Leite : Leite integral, queijo, requeijão, sorvete, chocolate. A lactose pode desencadear a dor.

- Pimentão

- Glutamato monossódico (o sal utilizado na culinária oriental, em macarrão instantâneo e salgadinhos).

- Refrigerantes, gelatinas, sorvetes e balas em versão diet. Feitos com aspartame, um tipo de adoçante que provoca enxaqueca.

Estes alimentos contêm elementos que interagem com a bioquímica cerebral, alterando a ação de determinadas enzimas e acelerando a metabolização de substâncias chamadas neurotransmissores (como a serotonina).

Alimentos que podem ser ingeridos - Não causam Enxaqueca

- Cenoura, gengibre, maçã e kiwi. Alimentos antioxidantes que ajudam no bloqueio da síntese de prostaglandinas (substâncias responsáveis pelos processos inflamatórios).

- Arroz, frutas, noz, verduras, pães integrais, grãos e cereais, leite sem lactose, carnes e peixes magros, banana prata. Estes alimentos proporcionam bem-estar, porque são fontes de carboidratos e triptofano, que estimulam a liberação de serotonina.

- Peixes de água fria, como salmão. São ricos em ômega-3, substância que ajuda a evitar inflamações que provocam dores.

- Amêndoas são ricas em selênio, atuam no sistema nervoso central e ajudam a diminuir a intensidade das crises.

- Ovo, espinafre, escarola, agrião, couve. Alimentos ricos em vitaminas do complexo B, que são antioxidantes e favorecem as funções cerebrais.

- Aveia, feijão, batata, ervilha, sementes e tomate. Estes possuem magnésio, substância que costuma faltar no organismo de quem tem enxaqueca.

Alimentos que equilibram o PH sanguíneo e ajuda perder peso

Quando envelhecemos, devido a má alimentação, estresse e poluição, o nosso PH sanguíneo tende a ficar ácido, favorecendo a doenças como câncer, ganho de peso, osteoporose e problemas de pele.

Para manter o equilíbrio do PH, precisamos de uma alimentação equilibrada, sendo assim ingerindo alimentos que o tornem mais alcalino e menos ácido.

O PH varia na escala de 0 a 14, porém o nosso organismo trabalha todo o tempo para mantê-lo entre 7,3 e 7,4, ou seja, levemente alcalino. Esse é o ponto de equilíbrio para que as células consigam armazenar nutrientes dentro delas em proporções adequadas e liberem o resíduo celular. Portanto, quanto maior a alcalinidade do alimento, menor será a formação destes resíduos.

Os alimentos alcalinos atuam também nesta manutenção. É importante saber que a acidez de um alimento deve ser medida sobre seu efeito no organismo após a digestão, e não em seu teor de acidez e alcalinidade intrínseca. Por exemplo, as frutas cítricas são fontes de alimentos ácidos que após a digestão exercem efeito alcalino no organismo.

Manter o equilíbrio do PH traz vários benefícios a saúde como:

- Eliminação de toxinas que causam o envelhecimento

- Aumento do metabolismo, gerando perda de peso

- Maior proteção aos ossos, aos músculos, evitando a osteoporose, retardando a fadiga,

- Reduz a incidência de úlceras

- Reduz problemas de pele

- Ajuda combater a depressão

Para ter uma dieta com equilíbrio, a proporção é de ingestão de 60% para alimentos alcalinos e 40% para ácidos.

Fontes de alimentos minerais alcalinos: óleo de peixe, chá verde, grãos integrais, amêndoas, legumes de raiz, lentilha, melão, brócolis, repolho, maçã, mamão, frutas cítricas, frutas secas, folhas verdes em geral, azeite de oliva, milho verde, abobrinha, quiabo, chuchu cru, bebidas saudáveis que não contenham cafeína ou açúcar, como suco de frutas fresco, água destilada, água de limão, chá de ervas.

Alimentos ricos em Ácidos que devem ser evitados:
refrigerantes, água com gás, água tônica, álcool, café, chá preto, açúcar, adoçantes, amendoim, grãos e vegetais ricos em amido (trigo, massas e feijão), farinhas brancas, pipoca, todos os produtos processados, lácteos e chocolate.

Com Informação : Globo.com 

Consumo do chá de hibisco requer moderação

O Chá de Hibisco é um bebida feita a partir do cálice da flor de hibisco, figura entre as favoritas para quem procura perder peso. 

É rico em nutrientes, como cálcio, magnésio, potássio e fósforo, é levemente adocicado e dispensa o uso de adoçantes e/ou açúcar e tem ação diurética.

O cálice da flor utilizado para elaborar o chá é rico em vitamina B2, que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos e a vitamina B1, que juntas ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular.

Ação Emagrecedora

- Contribui para que a gordura se acumule menos na região do abdômen e nos quadris.

- Tem ação antioxidante, responsável pela diminuição do acúmulo de gordura no corpo.

Uma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia concluiu que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, que é o processo de maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura corporal.

Ao diminuir esse processo, o chá contribui para que se acumule menos na região do abdômen e nos quadris.

O uso requer moderação

O consumo do chá de hibisco requer atenção, principalmente para quem tem problemas de pressão e também para mulheres em idade fértil.

O hibisco em chá pode causar toxicidade se for consumido em doses excessivas, pois tudo o que ingerimos precisa ser metabolizado e eliminado pelo fígado e rins.

Limite de ingestão diária

- Varia de 200 ml por dia até de três a quatro xícaras (chá) 
preparados com quatro ou seis gramas da flor seca, meia hora antes das principais refeições. 

Riscos para a fertilidade e Interação com anticoncepcional

Existem estudos que mostram que o hibisco tem componentes que interferem nos níveis de estrogênio alterando-os, sugerindo até mesmo seu uso como anticoncepcional.

Mulheres que sofrem com a TPM e outras condições do sistema endócrino, o chá de hibisco pode causar piora e até dificuldade para engravidar, ao interferir no processo de ovulação. Por este motivo, também deve ser evitado no período de gravidez.

A orientação da médica é limitar o consumo a um copo de 200 ml de chá por dia, preparados com quatro ou seis gramas da flor seca (uma colher de chá) - igual a dois ou três sachês.

O consumo regular pode alterar os níveis hormonais no organismo tanto de homem como de mulher e trazer complicações.

Gestantes e lactantes devem evitar a bebida, o chá apresentou ação mutagênica em alguns estudos, isto significa que pode interferir na estrutura dos genes do bebê.

Hipertensão e Hipotensão

Existem estudos que afirmam o benefício do consumo do chá de hibisco em pacientes que têm pressão alta, principalmente por ter uma ação diurética que ajuda a eliminar alguns eletrólitos que são responsáveis pela alteração, como magnésio, cálcio, potássio e sódio.

Quem tem hipertensão e toma medicamentos para a doença também deve evitar o consumo: o remédio ajuda a baixar a pressão, bem como o chá, resultando em uma redução maior do que a necessária, potencializada pelo efeito diurético.

Já quem tem problemas de pressão arterial baixa podem sofrer ainda mais com a hipotensão.

A hipotensão é o único efeito colateral confirmado do chá de hibisco, mas algumas pessoas podem experienciar outros males como tontura, enjoo, escurecimento da visão, sensação de fraqueza e até desmaios.

Desidratação


Por ter ação diurética, o consumo em excesso pode fazer com que a pessoa elimine muito eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo, composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e magnésio, causando assim desidratação.

Fonte: exame.abril

Sintomas de Plaquetas Baixas e Tratamento



Plaquetas ou trombócitos, são células características do sangue, cuja formação acontece na medula óssea. Sua função básica é auxiliar no processo de coagulação sanguínea.

Quando ocorre uma lesão e há hemorragia, as plaquetas se agrupam no local desta lesão para que haja um bloqueio da saída de sangue dos vasos sanguíneos até que o organismo inicie o processo de reparo da lesão.

Valor considerado normal de Plaquetas no sangue

- De 150.000 e 400.000 plaquetas por ml.

Se o número de plaquetas estiver abaixo destes valores, é chamada de trombocitopenia, e pode ocorrer problemas de coagulação.

Um exame de sangue que apresente Plaquetas Baixas, pode significar várias situações sendo as principais:

- Condição genética
- Manifestação de doenças auto-imunes
- Uso de medicamentos
- Câncer
- Anemia devido à baixa produção de células sanguíneas na medula óssea
- Formação de pequenos coágulos que podem esgotar os elementos da coagulação sanguínea, incluindo as plaquetas ou a doenças virais e a infecções.

Sintomas das Plaquetas Baixas

Os sintomas da contagem baixa de plaquetas dependem do grau de redução de plaquetas. Se forem encontrados valores menores do que os normais, porém maiores do que 50.000 plaquetas por ml, não é possível perceber qualquer sintoma.

Contagem entre 30.000 e 50.000 plaquetas por ml pode ocasionar o surgimento de púrpuras, que são manchas avermelhadas pela pele, provocadas pela maior perda de sangue em lesões, já que não há plaquetas o suficiente para auxiliar no processo de coagulação sanguínea.

Abaixo das 30.000 plaquetas por ml começam a ocorrer sangramentos espontâneos, o que passa a ser bastante perigoso quando o número de plaquetas abaixa para menos do que 10.000 por ml. Além da púrpura, outros sinais que as Plaquetas Baixas podem apresentar são sangramentos em locais específicos como gengivas, nariz e boca, além de eventuais perdas de sangue nas fezes e na urina.

Tratamento para as Plaquetas Baixas

- É preciso tratar as causas do número baixo de plaquetas no sangue, evitando-se medicamentos como aspirina e anti-inflamatórios.

- Posteriormente, é preciso acompanhar por um período se as plaquetas continuam baixas. Só é indicado o uso de drogas para o aumento no número de plaquetas se estas estiverem abaixo de 30.000 por ml ou em casos de sangramentos graves.

- Se o número de plaquetas não chegar ao normal, mas estiver acima dos 50.000 por ml, é preciso acompanhamento freqüente e evitar atividades que possam causar lesões e sangramentos.

- Em casos graves de Plaquetas Baixas por um tempo prolongado, pode ser indicada a retirada do baço.

Alimentos ricos em Resveratrol traz os mesmos Benefícios que Exercitar-se na Academia

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Através de estudo realizado na Universidade de Alberta, Canadá, cientistas descobriram que o vinho tinto ou suco de uva integral contém um composto natural chamado resveratrol, que também é encontrado em nozes e uvas.

Quando testado em ratos, o composto melhorou o desempenho físico, a função cardíaca e a força muscular dos roedores.

O principal cientista do estudo, Jason Dyck, alegou que o resveratrol mostrou resultados semelhantes ao treinamento na academia.

Estudo científico da Universidade de Alberta, Canadá, provou que uma taça de vinho tinto ao dia tem o mesmo efeito que exercitar-se na academia.

O componente pode ajudar a populações de pacientes que querem se exercitar e que não são fisicamente capazes. “Resveratrol poderia imitar o exercício para eles ou melhorar os benefícios da modesta quantia de exercício que eles podem fazer.

Isto significa dizer que beber um copo de vinho tinto por dia pode melhorar a saúde do coração, dos músculos e dos ossos de uma maneira semelhante a um treino.

A bebida à base de uva também reduz as chances de desenvolver câncer de cólon, diabetes tipo 2, colesterol ruim e coágulos sanguíneos.

No entanto, isso não significa que você deve parar de fazer atividade física. Além disso, é importante ressaltar que mais que um cálice de vinho por dia pode fazer você engordar.

Com Informação : DailyStar

Cuidados Necessários na Alimentação de Pacientes em Ciclo de Quimioterapia

Muitos paciente que vai realizar o primeiro ciclo de quimioterapia geralmente busca por conta própria algo que poderá lhe proporcionar uma melhora na imunidade. O resultado desta procura, no entanto, pode ser justamente o inverso, principalmente quando a opção é pelo consumo de multivitamínicos.

Vitaminas e minerais são benéficos para o metabolismo, mas sem indicação de um especialista, esta prática pode prejudicar o tratamento, pois o excesso de vitaminas e minerais pode interagir com os quimioterápicos, diminuindo a eficácia deles. 

O certo é o paciente passar por avaliação feita pelo serviço especializado em nutrição oncológica. Sendo importante:

- Avaliar toda a dieta do paciente.
- Quantificar o consumo de cada micronutriente.
- Verificar todos os exames de sangue preconizados e, a partir desta análise, observar se paciente apresenta deficiência de algum nutriente específico. 

É recomendável, durante o tratamento, o consumo de antioxidantes pelas frutas, verduras e legumes, pois com este hábito alimentar dificilmente o paciente vai extrapolar a quantidade ideal. 

Dicas

- O paciente em tratamento quimioterápico deve adotar uma dieta baseada na pirâmide alimentar, atentar para a importância do cuidado com a higienização dos alimentos, pois o paciente oncológico tem um perfil de imunossupressão (redução da eficiência do sistema imunológico que pode levar a um risco maior de contaminação.
- É aconselhado beber bastante água e obter outras formas de hidratação. 

Os mitos do chá verde, graviola e cogumelo do sol 

Chá verde 

O chá verde é um alimento que se apresenta como um dos elementos de uma alimentação saudável que contribui para a prevenção do câncer por ser rico em flavonóides (que, dentre outros funcionalidades, ajuda a proteger o sistema de reparo do DNA contra tumores), o chá verde pode prejudicar a eficácia do tratamento com quimioterapia.

Embora sejam poucos os estudos e ainda restritos aos modelos animais, podemos afirmar que há evidência científica de que o chá verde precisa ser evitado durante a quimioterapia, pois pode atrapalhar a ação de algumas drogas.

Graviola 

A graviola também precisa ser evitada, pois o seu consumo durante o tratamento é tóxico para o fígado e rim. 

Cogumelo do sol

O cogumelo do sol é tóxico para o fígado e não melhora a imunidade.

Gengibre

O gengibre é um aliado do paciente em tratamento quimioterápico, mas sem a necessidade de se fazer o uso dele por meio de cápsulas e sim por meio do consumo da própria raiz, hábito este que ajuda o paciente a controlar sintomas, principalmente de náuseas.

Avelós, Planta Medicinal que pode aumentar a Imunidade e combater o Câncer



A planta Avelós (Euphorbia tirucalli) é da família Euphorbiaceae, também conhecida como graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.

Esta planta suculenta, é muito semelhante a um cacto, pode crescer até 10 m de altura, sendo que o tronco principal e ramos principais são lenhosos, marrom-claro ou pardacentos. Os ramos jovens são verdes, cilíndricos, lembram um lápis e é um de seus nomes populares. As folhas são minúsculas, caem muito cedo e suas funções são desempenhadas pelos brotos mais jovens.

O avelós verte um látex branco e cáustico quando cortada, ela é nativa das Montanhas Atlas, no Marrocos. Tem uma ampla distribuição na África, sendo destaque presentes no nordeste, central e sul da África.

Hoje está naturalizada em áreas tropicais da Amazônia, Brasil, África, Ilhas Canárias e Madagáscar. 

Os estudos com o Avelós começaram porque vários pesquisadores notaram que a incidência do vírus Epstein-Barr e certo tipo de linfoma eram endêmicos em lugares onde esta planta era utilizada. 

As propriedades medicinais e os princípios ativos 

É rica em Óleos essenciais, hidrocarbonetos terpênicos, ácido cítrico, ácido elágico, eufol. 

O látex é eficaz como antiescorpiônico e ofídio, antirreumático, antiasmático, antibiótico, antibacteriano, fungicida e purgativo. 

É indicado para o tratamento de verrugas, calos, câncer, sífilis, tumor cancerígeno e pré-cancerígeno, cólica, asma e gastralgia. 

Estudos visam comprovar seus benefícios na luta contra o câncer, uma vez que, mesmo sendo usados popularmente há décadas como planta medicinal ainda não há comprovação científica. 

Pesquisa Realizada com a Planta 

Em Portugal sob a liderança de Luiz Francisco Pianowski , formado em farmácia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e doutor em Tecnologia Farmacêutica em Porto, cidade portuguesa, a pesquisa iniciada em 2006 se mostrou positiva nos testes realizados em laboratório, sendo eficaz no combate aos 80 tipos de câncer existentes. 

Os testes medindo o nível tóxico do medicamento também obtiveram bons resultados quando aplicados em animais. A Expectativa agora é que os testes realizados em humanos também sejam aprovados.

O princípio ativo, chamado de AM10, inibe a multiplicação dos tumores ao causar uma espécie de “suicídio molecular” (apoteose celular), matando a célula cancerígena. Além disso, apresenta potencial anti-inflamatório e analgésico. “O uso do avelóz é menos tóxico do que os outros produtos utilizados no combate ao câncer” ressalta Pianowski.

Caso aprovado, o medicamento deve chegar ao mercado nos próximos anos. Dentre os riscos do uso, Pianowski ressalta que apesar de menos tóxico, assim como todos os medicamentos contra o câncer, o avelóz também pode destruir células saudáveis no organismo. 

O Avelós tem sido usado para tratar :

- Verruga
- Calo 
- Câncer 
- Sífilis 
- Tumor canceroso e pré-canceroso 
- Neoplasias neuralgia 
- Cólica 
- Asma 
- Gastralgia. 

Toxicidade 

Doses elevadas são tóxicas e podem coagular o sangue. 

O látex é irritante e cáustico à pele. Se o látex atingir os olhos, pode destruir a córnea. Por ser altamente caustico, o látex precisa ser diluído em água. 

O látex puro pode provocar hemorragia. 

O uso excessivo pode provocar: intensa queimação; pálpebras inchadas; dor ardente do globo ocular; visão borrada; erosão do epitélio córneo; acuidade visual diminuída; fotofobia e cegueira temporária. Pode ser até letal. 

Com Informação : Plantas que curam, RS21


Ingerir mais de 50 gramas de Açúcar por dia prejudica a Saúde

A FDA (Food and Drug Administration, agência americana reguladora de alimentos e fármacos) está recomendando pela primeira vez um limite diário de açúcar, sendo que a meta é que os americanos limitem o açúcar adicionado a não mais de 10% das calorias diárias, segundo as diretrizes propostas. Para alguém com mais de 3 anos, isso significa não ingerir mais que 12,5 colheres de chá, ou 50 gramas, de açúcar por dia.

Isso quer dizer que a quantia de açúcar encontrada em uma lata de Coca-Cola, é suficiente para o dia todo de ingestão de açúcar, mas para a maioria das pessoas, abrir mão de refrigerantes não bastará para atender a recomendação. 

Adoçantes calóricos como açúcar, mel e xarope de milho são encontrados em lugares óbvios como refrigerantes, biscoitos e doces –mas também estão presentes em alimentos de apelo saudável, como iogurtes light, granola e pães integrais, assim como no ketchup, nos molhos para massas, frutas enlatadas e sopas prontas, molhos para saladas e outros.

"Há muito açúcar escondido em nossos alimentos e não apenas naqueles que são doces", disse o dr. Frank Hu, um membro do Conselho Consultivo de Diretrizes Dietéticas e um professor de nutrição e epidemiologia de Harvard.

Atualmente, os rótulos dos alimentos informam apenas a quantidade total de açúcar em um produto. A FDA disse que deseja mudar os rótulos para ajudar os consumidores a distinguirem entre a quantidade de açúcar presente naturalmente e a quantidade de açúcar adicionada. 

"Quando você vê um iogurte com imagem de ameixas e morangos no rótulo –atualmente pode haver uma quantidade minúscula de fruta real adicionada ali e uma quantidade enorme de açúcar adicionado, ou muita fruta e leite, e pouco açúcar adicionado, de forma que o consumidor não consegue distinguir entre os dois", disse Susan Mayne, diretora do Centro para Segurança Alimentar e Nutrição Aplicada da FDA.

Os críticos da indústria alimentícia relutam diante das novas exigências de rotulação, dizendo que os novos rótulos apenas confundirão os consumidores. Um estudo publicado em junho na revista "The Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics" apontou que as pessoas superestimam a quantidade de açúcar nos produtos que listam "açúcar adicionado" e se mostram menos propensas a comprá-los.

"Em termos metabólicos, nossos corpos não diferenciam entre açúcares naturais ou adicionados", disse Kris Sollid, um nutricionista que é um dos autores do estudo e diretor de comunicação de nutrientes do Conselho Internacional de Informação Alimentar, que recebe fundos de empresas de alimentos e bebidas, incluindo a Coca-Cola e a PepsiCo.

Se as pessoas estão cuidando de seu peso, ele disse, "é mais importante olhar para o total de calorias".

Os nutricionistas concordam que saber o total de calorias é importante, mas notam que os açúcares adicionados representam calorias vazias, carentes de nutrientes. Apesar do leite e frutas conterem açúcares naturais, eles são alimentos ricos em nutrientes que fornecem cálcio, proteínas, vitaminas ou fibras alimentares.

A Organização Mundial da Saúde endossa um limite de 10% de açúcares, excluindo os presentes em frutas frescas, vegetais e leite, e pede às pessoas que busquem ainda menos, limitando os açúcares a 5% da ingestão calórica para obtenção de melhores benefícios à saúde.

A Associação Americana do Coração também recomenda limites mais rígidos ao açúcar, dizendo que as mulheres deveriam consumir apenas cerca de 100 calorias por dia em açúcares adicionados –cerca de seis colheres de chá– e os homens não mais que 150 calorias, ou nove colheres de chá. A FDA está recomendando que crianças entre 1 e 3 anos não consumam mais que 25 gramas de açúcar por dia.

Crianças e adolescentes em geral obtêm 16% de suas calorias a partir do açúcar, um número que cai para 14% das calorias em adultos com idades entre 20 e 39 anos, com quedas maiores à medida que as pessoas envelhecem, segundo dados dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças.

Vários testes clínicos aleatórios recentes mostram que apenas fazer as crianças reduzirem as bebidas açucaradas pode reduzir o ganho de peso e o acúmulo de gordura. Muitos especialistas estão convencidos de que o cérebro não registra calorias líquidas da mesma forma que registra as calorias na comida. "Mesmo após consumir 200 ou 300 calorias em refrigerantes", disse Hu, "você não se sente satisfeito".

Nos anos 70, médicos e nutricionistas começaram a defender dietas de baixa gordura para a saúde do coração, levando a uma proliferação de produtos com baixa gordura ou sem gordura, mas que eram ricos em açúcar. Quando a moda se tornou dietas de baixo carboidrato, a indústria alimentícia respondeu com massas com baixo carboidrato ou biscoitos com pouco carboidrato, mas que continham mais gordura e calorias.

Com informação de Tradutor: George El Khouri Andolfato

Repelentes que Grávidas podem Usar

Diante do surto de casos de dengue e Zika Vírus no Brasil e casos de microcefalia, surgiu muitas duvidas de uso topico de repelentes de inseto por gestantes.

Deste modo a Anvisa esclarece que não há, dentro das normas da Agência, qualquer impedimento para a utilização destes produtos por mulheres grávidas, desde que estejam devidamente registrados na Anvisa e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo.

Existe no mercado alguns tipos de repelentes, sendo os mais indicados os à base de DEET, Icaridina e EBAAP.

Estudos conduzidos em humanos durante o segundo e o terceiro trimestres de gestação, e em animais durante o primeiro trimestre, indicam que o uso tópico de repelentes à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro.

No entanto, tais produtos não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Em crianças entre dois e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos.

Além do DEET, no Brasil são utilizadas em cosméticos as substâncias repelentes Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e Ethyl butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR 3535), além de óleos essenciais, como Citronela. 

Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, estes ingredientes são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos conforme compêndios de ingredientes cosméticos internacionais.

Nos EUA, os produtos repelentes são regularizados pela United States Enviromental Protection Agency (EPA). As seguintes substâncias estão presentes em produtos regularizados pela EPA: Catnip oil, Óleo de citronela; DEET; IR 3535; p-Menthane-3,8-diol e 2-undecanone ou methyl nonyl ketone. Portanto, os ativos utilizados no Brasil estão dentre os utilizados nos Estados Unidos.

O Center for Disease Control e Prevention (CDC), também nos EUA, recomenda o uso de produtos repelentes por gestante, uma vez que a Enviromental Protection Agency (EPA), responsável pela autorização de uso destes produtos nos EUA, não estabelece nenhuma restrição nesse sentido. Entretanto, destaca que as recomendações de uso da rotulagem devem ser consideradas.

Com informação de ANVISA e Farmacêutica Curiosa

Diminuir o consumo de Açúcar reduz Pressão arterial e o Colesterol

De acordo com estudos realizados nos EUA,  a redução do consumo de açúcar pode melhorar a saúde em apenas nove dias. Foi constatado que o açúcar faz mal, independentemente das calorias ingeridas.

O açúcar faz mal não pelas calorias ou por provocar aumento de peso, mas sim porque é açúcar. É o que diz um estudo publicado pela revista Obesity, que refere que o açúcar coloca muita pressão sobre o organismo, ao nível do metabolismo.

A investigação foi realizada com 43 crianças obesas com idade entre os 9 e os 18 anos no Hospital Pediátrico Benioff da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos EUA e revela que cortar o consumo de açúcar durante apenas 9 dias produz resultados significativos na redução da pressão arterial e do colesterol.

Nestes nove dias as crianças seguiram um plano alimentar que incluía vários snacks e bebidas, mas com um consumo de açúcar reduzido. 

Os níveis de açúcar foram reduzidos de 28 para 10 por cento e os de frutose de 12 para 4 por cento do total de calorias ingeridas. 

No decorrer do estudo, as crianças comeram a mesma quantidade de gorduras, proteínas e hidratos de carbono que comiam antes, mas o açúcar foi substituído por alimentos ricos em amido como cereais e massas. 

A dieta incluía também alimentos considerados menos saudáveis como cachorros quentes, batatas fritas e pizzas. O estudo pretendia isolar o efeito do açúcar, sem considerar as calorias, ou seja, o valor energético dos alimentos.

O objetivo da dieta não era a perda de peso mas avaliar o impacto da redução de açúcar na síndrome metabólica, um termo médico que designa um conjunto de fatores de risco – tais como a hipertensão, o colesterol e a obesidade – correlacionados com o desenvolvimento de doenças cardíacas, o acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes tipo II. As crianças que participaram no estudo para além de obesas tinham outro fator de risco, como a hipertensão.

A redução de consumo de açúcar, mesmo durante um curto período de tempo, teve um impacto significativo na melhoria da saúde das crianças: a tensão arterial baixou, os níveis de gorduras no sangue baixaram 33% e o “mau” colesterol (LDL) caiu 10%.

“Todos os parâmetros metabólicos melhoraram apenas com a substituição do açúcar por amido nos alimentos processados e tudo sem alterar a quantidade de calorias, o peso ou exercício”, disse Robert H. Lustig, o autor principal do estudo ao Telegraph.

Robert H. Lustig, pediatra e endocrinologista e um defensor de longa data dos malefícios do açúcar, reforçou que “este estudo demonstra que nem todas as calorias são iguais. A origem das calorias determina o sítio onde se acumulam no organismo.”

“As calorias do açúcar são as piores porque se transformam em gordura no fígado e provocam resistência à insulina e aumentam o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e doenças do fígado,” reforçou Lustig.

As calorias não são todas iguais. E a ingestão de calorias não pode ser avaliada apenas em termos de quantidade, mas também em termos de qualidade e do seu impacto no corpo humano. Segundo o estudo, em termos metabólicos,é mais importante reduzir o consumo de açúcar que o consumo de calorias.

Sedentarismo aumenta o risco de depósito de gordura no fígado

Já ouviu aquele ditado que ficar parado enferruja, pois é isto mesmo que os cientistas descobriram. 

O sedentarismo, que é denominado a pessoas que não praticam nenhuma atividade física, tem causado grandes danos a saúde, podendo levar a morte ao longo do tempo. 

Estudo feito pelo coreano Seungho Ryu, do Kangbuk Samsung Hospital, na Coréia do Sul, divulgado recentemente. No trabalho, o cientista constata que:

- Ficar longos períodos sentado e praticar pouca atividade física aumentam o risco de depósito de gordura no fígado em pessoas que bebem pouca ou nenhuma bebida alcoólica. A doença pode causar inflamações no órgão e, em casos mais graves, provocar sua falência.

A análise precisa do estudioso inglês deu maior visibilidade à constatação científica hoje indiscutível do preço que o sedentarismo cobra do corpo humano. Ele é alto demais. 

Um crescente número de pesquisas já comprovava sua associação ao surgimento de doenças como: 

- Diabetes
- Obesidade 
- Doenças cardiovasculares. 

No Brasil, por exemplo, estima-se que 300 mil pessoas morram por ano em decorrência do infarto, problema em cuja origem estão a ausência ou a pouca atividade física.

Agora, as investigações dão mostras de que os prejuízos são mais extensos. A pesquisa coreana deixa isso claro ao apontar a relação do sedentarismo com os danos ao fígado. É uma das primeiras a expor a associação. 

Sedentarismo impacta negativamente a Memória

Torna-se mais evidente também como não fazer exercícios impacta negativamente o funcionamento cerebral, especialmente memória e cognição. Pesquisadores do Instituto Beckman para Ciência Avançada e Tecnologia, nos Estados Unidos, por exemplo, acabam de publicar artigo no qual afirmam que idosos mais ativos têm melhor performance cerebral em comparação aos sedentários.


Com Informação : Istoé

Batata Frita - Acrilamida, Substância Cancerígena presente em Alimentos ricos em Carboidratos




Estudos mostram que o tubérculo da batata, quando frito, sofre uma reação química e libera uma substância cancerígena, a acrilamida.

O aminoácido asparagina reage com a glicose (ou frutose) e libera a acrilamida, substância já conhecida por causar câncer em ratos. Além das torradas e batata frita, a beterraba, os pães e os cereais costumam conter esses três ingredientes, mas, como não é hábito o consumo desses últimos alimentos submetidos à altas temperaturas (acima de 120ºC), a reação química não acontece e o risco de acúmulo de acrilamida não existe.

A acrilamida é maléfica porque, segundo um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute, ela pode conduzir à mutações no DNA, que, por sua vez, podem causar câncer. 


O nutrólogo Roberto Navarro explica que a reação acontece com quando o alimento é aquecido a altas temperaturas, aquelas maiores de 120ºC. “Se fala da fritura porque o cozimento não atinge essa temperatura alta”, esclarece. O aminoácido asparagina reage com a glicose (ou frutose) e libera a maléfica acrilamida, composto já conhecido pela ciência por causar câncer em ratos. “Existem outros alimentos que liberam acrilamida, mas a batata é a que apresenta maior teor dessa substância quando é frita, por isso se fala tanto dela”.

Além da batata, entram nesta lista a beterraba, o pão e os cereais. Todos eles têm o aminoácido asparagina, glicose e frutose (no caso das frutas), mas não se costuma comê-los após serem submetidos a temperaturas tão altas, o que os deixa livres da acrilamida.

A explicação científica, segundo um estudo publicado pelo periódico Journal of the National Cancer Institute, é que a acrilamida muda as estruturas do DNA e conduz à mutação, que, por sua vez, levaria à formação de tumores. Os efeitos cancerígenos da acrilamida foram comparados ao BPDE, uma substância já conhecida por causar câncer, e presente na fumaça do cigarro, combustíveis, além de outros.

Outro estudo, publicado no periódico Journal of the Science of Food and Agriculture, mostrou que deixar batatas de molho antes de fritá-las reduz os níveis da substância. A pesquisa comparou o porcentual da substância em três situações: ao lavar batatas, deixá-las de molho por 30 minutos e deixá-las de molho por duas horas. A acrilamida foi reduzida em 23%, 38% e 48%, respectivamente. A redução só acontece, no entanto, se as batatas forem fritas levemente douradas. O problema persiste se a batata estiver frita em um tom mais escuro.

Apesar do potencial cancerígeno da acrilamida, o mais provável é que o organismo consiga lutar contra ela. “Existem as substâncias xenobióticas, que são estranhas ao nosso organismo e não são necessárias, mas o corpo tem defesas para excretar e anular essas substâncias. A desintoxicação é feita pelo fígado, que elimina por meio das fezes, suor e urina”, explica o nutrólogo Roberto Navarro.

Teste realizado pela Proteste (Associação de Consumidores) chegou a conclusões que durante o aquecimento de alimentos ricos em carboidratos a temperaturas acima de 120°C - é formado altos níveis de acrilamida.

Câncer de ovário e endométrio em mulheres

Um estudo publicado no periódico Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention acompanhou 62 mil mulheres ao longo de 11 anos e descobriu que aquelas que consumiam acrilamida na dieta (por meio desses alimentos aquecidos a mais de 120ºC), tinham mais chance de desenvolver câncer de endométrio e ovário depois da menopausa em relação àquelas em que a acrilamida não fazia parte do dia a dia.

Confira os produtos com mais acrilamida (em microgramas por quilo do produto)

Batata Chips

Ruffles: 243
Pringles: 256
Qualitá: 264
Bom Preço: 289
Carrefour: 317
Stax: 765

Batata Frita

Bob 's: 100
Burguer King 100
Giraffas: 100
McDonald's: 265
Habib's: 496

Biscoito Cream Cracker

Richester: 210
Piraq uê: 225
Triunfo: 247
Adria: 288
Bom Breço: 300
Marilan: 420
Mabel: 448

Biscoito Doce

Passatempo: 100
Piraquê: 215
Marilan: 368
Trakinas: 519
Bauducco: 538
Bono: 707
Adria: 1.110

Biscoito Salgado

Club Social: 526
Minuto: 690
Marilan Pit Stop: 904
Nestlé Nesfit: 1.060

Pão francês

Carrefour: 111
Futurama: 126
Pão de Açúcar: 136
Wall Mart: 168
Sonda: 169
Hirota: 195
Pastorinho: 197
Dia: 205
Extra: 225

Salgadinho

Cheetos: 100
Torcida: 100
Fandangos: 100
Doritos: 100
Yokitos: 117
Pingo d’ouro: 393

Torradas

Visconti: 102
Magic Toast: 149
Wickbold: 192
Parati: 200
Bauducco: 202
Plus Vita: 244

O diretor do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC), Hezio Jadir Fernandes Junior, diz que fica com o “pé atrás” quando ouve dizer que alimentos como refrigerante e batata frita causam câncer. Segundo ele, sabe-se que a acrilamida pode ser causadora do câncer, mas não se sabe o quanto dessa substância que uma pessoa necessita ingerir para ter o câncer.

Fonte : Minha Saúde, O Globo

Consumo de Refrigerantes prejudica a Saúde

Refrigerantes tem um sabor muito agradável ao paladar, mas todo mundo sabe que este liquido delicioso traz vários danos a saúde. 

Essa bebida por ser doce(36 gr de açúcar/copo), gaseificada e ter o PH ácido, perto de 2,5, o refrigerante desestabiliza o PH sanguíneo (7,35), deixando o organismo propenso a: 

-Hiperatividade
-Câncer de próstata
-Danos aos rins
-Obesidade 
-Alteração na química cerebral 

O PH sanguíneo quando fica acidificado, torna o organismo mais propício a doenças. 

Tomando 1 copo de refrigerante, para equilibrar o PH sanguíneo, seria necessário beber na faixa de 30 copos de água.    

Principais Danos a Saúde

1. Hiperatividade

300 proteínas alteradas

Tomar refrigerantes por longos períodos pode levar à hiperatividade por alterar a química cerebral: uma pesquisa australiana recente mostrou que ratos se tornaram hiperativos depois de beberem água e tecidos retirados de uma parte de seus cérebros que mostraram alterações nos níveis de cerca de 300 proteínas diferentes.

2. Dopamina

Estímulo ao hormônio do prazer

O refrigerante com açúcar estimula a produção de dopamina (o hormônio do prazer) pelo cérebro. Pesquisas recentes indicam que obesos precisam de mais consumo de calorias para a mesma produção de dopamina e, por isso, consomem mais.

3. Câncer de próstata

Riscos 40% maiores

Um estudo sueco feito em 2012 descobriu que beber um refrigerante por dia poderia aumentar em 40% os riscos de um homem desenvolver câncer de próstata.

4. Obesidade

51% dos brasileiros em sobrepeso

O brasileiro consome cerca de 94 ml de refrigerante todos os dias, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, de 2009. Não por acaso 51% dos brasileiros têm sobrepeso, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde.

5. Danos aos rins

Mais proteína na urina

Funcionários de uma universidade japonesa que consumiam mais de dois refrigerantes por dia eram mais propensos a ter proteína na urina, um dos marcadores precoces (e reversíveis) de danos aos rins.

Fonte: Globo

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