Melhorando a Função Renal com Sucos













Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem do nosso sangue. 
São eles que retiram as toxinas do organismo como:

  • Ureia;
  • Creatinina.
Principais funções dos Rins
  • Mantêm o equilíbrio dos eletrólitos(cálcio, potássio, sódio, etc) no nosso corpo;
  • Eliminam o excesso de água;
  • Mantêm constante o pH do sangue;
  • Responsáveis pela excreção de substâncias exógenas(como medicamentos e antibióticos);
  • Produção dos hormônios eritropoetina,renina, cininas, prostaglandinas e da vitamina D;
  • Produzem a urina, que irá expelir todas as substâncias nocivas ao corpo. 
Quando há falta de água ou de substâncias líquidas que seja o suficiente para diluir as substâncias, esses elementos nocivos tendem a se cristalizar, formando as famosas pedras nos rins. As pedrinhas causam desconforto e dores na região lombar, e para eliminá-las, mais dores e mais esforço.


Para evitar Pedras nos Rins

  • Ingestão de líquidos – no mínimo, 2 litros de água ao dia – é o mais recomendado, mas outras alternativas são estudadas, a fim de otimizar o tratamento;
  • Ingestão de Sucos de frutas cítricas. Além de serem líquidos, os sucos, exatamente de serem oriundos de frutas cítricas, contêm uma dose de ácido cítrico. O ácido cítrico dá origem ao sal citrato, principal responsável por impedir a formação da pedra dos rins. 
A insuficiência renal é caracterizada como uma alteração na função dos rins capaz de fazer com que estes órgãos percam em algum grau a capacidade de excretar as substâncias tóxicas do nosso organismo. Quando não excretadas adequadamente, estas substâncias se acumulam fazendo mal ao organismo. Há ainda retenção de líquido o que gera edema (inchaço). 

O cuidado nutricional de quem possuem insuficiência renal deve ser feito por uma alimentação equilibrada, individualizada. De forma geral, opta-se por uma dieta rica em carboidrato, controlada em proteína e de baixo teor de sal.

O ideal é procurar um nutricionista para o acompanhamento, já que na insuficiência renal o peso do paciente, idade, grau do comprometimento dos rins e equilíbrio bioquímico são fatores que fazem toda a diferença no planejamento do cardápio. 

A água do nosso organismo é eliminada 90 % pelos rins e 10% pela respiração, pele e fezes. Assim, quem não urina e bebe água, vai acumulá-la, aumentando o peso. 

O que fazer?

  1.  Equilibrar a entrada e saída de água, ou seja, se a quantidade de urina é de 500 ml, o paciente só pode beber 500 ml de líquidos. Mas atenção, todos os alimentos têm água. Alguns, praticamente, só têm água, como as frutas. Outros têm 50% de água quando cozidos, como feijão, arroz, legumes, grãos e massas. Esta água deve ser somada também. A água é um grande risco para quem não urina, pois cria muitas complicações e alguns pacientes podem perder a vida nestas complicações. 
Algumas das complicações do excesso de água são: 

  • Tremores;
  • Tonturas;
  • Náuseas;
  • Dores de cabeça;
  • Hipertensão;
  • Falta de ar;
  • Edema generalizado;
  • Insuficiência cardíaca; 
  • Edema agudo de pulmão.
Se o doente renal crônico urinar menos de 500 mililitros por dia, deve abandonar os copos grandes, usar aqueles para vinhos ou mesmo os pequenos copos para licor. As frutas podem ser consideradas como água pura ingerida. Quando, no verão, a sede é muito grande, chupar pequenos cubos de gelo feitos com água pura: a água pura gelada "mata" mais a sede do que qualquer outro tipo de líquido.  



DICAS 
  • Substitua o sal por suco de limão, vinagre ou ervas para realçar o tempero dos alimentos, e para temperos de salada use molhos feitos em casa como os à base de azeite de oliva; 
  •  Converse com seu médico sobre o limite de água. Caso você precise limitar o consumo, evite excessos de alimentos como por exemplo: leite, chá, café, sopas;
  • Evitar o consumo de chá preto, chá mate e refrigerantes a base de cola;
  • Praticar uma dieta rica (50%) em alimentos crus, frescos, integrais, com elevado teor de fibras e substâncias antioxidantes, logicamente isentos de agrotóxicos, Não esquecer das raízes que são excelentes repositores energéticos dos rins;
  •  Hidratar-se diariamente com os sucos da Alimentação Desintoxicante e chás diuréticos, principalmente os de cavalinha, salsa e dente de leão. São cerca de 8 copos/dia de líquidos entre sucos, chá e água;
  •  Fazer uso diário da Terapia da Limonada.
Alerta Importante: durante uma crise renal, não se deve consumir o limão, pois, neste caso, será contra-indicado. Seu poder adstringente atuaria contra a expulsão, retardando-a ao invés de acelerá-la. Mas, a não ser no momento de crise, seu efeito será sempre benéfico, atuando como um coadjuvante do tratamento principal. 

Suco de Limão

O consumo diário de uma limonada pode ser um bom tratamento terapêutico para prevenir e até adiar o desenvolvimento de cálculos renais. O limão tem propriedades adstringentes, portanto, de ajudar (ou inviabilizar) na dissolução de aglomerados de cristais e células gordurosas. 

Assim, pessoas que têm propensão para formar cálculos renais quando procuram o centro de tratamento da Universidade do Wisconsin, em Madison/EUA, são logo orientadas para uma prática alimentar que é a terapia da limonada. 

Uma das indicações mais freqüentes dos médicos é o sal alcalino conhecido como citrato de potássio, que não deve ser tomado em comprimidos ou em forma líquida. E o limão está repleto de citrato natural.

Na verdade, o limão é destacado a fruta mais cítrica de todas as da sua família. O suco de qualquer uma das variedades de limão contém cerca de 6% de ácido cítrico, na forma de citratos, enquanto as demais frutas cítricas (laranja, tangerina e pomelo) contêm cerca de 0,5% de ácido cítrico, ou seja, cerca de 10 vezes menos.
E, de acordo com Steven Nakada, diretor e professor de urologia daquela universidade, a terapia da limonada, com pouco ou idealmente nenhum açúcar, irá provocar um aumento da quantidade de citratos na urina, inibindo assim a formação e precipitação de cristais, que ao longo do tempo vão aumentando de tamanho e tornando-se pedras ou cálculos. 

A terapia da limonada não tem efeito tão imediato como o consumo direto do citrato de potássio, mas para quem quer evitar remédios, e fazer um tratamento preventivo, é uma alternativa muito sábia e consciente. Outra vantagem é que o suco do limão é um diurético e laxante natural. A receita indicada pelos médicos daquela universidade é uma parte de suco de limão para sete partes de água, ou seja, suco de 1 limão diluído em 1 copo de água.

Cálculos renais se formam quando a urina fica supersaturada (concentrada) de sais, que irão cristalizar, ou seja, precipitar-se na forma de cristais, caso a urina não contenha substâncias que evitem esta formação e precipitação de cristais. Uma dessas substâncias é o citrato. 

Suco diurético

Melhora a função renal, ajuda a eliminar toxinas e reduz a retenção de líquidos. O aipo é rico em glutationa, uma substância que neutraliza os radicais livres e pode entrar na composição de diversos sucos. A melancia é rica em água, frutose e fibras, além de licopeno que previne o envelhecimento precoce e o câncer de próstata e mama.

1 copo de suco de melancia coado (2 fatias médias)
1 talo de aipo com as folhas

Modo de preparar: bater no liquidificador e tomar imediatamente.

Suco de Laranja

O consumo de suco de laranja aumenta a quantidade de substâncias no organismo que auxiliam na proteção de doenças cardiovasculares. Mas não adianta consumir litros de suco de uma única vez: o ideal é manter o consumo regular de pelo menos um copo por dia.

Vale lembrar que o suco de laranja feito na centrífuga é mais benéfico que o produzido pelo espremedor, em função da pele branca da fruta, que contém a maior parte do seu valor alimentício. Esse delicioso suco é rico em vitamina C, complexo B, bioflavonóides, potássio, zinco, fósforo e glicose natural. Além disso, é conhecido como um potente antioxidante e renovador da energia celular.

Suco de Abacaxi

O suco de abacaxi é uma fantástica fonte de sais minerais (potássio, sódio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio e ferro). O suco é rico em vitaminas (A, complexo B e C). Além disso, contém a bromelina, enzima que ajuda a digestão.

Para fazer o suco do abacaxi, lave-o bem, esfregando-o com uma escova e enxágüe com bastante água corrente. Utilize o centro duro e a casca para aproveitar os nutrientes ao máximo.

Suco de Maçã

O suco de maçã é famoso pelo seu poder de rejuvenescimento. Além disso, o suco contém excelentes fontes de pectina — que forma o gel que remove as toxinas do organismo — e, ao mesmo tempo, estimula os movimentos peristálticos dos intestinos e a evacuação. O potássio e o cálcio existentes na maçã ajudam no funcionamento dos rins e controlam os distúrbios digestivos. É bom comer maçã, e melhor ainda é tomar suco de maçã.

Suco de Alface

Ingredientes

5 folhas de alface
5 galhos de salsa
suco de 2 laranjas

Modo de preparo

Lavar bem as folhas de alface e os galhos de salsa
Bater no liquidificador com o suco de laranja


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Veja o que acontece em seu organismo quando toma refrigerante





Quem nunca tomou refrigerante?

Todo mundo sabe que refrigerante prejudica muito a nossa saúde, mas é um dos líquidos mais vendidos no mundo. Só para você ter uma ideia, quando tomamos um copo de refrigerante, para reequilibrar o organismo precisamos tomar uns 30 copos de água.

Essa bebida por ser doce(36 gr de açúcar/copo), gaseificada e ter o PH ácido, perto de 2,5, desestabiliza o PH sanguíneo (7,35), deixando o organismo propenso a:

-Hiperatividade;
-Câncer de próstata;
-Danos aos rins;
-Obesidade;
-Alteração na química cerebral;
-Diabetes;
-Gastrite.

O PH sanguíneo quando fica acidificado, torna o organismo mais propício a doenças.

Veja o que acontece em seu organismo quando ingere um copo de refrigerante :

- Primeiros 10 minutos

10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto. O Ácido fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes

- Após 20 minutos

O nível de açúcar em seu sangue aumenta, forçando o organismo a produzir grandes quantidades de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura, geralmente acumula no abdômen.

- Em 40 minutos

Começa a captura cálcio, magnésio e zinco dos ossos para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas de Osteoporose.

- 1 Hora após a ingestão de refrigerante

As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação, tudo que estava no refrigerante e mais os minerais começam a ser excretados pela urina.

Antes de beber refrigerantes temos que pensar muito nos malefícios que este liquido traz a nossa saúde, é preferível tomar suco natural e mesmo assim com a menor quantidade de açúcar possível.

Principais Danos a Saúde

Uma pesquisa divulgada no American Journal of Clinical Nutrition concluiu que refrigerantes, tanto as versões açucaradas quanto as de baixa caloria, estão associados ao maior risco de acidente vascular cerebral.

Os refrigerantes também estão associados a problemas respiratórios. Eles proporcionam um excesso de energia levando ao aumento do peso que é estocado no organismo na forma de tecido gorduroso. Hoje já se sabe que esse tecido produz uma série de hormônio e alguns causam especificamente mais inflamação respiratória.

Outras bebidas ricas em açúcar que são tão prejudiciais quanto o refrigerante são os sucos industrializados. "O pior é o refresco, que tem em torno de 10% de polpa de frutas, o néctar varia em 30 e 40% e o suco em mais de 50%.

Refrigerante diet


Um estudo feito por pesquisadores das universidades de Miami e Columbia concluiu que quem consome o refrigerante diet diariamente tem mais chances de ter um infarto ou um acidente vascular cerebral. Outro estudo publicado pela revista científica Diabetes Care concluiu que o ingerir diariamente o refrigerante diet pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.

Danos a saúde

1. Hiperatividade

300 proteínas alteradas

Tomar refrigerantes por longos períodos pode levar à hiperatividade por alterar a química cerebral: uma pesquisa australiana recente mostrou que ratos se tornaram hiperativos depois de beberem água e tecidos retirados de uma parte de seus cérebros que mostraram alterações nos níveis de cerca de 300 proteínas diferentes.

2. Dopamina

Estímulo ao hormônio do prazer

O refrigerante com açúcar estimula a produção de dopamina (o hormônio do prazer) pelo cérebro. Pesquisas recentes indicam que obesos precisam de mais consumo de calorias para a mesma produção de dopamina e, por isso, consomem mais.

3. Câncer de próstata

Riscos 40% maiores

Um estudo sueco feito em 2012 descobriu que beber um refrigerante por dia poderia aumentar em 40% os riscos de um homem desenvolver câncer de próstata.

4. Obesidade

51% dos brasileiros em sobrepeso

O brasileiro consome cerca de 94 ml de refrigerante todos os dias, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, de 2009. Não por acaso 51% dos brasileiros têm sobrepeso, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde.

5. Danos aos rins


Mais proteína na urina

Funcionários de uma universidade japonesa que consumiam mais de dois refrigerantes por dia eram mais propensos a ter proteína na urina, um dos marcadores precoces (e reversíveis) de danos aos rins.

Com informação de: Apocalipsenews.com, Globo

O que pode causar o Uso Contínuo de Omeprazol?




O omeprazol é um inibidor da bomba de próton que atua diminuindo a quantidade de ácido produzida pelo estômago.

Principais Indicações : 
  • Úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino) 
  • Refluxo gastroesofágico (quando o suco gástrico do estômago volta para o esôfago)
  • Usado também na combinação com outros antibióticos para tratar as úlceras associadas às infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori.
  • Tratar a doença de Zollinger-Ellison, que ocorre quando o estômago passa a produzir ácido em excesso. 
  • Dispepsia, condição que causa acidez, azia, arrotos ou indigestão. 
  • Usado também para evitar sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes seriamente doentes.
Reação Adversa mais comum (ocorrem entre ≥ 1% e 10% dos pacientes): 
  • Dor de cabeça, diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência (gases), vômito, regurgitação, infecção do trato respiratório superior, tontura, rash (erupção cutânea), astenia (fraqueza), dor nas costas e tosse.

EFEITOS INDESEJADOS QUE PODE OCORRER COM O USO CONTÍNUO

A maioria dos efeitos indesejados do uso de inibidores da bomba (IBP) de próton ocorrem com o seu uso crônico, por vários anos. 

No que se refere à segurança dos IBP não há efeitos adversos graves em tratamentos em curto período de tempo, no entanto, potenciais riscos estão relacionados a tratamentos prolongados, dentre os quais se incluem: 
  • Variações na biodisponibilidade de outros medicamentos
  • Deficiência de vitamina B12
  • Diarreia por Clostridium difficile
  • Fratura óssea 
  • Desenvolvimento de gastrite atrófica, precursora de câncer. 
Alteração da Mucosa Gástrica

Em estudo realizado pelo Serviço de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná observaram que 27,3% dos pacientes em uso prolongado de omeprazol apresentaram alterações proliferativas na mucosa oxíntica (glândulas presentes na mucosa gástrica). A maioria era do sexo masculino, com idade igual ou superior a 60 anos e faziam o uso de IBP em tempo igual ou superior a 24 meses. Ainda, de acordo com os autores os pólipos fúndicos esporádicos foram as únicas alterações encontradas.

Pode ocorrer desenvolvimento de gastrite atrófica, que consiste em uma gastrite crônica, com redução do número de glândulas, adelgaçamento da mucosa e alteração nas células do epitélio gástrico (metaplasia).

Diminuição da Absorção de Cálcio

O uso IBP está relacionado ao aumento de fraturas osteoporóticas e não osteoporóticas, estudos demonstram que a ocorrência das quedas relaciona-se ao tempo de uso e a dose. O mecanismo para esse aumento de quedas está relacionado a diminuição da absorção de cálcio devido modificações na secreção de ácido gástrico, apresentam-se que como maior parte do cálcio é na forma de sais insolúveis em água e como a solubilidade de cálcio dependente da acidez, a dissolução e absorção de cálcio é prejudicada devido a elevação do pH gástrico. Os IBP podem acarretar aumento no risco de fraturas de coluna, punho e total em mulheres pós-menopáusica

Em um trabalho publicado na Revista Brasileira de Ortopedia foram avaliadas as características ósseas de ratos que receberam ingestão diária de omeprazol durante 90 dias consecutivos em quatro diferentes doses (300, 200, 40 e 10 μmoL/Kg/dia). Os resultados desse estudo demonstram a influência da dosagem desse medicamento na densidade mineral óssea, uma vez que o grupo que recebeu a maior dose (OMP 300) apresentou menor mineralização óssea quando comparado ao grupo controle (Cont), resultado que pode ser associado à diminuição da concentração de Ca++ sérica nesse grupo. Contudo, não foi observada influência do uso de omeprazol nas propriedades mecânicas do tecido ósseo.

Em um estudo feito em 1993 por Mizunashi observou‐se a desmineralização óssea do fêmur dos ratos submetidos à administração diária de 300 μmoL/Kg/dia de omeprazol, o que pode sugerir uma predisposição para fraturas ósseas. 

Hipomagnesemia

O uso de IBP está ligado a ocorrência de hipomagnesemia, o que pode causar convulsões e hipocalcemia, indicando que o uso prolongado de IBP pode inibir o transporte ativo de magnésio no intestino, podendo resultar em complicações graves relacionadas a hipomagnesemia. 

Estudos epidemiológicos mostram uma relação entre o uso em longo prazo de inibidores de bomba de prótons e o metabolismo ósseo.

A falta de acidez reduz a absorção de magnésio e cálcio, podendo levar, a longo prazo, à redução da densidade dos ossos e maior risco de fraturas, principalmente em idosos. A absorção de vitamina B12 e ferro também estão reduzidas.

Diminuição da Acidez Gástrica pode ocasionar Infecções 


Nos paciente que fazem uso de omeprazol ou similar por tempo prolongado, a crônica redução da acidez gástrica pode facilitar a ocorrência de alguns problemas. O principal é o crescimento de bactérias no estômago, que habitualmente são inibidas pela acidez gástrica. Infecções intestinais por bactérias como Campylobacter, Salmonela e clostridium são mais comuns que na população em geral. O risco de pneumonia também torna-se maior.


INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DOS INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTON

O omeprazol, pantoprazol, lansoprazol e outros IBP podem apresentar interações medicamentosas com diversos medicamentos. As situações mais comuns serão descritas abaixo.

1- Os IBP podem reduzir a ação das seguintes drogas:

– clopidogrel, anti-fúngicos (ex: fluconazol, cetoconazol e itraconazol), micofenolato mofetil, mesalamina, indinavir, nelfinavir, risedronato, fenitoína e rifamicina.

2- Os IBP podem aumentar a ação das seguintes drogas:

– metotrexato, anfetaminas, benzodiazepinas (ex: diazepam), carvedilol, citalopram, escitalopram, ciclosporina, tacrolimos, e varfarina.

3- Anticoncepcional 

O omeprazol, pantoprazol, lansoprazol e similares não interferem no efeito da pílula anticoncepcional.


Fonte : MDSaúde, Revista Brasileira de Ortopedia

Alimentos que aumentam as Plaquetas


O processo de coagulação do sangue é uma das funções fundamentais das plaquetas no nosso organismo. A contagem normal de plaquetas vai de 150.000 a 450.000, mas várias patologias podem fazer com que os níveis desçam podendo ocorrer uma hemorragia interna. 

Uma contagem de plaquetas baixas é um assunto sério que requer supervisão médica, mas na sua alimentação poderá encontrar uma ajuda extra.


Fatores que diminui as plaquetas no organismo:
  • Infecções graves, a doenças como a Dengue
  • Doenças do baço 
  • Anemia hemolítica 
  • Carência de vitamina K
  • Doenças mais graves como a leucemia 
  • Tratamento de quimioterapia
Nos casos de anemia é necessário aumentar o consumo de ferro, pois as plaquetas baixas causam fadiga e sonolência. Estes alimentos aumentam o nível de hemoglobina do sangue circulante e ajuda a combater a causa dos baixos níveis de plaquetas.

Deverá incluir na dieta alimentos ricos em ferro :
  • Espinafres 
  • Agrião 
  • Lentilhas 
  • Pimentão vermelho
  • Fígado boi
  • Carne magra
  • Goiaba
  • Cenoura
  • Beterraba 
  • Aipo
  • Ovos
Vitamina K

A vitamina K melhora o sistema imunológico e é encontrada nas folhas verde escuro de vegetais. 
  • Couve 
  • Espinafre
  • Brócolis 
  • Alface  
  • Repolho
Frutas ricas em Vitamina K :
  • Mamão
  • Passas
  • Melão
  • Laranja
  • Ameixa
  • Coco
  • Abacate 
  • kiwi
  • Banana
  • Uva
  • Amora
A vitamina K é conhecida pelo seu papel em ajudar a coagulação sanguínea. Tomar antibióticos, passar por tratamento radioativo ou tomar outros medicamentos de terapias extremas podem matar as bactérias do intestino que naturalmente produzem vitamina K. Suplementar com folhas verdes pode reintroduzir a vitamina ao corpo e permitir a formação sanguínea e coagulação a se desenvolverem normalmente.


Alho

O alho também é um alimento ideal para subir as plaquetas, ótima fonte de vitamina C, contendo 71% da ingestão diária dessa vitamina em uma porção. O alho também funciona como anticoagulante (anêmicos ou quem tomam remédios para afinar o sangue devem tomar cuidado com a ingestão de alho).

Vitamina C

A vitamina C é uma grande aliada para aumentar a contagem de plaquetas, pode obtê-la em frutas como:
  • kiwi
  • Morangos
  • Laranjas
  • Limão
  • Acerola
Antioxidantes

Alimentos ricos em antioxidantes como:
  • Tomates, bagas e nozes-  melhoram o sistema imunológico combatendo o dano celular causado pelos radicais livres perigosos. 
Com antioxidantes suficientes no corpo, o desenvolvimento de radicais livres é diminuído e o sistema imunológico pode focar em combater o desenvolvimento de doenças crônicas ou o reparo celular. 

A vitamina C também possui propriedades antioxidantes assim como a vitamina E, encontrada na abóbora, brócolis e cenouras. Melhorar o sistema imunológico com antioxidantes permite que o corpo foque na regeneração de plaquetas.

Ômega 3

Alimentos que contem Ômega 3 e ácidos graxos que podem aliviar a inflamação no corpo. Isso é benéfico para aqueles que têm baixo número de plaquetas. Esses alimentos anti-inflamatórios lutam contra o inchaço no corpo, permitindo que o sangue e o sistema imunológico façam outras coisas, como produzir plaquetas. 

Ácidos ômega 3 podem aumentar a circulação no corpo e até mesmo baixar a pressão, mas seu uso deve ser monitorado cuidadosamente pois alguns ácidos graxos podem na verdade inibir a coagulação de sangue sem que afetem diretamente as plaquetas.

Use o óleo de fígado de bacalhau ou de óleos de semente de linho, fortalecem o sistema imunológico, reduzem a inflamação, melhora a circulação e aumenta a sua taxa do bom colesterol.

Vitaminas

Suplementos vitamínicos e minerais tomados regularmente, irá também melhorar a sua imunidade e capacidade orgânica para combater doenças que podem agravar na queda de plaquetas. 

Consumir frequentemente leite e produtos lácteos é importante, pois são fontes naturais de cálcio, que é essencial para manter a medula óssea de boa saúde.

Alimentos gordurosos

Afaste-se dos alimentos que contêm gorduras saturadas e álcool, eles afetam substancialmente o funcionamento do fígado podendo piorar o quadro. Ainda sobre as precauções, evite esportes ativos que envolvam algum risco de lesões ou atividades que ofereçam riscos de acidentes cortes, evitando assim hemorragias que sequestram plaquetas para o local, reduzindo mais ainda a quantidade deste componente sanguíneo na corrente circulatória.





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Fonte:Saúdeehowplugbr

Alergias de Pele devido Intolerância a Glúten




Muitas alergias de pele que não são diagnosticadas são causadas por intolerância a Glúten, que é uma das proteínas mais complexas e de difícil digestão e, portanto, pessoas com intolerância possuem uma menor capacidade de digerir essa proteína.

Dessa forma, o glúten fica no nosso intestino sem ser digerido e vai provocando alterações como: 

- Distúrbios digestivos;
- Alterações no sistema imunológico presente no intestino e no metabolismo;
- Inflamação e, até mesmo, prejuízos na absorção de nutrientes e passagem de partículas não digeridas para nosso organismo.

Os sintomas relacionados são especialmente no trato gastrointestinal como irregularidade intestinal (alguns pacientes apresentam constipação e outros diarreia ou alternância dos dois), aumento de gases, estufamento e, até mesmo, dor abdominal. 

Outros sintomas também estão associados como baixa imunidade, doenças de pele como dermatite, eczema, enxaquecas, cansaço excessivo, confusão mental, distúrbios de humor como hiperatividade em crianças, por exemplo.

Segundo os nutricionistas, a retirada dessa proteína da dieta geralmente leva à melhora ou ao desaparecimento dos sinais. “No âmbito da nutrição, já existem vários estudos que comprovam que o abuso do glúten pode prejudicar a saúde como um todo”.

O glúten está presente no trigo, centeio, cevada e aveia. Isso significa que pães, biscoitos, torradas, macarrão, pizza, cerveja, aveia, centeio contêm essa proteína e devem ser evitados por aqueles que têm intolerância.

A exclusão dos alimentos com glúten é fundamental para avaliar essa intolerância e deve ser feita com a orientação do nutricionista. O profissional irá planejar uma alimentação visando à exclusão dos alimentos e, posteriormente, a inclusão do mesmo. 

A introdução dos alimentos deve ser feita de maneira orientada, de forma progressiva e sempre observando os sintomas.

Alimentos glúten free não significam que são de baixa caloria. Para a elaboração desses produtos, o glúten é substituído por ingredientes como arroz, quinua, mandioca, fécula de batata e esses são tão calóricos como aqueles que levam ingredientes com glúten. 

A elaboração do planejamento alimentar feita pelo nutricionista deve contemplar substituições de alimentos, oferecendo alimentos diferenciados e planejando as melhores opções para cada indivíduo. 

É importante lembrar que todo paciente é único e que esse planejamento contemplará não só a retirada do glúten, mas a inclusão de outros alimentos que terão uma ação específica considerando toda a história do paciente.

"O glúten está presente no trigo, centeio, cevada e aveia. Isso significa que pães, biscoitos, torradas, macarrão, pizza, cerveja, aveia, centeio contêm essa proteína e devem ser evitados por aqueles que têm intolerância"

Fonte: Uol

Como escolher o Repelente Ideal



No verão é comum no Brasil o aumento de mosquito e consequentemente maior casos de dengue, porém neste ano tem mais uma preocupação, a Chikungunya, que também pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Diante da proliferação do Aedes aegypti, a população além de combater os focos do mosquito precisar escolher repelentes que protejam do mosquito transmissor.

No mercado é possível escolher os repelentes que oferecem uma proteção contra o mosquito, mas alguns trazem a proteção maior e por mais tempo.

Os principais repelentes vendidos tem como substâncias o DEET (dietiltoluamida), IR 3535 e Icaridina.

Repelentes com Icaridina

A Icaridina é uma substância repelente que cria uma espécie de nuvem de quatro centímetros na área aplicada e evapora durante dez horas seguidas, diferente de repelentes com a substância Deet, por exemplo, que age por 20 minutos com eficácia.

Estudos científicos mostram que a icaridina 20- 25% fornece mais proteção contra o mosquito da dengue do que o DEET – 6-9%.

Com a proteção mais garantida, o produto é indicado também para gestantes, no Brasil, a Icaridina, da marca Exposis, contém 20% de concentração em sua edição gel e 25% na edição spray, números exatos aos recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Liberados para gestantes e para bebês acima de 2 anos. Concentração de 10% confere proteção por um período de 3-5 horas e, a 20%, de 8-10 horas. Eficácia contra o Aedes aegypti é de 1,1 a 2,0 vezes mais potente do que os repelentes contendo DEET. Promove proteção por períodos prolongados (até 8 horas).

Repelentes com DEET (dietiltoluamida)

É o repelente mais comum. Concentração entre 10% e 50% podem ser utilizados por grávidas. Crianças de 6 meses a 12 anos podem utilizar em concentração máxima de 10.

A duração da proteção é proporcional à concentração (exemplo: 6,5% protege por 2 horas, 23% protege por 5 horas). 

No caso de exposições prolongadas, é preferível o uso de concentrações mais elevadas do que a reaplicação frequente de concentrações menores. No Brasil a concentração máxima é de 15% (proteção por 6 horas) e as versões infantis 6-9% protegem por 2 horas. As gestantes devem optar pelo repelente de adultos devido ao tempo de proteção.

Repelentes com IR 3535

Em concentração de 20%, é eficaz contra Aedes por um período de 4 a 6 horas. Pode ser usado por gestantes, pois possui bom perfil de segurança.

Repelentes indicados para crianças

- As crianças até 6 meses de idade não podem usar repelentes.

1. Repelentes para crianças entre 6 meses e 2 anos de idade


Repelentes que contenham na sua fórmula a seguinte substância:

- IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar uma vez ao dia


2. Repelentes para crianças entre 2 e 7 anos de idade


Repelentes que contenham na sua fórmula uma das seguintes substâncias:

- IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar até duas vezes ao dia

- Icaridina 20-25% – duração de 10 horas, aplicar até duas vezes ao dia

- DEET infantil 6-9% – duração de 4-6 horas, aplicar até duas vezes ao dia


3. Repelentes para crianças a partir de 7 anos de idade


Repelentes que contenham na sua fórmula uma das seguintes substâncias:

- Icaridina 20- 25% – duração de 10 horas, aplicar até três vezes ao dia

- DEET infantil 6-9% – duração de 4-6 horas, aplicar até três vezes ao dia

- IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar até três vezes ao dia


Com Informação de ndonline

Tá com Dengue? Nunca tome estes Remédios!




A dengue é dividida em dois grupos: a clássica e a hemorrágica, quando a infecção começa a destruir plaquetas responsáveis pela coagulação, e o paciente passa a ter sangramentos na gengiva ou nas fezes.

Os principais sintomas são:

- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor atrás dos olhos;
- Febre;
- Enjoos;
- Vômitos;
- Manchas vermelhas;
- Outros sintomas comuns são sonolência, irritabilidade e confusão mental.

Ainda não há tratamento especifico para dengue, os medicamentos disponíveis para amenizar os sintomas devem ser indicados por um médico ou farmacêutico, pois alguns medicamentos para tratar a dor e febre podem aumentar o risco de sangramento.


Medicamentos que você não deve tomar


AAS

Medicamentos da classe dos salicitatos, da qual fazem parte aspirina e AAS, não devem ser usada por pacientes que estão com suspeita de dengue ou que foram diagnosticados com a doença, eles podem afetar a coagulação de pacientes com o vírus da dengue, o que leva ao aumento do risco de sangramentos e o agravamento da doença.

Além da AAS e da aspirina, outros medicamentos que fazem parte desta categoria são os derivados do ácido acetilsalicílico, como diflunisal, salicilato de sódio e metilsalicilato.

Anti-inflamatórios AINES

Medicamentos que integram a categoria chamada de anti-inflamatórios não esteroidais também aumentam as chances de sangramento e não devem ser usados no tratamento dos sintomas da dengue.

Os mais conhecidos e usados são: indometacina, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, naproxeno, nimesulida, meloxicam, sulfinpirazona, fenilbutazona e sulindac.

Esses medicamentos prejudicam o funcionamento das plaquetas e, quando um paciente está com dengue, ele já tem as plaquetas afetadas pelo vírus. Sendo assim, ao fazer uso desses remédios, há um aumento no risco de sangramentos e ter a dengue hemorrágica

Corticoides

Medicamentos como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona são conhecidos como corticoides — e também são contraindicados em caso de dengue ou de suspeita da doença.
Assim como os anteriores, eles podem aumentar o risco hemorrágico da doença e agravar a situação do paciente.

Ivermectina

O Ministério da Saúde já alertou que "não há nenhum dado ou fonte que comprove a afirmação" e o órgão "não reconhece qualquer protocolo que inclua o remédio para o tratamento da dengue".

Esse medicamento é única e exclusivamente para combater vermes, não há nenhum estudo que mostre sua eficácia contra vírus.

Medicamentos que pode Usar


Paracetamol e dipirona

Paracetamol e dipirona são os mais indicados para amenizar os sintomas causados pela dengue, pois eles não aumentam os riscos de sangramento. Ajudam a amenizar as dores e mal-estar provocados pela dengue.

Soro Reidratante

A dengue provoca inflamação e faz o líquido "escapar" dos vasos sanguíneos, por isso manter uma boa hidratação é um dos fatores mais importantes para tratar a doença, sendo recomendado uso de Soro Reidratante. O recomendado é que o paciente ingira 60 ml de líquido para cada quilo do peso corporal.

Loratadina

Antialérgico como a loratadina ajuda amenizar a coceira provocada pela doença, e pode ser usado para diminuir a irritação na pele. 
 

Álcool e medicamentos não combinam - Quanto tempo devo esperar?


A ingestão de álcool com medicamentos tem causado altos índices de intoxicação medicamentosa, deste modo todos devem estar alerta para evitar este problema. Veja algumas orientações sobre o assunto.

O álcool quanto as substâncias que compõem os fármacos precisam ser absorvidas, distribuídas, metabolizadas e excretadas no organismo.
Quando administrados simultaneamente, esses processos podem ficar prejudicados. 
Como o álcool influencia diretamente na absorção de substâncias no estômago, na metabolização do fígado e na excreção pelos rins, o uso de bebidas pode intensificar de maneira perigosa ou diminuir drasticamente a ação do medicamento.

ÁLCOOL ASSOCIADO COM CALMANTES

A ação do álcool com os medicamentos que agem no sistema nervoso central (SNC), como os barbitúricos (fenobarbital) e benzodiazepínicos (clonazepam, bromazepam, alprazolam), podem provocar depressão ou até sensações prazerosas, mas culminam num quadro grave de intoxicação.

ÁLCOOL E ANTIBIÓTICOS

Tomar antibiótico e álcool não é uma boa ideia, a associação pode levar a efeitos graves do tipo antabuse ou seja ocorre um acúmulo de acetaldeído e quando o paciente consome álcool o medicamento causa vasodilatação e consequente queda de pressão arterial, taquicardia, náusea, vômito, confusão mental, fraqueza, rubor, sudoração e cefaleia. 
Há a recomendação, inclusive, de que se deve aguardar por três dias após tratamento com metronidazol para voltar a beber álcool. Outros antibióticos que podem potencializar o efeito de hepatotoxicidade quando se ingere álcool são a eritromicina, rifampicina, nitrofurantoína.

ÁLCOOL COM ASPIRINA

Como o AAS é um antiagregante plaquetário, o álcool aumenta o efeito anticoagulante podendo causar hemorragia.

ÁLCOOL E ANTICONVULSIVANTES

O medicamento (fenobarbital, topiramato, gabapentina, carbamazepina) perde a eficácia contra as crises de epilepsia. Sintomas como pressão baixa, tonturas, vertigens, desmaios, rubor, dor de cabeça e palpitações cardíacas surgem quando associado a sildenafil.

ÁLCOOL COM ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS

Aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenacos. Recomenda-se atenção máxima quando se constatar fezes escurecidas (sangrentas), tosse com sangue ou vômito que aparente borra de café. Devem procurar o serviço médico pois esses podem indicar hemorragia no estômago.

ÁLCOOL COM ANTI-HIPERTENSIVO

Com substâncias como o atenolol, pode ter efeitos aditivos em diminuir a pressão arterial. O indivíduo pode sentir dor de cabeça, tonturas, vertigens, desmaios e/ou alterações no pulso ou frequência cardíaca. Esses efeitos secundários são mais susceptíveis de serem vistos no início do tratamento, após um aumento da dose, ou quando o tratamento é reiniciado depois de uma interrupção.

ÁLCOOL E ANTIALÉRGICOS

Aumenta o efeito sedativo e causa tonturas e desequilíbrio. Anti-histamínicos (dexclorfeniramina, loratadina) e álcool podem gerar efeitos indesejáveis como por exemplo, no caso do uso de dextrometorfano e prometazina, pode aumentar os efeitos secundários do sistema nervoso, como tonturas, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas também podem sofrer prejuízo no pensamento e julgamento, bem como comprometimento na coordenação motora. Portanto, deve-se evitar ou limitar o uso de álcool durante tratamento com dextrometorfano.

ÁLCOOL COM ANTIDIABÉTICOS

Também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.

ÁLCOOL COM PARACETAMOL

Pode causar sérios efeitos colaterais que afetam o fígado. Deve-se procurar o serviço médico imediatamente se sentir febre, calafrios, dor nas articulações ou inchaço, cansaço excessivo ou fraqueza, sangramento anormal ou hematomas, erupção cutânea ou prurido, perda de apetite, náuseas, vômitos ou amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos.

ÁLCOOL ASSOCIADO COM A CAFEÍNA

A cafeína também é um diurético e o seu abuso em conjunto com o álcool pode levar a desidratação e piorar os sintomas da ressaca no dia seguinte. Portanto deve ficar sempre atento a energéticos que contenham cafeína em sua formulação.

QUANTO TEMPO ESPERAR?

O fígado leva, aproximadamente, uma hora para metabolizar uma simples taça de vinho, chope ou ainda um daqueles copos bem pequenos de destilado.

Os efeitos do álcool variam de pessoa para pessoa, além de outros fatores. "Se o indivíduo bebe com o estômago vazio, os efeitos do álcool pelo corpo podem aparecer mais rápido, assim como o corpo feminino demora mais para metabolizar o álcool".

Com base nos estudos apresentados, recomenda que se espere no mínimo uma hora para cada dose de bebida alcoólica ingerida antes de tomar o medicamento.

Converse com o farmacêutico: esclareça todas as suas dúvidas sobre medicamentos. As orientações desse profissional podem contribuir para o sucesso e segurança do tratamento.

Fonte: CRF-SP

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