Comer em horários irregulares influencia no ganho de peso



Coma menos, se exercite mais; novas evidências agora apoiam o antigo mantra de quem quer emagrecer: alimente-se no horário certo

Estudo da Universidade Northwestern publicado na edição de setembro da revista Obesity revelou o que já se suspeitava há muito tempo: comer em horários irregulares, como tarde da noite, quando o corpo já quer descansar, influencia o ganho de peso. A pesquisa é a primeira a estabelecer uma relação entre o horário da refeição e o aumento de peso.

“Como ou por que uma pessoa engorda é complicado, mas está claro que não depende apenas de quantas calorias se ingere e quantas se gasta”, disse Fred Turek, professor de neurobiologia e fisiologia do Centro para o Sono, da Universidade. Segundo ele, agora está claro que a regulação de energia pelos ritmos circadianos do corpo tem um importante papel. 

“Um horário mais adequado para as refeições, que boa parte das vezes requer uma mudança de hábitos e comportamento, é um elemento crítico que determina a maior ou menor velocidade com que uma pessoa se torna obesa”.

De acordo com os pesquisadores, ratos que comem uma dieta rica em gordura durante o horário no qual deveriam estar dormindo ganharam 48% mais peso que animais que se alimentaram da mesma quantidade de comida, mas em um momento do dia correspondente ao período de atividade. O relógio biológico, também chamado de ritmo circadiano, governa os ciclos diários de alimentação, atividade e sono, respeitando os períodos de luz e ausência de luz (dia e noite).

Estudos recentes já haviam demonstrado que o relógio biológico também regula o uso de energia, sugerindo que o horário em que nos alimentamos também influencia o equilíbrio entre o número de calorias gastas e consumidas.

Com Informação de : Fernando Fischer / texto: Vanessa de Sá

Melão combate ao estresse e a fadiga


Componente presente na fruta do melão pode ajudar a combater o estresse. 

De acordo com cientistas franceses uma forma natural de combater o estresse é o consumo de melão. Em estudo recentemente publicado no Nutrition Journal, os especialistas destacam que um componente da fruta, chamado superóxido dismutase, tem propriedades antioxidantes benéficas que previnem o dano provocado pelos radicais livres nas células e tecidos.

Nos testes, os pesquisadores observaram um significativo efeito placebo em 35 voluntários que receberam uma cápsula sem princípios ativos, mas que durou apenas os primeiros sete dias de estudo. 

Por outro lado, aqueles que receberam pílulas com a enzima reportaram efeitos duráveis e mais fortes na redução dos sintomas de estresse e fadiga. Além disso, a enzima pareceu melhorar a concentração, reduzir a sensação de cansaço e irritabilidade e melhorar problemas de sono.

Os autores destacam, porém, que os resultados não provam ainda que o consumo da fruta, ou mesmo de um suplemento com o componente, possa reduzir o estresse e a fadiga. Assim, pesquisas maiores e de longo prazo são necessárias para confirmação.

Estresse engorda


O cérebro estressado age como se estivesse em perigo, ordenando ao corpo que ele tem de se reabastecer de energia e comer.

Não tem jeito. O estresse faz parte da vida. O que talvez poucos saibam é que ele também tem a sua responsabilidade no aumento dos ponteiros da balança. O corpo responde a ele – seja estresse físico, seja psicológico – da mesma forma.

Cada vez que você tem um dia complicado, o cérebro age como se você estivesse em perigo e ordena às células do corpo para liberar potentes hormônios, entre eles a adrenalina e o cortisol, que dizem ao organismo que ele deve se reabastecer de energia, fazendo-o ter fome, muita fome.

A liberação de cortisol continua até que as coisas se acalmem. O problema é que são poucos aqueles que têm cenouras e barrinhas à mão. "A maioria acaba se enchendo de doces e comidas ricas em gordura porque elas estimulam o cérebro a liberar substâncias químicas ligadas ao prazer, que reduzem a tensão", explica Elissa Epel, da Universidade da Califórnia.

E mais: quando as glândulas adrenais produzem cortisol, cai a fabricação da testosterona, hormônio ligado ao crescimento muscular. "Com o tempo, isso leva a uma redução da massa muscular e, com isso, o corpo queima menos calorias."

O hormônio também encoraja o corpo a estocar gordura, especialmente a do tipo visceral, perigosa porque circunda órgãos vitais e libera ácidos graxos ao sangue, elevando os níveis de colesterol e abrindo caminho para as doenças do coração e o diabetes.

Colesterol alto e hipertensão prejudica os olhos - Oclusão da veia central da retina


Estudo publicado na revista Journal of the American Medical Association revelou que pessoas com pressão e colesterol altos têm mais chance de sofrer de oclusão da veia central da retina. A oclusão é resultado de um bloqueio do suprimento de sangue da retina, a camada do olho responsável pela formação de imagens.

“Se o sangue precisa sair do olho e tem de passar por um tubo estreito e fino (os capilares), o fluxo sanguíneo se torna mais lento e há uma grande chance de naquele ponto se formarem coágulos sanguíneos, do mesmo modo visto em grandes artérias do corpo”, disse Marc Werner, oftalmologista do Stahl Eye Center, EUA.

Conduzida na Irlanda, a pesquisa demonstrou que pessoas com pressão alta têm 3 vezes mais risco de desenvolver a condição, enquanto quem tem colesterol elevado, 2,5 vezes mais chance. Os pesquisadores analisaram 21 estudos sobre o assunto, que envolveram cerca de 3 000 pessoas com o problema e 28 000 sem o mal.

“O olho é o único lugar do corpo onde é possível ver vasos sanguíneos. Quando se examina o olho de alguém é possível ter uma ideia do estado de saúde dela”, garante Werner. O médico diz que se os vasos estiverem estreitados, há uma grande chance de o mesmo estar acontecendo no coração, cérebro e rins.

Com informação de : Fernando Fischer / texto: Vanessa de Sá

Medicamentos que Interagem com Anticoncepcional diminuindo seu efeito

O anticoncepcional oral é um método de controle de natalidade muito difundido, usado em larga escala pela população feminina há várias décadas. Se usado corretamente, sua taxa de sucesso chega aos 99,9%. Entretanto, na vida real, quase 8% das mulheres que usam anticoncepcionais acabam engravidando, devido a erros no modo de tomar o medicamento.

Além da forma correta de tomar o anticoncepcional, é importante ter em mente que algumas drogas interagem com a pílula, modificando seus efeitos e sua eficácia.

Há muitos mitos e muita confusão em relação à interação dos anticoncepcionais com alimentos e medicamentos. Neste artigo vamos tentar esclarecer um pouco este assunto, abordando os riscos do uso da pílula com as seguintes combinações:

-Anticoncepcionais e antibióticos. 
-Anticoncepcionais e álcool. 
-Anticoncepcionais e anticonvulsivantes. 
-Anticoncepcionais e anti-hipertensivos. 
-Anticoncepcionais e Erva de São João. 
-Anticoncepcionais e medicamentos frequentemente prescritos. 

INTERAÇÃO ENTRE ANTICONCEPCIONAIS E ANTIBIÓTICOS

Para boa parte da população, o grande vilão dos anticoncepcionais são os antibióticos. A ideia de que os antibióticos cortam o efeito da pílula é muito difundida, e durante muito tempo, a própria classe médica atuou de forma a propagar essa informação. Sempre houve relatos esporádicos de falhas do contraceptivo hormonal após uso de antibióticos, o que servia para dar uma suposta sustentação científica para o fato.

Porém, na última década, vários estudos foram conduzidos de forma a avaliar a real interação entre anticoncepcionais e antibióticos. Os resultados foram, de certo modo, surpreendentes. 

Os únicos antibióticos que realmente cortam o efeito da pílula são a Rifampicina e o seu derivado rifabutina, drogas usadas habitualmente contra a tuberculose, hanseníase (lepra) e na profilaxia da meningite. A rifampicina reduz os níveis sanguíneos de Etinil estradiol e Progestina, as formas sintéticas do estrogênio e da progesterona presentes nos anticoncepcionais, fazendo com a eficácia da pílula fique reduzida. Mulheres que precisam usar esta droga devem escolher um método contraceptivo não hormonal, como preservativos. 

Em relação às outras classes de antibióticos NÃO houve comprovação científica de que qualquer uma delas possa ter efeitos na eficácia da pílula. 

Até alguns anos atrás, recomendava-se cautela na associação de anticoncepcionais e antibióticos, como as tetraciclinas, metronidazol e os derivados da penicilina, como amoxicilina e cefalosporinas, pois existiam relatos esporádicos de anulação do efeito da pílula por esses antibióticos. Todavia, como já dito, estudos mais recentes não conseguiram comprovar esta relação. Por isso, atualmente, não se recomenda nenhum tipo de cuidado para as mulheres que usam antibióticos e anticoncepcionais ao mesmo tempo (exceto, claro, no caso da rifampicina). 

Para que não reste dúvida, não há nenhuma prova científica que antibióticos como, azitromicina, amoxicilina, ciprofloxacino, norfloxacino, levofloxacino, sulfametoxazol-trimetoprim (Bactrim), metronidazol, minociclina, tetraciclina, cefalexina, penicilina, nitrofurantoína, fosfomicina, claritromicina, etc., provoquem perda da eficácia dos anticoncepcionais hormonais, sejam sob a forma de pílula, injeção, adesivo ou implantes. 

Portanto, a difundida ideia de que antibióticos cortam o efeito dos anticoncepcionais é falsa na imensa maioria dos casos. 


INTERAÇÃO ENTRE ANTICONCEPCIONAIS E ÁLCOOL

O consumo regular de álcool (etanol) causa aumento dos níveis de estradiol, podendo potencializar os efeitos colaterais a longo prazo dos anticoncepcionais, como tromboses e neoplasia de mama. A taxa de metabolização do álcool também fica reduzida em quem toma esses hormônios, fazendo com que o mesmo circule no sangue por mais tempo.

INTERAÇÃO ENTRE ANTICONCEPCIONAIS E ANTICONVULSIVANTES

Drogas usadas no tratamento da epilepsia e da convulsão podem diminuir os efeitos dos anticoncepcionais. Entre eles, podemos citar:

- Fenitoína.
- Fenobarbital.
- Carbamazepina. 
- Primidona. 
- Topiramato. 
- Oxcarbazepina. 

Felizmente, existem outras classes de anticonvulsivantes que podem ser usadas juntos com os anticoncepcionais orais sem risco de interação. São eles: 

- Gabapentina. 
- Lamotrigina. 
- Levetiracetam. 
- Tiagabina. 
- Ácido valproico 

INTERAÇÃO ENTRE ANTICONCEPCIONAIS E ANTI-HIPERTENSIVOS 

Não existem problemas maiores nesta associação, pois os anti-hipertensivos não cortam os efeitos da pílula. 

Os pacientes que usam o diurético espironolactona ou os anti-hipertensivos da classe dos inibidores da ECA, como ramipril, enalapril e lisinopril, podem apresentar uma taxa um pouco maior de potássio no sangue. Em geral, uma correção da dose dos medicamentos é suficiente para controlar esta alteração. 

INTERAÇÃO ENTRE ANTICONCEPCIONAIS E ERVA DE SÃO JOÃO

A Erva de São João é um medicamento natural usado para depressão (ainda sem eficácia clínica comprovada), que não deve ser usado junto com a pílula, pois reduz a eficácia dos anticoncepcionais.

OUTRAS INTERAÇÕES DOS ANTICONCEPCIONAIS

  • Orlistat - Não há evidências de que o Orlistat (Xenical®) diminua o efeitos dos anticoncepcionais.
  • Ácido retinoico - Derivados do ácido retinoico, como a isotretinoína (Roacutan) podem reduzir a eficácia da pílula anticoncepcional. Pacientes sob tratamento com Roacutan devem usar, além da pílula, um método contraceptivo complementar, como a camisinha.
  • Anticoagulante - A associação de anticoncepcionais com o anticoagulante Varfarina deve ser feita com cuidado, pois a pílula diminui o efeito desta droga.
  • Fluconazol não interfere na eficácia da pílula, mas ele aumenta os níveis sanguíneos de estrogênio quando usado junto com anticoncepcionais orais. 
  • Corticoides - A prednisona e a prednisolona, não cortam o efeito, mas podem ter seus efeitos colaterais potencializados pela associação com a pílula anticoncepcional. 
  • Antirretrovirais - Usados no tratamento da aids, como Nelfinavir, Nevirapine, Ritonavir, podem cortar a eficácia dos anticoncepcionais. De qualquer modo, por motivos óbvios, os paciente portadores do HIV não devem ter relações sexuais sem o uso de preservativos, o que de certo modo atenua o risco de gravidez por falha da pílula. 

As seguintes drogas também NÃO apresentam evidências de redução da eficácia dos anticoncepcionais hormonais: 

- Antidepressivos, como paroxetina, sertralina, escitalopram, citalopram ou fluoxetina. 

- Antivirais, como aciclovir. 

- Antidiabéticos orais ou insulina. 

- Benzodiazepinas, como diazepam, clonazepam, alprazolam. 

-Medicamentos para controle do colesterol, como sinvastatina, atorvastatina ou rosuvastatina. 

- Anti-inflamatórios ou aspirina. 

- Analgésicos, como dipirona ou paracetamol. 

- Sibutramina. 

- Diuréticos. 

- Omeprazol. 


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Fonte : Mdsaude

Alimentos para melhorar o desempenho do Cérebro



Uma alimentação de qualidade é peça-chave para nossa saúde em geral, e para o nosso cérebro, em particular.

A alimentação é um dos poucos fatores de risco para doenças neurológicas passível de ser modificável e controlável.

Uma dieta que inclui bastante vegetais, frutas, legumes, cereais e produtos ricos em carboidratos como pão integral, massas e arroz integral pode diminuir os riscos de desenvolver Alzheimer e Parkinson, além de doenças cardiovasculares e obesidade, que indiretamente também incide sobre a saúde cardiovascular.

A chave é comer alimentos saudáveis, com equilíbrio e moderação, tendo em vista essas recomendações, do ponto de vista do funcionamento do cérebro há diversos nutrientes e alimentos importantes, veja os principais alimentos para melhorar o desempenho do cérebro:

Peixes


Os pescados azuis são ricos em ácido graxo ômega-3, e uma dieta rica neste nutriente "tem demonstrado trazer uma série de benefícios, como um menor declínio cognitivo e um menor risco de doenças como Alzheimer".


Alimentos ricos em Vitamina C

Alimentos ricos em vitamina C são ótimos para a memoria, devido à sua função antioxidante e em razão de participar da produção de neurotransmissores, as biomoléculas responsáveis ​​pela transmissão de informações de um neurônio para outro.

Bananas

As bananas são ricas em piridoxina, uma forma de vitamina B6 que participa do metabolismo dos neurotransmissores.

Cacau e Canela


Alimentos ricos em polifenóis tem demonstrado resultados interessantes na prevenção da perda cognitiva por seu efeito antioxidante que protege os neurônios.

Abacates


Esse alimento, junto do azeite de oliva e de outras fontes de gorduras monoinsaturadas, é "interessante para a prevenção da deterioração cognitiva justamente pela riqueza deste tipo de ácido graxo e também de certos fitoquímicos".

Nozes

As nozes são excelentes fontes de proteínas e gorduras saudáveis.

São ricas em um tipo de ácido graxo ômega-3 chamado ácido ácido alfa-linolênico, que ajuda a reduzir pressão arterial e protege as artérias. Isso é bom tanto para o coração quanto para o cérebro, afirma a Escola de Medicina da Universidade Harvard.

Frutas secas são fontes de proteínas e gorduras saudáveis

Os três inimigos do cérebro

A chave de tudo é a variedade, mas sem deixar de lado a moderação.

"Não existem alimentos milagrosos nem dietas milagrosas, mas há sim inimigos para o cérebro, como o sal, o açúcar e as gorduras trans (encontradas em alimentos processados).


Com informação de BBC

Banana contém o anti-depressivo Triptofano

Comer duas ou três bananas por dia pode ajudar a tratar a depressão, conclui estudo do Instituto de Pesquisas de Alimentos e Nutrição das Filipinas.

A banana contém alto teor de triptofano, aminoácido que, uma vez no cérebro, leva à produção de serotonina, a substância ligada ao bem-estar. A ingestão moderada da fruta aliviaria os sintomas da depressão, afirmam os pesquisadores.

Fernando Fischer

Suco de laranja contem antioxidante hesperidina que protege o coração



















De acordo com uma pesquisa apresentada na conferência anual da Associação Americana do Coração, pessoas que possuem o hábito de tomar suco de laranja podem se considerar menos propensas a sofrer de doenças do coração.

Segundo os autores da pesquisa, um antioxidante chamado hesperidina, contido na fruta, melhora a função vascular, ajudando a reduzir os riscos de males cardíacos.

Fernando Fischer

Benefícios do Café


O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, apesar de alguns preconceitos. Entretanto, tomar um “cafezinho” em doses moderadas pode trazer à saúde mais benefícios que o simples prazer de degustar a tradicional bebida.

O café é uma bebida rica em:

- Minerais,


- Vitamina B,


- Ácidos clorogênicos,

- Antioxidantes naturais;

- Nutrientes que ajudam a prevenir a depressão e suas conseqüências como o tabagismo, alcoolismo e consumo de drogas.

Recomendação diária para consumo de Café


A recomendação dos especialistas é de um consumo de 3 a 4 xícaras diárias (cerca de 500 mg de cafeína), o que estimula a atenção, concentração, memória e o aprendizado escolar.

O consumo diário e moderado de café pelos adultos também pode ajudar ainda a combater a depressão, a quarta principal causa de morte no mundo atualmente, mas que poderá vir a ser a segunda em 2020, conforme informações da OMS (Organização Mundial da Saúde), depois do infarto do miocárdio.

Tudo que você precisa saber sobre Envelhecimento
















O que é envelhecimento? Quando o envelhecimento inicia? Todas as células do organismo humano envelhecem ao mesmo tempo?

Para estas questões, inúmeros cientistas têm dedicado toda suas vidas, em busca das respostas.

O envelhecimento é um extensão biológica dos processos fisiológicos do crescimento e desenvolvimento, começando com o nascimento e terminando com a morte. O envelhecimento ocorre com o implacável passar do tempo, mas poucas pessoas realmente morrem por causa da idade. A maioria morre porque o corpo adoece pela perda da capacidade fisiológica de se recuperar de uma agressão decorrente de estresse, agentes patogênicos (vírus, bactérias, fungos, prions), agentes físicos (radiações eletromagnéticas), agentes químicos, etc.

Como ocorre o envelhecimento a nível celular?


Tem sido observado que com passar do tempo as células perdem a capacidade de se dividir a menos que se tornem cancerosas. Este limite para capacidade de replicação celular foi demonstrado, in vitro, por Hayflick em 1961 a partir de fibroblastos removido do cordão umbilical de recém-nascidos. Este fenômeno recebeu o nome de limite de Hayflick.

No experimento os fibroblastos se dividem até que eles são numerosos o bastante entrar em contato um com outro-um fenômeno chamado inibição de contato. Se diluirmos o material, os fibroblastos dividem novamente até que densidade de máximo é alcançada. Este processo pode ser repetido; porém, depois de aproximadamente 50 divisões, os fibroblastos deixam de se dividir embora a densidade seja baixa. Pensa-se que o limite de Hayflick reflete em processos de vivo. 

Os fibroblastos removidos de pessoas anciãs tendem a dividir menos vezes. Estudos mostraram que a perda de capacidade de replicação não depende do total de células, mas do número de divisões (idade biológica). Quando as células dividem tantas vezes que eles não podem dividir novamente, eles aumentam e existem durante algum tempo antes de morrer gradualmente. Esse processo pode ser demonstrado por alterações no comprimento do DNA.

Os telômeros e a telomerase 

Telômeros são extensões de DNA ao término de cromossomos que servem como manivelas pelas quais são movidos cromossomos durante o telofase de meiose. Telômeros são irreversílmente encurtados em cada divisão celular. Quando os telômeros ficam muito curtos, a célula já não pode dividir. Assim, o mecanismo biológico para o limite de Hayflick é agora compreendido. Uma enzima, a telomerase, é capaz de regenerar o telômero que se “quebrou”.

Nas células que sofrem transformações (ex, células cancerosas), a enzima telomerase alonga os telômeros depois de telofase. Os telômeros de células transformadas não encurtam depois de cada divisão, e assim as células ficam imortais, enquanto dividindo distante além do limite de Hayflick.

As células pós-mitóticas normais (com exceção de fetal e células germinativas – dos ovários e testículos) telomerase expresso em quantias muito pequenas, e o telômeros delas ficam mais curtos depois de cada divisão de célula.

A relevância do limite de Hayflick para senescência do organismo inteiro está obscura. Embora algumas células (células de epitelial intestinais, fibroblastos de pele) divida mais ou menos continuamente ao longo de vida, eles são improváveis para chegar o limite de 50 divisões. Até mesmo se eles fizessem, as células provável causar fracasso funcional durante senescência provavelmente são esses que dividem muito pequeno (células imunes e endócrinas) ou não (neurônios e células musculares).

Diversos mecanismo, diferente de telomerase, podem estar envolvidos na senescence. Por exemplo, RNAmensageiro (mRNA) transferidos de células de senescente para células jovens causa a parada divisão celular. O mRNA age como um gerontogene (uma mutação de gene que aumenta período de vida), de quem função pode se assemelhar a isso de um gene de supressor de tumor (gene p53). Mutações em p53 conduzem a divisão celular descontrolada, câncer, e freqüentemente morte do organismo. Por tanto, mutações em gerontogenes aumentam o número de divisões celulares e ajudam a explicar o surgimento de neoplasias. É certo que, as neoplasias dependem da perda da regulação imunológica deficitária, que permite o seu desenvolvimento desenfreado.

Referências:

Hayflick, L – The celular basis for biological aging. In C.E. Firch & Hayflick (Eds), Handbook of the biology of aging New York; Van Nostrand Reinhold. 1977:159-186.

Rasnick D – Auto-catalysed progression of aneuploidy explains the Hayflick limit of cultured cells, carcinogen-induced tumours in mice, and the age distribution of human cancer. Biochem. J. (2000) 348 (497–506) [on line]

Hayflick, L. and Moorhead, P. S. (1961) The serial cultivation of human diploid cell strains. Exp. Cell Res. 25, 585–621

Hayflick, L. (1965) The limited in vitro lifetime of human diploid cell strains. Exp. Cell Res. 37, 614–636

Wolman, S. R. (1983) Karyotypic progression in human tumors. Cancer Metastasis Rev. 2, 257–293

Hábitos Alimentares e Câncer


Muitos componentes da alimentação têm sido associados com o processo de desenvolvimento do câncer, principalmente câncer de mama, cólon (intestino grosso) reto, próstata, esôfago e estômago.

Alimentação de Risco


Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou ingeridos com moderação. Neste grupo estão incluídos os alimentos ricos em:

  • Gorduras, tais como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, dentre outros.
Existem também os alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos de alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados, se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas, que têm ação carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago observados em populações que consomem alimentos com estas características de forma abundante e freqüente.

Já os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida.

Os alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes salgados, também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões onde é comum o consumo desses alimentos.

O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de câncer. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e coloretal. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, pochê, ensopado, guisado, cozido ou assado.

Estudos demonstram que uma alimentação pobre em fibras, com altos teores de gorduras e altos níveis calóricos (hambúrguer, batata frita, bacon etc.), está relacionada a um maior risco para o desenvolvimento de câncer de cólon e de reto, possivelmente porque, sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos encontrados no conteúdo intestinal. Em relação a cânceres de mama e próstata, a ingestão de gordura pode alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o risco da doença.

Há vários estudos epidemiológicos que sugerem a associação de dieta rica em gordura, principalmente a saturada, com um maior risco de se desenvolver esses tipos de câncer em regiões desenvolvidas, principalmente em países do Ocidente, onde o consumo de alimentos ricos em gordura é alto. Já os cânceres de estômago e de esôfago ocorrem mais freqüentemente em alguns países do Oriente e em regiões pobres onde não há meios adequados de conservação dos alimentos (geladeira), o que torna comum o uso de picles, defumados e alimentos preservados em sal.

Atenção especial deve ser dada aos grãos e cereais. Se armazenados em locais inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo Aspergillus flavus, o qual produz a aflatoxina, substância cancerígena. Essa toxina está relacionada ao desenvolvimento de câncer de fígado.

Como Prevenir-se

Algumas mudanças nos nossos hábitos alimentares podem nos ajudar a reduzir os riscos de desenvolvermos câncer. A adoção de uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes.

Desde a infância até a idade adulta, o ganho de peso e aumentos na circunferência da cintura devem ser evitados. O índice de massa corporal (IMC) do adulto (20 a 60 anos) deve estar entre 18,5 e 24,9 kg/m2. O IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso. Com IMC acima de 30 a pessoa é considerada obesa. O IMC é calculado dividindo-se o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em m). Veja a fórmula.



               
                      Peso
IMC = ------------------
              (altura x altura)

Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo a destruírem os carcinógenos antes que eles causem sérios danos às células. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com freqüência.

Hoje já está estabelecido que uma alimentação rica nesses alimentos ajuda a diminuir o risco de câncer de pulmão, cólon, reto, estômago, boca, faringe e esôfago. Provavelmente, reduzem também o risco de câncer de mama, bexiga, laringe e pâncreas, e possivelmente o de ovário, endométrio, colo do útero, tireóide, fígado, próstata e rim.

As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias cancerígenas com a parede do intestino grosso.

A tendência cada vez maior da ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Os nutrientes protetores só funcionam quando consumidos através dos alimentos, o uso de vitaminas e outros nutrientes isolados na forma de suplementos não é recomendável para prevenção do câncer.

Vale a pena frisar que a alimentação saudável somente funcionará como fator protetor, quando adotada constantemente, no decorrer da vida. Neste aspecto devem ser valorizados e incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro, como o uso do arroz com feijão.

Como se Alimenta o Brasileiro

No Brasil, observa-se que os tipos de câncer que se relacionam aos hábitos alimentares estão entre as seis primeiras causas de mortalidade por câncer. O perfil de consumo de alimentos que contêm fatores de proteção está abaixo do recomendado em diversas regiões do país. A ingestão de fibras também é baixa no Brasil, onde se observa coincidentemente, uma significativa freqüência de câncer de cólon e reto. O consumo de gorduras é elevado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde ocorrem as maiores incidências de câncer de mama no país.

Entre os jovens é comum a preferência por alimentos como hambúrguer, cachorro-quente, batata frita que incluem a maioria dos fatores de risco alimentares acima relacionados e que praticamente não apresentam nenhum fator protetor. Essa tendência se observa não só nos hábitos alimentares das classes sociais mais abastadas, mas também nas menos favorecidas. Igualmente nesse grupo, o consumo de alimentos ricos em fatores de proteção, tais como frutas, verduras, legumes e cereais, é baixo.


Fonte: INCA - Ministério da Saúde

Melhor forma de tratar Diarreia Comum

Quando comemos algum alimento contaminado por agentes patógenos, geralmente nossa flora intestinal fica desequilibrada causando diarreia, vômito e desidratação.

Por ser uma doença muito comum, qualquer pessoa pode apresentar diarreia, portanto alguns comportamentos de risco podem levar ao surgimento da diarreia.


Provável causa de diarreia:

- Ingerir água e alimentos contaminados com fezes humanas ou animais;
- Viajar para países que não tenham bom saneamento de água;
- Consumo exacerbado de cafeína;
- Consumo exacerbado de álcool;
- Fumo;
- Consumo de alimentos gordurosos.

Tratamento para Diarreia Comum

O tratamento para diarreia é geralmente feito em casa, por meio da ingestão de líquidos, a fim de evitar desidratação.

Soro Reidratante

O Soro Reidratante é um medicamento cuja composição permite repor a água corporal e eletrólitos (sódio, potássio, cloreto, citrato) que são perdidos durante episódios de diarreia aguda, com ou sem vômitos, em crianças e adultos, corrigindo assim os desequilíbrios hidroeletrolítico e ácido-básico.

- Beba pelo menos um copo de soro toda vez que você tiver uma evacuação sem controle.

Após abertura do frasco, o produto deve ser mantido em local fresco, devendo ser utilizado dentro de 24 horas

Restaurador da Flora Intestinal

1- Saccharomyces boulardii


Os restauradores da Flora intestinal geralmente tem como principio ativo a Saccharomyces boulardii, um probiótico, ou seja, um microrganismo vivo que, quando administrado em quantidade adequada, traz benefício para a sua saúde.

Como função benéfica ao organismo, o componente tem efeito sobre o equilíbrio bacteriano intestinal e sobre o controle de diarreias. Geralmente é usado de 12 em 12 horas. Ex: Floratil, Repoflor.

2- Lactobacillus acidophilus


Outro probiótico que pode ser utilizado é o Lactobacillus acidophilus vivos, que fermentam os hidratos de carbono originando o ácido lático, que faz baixar o ph, acidificando o meio intestinal. 

Esse meio acidificado vai impedir ou dificultar o desenvolvimento de flora patogênica, que pode se desenvolver em meio pouco ácido ou fracamente alcalino.

O tratamento das síndromes disenteriformes com Lactobacillus acidophilus não é diretamente dirigido contra o agente etiológico, o que se procura é modificar o meio intestinal, com manutenção da flora intestinal normal. Ex. Leiba.

3- Lactobacillus casei Shirota


O probiótico Lactobacillus casei Shirota também pode ser utilizado como auxiliar no tratamento, estes Lactobacilos resistem como nenhum outro à acidez do estômago e chegam vivos em maior quantidade ao intestino, para auxiliar na regularização das funções intestinais e na proteção do sistema digestório. Ex. Yakult

Alimentação adequada


- Coma alimentos salgados, como bolachas, sopa e bebidas energéticas.


- Evite alimentos gordurosos.

- Prefira alimentos ricos em potássio, como banana, batata sem pele e suco de fruta diluído.

  
- Prefira frutas como as maçãs, pêssegos e pera, estas frutas tem propriedades adstringentes que ajudarão o organismo desenvolver o trânsito intestinal normal, evitando a diarreia.

- Evite alimentar com mamão e abacaxi, estas frutas contem enzimas (bromelina e papaína) que aumentam o trânsito intestinal.

- O suco de Limão e Caju é ótimo para conter a diarreia, o ideal é tomar sem açúcar. 

Água de Coco

Quando estamos com diarreia, perdemos muito liquido, o nosso corpo fica desidratado. Uma forma de hidratar é tomando água de coco durante o dia.

A água de coco é considerada um isotônico natural, pois é muito rica em minerais e possibilita uma absorção rápida no corpo, principalmente de sódio e potássio, que são fundamentais para o funcionamento celular, ajudando o organismo a repor as perdas dos nutrientes.


Precauções

Se você estiver utilizando este tratamento, e não estiver sentido melhora, procure o médico, pois pode ser necessário tratamento com antibióticos.

Evite o uso de Imosec, pois se for diarreia de origem infecciosa, a infecção poderá ficar retida e agravar mais ainda.

Gordura no Fígado - Como Cuidar?





Os sintomas de gordura no fígado, ou esteatose hepática, como é cientificamente chamada, são a perda do apetite e a dor abdominal do lado direito, que vão se instalando aos poucos. Outros sintomas incluem: 


- Barriga inchada;
- Cansaço;
- Dor de cabeça;
- Enjoo;
- Vômito;
- Cor amarelada nos olhos e na pele.

Ao observar esses sintomas, o indivíduo deverá ir ao médico para realizar exames de diagnóstico, como o exame de sangue e a ressonância magnética. Assim, a doença pode ser diagnosticada e devidamente tratada com dieta e exercícios.
Tratamento para gordura no fígado

O tratamento para gordura no fígado consiste em: 

- Seguir a dieta acima recomendada;
- Praticar exercícios físicos com regularidade;
- Não consumir bebidas alcoólicas;
- Não fumar.

Apesar de ser mais comum em obesos e diabéticos, o acúmulo de gordura no fígado pode afetar qualquer um que tenha uma má alimentação e não pratique exercícios físicos regularmente. O acúmulo de gordura no fígado não é uma situação grave, mas, quando não é devidamente tratada, ela pode gerar uma cirrose e, por isso, essa situação merece a devida atenção.

Gordura no fígado tem cura?


A gordura no fígado tem cura, que pode ser alcançada com o tratamento proposto pelo médico e pelo nutricionista. Estima-se que essa cura possa ser alcançada entre 4 a 8 semanas, mas sempre vai depender da quantidade de gordura que o indivíduo tem que perder.

Dieta

Seguir regularmente a dieta para gordura no fígado é uma das melhores e mais saudáveis formas de tratar e eliminar os sintomas de gordura no fígado. Nesta dieta deve-se:

- Evitar ao máximo o consumo de alimentos ricos em gorduras, como pizzas, sanduíches, queijos amarelos e condimentos;
- Eliminar o consumo qualquer bebida alcoólica;
- Dar preferência ao consumo de alimentos saudáveis, como frutas, legumes, verduras, carnes brancas grelhadas;
- Adicionar somente 1 colher de café de azeite na salada, depois de pronta;
- Beber bastante água entre as refeições;
- Comer alimentos ricos em fibras diariamente.

Outras recomendações são: eliminar do regime alimentar queijo amarelo, requeijão, chocolate, biscoito amanteigado, produtos de pastelaria em geral, enchidos e embutidos, como linguiça, salsicha, bacon e mortadela, maionese, manteiga e margarina.

Melhores Alimentos para o Fígado

Os melhores alimentos para o fígado são leite desnatado, mel, arroz, macarrão, carnes magras, ovos, gelatina, queijo branco, vegetais, e frutas.

É importante comer a cada 3 horas, mesmo que não tenha fome. Não ter fome após 3 horas significa que comeu demais na refeição anterior, e isto também precisa de ajuste.

Ao seguir corretamente esta dieta, é possível eliminar boa parte da gordura abdominal e do interior do fígado em, aproximadamente, 2 meses. Mas, para melhores resultados, recomenda-se fazer algum tipo de atividade física com regularidade, isto é, no mínimo, 2 vezes por semana, todas as semanas.


Fonte:  Tuasaude

Uso diariamente de Clonazepam, Alprazolam, Lorazepam pode ser Fatal



As taxas de prescrição de benzodiazepinas e opioides juntas aumentaram de 9% em 2001 para 17% em 2013. Em 2016, a FDA começou a exigir um aviso de caixa preta em opioides, produtos de tosse contendo opiáceos e benzodiazepínicos para alertar sobre o riscos de usar os medicamentos ao mesmo tempo.

Os especialistas dizem que os medicamentos ajudam quando usados com moderação e por curtos períodos de tempo. Os riscos ocorrem quando os medicamentos são usados diariamente e por um mês ou mais por vez.

O que é um benzodiazepínico exatamente?


É uma classe de drogas - como Frontal (alprazolam), Rivotril (clonazepam), Lorax (lorazepam), Valium (diazepam), para citar alguns - que são comumente prescritos para ansiedade e insônia.

Embora eles sejam apenas por prescrição, as pessoas tendem a pensar neles como sem risco?

As pessoas superestimam os benefícios e subestimam os riscos. Algumas pessoas ficarão viciadas muito rapidamente, em questão de dias.

Como as pessoas morrem?

O que acontece é que há uma diminuição da respiração e frequência cardíaca, de modo que as pessoas adormecem e não acordam novamente. É semelhante aos opioides. E três quartos das mortes relacionadas com benzodiazepina também envolvem um opioide. Os benzodiazepínicos sozinhos também podem matar.

Precisamos estabelecer clínicas para ajudar (usuários) a diminuir os opioides e benzodiazepínicos, muitas pessoas lutam para diminuir os benzodiazepínicos. Os benzodiazepínicos são basicamente álcool em uma pílula.

Sucos e Alimentos ricos em Ferro e Vitamina C - Combate a Anemia


A anemia é uma doença causada pela deficiência de ferro no organismo sendo caracterizada pela deficiência no tamanho ou no número de células sanguíneas (glóbulos vermelhos) ou ainda, na quantidade de hemoglobina (pigmento) que elas contêm, trazendo como conseqüência a limitação das trocas de oxigênio e gás carbônico entre o sangue e as outras células do nosso corpo.

É desencadeada por vários fatores, sendo os principais: 


- Baixa ingestão de alimentos ricos em nutrientes necessários para a produção dos glóbulos vermelhos e da hemoglobina, como ferro, vitamina B12 e ácido fólico.

- Perda excessiva de sangue por hemorragia, menstruação intensa ou verminoses.

- Anormalidades genéticas.

- Aumento das necessidades de nutrientes em determinadas fases, como infância e adolescência (em função do crescimento e desenvolvimento corporal), gestação e amamentação.

Dentre os fatores citados, os tipos mais comuns de anemia são as desencadeadas pela deficiência de nutrientes; sendo que dessas, cerca de 90% ocorrem devido à baixa ingestão de alimentos ricos em ferro.

O consumo de alimentos ricos em ferro é importante em todas as fases da vida, mas em especial para as gestantes, para bebês e para os idosos pois eles possuem uma necessidade maior de ferro no organismo. Da mesma forma as mulheres em idade fértil possuem uma maior necessidade de ferro que os homens, pois elas perdem-no durante a menstruação.

Consumir diariamente alimentos ricos em ferro é a melhor forma de combater a anemia, mas é preciso ter o cuidado de comê-lo moderadamente e de forma contínua, pois o excesso de ferro no organismo pode gerar sintomas como alterações hormonais, cirrose e insuficiência cardíaca.

Vitamina C

Alimentos ricos em vitamina C, quando consumidos juntamente com alimentos vegetais ricos em ferro aumentam a absorção desse mineral. A maioria dos legumes e muitas frutas são excelentes fontes de vitamina C.

As principais fontes de ferro:


- Alimentos verdes como: brócolos, couve de bruxelas, couve- flor e couves.

- Hortaliças como: pimento, tomate, ervilhas.

- Frutas ricas em vitamina c: citrinos (laranja, limão, tangerina, toranja), goiaba, kiwi, morango, mamão.

- O uso de panelas e recipientes de ferro também contribui para aumentar a ingestão de ferro.

Cálcio diminui a absorção de Ferro


Os alimentos ricos em cálcio dificultam a absorção de ferro, já que ambos entram nas células pelo mesmo mecanismo de ação. Não é recomendado ingerir estes alimentos no mesmo instante. Ex: leite e carne

- Veja aqui: Veja por que Moises proibiu Usar Leite com Carne no Antigo Testamento

Sucos Repositores de Ferro

Suco de couve com maracujá

É necessário 4 folhas de couve, 3 maracujás, 1 Limão, Água e Mel.

- Pique a couve e coloque no liquidificador para bater junto com o maracujá, a água e algumas gotas de limão. Adoce com mel.

Suco de cenoura e kiwi

Os ingredientes necessário será ½ cenoura, 1 kiwi, 1 copo de água de coco e Mel.

- Junte os ingredientes e bater tudo no liquidificador, coar, adoce com o mel e saboreie está delicia rica em ferro.

Inibidor de Gordura e Inibidor de Carboidrato




O sonho de quem faz dieta é conseguir inibir a gordura e os carboidratos (amido) dos alimentos ingeridos. No mercado farmacêutico é encontrado a Caseolamina e Faseolamina que auxilia nos regimes de emagrecimento, diminui a absorção de açúcares e gordura, promove sensação de saciedade e auxilia no tratamento da diabetes. Veja neste artigo os benefícios:

Caseolamina

A caseolamina é extraída de uma planta chamada Cassia nomame. Atua como principal auxiliar no emagrecimento, pois é um inibidor natural da enzima lípase (responsável pela digestão e absorção das gorduras contidas nos alimentos). Além disso, apresenta flavonoides que ajudam a reduzir a pressão arterial, o ácido úrico e o colesterol sanguíneo. É geralmente encontrada em pó.

Em um estudo efetuado em 1997 e publicado na revista Phytochemistry, cientistas da universidade de Okahama no Japão perceberam que extratos da planta Cassia nomame mostraram um potente efeito inibitório da lipase.

Um dos constituintes flavonoides foi o que mostrou ação inibitória mais poderosa, com aproximadamente 30%(cerca de um terço) das moléculas de gordura permanecendo não digeridas nos testes de laboratório. O produto possui um mínimo de 8% de catequinas. Os extratos do fruto da planta comportaram-se da mesma maneira do que muitas drogas populares prescritas nestes estudos.

Faseolamina

A faseolamina é uma substância extraída do feijão branco. Tem o poder de inibir as enzimas responsáveis pela digestão e absorção de carboidratos (amidos encontrados em pães, massas, batatas, arroz, etc.). Ambas não apresentam efeitos colaterais, mas se forem consumidas em doses consideradas altas, podem levar a diarreia.

Estudos clínicos constataram que o inibidor de alfa-amilase provocou a inativação de amilases, in vitro, e diminui a digestão de amido sólido de forma dor-dependente. A perfusão do inibidor no duodeno de humanos rapidamente inibiu de 94% a 99,9% da atividade intraluminal da amilase.

Em outro estudo, 4 voluntários saudáveis receberam 50g de amido de arroz com placebo, e no segundo dia a mesma quantidade de amido com inibidor de amilase. Comparado ao placebo, o inibidor reduziu significativamente atividade da amilase em mais de 95% por 1 a 2 horas. Verificou-se um aumento nos carboidratos totais pós-prandiais.

Outro estudo também constatou que o inibidor da amilase reduziu a absorção do complexo de carboidratos de íleo terminal. Um estudo feito em ratos concluiu que o inibidor de amilase altera a quantidade e o padrão de absorção de alimentos e reduz o ganho de peso.

Fonte: sonutricao, alanamay

Quantidade excessiva de frutas pode intoxicar o fígado


Sabia que comer quantidade excessiva de frutas durante o dia pode intoxicar o fígado?

O periódico Cell Metabolism mostrou que uma dieta com alto nível de frutose prejudica a capacidade do fígado. O excesso de frutose faz com que o fígado acumule gordura. Ele age quase como adicionar mais gordura à dieta.

No estudo os cientistas analisaram os níveis de acilcartinitinas nas células do órgão de animais. As acilcartinitinas são produzidas quando o fígado queima gorduras e, em níveis altos, mostram que ela não está sendo queimada. Os pesquisadores perceberam que nos animais que consumiam uma dieta rica em gordura e frutose tinham níveis maiores de acilcarcitinas. Já nos que consumiam uma dieta rica em gordura e glicose, os níveis eram mais baixos.

Além da substância, os cientistas também monitoraram a atividade de uma enzima chamada CPT1a. Quando ela está alta indica que as mitocôndrias estão realizando de forma errada seu trabalho de queima de gordura. Nas dietas ricas em gordura e frutose, os cientistas puderam observar que os níveis de CPT1a foram baixos.

Dietas com alto teor de gordura e frutose danificam as mitocôndrias, facilitam a síntese e armazenamento de gordura, em vez de queimá-la. Deste modo diabéticos devem ter muito cuidado com ingestão de frutas pois além de aumentar a glicose no sangue poderá intoxicar o fígado.  

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