Medicamentos que Idosos devem Evitar



Quando envelhecemos nosso corpo passa por modificações, a quantidade de líquido extracelular diminui, enquanto a de gordura aumenta bastante. Deste modo as funções de diversos órgãos também se alteram.

Principais alterações que ocorre no organismo ao envelhecermos


- A acidez do estômago torna-se menor.

- O fígado fica mais lento na realização de suas funções, além disso, o uso de diversas medicações ao mesmo tempo dificulta seu correto funcionamento.

- Nos rins há uma perda normal de 1% por ano em suas capacidades após os 50 anos.

- O metabolismo é modificado pode ficar mais lento, as alterações na absorção, metabolização e distribuição e eliminação, influenciam na forma como os mais velhos respondem a um determinado medicamento.

Geralmente a maioria dos medicamentos são testadas em adultos e por isso é preciso alguns cuidados quando se decide começar algum tipo de medicação em pacientes idosos.

Por causa destas modificações no organismo dos idosos tomando alguns cuidados efeitos colaterais desnecessário como quedas, esquecimento, hemorragias digestivas e visitas à emergência podem ser muito reduzido.

Um exemplo é o diazepam, muito utilizado para tratar a insônia em pacientes mais velho, este medicamento possui a característica de se acumular na gordura e, como idoso apresenta muito mais gordura corporal do que um adulto, o tempo que uma dose de diazepam leva para ser totalmente eliminada pode chegar a longas 200 horas. Essa característica lipofílica também faz que seu uso frequente cause um efeito acumulativo, ocasionando diversas reações adversas como tontura, piora na memória e fraqueza muscular, que pode resultar em quedas.

A Sociedade Americana de Geriatria desenvolveu um lista de medicamentos a ser evitada para idosos, chamada de Critérios de Beer’s. Os medicamentos que estão nessa lista devem ser evitados ao máximo, porém em alguns casos o médico pode optar pelo uso temporário até substituir por um mais seguro.

Mesmo que o paciente já utilize o medicamento a mais tempo deve ser levado em conta o envelhecimento, a troca por um mais seguro pode reduzir o risco de quedas, diminuir a sonolência, melhorar a memória e o raciocínio, evitar quedas bruscas na pressão arterial.

O ideal quando um idoso consultar é levar as receitas antigas ao médico, para que quando houver modificação o paciente não misturar os medicamentos atuais com os antigos, pois várias vezes idosos continuam usando os medicamentos da receita nova com os da receita antiga podendo causar uma intoxicação.


Lista alguns medicamentos que devem ser evitados em idosos - (Critérios de Beer’s) 


Carisoprodol

O Carisoprodol é uma relaxante muscular encontrado no Beserol, Dorilax, Tandrilax e Mioflex, Torsilax, Trilax, Infralax, sendo muito vendido nas farmácias e até mesmo sem receita médica. Pode provocar sedação, fraqueza, confusão mental.

Fenilbutazona

A Fenilbutazona é um anti-inflamatório encontrado na Butazona. Este medicamento está associado a alto risco de danos na formação de elementos do sangue.

Indometacina

Conhecido como Indocid, usado para tratar inflamações, mas em idosos há risco para alterações no sistema nervoso e danos ao estômago.

Meperidina (Dolantina)

Pode causar ansiedade, tremor, espasmos musculares, crises convulsivas e confusão mental.

Orfenadrina

Relaxantes musculares encontrados no Dorflex, Nevralgex, Sedalex.

A Orfenadrina é pouco tolerada por idosos, pois podem causar hipotensão ortostática depressão no sistema nervoso e piora no raciocínio.

Amitriptilina 

Antidepressivo muito utilizado, e requer muito cuidado quando usado por paciente idoso, pois inibe uma substância chamada acetilcolina, causando piora na memória e raciocínio, constipação, dificuldade para urinar, confusão mental, glaucoma e boca seca. Também pode causar hipotensão ortostática, quedas e arritmias cardíacas.

Fluoxetina 

A fluoxetina conhecida como a pilula da felicidade, deve ser usado como cautela em paciente mais velho, pois demora para ser eliminada do organismo do idosos, com risco de estimulação excessiva do sistema nervoso, agitação, diminuição no apetite, perda de peso e insônia.

Metildopa (Aldomet)

Este medicamento anti-hipertensivo, em idosos, pode provocar diminuição nos batimentos cardíacos, hipotensão, hepatite e agravamento na depressão no idoso.

Nifedipina de curta duração (Adalat)

Diminui a pressão arterial em excesso, com aumento da freqüência cardíaca. Aumenta a mortalidade cardiovascular quando o paciente tem insuficiência cardíaca ou cardiopatia isquêmica. Pode causar constipação intestinal.

Amiodarona (Ancoron)

Medicamento usado para controlar os batimentos cardíacos, em idosos pode causar arritmias graves e distúrbios na tireóide.

Medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos), como hidroxizina, prometazina, dexclorfeniramina

Estes medicamentos são muito vendido no inverno para tratamento dos sintomas da gripe e alergias, os principais são Histamin, Polaramine, Cimegripe, Resfenol, Multigrip, Fenergan e outros.

O uso em idosos devem ser evitado pois podem causar diminuição da memória e do raciocínio, confusão mental, quedas e retenção urinária.

Antiespasmódicos: hioscina (Buscopam e Tropinal), beladona (Atroveran), Antipsicóticos (Haldol) 

Podem causar distúrbios nos movimentos, como tremores e, também, piora na memória e raciocínio.

Diazepam, Flurazepam, clordiazepóxido, Alprazolam acima de 2mg e lorazepam acima de 3mg

Medicamentos utilizados para tratar a insônia, os mais conhecidos com Valium, Rohydorm, Apraz, Limbritol, Lorax. Estes medicamentos quanto utilizados por idosos podem causar sedação, fraqueza, risco de quedas, confusão mental e dependência.

Biperideno (Akineton)

Podem causar diminuição da memória e do raciocínio, confusão mental, quedas e retenção urinária.

Ticlopidina (Ticlid)

Risco de alterações sanguíneas.

Laxantes estimulantes como o bisacodil

Os laxantes como Lacto-Purga, Bisalax, Dulcolax, estes medicamentos às vezes são utilizados sem indicação profissional, mas em idosos podem causar diarreia e piorar a constipação, desregulam o intestino.

Digoxina acima de 0,125 mg/dia 

A digoxina é um medicamento que quando utilizado por idoso é preciso muita cautela, pode causar perda do apetite, náuseas, cansaço, confusão mental, quedas e arritmias cardíacas.

Clorpropamida (Diabinese) 

Demora muito para ser eliminada (mais de 3 dias), aumentando o risco de baixar demais os níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).

Benzodiazepínicos (Clonazapam)

Provocam uma sedação maior durante o dia em idosos e se associam a um número maior de quedas e fraturas ósseas. Para evitar esse risco, deve-se iniciar com doses mais baixas aumentar pouco a pouco a dose até que se atinja o objetivo terapêutico.



Dicas de cuidados especiais que devemos ter com medicações para idosos

Interações medicamentosas

O consumo de medicamentos por esse grupo etário é alto, são remédios para a pressão alta, para o diabetes, para a gota, para a dor lombar, para a insuficiência cardíaca e muitos outros.

É preciso saber de todos os medicamentos em uso pelo paciente, mesmo aqueles de uso esporádico, para evitar qualquer interação medicamentosa perigosa, seja por aumentar ou reduzir a eficácia de alguma substância.

Cuidado com as superdosagens

Como o metabolismo do idoso é diferente, a maioria dos fármacos vai ter sua meia-vida aumentada e, quando usados nas mesmas doses recomendadas para jovens podem acabar provocando efeitos tóxicos.

Efeitos adversos mais frequentes

Idosos são mais susceptíveis a desenvolverem efeitos colaterais de medicamentos como a xerostomia, a hipotensão postural, a retenção urinária, as confusões mentais e as alterações de marcha.

Os fármacos mais associados com esses efeitos são os anti-hipertensivos, os antipsicóticos, os sedativos e os antiparkinsonianos.

Sintomas

Os idosos frequentemente apresentam sintomas sistêmicos de doenças localizadas. Uma infecção do trato urinário pode provocar confusão mental, alteração de comportamento, agitação ou sedação, ou seja, tudo menos a clássica dor ao urinar.

Qualquer prescrição ou recomendação de medicamento deve ser feita com muita cautela.

Organização

Por usar muitos medicamentos, os idosos podem esquecer de tomar ou repetir a dose, ainda mais se o idoso tenha algum comprometimento cognitivo, visual ou motor.

É preciso manter a prescrição sempre organizada para não haver dúvida de qual e quantos comprimidos devem ser tomados em cada horário.

Em caso de qualquer dúvida ou qualquer sintoma, sugira ao idoso que ele procure orientação médica e evite ao máximo a auto prescrição.

Uso Prolongado de Corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão



Os anti-inflamatórios hormonais ou corticoides são medicamentos à base de hormônios que são produzidos pelas glândulas supra-renais.

Os principais corticoides de ação sistêmica vendidos no Brasil são: Prednisona, Dexametasona, Betametasona, Budesonida, Hidrocortisona, Deflazacorte, Triancinolona, Clobetasol.

Os corticoides são muito utilizados para tratar:

- Doenças do trato respiratório;
- Doenças dermatológicas;
- Doenças gastrointestinais;
- Doenças hepáticas;
- Edemas cerebrais;
- Alergias;
- Processos inflamatórios.


Uso prolongada de medicamentos corticosteroides leva à síndrome de Cushing

Características da Síndrome de Cushing:

- Desfiguração cosmética, que envolve ganho de peso com acúmulo de gordura;
- Redução da tolerância a carboidratos;
- Fragilidade vascular;
- Pele fina;
- Miopatia;
- Fraqueza muscular;
- Hipertensão arterial;
- Osteoporose;
- Maior suscetibilidade a infecções;
- Alterações psiquiátricas.

A síndrome de Cushing é uma desordem endócrina causada por níveis séricos elevados de glicocorticoides, especialmente cortisol, no sangue.

Nas mulheres são muito frequentes as alterações menstruais e o surgimento de pelos corporais na face, no tórax, no abdômen e nos braços e pernas. Além disso, pode também haver queda de cabelo semelhante à calvície masculina e diminuição das mamas.

Nos homens causa perda do interesse sexual. Como grande parte dos pacientes desenvolve hipertensão arterial e diabetes, podem surgir sintomas associados ao aumento da glicose e da pressão arterial tais como dor de cabeça, sede exagerada, aumento do volume urinário, aumento do apetite e visão borrada. Em caso de aumento exagerado de pelos, pode ocorrer também o surgimento de espinhas na face e no tronco.


Risco de Diabetes - Aumento de Glicose no Sangue

O uso prolongado de corticoides por via sistêmica (oral ou injetável ) está associado a um grande risco de diabetes a pacientes predisposto. A intolerância a glicose esta relacionada a um aumento da produção de glicose hepática, redução na utilização da glicose periférica e aumento da resistência da insulina, com inibição dos efeitos da insulina miócitos e adipócitos.


O uso constante pode causar  aumento da Glicose no Sangue e Obesidade

Diminuição da utilização periférica de glicose.

Os glicocorticoides podem induzir o aparecimento de diabetes, que é considerado ser moderado, estável, usualmente sem cetose, relacionado com a dose e a duração da administração. 

O diabetes na maioria das vezes é reversível com a parada da administração do corticoide, embora os indivíduos com predisposição genética possam permanecer diabéticos.

Neoglicogênese (produção de glicose a partir de substratos como aminoácidos, o que implica um importante efeito catabólico).

No nível hepático, os corticoides promove a deposição de glicogênio tendo efeito semelhante ao da insulina.

Com relação ao metabolismo lipídico, seu efeito agudo é de ativar a lipólise, mas em longo prazo, promove uma redistribuição característica do tecido adiposo que confere ao paciente o clássico aspecto de obesidade centrípeta, com ganho de peso.


Terapêutica com altas doses de corticoide podem provocar aumento do VLDL e LDL.


Causa Fraqueza e Osteoporose

No metabolismo proteico, os corticoides apresentam duas ações, isto dependendo da dose administrada: em doses fisiológicas atuam como agentes anabolizantes, incorporando proteína, mas em doses farmacológicas são francamente catabólicos, promovendo intenso desgaste proteico causando pele frágil, friável, fraqueza muscular intensa com redução de massa muscular e desgaste da matriz óssea implicando em mau desempenho no desenvolvimento da estatura em crianças em fase de crescimento.

O corticoide produz redução da massa muscular por inibição da síntese proteica e aumento do catabolismo proteico com balanço nitrogenado negativo.


Causa Perda de Cálcio

No sistema músculo-esquelético, os corticoides reduzem os osteoblastos e aumentam a atividade osteoclástica,com perda de massa óssea. Reduzem a absorção intestinal de cálcio, antagonizando os efeitos da vitamina D, promovem calciúria e levam a hiperparatireoidismo secundário, com aumento do paratormônio. 

O efeito final desta série de eventos é uma pronunciada osteopenia seguida de osteoporose, fato que acontece mais acentuadamente em fase intensa de crescimento ósseo: adolescentes em fase de estirão são mais prejudicados por tais efeitos e meninas são mais afetadas que meninos.


Diminui o Crescimento em Crianças

Crianças que recebem excesso de corticosteroide exibem atraso no crescimento. Isto ocorre por efeito direto no esqueleto, diminuição da absorção de cálcio no intestino e efeito antianabólico e catabólico nas proteínas dos tecidos periféricos.
Os corticoides interferem com a secreção de GH e podem antagonizar diretamente algumas de suas ações periféricas.

Causa Edema

Os corticoides promovem aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K+ pelo rim. Altas doses por tempo prolongado podem produzir alcalose metabólica hipocalêmica. Os glicocorticoides aumentam o "clearance" de água livre devido a um efeito direto no túbulo renal e a um aumento na taxa de filtração glomerular.

Os corticoides podem também inibir a secreção de hormônio antidiurético (ADH), mas não se sabe se diretamente ou por algum mecanismo indireto.

Fonte :EFEITOS METABÓLICOS E MANUSEIO CLÍNICO DOS CORTICOSTERÓIDES - Disponível em http://www.centrocochranedobrasil.org.br/cms/apl/artigos/artigo_464.pdf

PREVALÊNCIA E RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE CORTICÓIDES ORAIS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA DISPENSADOS EM ALGUMAS FARMÁCIAS COMERCIAIS DO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS MS- Disponível em http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2014/downloads/2014/Preval%C3%AAncia%20e%20riscos%20do%20uso%20indiscriminado%20de%20cortic%C3%B3ides%20orais%20sem%20prescri%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%A9dica%20despensados%20em%20algumas%20farm%C3%A1cias%20comerciais%20do%20munic%C3%ADpio%20de%20tr%C3%AAs%20lagoas%20-%20ms.pdf

Própolis possui Ação Repelente para Mosquito da Dengue




Estudo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), descobriu os benefícios proporcionados pela própolis e sua ação como repelente para mosquito, inclusive o da dengue Aedes aegypti.

A própolis é substância resinosa que as abelhas coletam das árvores e enriquecem com suas enzimas, que lhe conferem um grande valor na medicina natural e preventiva. Sua composição além das vitaminas do complexo B, C, H e A, a própolis também possui em sua composição flavonóides galangia (galanga Alpinia), resinas com bálsamo, cera e pólen.

De acordo com o estudo, ficou evidente que a própolis exala na sudorese dois dos seus princípios ativos (flavona e vitamina B) que repelem os insetos.

Principais Benefícios da Própolis

- Ação antibacteriana;
- Antiviral;
- Antifúngica;
- Função imunoestimulante;
- Combate os radicais livres;
- Função cicatrizante;
- Analgésico.

Modo de Uso


Uso Preventivo

A tintura de Própolis na prevenção aos mosquitos da dengue, deve ser ingerida da seguinte forma: Adultos: de 30 a 40 gotas diluídas em água (ausente de cloro). Um copo a cada 6hs. Crianças: crianças de 0 a 10 anos deverão tomar a metade do peso corporal em gotas diluídas em água sem cloro (quantidade a critério).

Dicas Importantes

- Não esquecer de fazer o teste ALÉRGICO para ver se quem vai tomar a própolis não é alérgico.

- Nunca deixe de usar o repelente, passar o repelente na pele é a arma mais eficaz. A pele é uma barreira natural do corpo, mas o mosquito é capaz de quebra-la com sua picada, por isso é importante preveni-la.

Principais Interações entre Medicamentos

As interações medicamentosas pode abolir o efeito do medicamento ou potencializá-lo além do seguro, podendo, em casos extremos, gerar depressão respiratória e até morte”, alerta Luciane Cruz Lopes, farmacologista e consultora do Ministério da Saúde e coordenadora da Comissão Multidisciplinar de Revisão da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais no Brasil (SP).

Não há um levantamento preciso, mas estima-se que, somente no Brasil, o número de medicamentos disponíveis fique entre 50 e 60 mil. E em algum momento da vida é muito provável que a pessoa tenha de tomar mais de um remédio. Por isso, contar com acompanhamento médico e manter-se informada são cuidados essenciais.


Antidepressivos x erva-de-são-joão

A erva é a que leva o nome científico de Hypericum perforatum. Ela é bastante usada como antidepressivo, mas, quando associada a outros medicamentos alopáticos, como a fluoxetina ou a sertralina, pode potencializar seu efeito e causar alterações no sistema nervoso central. A erva também diminui o efeito da ciclosporina, droga que evita rejeição nos transplantes de órgãos, dos quimioterápicos e de antivirais contra o vírus HIV.


Ácido acetilsalicílico x chá de camomila


Tanto o ácido quanto a camomila contêm anticoagulantes. No caso da erva, são as cumarinas. “Isso aumenta o risco de sangramento”, diz José Ruben de Alcântara Bonfin, médico sanitarista e diretor executivo da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (SP). Mas como a quantidade presente no chá é pequena, a chance de isso acontecer também não é grande. Já no caso do uso associado da ginkgo biloba, o risco é maior. É que na planta há um grupo de substâncias chamadas triterpenos, que dificultam a agregação das células do sangue chamadas plaquetas e, consequentemente, também aumentam o risco de hemorragia.


Antibiótico x leite


Você já deve ter ouvido da sua mãe o seguinte conselho: “tome seu remedinho com leite para proteger o estômago”. Dessa vez, desobedeça, porque se trata de um duplo erro se esse medicamento for um antibiótico. Primeiro porque o leite não protege o estômago. Segundo porque o cálcio atrapalha o efeito principalmente da tetraciclina, que trata infecções.


Sibutramina / finasterida


A primeira é usada por quem está tentando emagrecer, porque reduz o apetite. Já a segunda trata a queda de cabelo. Embora não seja uma associação muito comum, há casos descritos pela medicina que mostram que a mistura pode levar a um surto psicótico. O mecanismo ainda precisa ser mais bem explicado, mas tudo indica que a combinação aumenta a quantidade dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina disponíveis no cérebro, o que levaria à condição.


Leia aqui : Uso de dipirona pode diminuir a Imunidade e as Plaquetes


Álcool e Medicamentos

Antibiótico: não diminui o efeito, mas o tempo que a substância permanece na corrente sanguínea em níveis adequados, porque aumenta a eliminação de urina. Assim, um remédio que era para ter efeito durante oito horas, pode durar apenas sete.

- Antidepressivos e drogas sedativas: potencializa o efeito, porque também age sobre o sistema nervoso central. Pode também levar ao aumento da pressão sanguínea.

- Benzodiazepínicos (usados para equilibrar a tensão e a ansiedade): provoca uma depressão do sistema nervoso central, podendo levar à morte.

- Lítio (usado como antidepressivo): a ingestão do álcool aumenta a perda de água pelo organismo, prejudicando a eliminação das toxinas provenientes desse medicamento.

- Medicamentos para o coração, como propranolol: a associação pode provocar sonolência,desfalecimento e ainda reduzir o efeito terapêutico.


Barbitúricos x antiácidos


Usados principalmente por quem tem problema para dormir, os barbitúricos são bem absorvidos pelo sistema digestório quando o meio é ácido. Os antiácidos — como o próprio nome já diz — alteram o pH principalmente da região do estômago e intestino. Assim, uma parte significativa dos barbitúricos vai parar na urina em vez da corrente sanguínea. Aí, já viu: noite em claro, na certa!


Anticoncepcionais x antibióticos

A briga é grande. Os dois acabam competindo e quem leva a melhor é o antibiótico. Ambos são processados no fígado, e o antibiótico acaba mobilizando a maior parte das enzimas que fazem o trabalho. Assim, os anticoncepcionais não são processados devidamente e, se não for tomado um cuidado adicional, como o uso da camisinha, um bebê pode aparecer nove meses depois do tratamento. Esse alerta está em muitas bulas de pílula. Mas não são todos os antibióticos que provocam esse estrago. “Comprovação científica mesmo só há para a rifampicina, usada no tratamento de tuberculose, hanseníase e meningite”, exemplifica José Ruben.

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Antiespasmódicos x anti-histamínicos


Os primeiros são usados para diminuir os gases e a sensação de barriga estufada e o segundo, como antigripais e antialérgicos. Ou seja, estão entre as drogas mais usadas na automedicação. Isso é um problema porque, quando ingeridos juntos, os efeitos dos antiespasmódicos são potencializados, podendo aparecer palpitações, arritmia e boca seca.


Antagonistas da vitamina K  e folhas escuras 


Facilita a coagulação do sangue e os antagonistas dessa vitamina são drogas que, no dito popular, “afinam o sangue”. Ou seja, evitam que se formem coágulos na corrente. Acontece que todas as folhas são ricas nesse tipo de vitamina. Assim, se combinados, por mais que o remédio trabalhe, não dá conta de neutralizar toda a vitamina K que circula no organismo.

Fonte: Corpo a corpo

Males que o Citrato de Sildenafila pode causar, quando o uso é feito sem orientação médica



O citrato de sildenafila, popularmente conhecido como Viagra é um medicamento indicado para tratamento de disfunção erétil, atua favorecendo o relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos e a dilatação das artérias que levam sangue até eles, facilitando a entrada de sangue no pênis e então favorecendo a ereção.

Hoje em dia vemos grande comercialização deste medicamento sem prescrição medica, o que pode trazer grande risco para saúde, já que vários casos de morte ocorrem pelo uso de pessoas que possui problemas de saúde que o uso é contraindicado, o uso deste medicamento deve ser feito somente após avaliação da condição cardiovascular do paciente. 

 

Quando há risco de Uso?

A atividade sexual aumenta a exigência do coração podendo aumentar o risco de ataques cardíacos durante o ato sexual, por isso antes de fazer o uso do medicamento é necessário fazer avaliação da condição cardiovascular.

Pessoas que já apresentaram algum tipo de lesão do nervo óptico por redução da quantidade de sangue ou doença da retina, o uso do citrato de sildenafila deve ser feito com cuidado, pois pode aumentar o risco deste tipo de situação.

Deve ter cautela também portadores de:

  • Deformações anatômicas do pênis como angulação, fibrose cavernosa e doença de Peyronie.
  • Anemia Falciforme
  • Mieloma múltipla ou leucemia
  • Distúrbios hemorrágicos 
  • Úlcera péptica ativa – ferida no estômago ou parte inicial do intestino. 

Medicamentos que interagem com o Citrato de Sildenafila

Medicamentos que aumentam ou diminui a eliminação do citrato de sildenafila:

  • Inibidores ou indutores do citocromo P450 – Cetoconazol, Itraconazol, Eritromicina, Cimetidina, Hidroclorotiazida, Furosemida, Espironolactona, Propranolol .
O citrato de sildenafila pode reduzir mais a pressão arterial se administrado junto com nitratos (dinitrato de isossorbida e mononitrato de isossorbida), sendo contraindicado o uso simultaneamente.

Uso do citrato de sildenafila juntamente com Doxazosina e alfa-bloqueadores (Tansulosina) pode levar a redução da pressão arterial quando o paciente está deitado de barriga para cima e quando se levantar.

Os medicamentos AAS até 150 mg, Anti-hipertensivos como Losartana, Captopril, Valsartana e álcool ate 80 mg /dL no sangue não interagem com o citrato de sildenafila. 

O Citrato de Sildenafila se usado com vasodilatadores (dinitrato de isossorbida e mononitrato de isossorbida) pode aumentar o risco de AVC e abaixar a pressão arterial a níveis que levam ao óbito, portanto deve ter cautela.

Males que o Medicamento pode causar

Os mais comuns são dores de cabeça, rubor, vermelhidão da pele, tonturas, visão turva, batimentos acelerados do coração, rinite, congestação nasal, má digestão. 
Já foi notificado que portadores de doenças cardiovasculares que durante ou logo depois do ato sexual sofreram infarto do miocárdio, parada cardíaca, alteração do ritmo cardíaco, derrame cerebral, disfunção neurológica passageira, redução da pressão arterial, taquicardia, lesão do nervo óptico, perda da audição, convulsão, desmaio, sangramento nasal, vômito, dor nos olhos, ereção prolongada com dor.



- Leia aqui: Sintomas e tratamento da Estafa

Alimentos que deixam o Organismo mais Resistente - Aumenta a Imunidade




A imunidade significa proteção contra doenças infecciosas. As células e moléculas responsáveis pela imunidade constituem o sistema imune, e sua resposta coletiva e coordenada à introdução de substâncias estranhas no organismo é chamada resposta imune.

A defesa contra os micróbios é mediada pelas reações iniciais da imunidade inata pelas respostas mais tardias da imunidade adquirida.

O sistema imunológico deve estar resistente para ficarmos livres de doenças como gripes, resfriados e herpes que são doenças comuns que aparecem quando a imunidade está baixa.

Consumindo alimentos certos e evitando alguns que enfraquece o sistema Imune, você ficará livre dessas doenças.

Alimentos que enfraquecem o sistema imunológico ou deixa a recuperação mais lenta:

- Leite e derivados;
- Açúcar refinado;
- Cafeína;
- Sal;
- Álcool;
- Alimentos industrializados e ricos em gorduras trans

Alimentos que deixa o sistema imunológico mais resistente:

- Alho: Função imunoprotetora, contem selênio e zinco, nutrientes importantes para evitar gripes, resfriados e outras doenças. Pode ser consumido no tempero das preparações e adicionado cru para temperar.

- Cebola: Quercitina presente no alimento é um potencializador da função imune, prevenindo doenças virais e alérgicas.

- Lichia: Rica em vitamina C, auxilia na imunidade e tem propriedades antiinflamatórias.

- Gengibre: Auxilia nas defesa do organismo, ação bactericida, possui vitamina B6 e C.

- Cogumelo shitake: Rico em lentinana, nutriente capaz de estimular a produção das células de defesa (macrófagos e linfócitos) e aumentar a imunidade.

- Castanha-do-Pará : Rica em selênio, antioxidante, combate aos radicais livres, que também turbina o sistema imunológico. Consumir uma ou duas por dia é suficiente para suprir as necessidades diárias de selênio.

- Batata yacon : Contém frutooligossacarídeos (FOS) importantes para a saúde intestinal, e consequentemente, para imunidade.

- Iogurte natural : Rico em lactobacilos com propriedades probióticas, que melhoram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico. O alimento também ajuda no controle do sobrepeso e obesidade.

- Vegetais verde-escuros: Brócolis, couve, couve de Bruxelas, rúcula e espinafre são fontes importantes de ácido fólico e vitaminas A, B6 e B12, que possuem papel na maturação das células imunes, ajudando na resistência às infecções. São ricos em ácido fólico, nutriente que participa da formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo.

- Frutas cítricas: Laranja, acerola, limão, kiwi, e morango são ricas em vitamina C, antioxidantes, fibras, flavonóides e propriedades antiinflamatórias. As frutas cítricas aumentam a imunidade são importantes para a prevenção do câncer e doenças cardiovasculares.

Alimentos que agravam a Dor no Estômago

 

Mulher com dor de estômago dolorosa. Mulher que sofre de dor abdominal. Dor no abdômen devido ao período de menstruação e TPM. Inflamação no corpo e infecção, cistite

Café, chocolate e refrigerante são alimentos e bebidas comuns na dieta de muitas pessoas. No entanto, eles também podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento da gastrite, que é uma inflamação da mucosa do estômago.

O café é uma bebida popular em todo o mundo e contém cafeína, que pode estimular a produção de ácido no estômago. O consumo excessivo de café pode irritar a mucosa do estômago e causar sintomas como dor abdominal, náusea e vômito. Para pessoas com gastrite, o café pode piorar os sintomas e agravar a inflamação.

O chocolate contém teobromina, um composto semelhante à cafeína, que também pode estimular a produção de ácido no estômago. Além disso, o chocolate pode ser rico em gordura e açúcar, o que pode dificultar a digestão e aumentar o risco de refluxo ácido. Pessoas com gastrite devem evitar o consumo excessivo de chocolate e escolher opções com baixo teor de gordura e açúcar.

Os refrigerantes são bebidas açucaradas e carbonatadas que podem irritar a mucosa do estômago. O gás presente nos refrigerantes pode aumentar a sensação de plenitude e causar desconforto abdominal, especialmente em pessoas com gastrite. Além disso, o alto teor de açúcar nos refrigerantes pode aumentar o risco de refluxo ácido e agravar a inflamação do estômago.

Em resumo, o café, o chocolate e os refrigerantes podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento da gastrite devido ao seu teor de cafeína, gordura, açúcar e gás. Pessoas com gastrite devem evitar o consumo excessivo desses alimentos e bebidas e optar por alternativas mais saudáveis e menos irritantes para o estômago.

Opções saudáveis e deliciosas que podem ajudar a manter a dieta equilibrada

Substituir alimentos e bebidas que podem agravar a gastrite pode ser uma tarefa desafiadora, mas existem opções saudáveis e deliciosas que podem ajudar a manter a dieta equilibrada e saborosa. Algumas dicas para substituir o café, o chocolate e os refrigerantes são:

- Café: substitua o café por chás sem cafeína, como camomila, hortelã, erva-cidreira ou gengibre. Esses chás são calmantes e podem ajudar a reduzir a inflamação no estômago. Outra opção é o café descafeinado, que tem menos cafeína e pode ser mais tolerado pelas pessoas com gastrite.

- Chocolate: substitua o chocolate ao leite por chocolate amargo ou meio amargo, que contêm menos gordura e açúcar. Outra opção é o cacau em pó sem açúcar, que pode ser usado para fazer receitas saudáveis de sobremesas, como smoothies e bolos.

- Refrigerantes: substitua os refrigerantes por água, sucos naturais ou chás gelados sem açúcar. Água com gás ou água saborizada com frutas também pode ser uma opção refrescante e saudável.

Além dessas opções, é importante incluir alimentos saudáveis na dieta, como frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes, nozes e sementes. Uma dieta equilibrada e saudável pode ajudar a reduzir a inflamação no estômago e prevenir o agravamento da gastrite. Consultar um nutricionista pode ser uma ótima opção para encontrar opções que se encaixem melhor nas necessidades individuais.

 

Como Hidratar Unhas Ressecadas?

 


As unhas são compostas por camadas de células mortas da pele e precisam ser mantidas hidratadas para manter sua aparência saudável e forte. A desidratação das unhas pode resultar em unhas fracas, quebradiças e com rachaduras.

Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, como cálcio, ferro e proteínas, é importante para a saúde das unhas. Alimentos como frutas, verduras, peixes, carnes magras e grãos integrais podem ajudar a mantê-las hidratadas e fortes.

Lembre-se de que a saúde das unhas pode ser afetada por uma variedade de fatores, incluindo o estresse, a idade e o uso frequente de produtos químicos. Se você notar sinais de problemas de saúde nas suas unhas, como mudanças na cor ou textura, consulte um médico.

Em geral, manter as unhas hidratadas é uma parte importante da manutenção de uma aparência saudável e forte. Seguindo essas dicas, você pode ajudar a mantê-las saudáveis e belas.

Esmalte resseca as unhas?

O esmalte para unhas pode resseca-las porque ele é feito de uma mistura de químicos, incluindo solventes, como o álcool isopropílico, que podem ser secantes. Além disso, o processo de remoção do esmalte também pode levar ao ressecamento das unhas, especialmente se o removedor de esmalte for muito forte.

Outro fator que pode levar ao ressecamento das unhas é a aplicação frequente de esmaltes com formaldeído, que é um agente secante conhecido. O formaldeído pode danificar a camada protetora das unhas e deixá-las mais suscetíveis a rachaduras e quebras.

Para evitar o ressecamento das unhas, é importante escolher esmaltes sem formaldeído ou, pelo menos, alternar com períodos de tempo sem esmalte. Também é importante usar cremes hidratantes para unhas e cutículas para ajudar a manter a hidratação das unhas. Além disso, ao remover o esmalte, certifique-se de usar um removedor suave e evite esfregar as unhas com força.

Dicas para manter as unhas hidratadas

- Beba muita água: Manter-se hidratado é fundamental para a saúde das unhas, assim como para todo o corpo. Certifique-se de beber a quantidade recomendada de água por dia.

- Use óleos e cremes hidratantes: Aplique um creme hidratante nas mãos e unhas todos os dias, especialmente antes de dormir. Alguns óleos como o óleo de jojoba ou o óleo de uva são ótimos para manter as unhas hidratadas.

- Evite esmaltes com formaldeído: O formaldeído presente em alguns esmaltes pode ressecar as unhas. Escolha esmaltes sem formaldeído ou retire o esmalte regularmente para permitir que as unhas respirem.

- Não corte as unhas com frequência: Cortar as unhas com frequência pode aumentar a chance de danificá-las e deixá-las mais propensas a rachaduras.

Vitaminas para fortalecer as unhas


Existem várias vitaminas e minerais que são importantes para a saúde das unhas. Aqui estão alguns dos melhores nutrientes para fortalecer as unhas:

- Cálcio: O cálcio é um mineral importante para a saúde das unhas, pois ajuda a mantê-las fortes e resistentes a rachaduras. Alimentos ricos em cálcio incluem leite, queijo e iogurte.

- Vitamina B: A vitamina B é uma vitamina importante para a saúde das unhas, especialmente a biotina (vitamina B7). A biotina ajuda a manter a saúde das unhas e pode ajudar a evitar rachaduras e quebra. Alimentos ricos em biotina incluem ovos, nozes e bananas.

- Ferro: O ferro é um mineral importante para a saúde das unhas, pois ajuda a manter a integridade das células das unhas. Alimentos ricos em ferro incluem carnes vermelhas, frango e feijão.

- Zinco: O zinco é um mineral importante para a saúde das unhas, pois ajuda a manter a integridade da pele e das unhas. Alimentos ricos em zinco incluem nozes, grãos integrais e carnes.

- Vitamina C: A vitamina C é importante para a saúde das unhas, pois ajuda a manter a hidratação e a integridade da pele e das unhas. Alimentos ricos em vitamina C incluem frutas cítricas, kiwi e brócolis.

Lembre-se de que, apesar de a suplementação poder ser útil, a melhor maneira de obter nutrientes adequados é através de uma dieta equilibrada e variada. Se você tem dúvidas sobre a sua ingestão de nutrientes, consulte um médico ou um nutricionista.

 

Virose que causa Gastroenterite em Crianças




 

A gastroenterite é uma infecção do trato gastrointestinal que pode causar sintomas como vômito, diarreia, dor abdominal e febre. É uma das causas mais comuns de doenças do trato gastrointestinal em crianças. A gastroenterite pode ser causada por vírus, bactérias ou parasitas.

 

Vírus que mais causam a Gastroenterite


A gastroenterite é causada por uma variedade de vírus, incluindo:

- Norovírus: é o vírus mais comum que causa gastroenterite e é altamente contagioso. Ele pode ser contraído por meio de contato pessoal ou por ingestão de água ou alimentos contaminados.

- Rotavírus: é outro vírus comum que causa gastroenterite em crianças. Ele é altamente contagioso e pode ser contraído através do contato com fezes contaminadas ou por ingestão de água ou alimentos contaminados.

- Adenovírus: é outro vírus que pode causar gastroenterite, especialmente em crianças. Ele também pode causar outros sintomas, como inflamação da garganta, conjuntivite e infecções do trato respiratório superior.

- Astrovírus: é outro vírus que pode causar gastroenterite e é mais comum em crianças e idosos.

Estes são apenas alguns dos vírus que podem causar gastroenterite. É importante lembrar que a gastroenterite também pode ser causada por bactérias ou parasitas, e o tratamento depende da causa subjacente.


Tratamento da Gastroenterite


O tratamento da gastroenterite em crianças depende dos sintomas e da gravidade da infecção. No geral, é importante mantê-las hidratadas, oferecendo-lhes água, sucos e soro caseiro com frequência. Alimentação sólida pode ser reintroduzida gradualmente, conforme a criança comece a se recuperar. Em casos graves, pode ser necessário tratamento médico com medicamentos para tratar a infecção subjacente.

A nitazoxanida é um medicamento antiparasitário que pode ser usado para tratar a gastroenterite causada por alguns tipos de parasitas, como a Giardia lamblia. No entanto, é importante lembrar que a gastroenterite pode ser causada por uma variedade de vírus, bactérias e outros parasitas, e o tratamento depende da causa subjacente.

Se você ou seu filho estiverem com sintomas de gastroenterite, é importante procurar atendimento médico para avaliar a condição e prescrever o tratamento adequado. O médico pode prescrever medicamentos, como a nitazoxanida, se for apropriado, ou outros medicamentos para tratar a infecção subjacente.


Prevenção

Para prevenir a gastroenterite em crianças, é importante seguir boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, evitar compartilhar objetos pessoais, manter a higiene alimentar e evitar contato com pessoas doentes. Além disso, é importante ensinar às crianças sobre a importância da higiene e fazer com que sigam as boas práticas desde cedo.

Em caso de suspeita de gastroenterite em uma criança, é importante procurar atendimento médico imediatamente para avaliar sua condição e prescrever o tratamento adequado. É importante não negligenciar os sintomas de gastroenterite, pois a desidratação pode ser uma complicação séria e pode ser evitada com tratamento adequado.

 

Fumo prejudica absorção de vitamina A - O que fazer?



A vitamina A é um nutriente importante para a saúde humana, é necessária para o crescimento e desenvolvimento saudável, bem como para manter a saúde ocular e imunológica. No entanto, para aqueles que fumam, a absorção adequada desta vitamina pode ser prejudicada.

O tabagismo pode danificar as células do trato digestivo, interferindo na absorção de nutrientes, incluindo a vitamina A. Além disso, o fumo pode reduzir a produção de bile, que é importante para a absorção de gorduras, incluindo a vitamina A. Isso pode levar à deficiência de vitamina A em fumantes, o que pode prejudicar a saúde ocular e imunológica.

A deficiência de vitamina A pode causar sintomas como visão noturna prejudicada, pele seca e infecções frequentes. Para prevenir a deficiência de vitamina A, é importante para os fumantes considerarem fontes adicionais de vitamina A na dieta, como fígado, leite, queijo e frutas e verduras de cor alaranjada.

Além disso, parar de fumar pode ajudar a melhorar a absorção de vitaminas, incluindo a vitamina A, e aumentar a saúde geral. Embora possa ser difícil, existem muitos recursos disponíveis para ajudar a deixar de fumar, incluindo terapias comportamentais, medicamentos e grupos de apoio.

Em resumo, a vitamina A é importante para a saúde humana, mas o tabagismo pode prejudicar a absorção adequada desta vitamina. Para prevenir a deficiência de vitamina A e melhorar a saúde geral, é importante para os fumantes considerarem fontes adicionais de vitamina A na dieta e tentarem parar de fumar.


Sintomas mais comuns de uma deficiência de vitamina A

- Visão noturna prejudicada: A vitamina A é importante para a saúde ocular e a falta desta vitamina pode levar à visão noturna prejudicada.

- Pele seca e descamativa: A vitamina A é importante para a saúde da pele e a falta desta vitamina pode levar a pele seca e descamativa.

- Infecções frequentes: A vitamina A é importante para o sistema imunológico e a falta desta vitamina pode levar a infecções frequentes.

- Feridas demorando a cicatrizar: A vitamina A é importante para a cicatrização de feridas e a falta desta vitamina pode levar a feridas que demoram a cicatrizar.

- Pele escura: A falta de vitamina A pode levar a uma condição chamada "pele escura", na qual a pele fica escura e seca.

Se você suspeita de uma deficiência de vitamina A, é importante consultar um profissional de saúde para avaliar sua saúde e recomendar o tratamento adequado. Em alguns casos, a suplementação de vitamina A pode ser necessária para corrigir a deficiência.


Fontes de vitamina A para fumantes incluírem na dieta


- Fígado: O fígado é uma das fontes mais ricas de vitamina A.

- Leite e derivados: Produtos lácteos como leite, queijo e iogurte também são fontes de vitamina A.

- Frutas e verduras de cor alaranjada: Alimentos como cenoura, abóbora, batata-doce e mamão são ricos em vitamina A.

- Ovos: Ovos são uma boa fonte de vitamina A.

- Peixes gordurosos: Peixes como salmão, atum e sardinha são fontes de vitamina A.

Em adição a estas fontes alimentares, os suplementos de vitamina A também estão disponíveis para aqueles que precisam aumentar seu consumo deste nutriente. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de começar um suplemento, especialmente se você é um fumante, para garantir que você esteja recebendo a quantidade adequada de vitamina A e evitar o consumo em excesso.

 

Medicamentos que podem prejudicar os dentes



Sabia que o uso frequente de determinados medicamentos, entre eles aqueles indicados para o tratamento de ansiedade e depressão, pode prejudicar muito a dentição.

Alguns medicamentos indicados em tratamentos psiquiátricos causa a redução da saliva, que provoca boca seca, e o ranger de dentes, também chamado de bruxismo, estes são os efeitos colaterais mais comuns.

Os medicamentos para tratamento de insônia e ansiedade como fluoxetina, sertralina, alprazolam, clonazepam e diazepam por causar secura de boca, diminui a saliva, o detergente natural da boca. Deste modo ocorre o aumento de acúmulo de restos de alimentos, células mortas e bactérias na boca, tornando o ambiente favorável para a aparição de cheiros ruins.

Quando ocorre a redução da produção salivar pode ser necessário, entrar com um estímulo para que as glândulas voltem a trabalhar em níveis normais de volume, viscosidade e densidade.

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Queda Capilar - Qual medicamento é mais Eficaz?




A alopecia androgenética é bem comum nos homens e está relacionado ao fator hereditário e ao hormônio sexual masculino; a testosterona. Estes fatores atrofiam os folículos capilares e aceleram a queda definitiva do cabelo.

De acordo com um pesquisa realizada no Centro Mediprobe Research e na Escola de Medicina de Toronto existem três medicamentos que são muito eficazes contra a queda de cabelo nos homens. 

Os pesquisadores avaliaram os resultados do uso de várias dosagens dos três medicamentos orais por um período de 2 a 4 meses. Os medicamentos são Minoxidil, Dutasterida e Finasterida.

Dutasterida

De acordo com os cientistas tomar 0,5 mg de dutasterida por dia é maior a probabilidade de reduzir a perda de cabelo nos homens, porém pesa os efeitos colaterais que são diminuição do desejo sexual e capacidade de obter e manter uma ereção.

A dutasterida age como inibidor da enzima 5-alfa-redutase que converte a testosterona em di-idrotestosterona (DHT), diminuindo o efeito dos hormônios androgênios em alguns órgãos do corpo, principalmente na área dos cabelos e na próstata.

Finasterida

Os cientistas concluíram que a finasterida é o segundo medicamento mais eficaz no tratamento de queda capilar em homens. A dosagem avaliada foi de 5 mg ao dia. No Brasil, a finasterida é aprovada pela Anvisa na dosagem de 1 mg para o tratamento.

A finasterida também é um inibidor da 5−α−redutase do tipo II, impedindo a conversão de testosterona em diidrotestosterona. 

Estudos clínicos comprovam que a Finasterida inibe o processo responsável pela miniaturização dos folículos capilares do couro cabeludo, levando à reversão do processo de calvície.

As reações adversas mais frequentes são impotência e diminuição da libido.

Minoxidil

De acordo com o estudo o minoxidil foi o terceiro tratamento mais bem sucedido para a queda capilar masculina, a dosagem estudada era de 5 mg ao dia, uso oral. O minoxidil produziu o maior aumento na contagem de pêlos terminais no final de 2 meses.

No Brasil, o minoxidil está disponível somente na apresentação para uso tópico em solução capilar na concentração de 50mg/ml.

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Cafeína ajuda aliviar alguns sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH.




Neurocientistas da Universidade Aberta da Catalunha, na Espanha, testaram a cafeína com sucesso como terapia para aliviar alguns sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH.

Os pesquisadores revisaram estudos pré-clínicos em modelos animais e concluíram que o consumo regular de cafeína pode aumentar a capacidade de atenção e retenção em adolescentes e adultos com TDAH.

Especialistas estimam que o TDAH afeta atualmente entre 2 e 5% da população infantil na Espanha, uma média de um ou dois menores por sala de aula e até 4% da população adulta.


Cafeína

Apesar desta elevada incidência, o tratamento desta patologia e a sua abordagem terapêutica são controversos e muito diversos dependendo de cada doente, dos sintomas que apresentam e da sua intensidade.

Por isso, os cientistas estão investigando diferentes componentes e substâncias capazes de oferecer novas oportunidades de tratamento para pacientes diagnosticados com TDAH.

Agora, pesquisadores da UOC, coordenados pelo professor de Neurociência Diego Redolar , pesquisador do grupo Cognitive NeuroLab , analisaram a possibilidade de incluir a cafeína no arsenal terapêutico útil para mitigar alguns sintomas do TDAH diante da controvérsia sobre o uso de alguns medicamentos , como o metilfenidato .

A pesquisa, uma revisão sistemática de estudos em animais publicados em acesso aberto na revista científica Nutrients , concluiu que o consumo regular de cafeína pode aumentar a atenção e a capacidade de retenção em adolescentes e adultos com esse transtorno.

“O arsenal terapêutico para aliviar o TDAH é limitado e há algum debate sobre o uso de alguns tipos de medicamentos e estimulantes, principalmente na infância ou adolescência. Por isso, valorizamos estudar a eficácia de outras substâncias como a cafeína”, Javier Vázquez , pesquisador também do grupo Cognitive NeuroLab, explicou .

Aumento da concentração

Segundo os autores, esta é a primeira revisão sistemática feita e seus resultados relacionam o consumo de cafeína em diferentes modelos animais de TDAH com aumento da atenção e concentração , benefícios no aprendizado e reforço de certos tipos de memória.

“Esta substância melhora os procedimentos cognitivos e aumenta a capacidade e flexibilidade de atenção, tanto na atenção espacial e seletiva como na memória de trabalho e de curto prazo”, sublinhou Vázquez, que assegurou que o tratamento controlado com cafeína ” não altera a pressão arterial não leva a um aumento ou diminuição do peso corporal .

No entanto, os pesquisadores admitem que a cafeína funciona para esses sintomas, mas os resultados não são claros em relação a outros sintomas característicos do TDAH, como hiperatividade e impulsividade .

“Nos diagnósticos em que o problema é puramente de atenção, a cafeína pode ser uma terapia adequada .

No entanto, se houver presença sintomatológica de hiperatividade ou impulsividade, devemos ser mais cautelosos “, destacou Vázquez, lembrando que “o TDAH não é devidamente diagnosticada em adultos, embora haja muito diagnóstico na fase infantil e adolescente”.

“Não somos contra a medicação para o TDAH, mas estamos abertos a investigar todas as opções possíveis para melhorar esse tipo de transtorno e poder usar a cafeína do ponto de vista terapêutico sob toda a supervisão médica correspondente, por meio de um tratamento prescrito. acompanhamento”, concluiu Vázquez.

Com informações de El Espanhol

Sinais nas Unhas que indicam problemas de Saúde




As Unhas podem sinalizar como está o nosso estado de saúde, por isso é muito importante se atentar a mudanças de cor, surgimento de manchas e outros componentes que servem de alerta para muitas doenças. Quando isso ocorre, o recomendado é procurar um dermatologista para avaliar individualmente cada caso e realizar exames como hemogramas e outros que podem ser determinados pelo médico. Quando há suspeita de algo grave, o especialista pode solicitar uma biópsia.

Os problemas mais comuns são causados por alterações renais, dermatológicas, hepáticas, endócrinas, nutricionais e por condições autoimunes.

Unhas esbranquiçadas

A cor deve ser levada em consideração quando a pessoa percebe uma mudança fora do padrão. No caso da pigmentação branca, o tom mais claro pode indicar micoses, psoríase, pneumonia e até um quadro de insuficiência cardíaca.

A carência de alguns nutrientes, desnutrição e uma dieta pobre em alimentos proteicos também provocam o quadro. A falta de ferro por exemplo, pode deixar a unha em formato de colher e mais côncava.

Existe também a leuconíquia, na qual manchas brancas podem aparecer na região da unha por causa de uma alteração na estrutura — mas ela é inofensiva e não indica uma alteração no organismo.

Unhas amareladas


A cor pode ser caracterizada por herança genética ou pelo envelhecimento da unha, deixando-a mais espessa e com tom amarelado.

Ela também pode resultar da pigmentação provocada por micoses e fungos específicos. Em casos mais graves, indica ainda condições como psoríase, HIV e doença renal.

Tabagistas também podem ter o tom da unha modificado, devido ao contato direto com o cigarro. O mais comum é isso ocorrer nas unhas dos dedos polegar e indicador.

Unhas com pontos brancos

Conhecidos como "pitting", esses pequenos pontinhos podem aparecer sozinhos e bem espaçados na unha.

Eles estão ligados à dermatite atópica, psoríase e outras doenças de pele e cabelo. "Quando o furo é certinho pode estar ligado à alopecia areata. Nesse caso, tem que tratar a doença de base, que é a condição no cabelo e em casos raros, também podem indicar infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis.

Unhas azuladas

Embora seja mais rara, essa pigmentação pode aparecer por causa do uso de medicamentos específicos. Um dos mais comuns são os que tratam acnes e também os antimaláricos que, como o nome já sugere, são usados para tratar a malária.

Unhas com micoses recorrentes

As micoses são provocadas por fungos e elas podem surgir novamente quando ocorre a interrupção do tratamento. Quando o acompanhamento não é realizado de maneira adequada, é muito comum ter episódios fúngicos frequentes.

O problema aparece com maior prevalência na unha dos pés e deve ser tratado por até seis meses. Já nas mãos, o indicado é de três a quatro meses. O ideal é que a pessoa respeite o tempo certo de cada remédio e espere que o médico diga quando ele pode suspender os cuidados necessários.

Em paralelo, o recomendado é evitar situações e lugares que o exponham ao risco de contaminação, como piscinas, saunas, calçados apertados e quentes.

Unhas com linhas

Conhecida como linha de beau, elas são semelhantes a traços na horizontal, e podem surgir depois de uma febre alta e após tratamentos quimioterápicos. Quando ocorrem traumas na região também é normal que se formem linhas neste lugar, deixando a unha mais amassada.

Quando as linhas são escuras, e aparecem em um único dedo, o quadro pode indicar um melanoma, que é um câncer de pele.

Unhas quebradiças

A causa mais frequente, segundo as especialistas, é o contato com produtos químicos e que ressecam a parte das unhas e dedos. O ideal é sempre passar creme nessa parte do corpo e fazer com que a pele fique bem hidratada.

Outro motivo muito comum é uma dieta com baixo teor proteico, de biotina (conhecida também por B7) e outras vitaminas do complexo B. No caso de pacientes vegetarianos e veganos, o ideal é fazer uma suplementação de B12 e outros nutrientes para evitar que as unhas quebrem com frequência.

Unhas vermelhas

O tom avermelhado, principalmente em formato de meia lua, pode indicar a presença de doenças reumatológicas como lúpus e artrite reumatoide.

Já o vermelho, ao redor da pele nesta região, pode ser provocado por fungos e bactérias, que "invadem" a unha após a retirada da cutícula.

Unhas com ondulações

Isso ocorre, principalmente, por causa da retirada de cutícula semanalmente. As ondulações podem surgir devido à força excessiva da espátula e outros materiais durante a esmaltação.

As especialistas também alertam e contraindicam a colocação de unha em gel. O processo de remoção é agressivo e pode deixar a camada da unha muito fraca e machucada.

Com informações de BBC

Calmantes Naturais - Aprenda fazer o Chá




Devido ao stress do dia a dia, muitas pessoas tem dificuldade para ter uma boa noite de sono. Para evitar o uso de medicamentos ansiolíticos como o clonazepam, alprazolam, uma escolha ideal é tomar os chás naturais. Estas plantas tem propriedades calmantes e combate a ansiedade e insônia.

Veja as principais plantas que tem propriedades calmantes e aprenda fazer o chá. 

Passiflora incarnata

Passiflora incarnata: flavonóides, pectina, benzoflavona (em maior quantidade nas folhas), passiflorina (sedativo natural), calmofilase, maracugina;

Propriedades Medicinais:

- anódino;

- antiinflamatória;

- antiespasmódico;

- diaforético;

- hipnótico;

- hipotenso;

- sedativo;

- tranquilizante.

Fonte: Maracujá.

O Maracujá age no sistema nervoso central, aquietando-o.


Ajuda a sanar o desarranjo dos neurotransmissores, o que o torna recomendável para a ressaca.

O Maracujá não possui substâncias viciantes.

Alivia dores de cabeça causadas devidos a tensão e deixa a pessoa mais tranquila.
Os alcalóides presentes no Maracujá podem contribuir para uma dilatação da artéria coronária.
Para inchaço nos olhos, queimaduras e irritações na pele, use compressas.
Para queimaduras e feridas pode ser usado também em forma de cataplasma ou suco.

O maracujá parece aumentar os níveis do ácido gama-aminobutírico (GABA), que, em geral, diminui a atividade das células nervosas no cérebro, proporcionando relaxamento.

Fazendo o Chá

Ferva uma xícara de água, junte: 1 colher de sobremesa de folhas de maracujá, 1 colher de sobremesa de melissa (ou erva cidreira) e deixe em infusão por alguns minutos. Tome uma xícara, três vezes por dia.

Valeriana (Valeriana officinalis)

É uma planta herbácea de sabor aromático, forte, característico e pouco amargo.

A atividade sedativa da valeriana deve-se a um componente chamado valeropotriato, que é extraído do óleo essencial. 

Essa substância age como:

- depressora do sistema nervoso;

- atenua a irritabilidade nervosa;

- melhora a coordenação e reduz a ansiedade, fazendo com que a valeriana seja usada oralmente como sedativo hipnótico para insônia, distúrbios do sono e ansiedade, para distúrbios de humor, tais como depressão e distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade (DDAH);

-para diminuir cólicas menstruais e para ajudar a aliviar a dor muscular e nas articulações.

Diversos estudos comprovam a capacidade da valeriana de reduzir o tempo para adormecer e melhorar a qualidade do sono.

Como qualquer fitoterápico, a valeriana também possui algumas contra-indicações: não deve ser usada por pacientes hipertensos, crianças abaixo de 12 anos, gestantes e mulheres em fase de amamentação.

Partes utilizadas: raiz e rizomas.

Extratos disponíveis na farmácia: extrato seco (cápsulas), tintura-mãe e tintura oficinal (líquidos).

Crataegus oxyacantha

A planta faz parte da família das rosas e possui uma grande variedade de compostos químicos, inclusive polisacarídeos, aminas, fitosteróis e ácidos orgânicos, mas a maior atenção científica fica por conta dos flavonóides, como a quercetina, rutina e as proantocianidinas, que têm poderosa ação antioxidante.

Segundo relatórios técnicos, as proantocianidinas são neutralizadoras mais potentes da formação de radicais-livres do que as vitaminas C e E.

Os médicos indicam a planta no tratamento de:

- Doenças cardíacas sem gravidade, caracterizadas pela fadiga excessiva, intolerância aos exercícios físicos e palpitações ocasionais;

- Como tem um leve efeito sedativo, é valiosíssimo no controle do estresse.

Atividades sobre o SNC: Sedativo, diminuindo o tônus simpático, com melhoras em sintomas vasomotores, tonturas, emotividade.

Erva cidreira

Erva cidreira também chamado capim limão (falsa erva cidreira ou capim cidreira).

Modo de Usar :

Ferva uma xícara de água, junte 1 colher de sopa de folhas de cidreira picadas e deixe em infusão, tampado por 10 minutos. Coe e tome uma xícara desse chá três vezes ao dia.

Esse chá, além de calmante, tem poder analgésico e pode ser usado para curar dor de cabeça.

Camomila


Este chá, além de tranquilizar, acalma os sintomas estomacais que possam vir do estresse, como dor de estômago ou enjoos.

Fazendo o Chá:

- Ferva uma xícara de água, coloque o chá de camomila, pode ser ‘in natura’, com sementes, flores e folhas, ou até os comprados em caixas.

- Deixe em infusão por cinco minutos, coe, se for necessário, e beba.

- Pode ser bebido várias vezes ao dia.

Qual é melhor para enxaqueca? Sumatriptana ou Naratriptana



A enxaqueca é uma doença crônica que compromete a qualidade de vida dos pacientes e é um dos principais fatores na queda de produtividade.

Este tipo de dor pode ser classificada como cefaléias primárias (como a enxaqueca e a cefaléia tensional) e as cefaléias secundárias, que podem ser desencadeadas por diversas causas, como nevralgias, causas odontológicas, problemas de coluna cervical, glaucoma e infecção de ouvido.

A intensidade da dor varia de pessoa para pessoa. Mas, muitas vezes, a dor de cabeça associada a sintomas como náuseas, vômitos e a dificuldade para tolerar a luz tornam o paciente incapacitado para suas atividades habituais

No mercado farmacêutico está disponível para o tratamento da enxaqueca o Sumatriptana e o Naratriptana. Veja a seguir as principais características de cada um.

Sumatriptana ou Naratriptana

As principais diferenças destes medicamentos são o início de ação e recorrência das dores.

Sumatriptana

O início da ação da sumatriptana no combate a enxaqueca é extremamente rápido (em 10 minutos) e é a forma mais apropriada para aqueles pacientes com desenvolvimento rápido das crises.

A dose inicial recomendada é de 50mg. Até quatro doses podem ser usadas em 24 horas.

Naratriptana

É diferente dos outros triptanos por sua longa meia-vida e boa biodisponibilidade oral. Isso confere longa duração do efeito (até 24 horas) e baixa recorrência de cefaleia.

Mas a eficácia em 2 horas não é tão boa como a dos outros triptanos. Por isso pode ser útil naqueles pacientes com lento desenvolvimento das crises, como na enxaqueca menstrual.

Qual é melhor?

Como a recorrência da cefaléia é um problema com todos triptanos, variando de 20-45%, a Naratriptana tem-se mostrada mais efetiva em crises moderadas, assim como a Sumatriptana em crises mais severas.


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