Dicas para elevar o colesterol HDL



HDL é uma lipoproteína que faz uma função oposta ao LDL. 

O HDL atua como um “catador” de colesterol, pegando o excesso circulante no sangue ou depositado nos vasos sanguíneos para levá-lo de volta ao fígado, onde ele será “desmontado”, adicionado à bile e eliminado pelas fezes.

Portanto, quanto maior forem os níveis de colesterol HDL, menor será o risco de formação de placas de colesterol nos vasos sanguíneos. Por isso, o HDL é considerado o colesterol bom ou colesterol saudável.

VALORES DESEJADOS DE HDL

Em geral, quanto maior for o HDL, melhor. A classificação do colesterol HDL conforme o seu nível sanguíneo é feita da seguinte forma:

Homens

-HDL menor que 40 mg/dL – Valores abaixo do desejado.

-HDL entre 41 e 60 mg/dL – Valores normais.

-HDL maior que 60 mg/dL – Valores ideais.

Mulheres

-HDL menor que 50 mg/dL – Valores abaixo do desejado.

-HDL entre 51 e 60 mg/dL – Valores normais.

-HDL maior que 60 mg/dL – Valores ideais.

Na grande maioria dos casos, o HDL baixo tem uma origem genética. O paciente tem HDL baixo porque o seu organismo produz pouco HDL naturalmente. 

Além disso, os valores podem ser ainda mais reduzidos por maus hábitos de vida, como má-alimentação, sedentarismo e tabagismo.

Portanto, o HDL baixo é um problema difícil de ser corrigido por 3 fatores:

- Ter uma origem genética o torna incorrigível de forma definitiva, pelo menos até o momento com o nosso atual conhecimento científico.

- O fato de não haver medicamentos desenvolvidos especificamente para aumentar os valores de HDL impede que o paciente possa aumentar os níveis desta lipoproteína apenas tomando um comprimido por dia, como acontece com aqueles que desejam reduzir o LDL. 

As drogas usadas para controlar o LDL costumam aumentar o HDL, mas elas não estão indicadas naqueles pacientes com LDL normal e HDL baixo.

- As únicas medidas eficazes são aquelas relacionadas a mudanças de hábitos de vida, o que boa parte das pessoas mostra-se muito resistente a fazer.

DICAS PARA ELEVAR O HDL

O que vamos fornecer a seguir são 10 dicas de como elevar o colesterol HDL. Em geral, nenhuma das atitudes que serão explicadas provoca uma elevação grande do HDL de forma isolada. Para haver uma resposta relevante é preciso associar pelo menos 2 ou 3 das seguintes dicas.

1- EXERCÍCIOS AERÓBICOS

Exercícios aeróbicos freqüentes, isto é, pelo menos 20 a 30 minutos por 4 a 5 vezes por semana, podem aumentar o colesterol HDL em cerca de 5 a 10% em adultos sedentários. Quanto mais intensa e mais frequente for a atividade, melhor a resposta

Exemplos de exercícios aeróbicos incluem caminhada, corrida, ciclismo, natação, jogar basquete, futebol ou qualquer outra atividade que aumente a sua frequência cardíaca de forma constante por no mínimo 30 minutos. Para ser efetivo, o coração precisa estar o tempo todo acelerado, dentro da faixa de queima calórica recomendada para a sua idade. Se você anda e para a toda hora, permitindo que o coração desacelere e volte ao nível de batimentos normais, isso não tem efeito algum.

Para aquelas pessoas com falta de tempo, 20 minutos de exercícios, pelo menos 3 vezes por semana, é o mínimo aceitável.

Se você já é uma pessoa fisicamente ativa (30 minutos, 5 vezes por semana) e mesmo assim tem o HDL baixo, aumentar a carga de exercícios não irá trazer maiores benefícios. É melhor focar em outras mudanças de hábito de vida.

2- PERDER PESO

Essa dica, obviamente, só serve para pessoas obesas ou com sobrepeso. Se você já é magro, ou seja, se tem um índice de massa corporal abaixo dos 25, perder peso irá ter pouca influência no seu HDL.

Porém, naquelas pessoas com IMC maior que 25 e, principalmente, naquelas com IMC maior que 35, cada quilo de peso perdido conta. Em média, para cada 2,5 kg emagrecidos, o HDL sobe 1 mg/dl. Portanto, uma pessoa com colesterol HDL de 35 mg/dl que consegue emagrecer de 100 kg para 75 kg, terá o seu colesterol HDL aumentado para cerca de 45 mg/dl.

3- PARAR DE FUMAR

Nas pessoas que têm HDL baixo e fumam, a interrupção do cigarro pode elevar os níveis de HDL em até 10%.

4- EVITAR O CONSUMO EXCESSIVO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

Se por um lado o consumo moderado de álcool parece melhorar de forma relevante os níveis de HDL, se o paciente exagerar e tomar mais de 2 ou 3 doses de álcool por dia, o efeito da elevação do HDL é perdido e os risco cardiovascular torna-se maior.

Quem não bebe não deve começar a fazê-lo somente para aumentar o HDL, pois os riscos do consumo de álcool podem superar os benefícios de pequenas elevações do HDL.

5- CONSUMA GORDURAS MAIS SAUDÁVEIS

As gorduras mono e poliinsaturadas, presentes no azeite, azeitonas, óleo de canola, nozes, avelã, castanhas, amendoim, peixes ricos em omega 3, como o salmão, atum e sardinha, sementes de girassol, sementes de gergelim e abacate, são consideradas gorduras saudáveis, que ajudam a reduzir o LDL e a aumentar o HDL.

Por outro lado, gorduras saturadas ou gordura trans, presentes em fast-foods, doces, chocolate, manteiga, carne vermelha e vários produtos industrializados, são péssimas para a saúde, pois, entre outros efeitos, elevam o LDL e reduzem o HDL.

6- CONSUMA FIBRAS

O consumo diário de alimentos ricos em fibras, como farelo de aveia, legumes, frutas e verduras ajudam a reduzir o colesterol LDL e a elevar o colesterol HDL.

7- EVITE CONSUMIR CARBOIDRATOS EM EXCESSO

O consumo excessivo de carboidratos eleva os níveis de triglicerídeos e reduzem os de HDL. Doces, refrigerantes, massas, pão etc, se consumidos com elevada frequência podem agravar os valores do seu HDL. Dê preferência para pão, cereais e massas integrais, sucos naturais e chocolate negro, com mais de 70% de cacau.

Frutas têm carga glicêmica baixa e não são problemas. As frutas de cor avermelhada ou arroxeada parecem ter os melhores efeitos sobre o HDL. Exemplos são amora, uvas, cereja, cramberry, etc.

8- EVITE MEDICAMENTOS QUE REDUZAM O HDL

Alguma medicamentos amplamente usados pela população podem provocar reduções dos níveis de HDL. Anti-hipertensivos da classe dos beta-bloqueadores, como atenolol, propranolol e bisoprolol são um exemplo. Outro exemplo são os ansiolíticos do grupo benzodiazepinas, como diazepam, midazolam, bromazepam e alprazolam.

Esteroides anabolizantes ou qualquer outra droga que contenha androgênios ou seus precursores também colaboram para redução do HDL.

9- MARGARINAS RICAS EM FITOSTERÓIS

Existem no mercado margarinas especiais com esteróis vegetais (fitosteróis) que ajudam a baixar os níveis de colesterol LDL e elevar os níveis de HDL. As duas marcas mais famosas são Becel pro-activ® e Benecol®. Atenção, não é qualquer margarina que serve. Se elas não forem enriquecidas com fitosteróis, o resultado é o oposto do desejado.

10- MEDICAMENTOS QUE AUMENTAM O HDL

A maioria das drogas usadas no tratamento do LDL e dos triglicerídeos também atuam elevando o HDL. OS mais efetivos são a niacina e o genfibrozil. Estatina, como a rosuvastatina conseguem elevar o HDL em até 10%.

É importante destacar que nenhum estudo até o momento conseguiu comprovar benefícios do uso de drogas exclusivamente para elevar o HDL. Se o paciente não tem LDL ou triglicerídeos elevados, não há indicação de prescrever medicamentos somente com o intuito de elevar o HDL.

A reposição de estrogênio após a menopausa ajuda a elevar o HDL.

A reposição de cálcio e vitamina D parecem ajudar a reduzir o HDL, mas os estudos têm mostrado resultados conflitantes, não havendo, portanto, um consenso sobre o assunto.


Fonte : Mdsaude

Suco de Uva Integral traz mais benefícios do que Vinho Tinto



Os flavonoides, ácidos fenólicos e o resveratrol encontrados nas sementes e cascas das uvas, possuem atividades antioxidantes, que contribuem para o efeito cardio protetor, incluindo a habilidade de inibir as atividades de agregação plaquetária e formação de trombose. 

O consumo de suco de Uva Integral diminui as chances de obstrução nos vasos sanguíneos e reduz potencialmente os lipídios plasmáticos (desentupimento das artérias). Não podemos exagerar na dose, pois o suco de uva integral apesar de todos os benefícios apresenta alto valor calórico. Deve ser consumido com moderação, recomendado de 1 a 2 copos de 200 mililitros por dia. 

Os flavonóides encontrados na uva, e no suco de uva, têm mostrado que também, como o vinho, previne a oxidação do chamado mal colesterol, LDLs ou Lipoproteínas de Baixa (Low) Densidade que levam à formação de placas de aterosclerose nas paredes das artérias.

O suco de uva também pode reduzir o risco da doença arterial que leva ao infarto do miocárdio de acordo com a médica Jane Freedman, pesquisadora da Universidade de Georgetown. Da mesma forma que o vinho tinto pode, o suco de uva também pode, mas neste caso o suco de uva é mais prático, já que o vinho só previne esta lesão arterial em doses em que as pessoas legalmente já seriam declaradas alcoolizadas, diz o pesquisador John Folts, da Universidade de Wisconsin, enquanto que com o suco de uva se pode beber o suficiente para obter estes benefícios sem o perigo de se intoxicar.

O Vinho Tinto, possui as mesmas propriedades antioxidantes do suco, porém por conter álcool, pode danificar o fígado. Bebidas alcoólicas parecem não melhorar a função celular nos vasos sanguíneos da forma que faz o suco de uva, e, o álcool também gera radicais livres - moléculas instáveis de oxigênio que podem lesar vários tecidos, inclusive o endotélio, membrana interna dos vasos sanguíneos - reduzindo os benefícios do vinho com seus flavonóides sobre as artérias.

Aparentemente o álcool promove a eliminação mais precoce deste antioxidante no sangue e acelera sua eliminação do corpo. Mas o vinho pode promover um benefício pelo menos que o suco de uva não pode, elevar os níveis do bom colesterol no sangue, o HDL. 

Muitas pesquisas estão em andamento buscando respostas mais embasadas para este assunto. Até que estas respostas cheguem até nós bebamos muito suco de uva e de vez enquanto um bom vinho tinto, mas no máximo um taça por dia, pois maior quantidade já prejudica a saúde. 

Fonte: Instituto de Endocrinologia e Nutrição
http://www.drien.com.br/ien2003_alimentacao_vinho_ou_suco_de_uva.htm

Alimentos que reduz o risco de Doença Cardíaca



Comer nozes e castanhas diariamente pode melhorar os níveis de colesterol e reduzir os riscos de doença cardíaca coronariana, segundo estudo publicado no periódico Archives of Internal Medicine. 

Avaliando dados de 25 estudos sobre o consumo de castanhas e os níveis de colesterol em sete países, os pesquisadores da Universidade Loma Linda, nos EUA, descobriram que o consumo diário de cerca de 67 gramas de castanhas - incluindo amêndoas, avelãs, nozes, amendoim e pistaches - resultava em uma redução média de:
  • 5,1% no colesterol total;
  • 7,4% no colesterol ruim (LDL);
  • 8,3% na taxa de LDL em relação ao HDL.
.
Além disso, essa prática foi associada a uma redução de 10% nos triglicérides de pessoas que, inicialmente, apresentavam altas taxas dessa “gordura” no sangue. 

Segundo os autores, os diferentes tipos de castanha têm efeitos similares sobre o colesterol, mas esses efeitos seriam modificados dependendo dos níveis de LDL, índice de massa corporal e tipo de alimentação. 

Eles destacam, ainda, que os resultados apoiam a inclusão de castanhas em intervenções terapêuticas na dieta para melhorar os níveis de colesterol.

“Aumentar o consumo de nozes como parte de uma dieta pode ser prudente por afetar positivamente os níveis de lipídios no sangue (pelo menos em curto prazo), e tem o potencial de reduzir o risco de doença cardíaca coronariana”, explicaram os autores, acrescentando que a moderação é a chave.

 Com informações de: Emex Nutrição Orientada

Dormir mal Envelhece - Dicas para ter um bom sono



Dormir é um assunto sério, 63% dos brasileiros sofrem com algum problema relacionado ao sono.

O sono tem cinco fases e ocorre em ciclos de 90 minutos. A idéia de dividir o dia em três e ter oito horas de sono não funciona para todos.

Muitos querem recuperar o sono perdido, dormindo mais nos finais de semana, mas isso não é suficiente para reparar os danos à saúde causados pelas poucas horas de sono no restante da semana. Este hábito pode apenas diminuir a sensação de sonolência e o stress, mas não evita problemas causados pela privação do sono, como a dificuldade de concentração.

Pesquisa recente indicou que ficar no Whatsapp, Facebook, trocar mensagens pelo celular a noite, pode causar insônia, e dormindo poucas horas, ira se sentir cansado ao longo do dia.

Ter poucas horas de sono pode prejudicar a aparência, pois a falta de sono reduz a liberação de hormônio de crescimento, que nos adultos, reduz os processos de regeneração celular, resultando em flacidez, envelhecimento precoce, cabelo debilitado, olheiras e um sistema imunológico enfraquecido.

Estudos atuais indicam que dormir menos de seis horas por dia aumenta em 12% o risco de morte prematura e dormir mais de 9 horas o risco é de 30%. Uma noite de sono mal dormida pode aumentar em cerca de 20% de duas moléculas presente no cérebro, a enolase neurônio-especifica e a proteína S-100B. O número dessas moléculas aumentam no sangue sempre que ocorrem lesões cerebrais.  

No Brasil, dormir mal se tornou caso de saúde pública, sendo que levantamentos da Anvisa indica alto indice de consumo de ansioliticos como o Clonazepam, Bromazepam e Alprazolam, que são medicamentos que podem causar dependência.

O sono é uma terapia, sendo que na fase onde acontecem os sonhos, conhecida com REM, é importante para que o cérebro consiga controlar as memórias dolorosas, amenizando as sensações em relação à dor.

Dicas para Dormir Bem:
  • Crie hábitos de dormir todos os dias no mesmo horário
  • Observar a temperatura do quarto sendo ideal entre 22 a 25 graus célsius. 
  • Evite ingerir alimentos pesados e bebidas alcoólicas antes de dormir.
  • Não dormir com estômago cheio e nem vazio.
  • Não use medicamentos para dormir sem prescrição médica.
  • Fumantes devem diminuir o consumo de cigarros à noite.
  • Evite ler, falar ao telefone ou comer na cama.
  • Tente não levar preocupações e planos para a cama.
  • Sempre manter o ambiente escuro e silencioso.
  • Tome um banho morno para relaxar o corpo.
  • Um bom chá como erva doce, camomila, erva cidreira sempre ajuda a aumentar a sonolência.


Bom sono !!!

Fonte de Zinco nos Alimentos




O zinco é um mineral que participa de muitas reações do metabolismo celular, tais como função imune, defesa antioxidante, crescimento e desenvolvimento. Está envolvido com o sistema reprodutivo masculino e sua presença no testículo é fundamental à espermatogênese.

RECOMENDAÇÕES

Modificação recente para 8mg/dia para mulheres e 11mg/dia para homens.

FONTES

Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos são excelentes fontes. Nozes, leite e leguminosas são boas fontes.

DEFICIÊNCIA 

Ocasiona primeiro uma mobilização das reservas do organismo. 
Com a deficiência prolongada, podem ocorrer:
  •  anorexia; 
  • retardo no crescimento e defeito no crescimento fetal; 
  • cicatrização lenta; 
  • intolerância à glicose pela diminuição de produção de insulina; 
  • hipogonadismo; 
  • impotência sexual e atrofia testicular; 
  • atraso na maturação sexual e esquelética; 
  • restrição da utilização de vitamina A; 
  • disfunções imunológicas, ocorrendo infecções intercorrentes; hipogeusia (o Zn é componente da gustina, uma proteína envolvida com o paladar); 
  • desordens de comportamento, aprendizado e memória;
  • diarréia;
  • dermatite; 
  • alopecia.
O zinco está envolvido no processo respiratório celular e sua deficiência em atletas pode gerar anorexia, perda de peso significativa, fadiga, queda no rendimento em provas de resistência e risco de osteoporose, razão pela qual tem sido sugerida sua suplementação alimentar. 

Entretanto, as evidências científicas não justificam o uso contínuo do zinco em suplementação nutricional, somente quando houver necessidade clínica ou nutricional.
 Tabela Zinco Eu Atleta (Foto: Arte)

Fonte : Globo



Qual é melhor? Forxiga (Dapagliflozina) ou Glifage XR (Metformina de Liberação Prolongada)

 


O controle eficaz da glicemia é fundamental no manejo do diabetes mellitus tipo 2, uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. 

Entre os diversos medicamentos disponíveis para o tratamento dessa doença, Forxiga (dapagliflozina) e Glifage XR (metformina de liberação prolongada) se destacam devido aos seus mecanismos de ação distintos e benefícios clínicos comprovados. 

Compreender as diferenças entre esses tratamentos é essencial para a escolha da terapia mais adequada, garantindo um controle glicêmico eficiente e uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

Forxiga (Dapagliflozina)

Mecanismo de Ação

Forxiga é um medicamento da classe dos inibidores do cotransportador sódio-glicose tipo 2 (SGLT2). Ele atua nos rins, inibindo a reabsorção de glicose no túbulo renal proximal, aumentando assim a excreção de glicose pela urina. Isso resulta em uma redução dos níveis de glicose no sangue.

Tempo de Ação

A dapagliflozina é rapidamente absorvida após a administração oral, com a concentração máxima no plasma ocorrendo em aproximadamente 2 horas após a dose. A meia-vida de eliminação é de cerca de 12,9 horas, permitindo uma administração diária.

Eficácia no Controle da Glicose

Estudos clínicos demonstraram que Forxiga pode reduzir significativamente os níveis de hemoglobina A1c (HbA1c), glicose de jejum e glicose pós-prandial. Ele também tem benefícios adicionais, como perda de peso e redução da pressão arterial.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns incluem infecções genitais e do trato urinário, devido ao aumento de glicose na urina, além de desidratação, hipotensão e um pequeno risco de cetoacidose diabética.

Glifage XR (Metformina de Liberação Prolongada)

Mecanismo de Ação

A metformina é um medicamento da classe das biguanidas. Ela reduz a produção de glicose pelo fígado, diminui a absorção intestinal de glicose e melhora a sensibilidade à insulina, aumentando a captação e utilização de glicose pelas células musculares.

Tempo de Ação

A formulação XR (liberação prolongada) permite uma liberação gradual da metformina no trato gastrointestinal, o que prolonga a sua ação e mantém níveis plasmáticos mais estáveis. A absorção ocorre ao longo de 6 horas após a administração, e a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 6,2 horas.

Eficácia no Controle da Glicose

A metformina é eficaz na redução dos níveis de HbA1c, glicose de jejum e glicose pós-prandial. Além disso, tem benefícios adicionais, como a melhora do perfil lipídico e a perda de peso ou manutenção do peso.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns da metformina incluem desconforto gastrointestinal, como náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. A formulação XR tende a ter menos efeitos colaterais gastrointestinais em comparação com a formulação de liberação imediata. Em raros casos, a metformina pode causar acidose láctica, uma condição grave.

Comparação: Controle da Glicose, Efeitos Colaterais e Tempo de Ação

  • Controle da Glicose: Ambos os medicamentos são eficazes na redução dos níveis de HbA1c, glicose de jejum e glicose pós-prandial. A escolha entre eles pode depender do perfil individual do paciente e da resposta ao tratamento.

  • Efeitos Colaterais: Forxiga tende a ter efeitos colaterais como infecções genitais e urinárias, enquanto Glifage XR pode causar desconforto gastrointestinal. Forxiga também tem um risco pequeno de cetoacidose diabética, enquanto a metformina tem um risco pequeno de acidose láctica.

  • Tempo de Ação: Forxiga é administrada uma vez ao dia e tem uma meia-vida de cerca de 12,9 horas, enquanto Glifage XR também é administrada uma vez ao dia, com uma meia-vida de eliminação de cerca de 6,2 horas. A liberação prolongada da metformina permite uma ação mais estável ao longo do dia.

A escolha do medicamento ideal deve ser feita pelo médico, levando em consideração as características individuais do paciente, suas necessidades específicas, e a resposta aos tratamentos anteriores.

Anticoncepcionais - Qual devo Usar ?




A pílula anticoncepcional é o método tradicional para evitar a gravidez. Ela possui 1 ou 2 hormônios que são semelhantes àqueles produzidos pelos ovários, fazendo com que a ovulação não ocorra.

O uso do anticoncepcional deve ser diário e regular. Os anticoncepcionais que possuem 21 comprimidos requerem uma pausa de 7 dias entre as cartelas. Nesse intervalo deve ocorrer um sangramento mais escuro e em menor quantidade do que em uma menstruação normal. Este sangramento ocorre pela privação hormonal.


Iniciando o uso do anticoncepcional pela 1ª vez:
  • Tomar o 1º comprimido da cartela no 1º dia de menstruação. Deve-se tomar 1 por dia, conforme as indicações da cartela, até o último comprimido. 
  • Quando estes acabarem, deve-se fazer uma pausa de 7 dias e, no oitavo dia de pausa, iniciar uma nova cartela.
  • Caso haja esquecimento de tomar a pilula no horário habitual, deve tomá-la no período das 12 horas subsequentes. Se houver transcorrido mais de 12 horas, a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste ciclo, devendo ser empregados, adicionalmente, métodos contraceptivos não hormonais.
As pílulas são classificadas em gerações, de acordo com a dose de estrogênio: 
  1. Pílulas da Primeira Geração: 0.150 mg de etinilestradiol 
  2. Pílulas da Segunda Geração: 0.050 mg de etinilestradiol 
  3. Pílulas da Terceira Geração: 0.030 mg de etinilestradiol 
  4. Pílulas da Quarta Geração: 0.020 mg de etinilestradiol 
Anticoncepcionais mais antigos - Maior taxa de etinilestradiol (são relatados maiores efeitos colaterais):
  • Microvlar
  • Neovlar
  • Triquilar
  • Nordette
Anticoncepcionais mais novos - Menor taxa de etinilestradiol :
  • Femiane
  • Tâmisa
  • Gynera
  • Primera
  • Yasmin
  • Yaz
  • Siblima
  • Iumi
  • Diminut
  • Femina
  • Harmonet
  • Elani
Principais Anticoncepcionais Injetáveis :
  • Mesigyna ( 50 mg de enantato de noretisterona e 5 mg de valerato de estradiol): A primeira injeção deve ser administrada por via intraglútea profunda no 1º dia do ciclo menstrual. As injeções seguintes devem ser administradas, independentemente do padrão menstrual, em intervalos de 30 dias
  • Perlutan (acetofenido de algestona (diidroxiprogesterona) 150 mg; 17-enantato de estradiol 10 mg): Deve ser administrada via intraglútea profunda, entre o 7º e o 10º dia, de preferência no 8º dia, a partir do início de cada menstruação. Mensal.
  • Depo Provera (Acetato de medroxiprogesterona 150mg): É um anticoncepcional injetável de ação prolongada, que deve ser administrado a intervalos de 3 meses. 
Hormônios que diferencia uma pilula da outra :

A progesterona é o hormônio que faz a diferença nos efeitos complementares dos anticoncepcionais
  • Levonorgestrel : Tem ação androgênica. Pode provocar maior oleosidade da pele, acne e aumento de pelos. Em contrapartida, pode ser uma boa opção para aquelas mulheres que reclamam da queda da libido com uso de pílulas. Ex: Microvlar, Ciclo 21 e Level
  • Gestodeno: Tem efeito androgênico pequeno, menor o aumento de características masculinas - como pelos, oleosidade da pele e aumento da libido - é discreto. Também tem ação diurética. O princípio é bom para mulheres que apresentam sintomas leves de inchaço pré- menstrual e acnes. Exemplos: Micropil, Ginesse, Femiane, Diminut, Harmonet, Tamisa, Ginesse, entre outros.
  • Desogestrel: Essa substância tem ação intermediária quanto ao efeito androgênico. Ela oferece um bom controle de peso e ajuda na saúde da pele. Alguns exemplos são: Mercilon, Gracial, Mercilon conti, Minian, Femina, Primera. Elas podem ainda estar associadas a 20 ou 30 µg de etinilestradiol. 
  • Acetato de ciproterona: Este é mais antigo e está presente em várias pílulas associadas a 35 µg de etinilestradiol, como a Diane 35, a Selene, a Diclin e a Artemidis. Tem ação antiandrogênica muito potente, por isso é muito usada para o tratamento de Síndrome dos Ovários Policísticos, já que essas mulheres apresentam, em geral, muita acne, pele oleosa e pelos em excesso.
  • Drospirenona: Esse também tem ação antiandrogênica potente e diurética ao mesmo tempo, o que pode ser útil para aquelas mulheres que reclamam de inchaço pré-menstrual. Yasmin, Yaz e Elani ciclo contam com esse princípio, a única diferença entre elas é a dose de etinilestradiol e o regime de tomada.
  • Clormadinona : Tem ação antiandrogênica e por isso traz benefícios para a pele sem perda do apetite sexual. Vem associada a 30 µg de etinilestradiol. A Belara contém a clormadinona.
  • Dienogest: Esta também tem ação antiandrogênica e é usada em associação com o valerato de estradiol. A Qlara usa o dienogest.
OBS.. Antes de fazer o uso de medicamentos consulte um médico.

- Saiba o que fazer se esqueceu de tomar o anticoncepcional Clique aqui - Anticoncepcional




Qual é o Melhor para Febre e Dor, Dipirona ou Paracetamol?



Tanto o paracetamol quanto a dipirona são medicamentos amplamente utilizados no combate à febre e à dor, mas possuem características distintas que podem torná-los mais apropriados para diferentes situações.

Paracetamol

Mecanismo de ação: O paracetamol age no sistema nervoso central, inibindo a síntese de prostaglandinas, que são mediadores da dor e da febre.

Tempo de ação: O paracetamol geralmente começa a fazer efeito entre 30 minutos a 1 hora após a administração oral.

Duração do efeito: O efeito do paracetamol dura cerca de 4 a 6 horas, dependendo da dose e da resposta individual do paciente.

Vantagens:

  • Menor risco de irritação gastrointestinal.
  • Baixo risco de interações medicamentosas.
  • Pode ser usado por gestantes e lactantes, sob orientação médica.

Desvantagens:

  • Não possui efeito anti-inflamatório significativo.
  • Pode causar danos ao fígado em doses elevadas ou em uso prolongado.

Dipirona

Mecanismo de ação: A dipirona atua tanto no sistema nervoso central quanto periférico, inibindo a ação de prostaglandinas e também afetando a produção de substâncias que aumentam a sensibilidade à dor.

Tempo de ação: A dipirona tende a iniciar seu efeito entre 30 a 60 minutos após a administração.

Duração do efeito: A dipirona possui uma duração de efeito de aproximadamente 4 a 8 horas, variando conforme a dose e a resposta individual.

Vantagens:

  • Efeito analgésico e antipirético potente.
  • Possui ação espasmolítica, sendo útil em dores associadas a espasmos musculares.
  • Menor risco de danos hepáticos em comparação com o paracetamol.

Desvantagens:

  • Maior risco de agranulocitose (redução de glóbulos brancos), embora seja raro.
  • Contraindicada em alguns países devido a esse risco.
  • Pode causar irritação gastrointestinal.

Considerações Finais

  • Para febre e dores leves a moderadas: O paracetamol é frequentemente recomendado devido ao seu perfil de segurança e menor risco de efeitos colaterais graves.
  • Para dores mais intensas ou febres resistentes: A dipirona pode ser mais eficaz devido ao seu efeito analgésico mais potente.

É importante lembrar que a escolha entre paracetamol e dipirona deve ser baseada nas necessidades individuais do paciente, na história clínica e nas recomendações do profissional de saúde. O uso prolongado de qualquer um desses medicamentos deve ser supervisionado para evitar efeitos adversos.

Albendazol vs. Nitazoxanida: Qual é o Melhor Tratamento para Verminoses?


 


Quando se trata do tratamento de verminoses, dois dos medicamentos mais amplamente utilizados são o albendazol e a nitazoxanida. Ambos têm eficácia comprovada, mas suas características variam em termos de espectro de ação, tempo de tratamento, eficácia e efeitos colaterais. Vamos explorar essas diferenças de maneira detalhada.

Albendazol

Espectro de Ação

O albendazol é um anti-helmíntico de amplo espectro, o que significa que é eficaz contra uma grande variedade de parasitas. Ele é usado para tratar infecções causadas por vermes nematódeos (como Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), cestódeos (como Taenia spp.) e trematódeos. Além disso, o albendazol é utilizado no tratamento de giardíase e outras infecções por protozoários.

Tempo de Ação

O tempo de tratamento com albendazol pode variar de um a três dias para a maioria das infecções por nematódeos. No caso de infecções por cestódeos, como a neurocisticercose, o tratamento pode durar semanas a meses, dependendo da gravidade da infecção.

Tratamento de Verminose

Para verminoses comuns, como a ascaridíase, o albendazol geralmente é administrado em uma dose única de 400 mg. Em algumas infecções mais resistentes ou severas, pode ser necessário repetir a dose após duas semanas.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais do albendazol são geralmente leves e podem incluir dor abdominal, náusea e tontura. Em casos raros, pode causar alterações na função hepática e redução na contagem de células sanguíneas, por isso a monitoração é recomendada em tratamentos prolongados.

Nitazoxanida

Espectro de Ação

A nitazoxanida também é um medicamento de amplo espectro, eficaz contra uma variedade de parasitas, incluindo protozoários (como Giardia lamblia e Cryptosporidium parvum), helmintos e alguns vírus. Seu espectro é ligeiramente diferente do albendazol, com uma eficácia particularmente notável contra protozoários intestinais.

Tempo de Ação

O tratamento com nitazoxanida geralmente dura três dias para a maioria das infecções. É frequentemente administrada duas vezes ao dia, com a dosagem variando conforme a idade e o peso do paciente.

Tratamento de Verminose

A nitazoxanida é usada principalmente para tratar infecções por protozoários e helmintos, incluindo giardíase, criptosporidiose e algumas infecções helmínticas. A dosagem típica para adultos é de 500 mg duas vezes ao dia por três dias.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais da nitazoxanida incluem dor abdominal, náusea, dor de cabeça e, ocasionalmente, coloração amarela da urina, que é inofensiva. Em geral, é bem tolerada, com poucos efeitos colaterais graves reportados.

Comparação

Espectro de Ação

  • Albendazol: Amplo espectro, incluindo nematódeos, cestódeos e alguns protozoários.
  • Nitazoxanida: Amplo espectro, especialmente eficaz contra protozoários e alguns helmintos.

Tempo de Tratamento

  • Albendazol: Variável, de dose única a tratamentos prolongados.
  • Nitazoxanida: Curto, geralmente três dias.

Tratamento de Verminose

  • Albendazol: Preferido para nematódeos e cestódeos.
  • Nitazoxanida: Eficaz contra protozoários intestinais e alguns helmintos.

Efeitos Colaterais

  • Albendazol: Dor abdominal, náusea, tontura; monitoramento recomendado em tratamentos longos.
  • Nitazoxanida: Dor abdominal, náusea, dor de cabeça, coloração amarela da urina.

Conclusão

A escolha entre albendazol e nitazoxanida depende do tipo específico de infecção parasitária e das características individuais do paciente. Ambos são eficazes e têm perfis de segurança favoráveis, mas o albendazol é frequentemente preferido para infecções helmínticas, enquanto a nitazoxanida é uma excelente escolha para infecções por protozoários. É sempre importante consultar um profissional de saúde para determinar o tratamento mais adequado para cada caso específico.

Essas informações podem ser úteis para orientar a escolha do tratamento, mas lembre-se de que a automedicação pode ser perigosa. Sempre procure orientação médica antes de iniciar qualquer terapia medicamentosa.

Receitas para Emagrecer no Inverno: 5 Dicas Atualizadas

 



Chás

Os chás são bebidas leves e de baixíssima caloria, que ajudam a prolongar a sensação de saciedade e trazem diversos benefícios para a saúde. Opções como chá verde, chá de hibisco e chá de gengibre são ótimas escolhas para manter o corpo aquecido e auxiliar no processo de emagrecimento durante o inverno.

Sopas

As sopas são leves, nutritivas e ajudam a saciar a fome de maneira saudável. Elas podem ser consumidas como entrada antes dos pratos principais. Prefira fazer sopas com carne magra, legumes variados e temperos naturais para obter uma refeição completa e equilibrada.

Leite com Chocolate Quente

Uma boa opção para começar o dia é tomar uma xícara de leite com 35 gramas de chocolate em pó 75% cacau ou mais, adicionado de canela. Esta combinação pode ativar o metabolismo logo pela manhã e ajudar no processo de emagrecimento, além de ser uma delícia para aquecer nos dias frios.

Pão com Ovo

Substitua os lanches mais calóricos por uma opção nutritiva e saborosa como o pão com ovo. Você pode fritar o ovo no azeite ou cozinhá-lo, e assim terá um lanche muito menos calórico do que aqueles preparados com maionese, margarina, queijo ou presunto. O ovo é uma excelente fonte de proteína e contribui para a sensação de saciedade.

Frutas Quentes

Leve maçã, banana ou pera ao forno convencional ou micro-ondas com canela e mel para obter uma sobremesa saudável e deliciosa. A canela é conhecida por suas propriedades que ajudam a acelerar o metabolismo, tornando essa sobremesa não só saborosa, mas também benéfica para quem deseja perder peso.

Conclusão

Seguindo essas dicas, você pode manter uma alimentação equilibrada e saudável durante o inverno, aproveitando as receitas que ajudam a emagrecer sem abrir mão do sabor e do conforto. Continue lendo para obter mais dicas e informações sobre como manter um estilo de vida saudável durante todas as estações do ano.

Como Emagrecer no Inverno

 


Com a chegada do inverno, é comum que muitas pessoas relaxem na dieta e nos exercícios, levando a um ganho de peso indesejado. No entanto, com algumas mudanças simples e hábitos saudáveis, é possível manter a forma e até perder peso durante essa estação. Aqui estão cinco dicas essenciais para ajudar você a emagrecer nas férias de inverno:

1. Alimentos Certos

Para acelerar o metabolismo e promover a queima de gordura, invista em alimentos nutritivos e de baixa caloria. Inclua na sua dieta chás, sopas, leite desnatado com chocolate em pó com mais de 75% de cacau, canela, chá verde, espinafre, aveia, pimenta, gengibre e outros. Esses alimentos ajudam a manter a saciedade e fornecem os nutrientes necessários para o corpo.

2. Controle a Quantidade

A perda de peso é composta por 80% de alimentação e 20% de exercícios. Portanto, a qualidade e a quantidade dos alimentos que você consome são fundamentais. Tente comer de 5 a 6 pequenas porções ao longo do dia para evitar a fome e manter uma boa saúde.

3. Beber Água

No inverno, a sensação de sede diminui, mas é crucial manter-se hidratado. Certifique-se de beber pelo menos 2 litros de água por dia. A hidratação adequada ajuda a reduzir a fome e a vontade de comer doces.

4. Alongar e Exercitar

Com o frio e a chuva, sair de casa para praticar exercícios pode ser desafiador. Planeje uma rotina de exercícios dentro de casa e não se esqueça de se alongar. Manter-se ativo é essencial para o controle do peso e para a saúde geral.

5. Mude a Rotina

No inverno, é benéfico dormir mais cedo para evitar a fome noturna e garantir um sono reparador, o que ajuda no metabolismo. Acorde mais cedo e comece o dia com um café da manhã saudável para ativar o metabolismo e ajudar na perda de peso.

Adotar essas práticas simples pode fazer uma grande diferença na sua jornada de perda de peso durante o inverno. Mantenha-se motivado e consistente, e você verá resultados positivos!

Ingestão de Carne Vermelha está ligado ao Câncer de Intestino?



A ingestão diária de carne bovina ou suína, independentemente do tamanho da porção, aumentou em até 35% o risco de desenvolver câncer de intestino grosso

O consumo excessivo de carne vermelha é apontado como fator de risco para vários tumores, mas no caso do câncer de intestino grosso, que já é um dos mais frequentes entre os paulistanos, essa relação se torna mais evidente.

É o que mostra uma revisão de seis estudos científicos que foi apresentada no congresso da Sociedade Americana de Câncer, nos EUA, sob o comando de Alexandra Paola Zandonai, especialista em enfermagem oncológica pela Universidade de São Paulo (USP).

Em seu trabalho, a profissional observou que a ingestão diária de carne bovina ou suína, independentemente do tamanho da porção, aumentou em até 35% o risco de desenvolver câncer de intestino grosso, ou colorretal, porcentual que sobe para 49% no caso dos embutidos - entre eles salame, salsicha e até peito de peru.

Uma solução apontada por ela para amenizar o problema é substituir a carne vermelha pela branca. "Os peixes, principalmente, são ricos em ácidos graxos, benéficos ao corpo".

Os resultados do trabalho podem ajudar a esclarecer os principais fatores ligados a esse tipo de câncer, pouco explorado em campanhas públicas e cada vez mais comum em locais desenvolvidos. "É a segunda neoplasia com maior incidência no Sudeste e a terceira no país", frisa o oncologista Samuel Aguiar Júnior, diretor do Núcleo de Tumores Colorretais do Hospital A. C. Camargo.

Entre as paulistanas, esse tipo de tumor só não é mais frequente que o de mama. Nos homens da capital a doença também aparece em segundo lugar, depois do câncer de próstata.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) exclui dessa lista os tumores de pele do tipo melanoma. Os dados do órgão apontam ainda que a incidência do tumor no Estado mudou na última década.

Entre os homens paulistas, a taxa de casos novos esperados por 100 mil habitantes passou de 10,5, em 2000, para 26 nos anos seguintes.

Para as mulheres, nesses mesmos anos, a estimativa de novos diagnósticos foi de 15,4 para 25,6. Além disso, a taxa de mortalidade por neoplasias colorretais também tem crescido.

As informações são do Jornal da Tarde.

Por Que a Sinvastatina é Melhor Usada à Noite, Enquanto Atorvastatina e Rosuvastatina Oferecem Flexibilidade: Qual é a Melhor Escolha?

 


As estatinas são uma classe de medicamentos amplamente utilizados para reduzir os níveis de colesterol no sangue, contribuindo para a prevenção de doenças cardiovasculares. Entre as estatinas mais comuns estão a sinvastatina, a atorvastatina e a rosuvastatina. Cada uma delas possui características próprias que influenciam sua administração e eficácia, incluindo a meia-vida e o melhor horário para serem tomadas.

Sinvastatina

A sinvastatina é uma estatina que, após ser administrada, é convertida em seu metabólito ativo no fígado. Ela possui uma meia-vida relativamente curta, em torno de 2 a 3 horas. Devido a essa meia-vida curta, a sinvastatina é geralmente recomendada para ser tomada à noite. Isso ocorre porque a síntese de colesterol no fígado é mais ativa durante a noite, e tomar a medicação nesse horário pode aumentar sua eficácia na redução dos níveis de colesterol.

Atorvastatina

A atorvastatina tem uma meia-vida mais longa em comparação com a sinvastatina, variando de 14 a 30 horas. Esta meia-vida mais prolongada permite uma maior flexibilidade no horário da administração. A atorvastatina pode ser tomada a qualquer hora do dia, com ou sem alimentos, sem que isso afete significativamente sua eficácia. No entanto, muitos médicos ainda preferem recomendar que seja tomada à noite, alinhando com a síntese de colesterol, especialmente em pacientes que têm rotinas noturnas ou que podem se esquecer de tomar a medicação durante o dia.

Rosuvastatina

A rosuvastatina possui a meia-vida mais longa entre as três, com duração de aproximadamente 19 horas. Semelhante à atorvastatina, essa meia-vida prolongada proporciona uma flexibilidade considerável quanto ao horário da administração. A rosuvastatina pode ser tomada a qualquer momento do dia, com ou sem alimentos. A longa meia-vida também contribui para um controle mais estável dos níveis de colesterol, independentemente do horário em que é administrada.

Influência do Horário de Administração

Embora a sinvastatina, a atorvastatina e a rosuvastatina sejam eficazes na redução do colesterol, o horário de administração pode influenciar sua eficácia, especialmente no caso da sinvastatina devido à sua meia-vida curta. Tomar a sinvastatina à noite alinha seu pico de ação com o período de maior produção de colesterol pelo fígado, potencializando seu efeito. No entanto, para a atorvastatina e a rosuvastatina, a flexibilidade no horário de administração pode melhorar a adesão ao tratamento, já que os pacientes podem escolher um horário que melhor se adapte às suas rotinas diárias, reduzindo a probabilidade de esquecerem de tomar o medicamento.

Em resumo, a escolha do horário de administração das estatinas deve considerar a meia-vida do medicamento e a rotina do paciente. A sinvastatina deve ser preferencialmente tomada à noite, enquanto a atorvastatina e a rosuvastatina oferecem maior flexibilidade, podendo ser administradas em qualquer horário, facilitando a adesão ao tratamento e mantendo a eficácia na redução dos níveis de colesterol.

Alimentos que Prejudicam os Rins



Os cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins, podem se formar tanto nos rins quanto na bexiga. Essas formações sólidas assemelham-se a pedregulhos, com características variando de acordo com sua composição. Os tipos mais comuns de cálculos são compostos de oxalato de cálcio, seguidos pelos de fosfato de cálcio e ácido úrico. Alguns cálculos têm superfície lisa, enquanto outros são rugosos, e o tamanho pode variar significativamente.

Fatores de Risco para o Desenvolvimento de Cálculos Renais

  • Problemas de Absorção ou Eliminação: Dificuldades no processo de absorção ou eliminação dos produtos que podem formar cristais.
  • Histórico Familiar: Casos de cálculos urológicos na família indicam uma predisposição genética.
  • Hidratação Insuficiente: O hábito de consumir pouca quantidade de líquidos.
  • Desordens Alimentares: Dietas inadequadas que contribuem para o desenvolvimento de cálculos.
  • Doenças Intestinais: Algumas condições intestinais podem aumentar o risco.
  • Gota: Esta condição pode aumentar a concentração de ácido úrico no sangue, contribuindo para a formação de cálculos.

Alimentos a Serem Evitados por Quem Tem Cálculos Renais

Alguns alimentos podem aumentar o risco de formação de cálculos renais e devem ser evitados por quem já possui essa predisposição:

  • Peixes e Frutos do Mar
  • Gema de Ovo
  • Vísceras: Fígado, coração, moela
  • Bebidas Nutricionais: Sustagen
  • Leguminosas: Feijão, grão-de-bico, lentilha, soja
  • Verduras: Escarola, agrião, brócolis, couve, espinafre, mostarda, nabo, pepino, acelga, beterraba, tomate, cebolinha, aspargos, abóbora, aipo, alho-poró, berinjela, quiabo
  • Frutas: Figo, ameixa, castanha, damasco, tâmara, uva passa, caqui, amora, tangerina, uva
  • Bebidas e Doces: Café, chá preto, chocolate, groselha
  • Oleaginosas: Gergelim, tremoço amarelo, germe de trigo, nozes, amendoim
  • Outros: Melado de cana, pasta de amendoim, coalho de soja, salsa, pimenta

Alimentos a Serem Consumidos com Moderação

  • Carnes: Carne de vaca e aves (limitado a duas porções pequenas por dia)
  • Laticínios: Leite (meio copo por dia, evitando os derivados)

Alimentos Permitidos

Alguns alimentos são recomendados para quem tem cálculos renais, pois não contribuem para a formação de novos cálculos:

  • Clara de Ovo
  • Verduras, Frutas e Legumes: Exceto os mencionados na lista de alimentos a serem evitados.
  • Cereais e Derivados: Arroz, macarrão, batata, aveia
  • Pães e Bolachas: Pães brancos, torradas, bolachas tipo água e sal
  • Doces: Mel, sobremesas que não contenham leite
  • Chás: Chá mate, erva-doce, camomila
  • Condimentos e Óleos: Maionese, óleos vegetais, margarina, geleia de frutas (exceto as citadas acima)

Recomendações Importantes

  • Hidratação: É fundamental ingerir no mínimo 3 litros de água por dia para ajudar na prevenção da formação de cálculos renais.
  • Acompanhamento Médico: Esta orientação nutricional não substitui a necessidade de acompanhamento médico. Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar medicamentos adequados.

A adesão a uma dieta adequada e a ingestão de líquidos em quantidade suficiente são essenciais para a saúde renal e podem prevenir a formação de novos cálculos, contribuindo para o bem-estar geral.

O Impacto do Estresse no Ganho de Peso


O estresse é uma resposta natural do corpo a situações desafiadoras, mas ele também pode contribuir significativamente para o ganho de peso. Quando o cérebro percebe uma situação de estresse, seja físico ou psicológico, ele reage como se estivesse em perigo, acionando uma série de respostas fisiológicas.

O Papel do Cérebro e dos Hormônios

Durante momentos de estresse, o cérebro ordena ao corpo que se prepare para uma possível ameaça. Isso inclui a liberação de hormônios como adrenalina e cortisol. 
A adrenalina aumenta a frequência cardíaca e eleva os níveis de energia. No entanto, é o cortisol que desempenha um papel crucial no aumento da fome. Esse hormônio sinaliza ao organismo que ele precisa reabastecer suas reservas de energia, o que aumenta o apetite, especialmente por alimentos ricos em calorias e gorduras.

Comportamento Alimentar Sob Estresse

Devido ao aumento do apetite induzido pelo cortisol, muitas pessoas acabam optando por alimentos reconfortantes, como doces e comidas gordurosas. 

Esses alimentos estimulam a liberação de substâncias químicas no cérebro associadas ao prazer, ajudando a reduzir a tensão temporariamente. "A maioria acaba se enchendo de doces e comidas ricas em gordura porque elas estimulam o cérebro a liberar substâncias químicas ligadas ao prazer, que reduzem a tensão", explica Elissa Epel, da Universidade da Califórnia.

Impactos Metabólicos


Além de aumentar a fome, o cortisol também tem outros efeitos prejudiciais no corpo. A produção contínua desse hormônio pode levar a uma redução na produção de testosterona, um hormônio essencial para o crescimento muscular. 

Com o tempo, isso pode resultar em uma diminuição da massa muscular, o que reduz a taxa metabólica basal e, consequentemente, a quantidade de calorias que o corpo queima em repouso.

Armazenamento de Gordura Visceral

Outro efeito preocupante do cortisol é o estímulo ao armazenamento de gordura, especialmente a gordura visceral. Este tipo de gordura é armazenada ao redor dos órgãos vitais e é particularmente perigosa porque pode liberar ácidos graxos no sangue, elevando os níveis de colesterol e aumentando o risco de doenças cardíacas e diabetes.

Dicas para Diminuir o Estresse

O estresse, embora uma parte inevitável da vida, pode ter impactos significativos na saúde e no peso corporal. 

Compreender a relação entre estresse e ganho de peso pode ajudar na busca por estratégias mais eficazes para gerenciar o estresse e manter um peso saudável. 

É essencial buscar métodos de alívio do estresse que não envolvam o consumo de alimentos pouco saudáveis, como exercícios físicos, meditação e outras atividades relaxantes.

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