Benefícios do Queijo - Aumenta a Longevidade - Bom Para o Coração





De acordo com estudo produzido pela Universidade de Aarhus, na Dinamarca, comer queijo produz vários benefícios para saúde.

- Torna o metabolismo mais rápido.

- Reduz o risco de desenvolver obesidade.

- Isto acontece com todos os produtos laticínios fermentados, cujas propriedades contribuem para melhorar as condições de saúde e potenciar a longevidade.

Na França, onde a incidência de doenças coronárias é muito baixa, cada habitante come em média 23,9 kg de queijo por ano e vive até aos 82 anos. Já no Reino Unido, onde o consumo de queijo é menos de metade (11,6 kg por ano), existem muitos mais casos de doenças de coração e a esperança média de vida baixa para os 81 anos.

De acordo com o estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry foram analisados os dejetos de quinze homens. Alguns incluíram queijo e leite na dieta, enquanto outros consumiram manteiga em vez de produtos laticínios. Em todas as amostras dos homens que comeram queijo foi detetada a presença de ácido butanoico, responsável pela diminuição da obesidade e do colesterol e pelo aumento do metabolismo.

A amostra estudada é demasiado pequena para tirar conclusões definitivas, mas vai de acordo a uma investigação de 2012 onde se assumia que o queijo Roquefort tinha propriedades anti-inflamatórias que contribuíam para o “Paradoxo Francês”.

O queijo Roquefort é uma variedade francesa, produzida com leite de ovelhas.

Esta variedade de queijo possui massa de consistência cremosa e esfarelada, casca úmida e sabor acentuado e picante.

Na fabricação do queijo Rockefort, assim como na fabricação das variedades Gorgonzola e Camembert, são injetados fungos do tipo Penicillium na massa, que passa em seguida por um processo de maturação de três meses, no mínimo. Os fungos são os responsáveis por desenvolver no Roquefort as manchas verde-azuladas de aparência característica. Os fungos são também responsáveis pelo sabor inigualável do Rockefort. Ao contrário do que muitos possam pensar, de acordo com um estudo publicado no site da U.S. Environmental Protection Agency(Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), o uso do fungo Penicillium Roqueforti na fabricação do Queijo Roquefort é seguro e historicamente nunca apresentou efeitos relevantes nocivos à saúde.

O leite cru da ovelha, utilizado para a fabricação deste queijo, é o grande responsável por sua cremosidade. Após o fabrico da massa, o queijo passa por um processo denominado “piquage”, que consiste em precisar o armazenamento da massa, controlar a temperatura e perfurar o queijo para enfim adicionar o fungo. Após isso, dentro de alguns meses o Roquefort está pronto para consumo.

Alguns dos Benefícios do Queijo incluem:

- Ajuda na manutenção da saúde óssea.

- O Queijo contem muitos nutrientes, incluindo as vitaminas, tais como vitamina C, B-6, B-12, A, D, E e vitamina K. Outras vitaminas, tais como a tiamina, riboflavina, niacina, também são encontrados em diferentes tipos de queijo.

- Ingestão de queijo também proporciona determinados minerais essenciais tais como cálcio, sódio, zinco, fósforo, potássio e ferro para o organismo humano.

- O queijo tem um teor muito elevado de cálcio, é a primeira e mais importante coisa que você precisa para dentes fortes. Além disso, é muito baixo o teor de lactose. Quanto mais velho o queijo, menor o teor de lactose. Isto também é benéfico para os dentes, como qualquer forma de açúcar (glucose, maltose ou lactose) em alimentos podem prejudicar os dentes.

- Além de ter um teor muito elevado de cálcio, o queijo também é rico em vitamina B, que é muito bom para as crianças, as mulheres (especialmente quando grávidas ou lactantes) e pessoas idosas, para a formação e fortalecimento dos ossos e cartilagens. A vitamina B encontrada no queijo ajuda na absorção e distribuição de cálcio adequada.

- A osteoporose é principalmente uma doença de deficiência, que é causada por uma deficiência de cálcio, resultando numa diminuição da densidade mineral óssea. Isto é bastante freqüente em mulheres que se submeteram a menopausa, idosos e crianças que sofrem de desnutrição. Esta pode ser tratada com a proteína. O cálcio sozinho não vai ajudar muito, porque o problema é com a sua absorção e sua utilização para a formação óssea. Estes três componentes são encontrados em abundância no queijo. Portanto, o queijo pode ser uma parte ideal da dieta de quem sofre de osteoporose.

- O queijo é rico em de proteínas, gorduras, cálcio, vitaminas e minerais. Você precisa de proteínas para a formação e o crescimento do músculo, gorduras para processos baseados em gordura no corpo, e cálcio para os ossos e para a melhoria da função metabólica.

- Queijo contém ácido linoléico conjugado e sphingolipids que ajudam a prevenir o câncer.

- Contém uma grande quantidade de vitamina B, que se desenvolve na mesma durante o processo de fermentação. Vitamina B é muito bom para manter muitas funções no organismo e também para a proteção contra doenças como beribéri. Ele também aumenta a formação do sangue, fortalece o fígado, e facilita a absorção de nutrientes no corpo.

O Cérebro Humano detesta Dieta

Segundo cientistas americanos no Campus de Pesquisa Janelia Farm, do Instituto Médico Howard Hughes, células do cérebro sensíveis à fome, conhecidas como neurônios AGRP, são as responsáveis pelo horror à dieta.

Os pesquisadores fizeram experiências que mostraram que estes neurônios são responsáveis pelas sensações desagradáveis associadas à fome, que tornam os petiscos irresistíveis.

Segundo o líder do grupo de pesquisa, Scott Sternson, as emoções negativas associadas com a fome podem transformar a dieta e a perda de peso em uma tarefa muito difícil, e a explicação pode estar nestes neurônios.

Em um ambiente no qual a comida está sempre disponível, os sinais difíceis de ignorar enviados por estes alimentos podem parecer irritantes para quem está de dieta, mas, do ponto de vista da evolução dos humanos, estes sinais podem fazer sentido.

Para os primeiros humanos - e para animais selvagens - a busca por alimentos e água podia significar a entrada em um ambiente arriscado, algo que só poderia acontecer se o humano ou animal recebesse um estímulo.

"Suspeitamos que estes neurônios estão impondo um custo por você não lidar com suas necessidades fisiológicas (como a fome)", afirmou Sternson.

Os neurônios AGRP não levam um animal diretamente a comer, mas ensinam o animal a responder a pistas sensoriais que sinalizam a presença de comida no ambiente.

"Acreditamos que estes neurônios são um sistema motivacional muito antigo que obrigam o animal a satisfazer suas necessidades fisiológicas", afirmou Sternson.

A equipe do cientista americano também demonstrou que existe um grupo diferente de neurônios especializado em gerar sensações desagradáveis de sede.

As descobertas foram publicadas na revista especializada Nature.

Desagradável

A fome afeta quase toda célula do corpo e vários tipos de neurônios são dedicados a fazer com que um animal se alimente quando seus níveis de energia estiverem baixos.

Mas, segundo Sternson, até agora, o que os cientistas sabiam sobre estes neurônios não combinava totalmente com que todo mundo já sabia: fome é desagradável.

"Havia uma previsão anterior de que haveria neurônios que fazem você se sentir mal quando está com fome ou sede. Isto faz sentido de um ponto de vista intuitivo, mas todos os neurônios analisados pareciam ter o efeito oposto", afirmou o cientista.

Em estudos anteriores, os pesquisadores descobriram que os neurônios que promovem a alimentação o faziam aumentando os sentimentos positivos associados à comida. Em outras palavras: fome faz a comida ter um gosto melhor.

Alguns cientistas começaram a suspeitar de que a ideia sobre um sinal negativo no cérebro motivando a fome poderia estar errada.

Mas o conhecimento deles sobre o sistema era incompleto. Os neurônios AGRP, localizados em uma área do cérebro conhecida como hipotálamo, estavam claramente envolvidos nos comportamentos de alimentação.

Sabores e sinais

Quando falta energia no corpo, os neurônios AGRP ficam ativos e, quando estes neurônios estão ativos, os animais se alimentam. Mas ninguém tinha investigado a estratégia destes neurônios para gerar esta motivação.

Os pesquisadores então tentaram descobrir como isto funciona a partir de uma série de experimentos comportamentais. No primeiro experimento, os cientistas ofereceram a camundongos bem alimentados dois tipos de gel com sabor, um de morango e outro de laranja.

Nenhum gel continha nutrientes, mas os camundongos experimentaram os dois.

Então os cientistas manipularam os sinais de fome nos cérebros dos animais ao ligar os neurônios AGRP enquanto eles comiam um dos dois sabores. Em testes seguintes, os animais evitaram o sabor associado com o sinal falso de fome.

Em outra experiência, os cientistas desligaram os neurônios AGRP enquanto os animais famintos consumiam um sabor em particular. Os animais desenvolveram a preferência pelo sabor que levou à desativação dos neurônios AGRP, sugerindo que eles foram motivados pelo desligamento do sinal desagradável enviado pelas células.

Os cientistas também observaram em outras experiências que os camundongos também aprenderam a procurar lugares onde os neurônios AGRP tinham sido silenciados e evitar os lugares onde estavam quando estes neurônios estavam ativos.

Visão da comida

Os cientistas também usaram um microscópio minúsculo para examinar dentro dos cérebros dos camundongos famintos e monitorar a atividade dos neurônios AGRP.

Como esperado, as células ficaram ativas até que os camundongos encontrassem comida.

O surpreendente, segundo Sternson, é que os camundongos não tinham necessariamente que comer para aquietar os neurônios. Assim que o animal via o alimento, ou mesmo recebesse um sinal de que iria se alimentar, a atividade destes neurônios parava. E a atividade permanecia baixa enquanto o animal estava comendo.

Os cientistas também fizeram experiências relacionadas à sede, manipulando neurônios ligados a esta sensação, encontrados em uma região do cérebro conhecida como órgão subfornical.

E o comportamento dos camundongos foi parecido: eles evitavam lugares onde estes neurônios estavam ativos indicando que as células geravam uma sensação negativa.

E, novamente, as descobertas correspondiam às experiências comuns.

"Há uma qualidade motivacional parecida entre a fome e a sede. Você quer que as duas acabem", disse Sternson.

Fonte: A Tribuna

Dicas para evitar Micoses


Micoses são doenças causadas por fungos que se alimentam da queratina, substância encontrada na superfície da pele, unhas e cabelo, que dependendo do tipo de fungo e lesão, podem provocar coceira, ardência, manchas no corpo e odor desagradável.

A micose aparece em forma de manchas brancas, acastanhadas ou avermelhadas, descamativas e bem delimitadas na pele. Nas unhas, as deixa esbranquiçadas, ocas e grossas.

Esse fungo que causa estas infecções sobrevive em condições úmidas e escuras. Ele pode ser transferido de outra pessoa, do solo, de animais domestico ou mesmo objetos compartilhados que esteja contaminado.

Os fungos podem afetar qualquer área do corpo, mas se manifestam com maior freqüência em áreas de dobras como axilas, virilhas, entre os dedos das mãos e pés. Nos dedos geralmente provocam coceiras, dor e rachaduras.

O tratamento depende da gravidade do caso podendo ser de 15 dias a meses. Casos de micoses de unha podem demorar até 12 meses de tratamento.

Tipos mais comuns de Micoses

Ptiríase versicolor : Conhecida como Pano Branco, micose de praia. A pessoa portadora do fungo quando bronzeada, o local afetado fica esbranquiçado, normalmente áreas do pescoço, rosto, braços e troncos. Este tipo de micose não coça e seu tratamento é feito por medicamentos de uso tópico ou via oral.

Infecções por Tinhas : Manchas vermelhas de superfície escamosa, bordas nítidas e normalmente coçam muito, se instala em todo corpo, em cada local tem um nome especifico, sendo:

  • Tinhas Interdigital: Entre as falanges dos dedos dos pés e na parte superior. Coça bastante.
  • Tinhas Plantar: Atacam as plantas dos pés, chamada de Pé-de-atleta, coça bastante.
  • Tinhas das Unhas : Onicomicoses, tipo de fungo que atacam as unhas dos pés e mãos, provocam um tipo de micose que deixa as unhas grossa, descolada do leito, ocas, escurecidas ou amareladas, fofa ou esfarelando, apresentando fissuras.  Algumas complicações podem aparecer  se a micose for tratada, como dor e desconforto ao andar, aparecimento de pé-de-atleta e frieiras e aparecimento de infecções bacterianas.O tratamento para este tipo de micose é lento podendo demorar de 2 a 12 meses.
  • Tinha Crural: Fungo que atacam as virilhas, provocam manchas avermelhadas que  estende das dobras da virilhas até a coxa e região anal coçando bastante.
  • Tinha do couro cabeludo:  Atinge o couro cabeludo, provocando placas com crostas e bastante coceira. O local onde o fungo é reproduzido o cabelo fica com aspecto de cortado.
  • Tinha do corpo: Atinge as costas em formato de túneis avermelhados, coça bastante.
  • Tinhas das mãos: Deixe as mãos avermelhadas e menos esbranquiçadas, coça muito.

A mudança de hábitos de higiene é a melhor maneira de prevenir micoses. Veja as dicas:
  • Secar bem o corpo após o banho, principalmente as dobras da virilha, axilas, dedos dos pés. 
  • Evitar contato prolongado com água e sabão.
  • Evitar andar descalço em locais úmidos como vestiário, saunas, lava pés de clubes e piscinas.
  • Usar somente seu próprio material de manicure.
  • Evitar roupas molhadas.
  • Não compartilhar toalhas, roupas, escovas de cabelo e bonés, pois podem transmitir fungos.
  • Evitar usar calçados fechados e sem ventilação.
  • Evitar roupas quentes e justas, como tecidos sintéticos, pois absorvem o calor e o suor, prejudicando a transpiração da pele, deixando o local úmido, que é ideal para reprodução de fungos.


Alimentos Ultraprocessados nutricionalmente desbalanceados


A fabricação de alimentos ultraprocessados (como biscoitos recheados, salgadinhos “de pacote”, refrigerantes e macarrão “instantâneo”), feita em geral por indústrias de grande porte, envolve diversas etapas e técnicas de processamento, além de muitos ingredientes, como sal, açúcar, óleos, gorduras e substâncias de uso exclusivamente industrial. Devido a isso, os alimentos ultraprocessados são nutricionalmente desbalanceados.

Além disso, eles tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados. As formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente.

A função desse processamento é estender a duração dos alimentos ou, mais frequentemente, dotá-los de cor, sabor, aroma e textura que os tornem extremamente atraentes.

Uma forma prática de distinguir alimentos ultraprocessados de alimentos processados é:

- Consultar a lista de ingredientes que, por lei, deve constar dos rótulos de alimentos embalados.



- Se houver um elevado número de ingredientes (cinco ou mais) e, sobretudo, ingredientes com nomes pouco familiares (gordura vegetal hidrogenada, óleos interesterificados, xarope de frutose) significa que o produto é um alimento ultraprocessado.

Diferentemente dos alimentos processados, a imensa maioria dos ultraprocessados é consumida, ao longo do dia, substituindo alimentos como frutas, leite e água ou, nas refeições principais.

Por que evitar o consumo de alimentos ultraprocessados?

Há muitas razões para evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como o consumo excessivo de calorias e o impacto que suas formas de produção, distribuição, comercialização e consumo têm sobre a cultura, a vida social e sobre o meio ambiente.

Alimentos ultraprocessados têm composição nutricional desbalanceada

Os ingredientes principais dos alimentos ultraprocessados fazem com que eles sejam ricos em:

- Gorduras ou açúcares e, muitas vezes, simultaneamente ricos em gorduras e açúcares.


- Alto teor de sódio, devido ao sal adicionado.

Para que tenham longa duração e não se tornem rançosos precocemente, os alimentos ultraprocessados são frequentemente fabricados com gorduras que resistem à oxidação, mas que tendem a obstruir as artérias do nosso corpo. São particularmente comuns em alimentos ultraprocessados:

- Óleos vegetais naturalmente ricos em gorduras saturadas e gorduras hidrogenadas, que, além de ricas em gorduras saturadas, contêm também gorduras trans.

Alimentos ultraprocessados tendem a ser:

- Muito pobres em fibras, essenciais para a prevenção de doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer. A ausência de fibras decorre da ausência ou da presença limitada de alimentos in natura ou minimamente processados nesses produtos.

- Pobres também em vitaminas, minerais e outras substâncias com atividade biológica que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados.

Em paralelo ao crescente conhecimento de profissionais de saúde e da população em geral acerca da composição nutricional desbalanceada dos alimentos ultraprocessados, nota-se aumento na oferta de versões reformuladas desses produtos, às vezes denominadas light ou diet. Entretanto, com frequência, a reformulação não traz benefícios claros. Por exemplo, quando o conteúdo de gordura do produto é reduzido à custa do aumento no conteúdo de açúcar ou vice-versa. Ou quando se adicionam fibras ou micronutrientes sintéticos aos produtos, sem a garantia de que o nutriente adicionado reproduza no organismo a função do nutriente naturalmente presente nos alimentos.

O problema principal com alimentos ultraprocessados reformulados é o risco de serem vistos como produtos saudáveis, cujo consumo não precisaria mais ser limitado. A publicidade desses produtos explora suas alegadas vantagens diante dos produtos regulares (“menos calorias”, “adicionado de vitaminas e minerais”), aumentando as chances de que sejam vistos como saudáveis pelas pessoas.

Assim, em resumo, a composição nutricional desbalanceada inerente à natureza dos ingredientes dos alimentos ultraprocessados favorece doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer, além de contribuir para aumentar o risco de deficiências nutricionais. 

Ademais, embora cada aditivo utilizado nesses produtos tenha que passar por testes e ser aprovado por autoridades sanitárias, os efeitos de longo prazo sobre a saúde e o efeito cumulativo da exposição a vários aditivos nem sempre são bem conhecidos.

Alimentos ultraprocessados favorecem o consumo excessivo de calorias


Alimentos ultraprocessados “enganam” os dispositivos de que nosso organismo dispõe para regular o balanço de calorias. Em essência, esses dispositivos (situados no sistema digestivo e no cérebro) são responsáveis por fazer com que as calorias ingeridas por meio dos alimentos igualem as calorias gastas com o funcionamento do organismo e com a atividade física. 

Dito de modo bastante simplificado, esses dispositivos tendem a subestimar as calorias que provêm de alimentos ultraprocessados e, nesta medida, a sinalização de saciedade após a ingestão desses produtos não ocorre ou ocorre tardiamente.

Como consequência, quando consumimos alimentos ultraprocessados, tendemos, sem perceber, a ingerir mais calorias do que necessitamos; e calorias ingeridas e não gastas inevitavelmente acabam estocadas em nosso corpo na forma de gordura. O resultado é a obesidade.

A elevada quantidade de calorias por grama, comum à maioria dos alimentos ultraprocessados, é um dos principais mecanismos que desregulam o balanço de energia e aumentam o risco de obesidade.

A quantidade de calorias dos alimentos ultraprocessados varia de cerca de duas e meia calorias por grama (maioria dos produtos panificados) a cerca de quatro calorias por grama (barras de cereal), podendo chegar a cinco calorias por grama, no caso de biscoitos recheados e salgadinhos “de pacote”. Essa quantidade de calorias por grama é duas a cinco vezes maior que a da tradicional mistura de duas partes de arroz para uma de feijão.

Outros atributos comuns a muitos alimentos ultraprocessados podem comprometer os mecanismos que sinalizam a saciedade e controlam o apetite, favorecendo, assim, o consumo involuntário de calorias e aumentando o risco de obesidade. Entre esses atributos, destacam-se:

Hipersabor: com a “ajuda” de açúcares, gorduras, sal e vários aditivos, alimentos ultraprocessados são formulados para que sejam extremamente saborosos, quando não para induzir hábito ou mesmo para criar dependência. A publicidade desses produtos comumente chama a atenção, com razão, para o fato de que eles são “irresistíveis”.

Comer sem atenção: a maioria dos alimentos ultraprocessados é formulada para ser consumida em qualquer lugar e sem a necessidade de pratos, talheres e mesas. É comum o seu consumo em casa enquanto se assiste a programas de televisão, na mesa de trabalho ou andando na rua. Essas circunstâncias, frequentemente lembradas na propaganda de alimentos ultraprocessados, também prejudicam a capacidade de o organismo “registrar” devidamente as calorias ingeridas.

Tamanhos gigantes: em face do baixo custo dos seus ingredientes, é comum que muitos alimentos ultraprocessados sejam comercializados em recipientes ou embalagens gigantes e a preço apenas ligeiramente superior ao de produtos em tamanho regular. Diante da exposição a recipientes ou embalagens gigantes, é maior o risco do consumo involuntário de calorias e maior, portanto, o risco de obesidade.

Calorias líquidas: no caso de refrigerantes, refrescos e muitos outros produtos prontos para beber, o aumento do risco de obesidade é em função da comprovada menor capacidade que o organismo humano tem de “registrar” calorias provenientes de bebidas adoçadas.

Como a alta densidade calórica e os demais atributos que induzem o consumo excessivo de calorias são intrínsecos à natureza dos alimentos ultraprocessados, a estratégia de reformulação aqui é pouco aplicável.

Alimentos ultraprocessados tendem a afetar negativamente a cultura, a vida social e o ambiente

As razões descritas até aqui, tomadas em conjunto, já seriam suficientes para justificar a recomendação de evitar o uso de alimentos ultraprocessados, que, por natureza, não são saudáveis.

Mas há outras razões para evitá-los. Estas são relativas ao impacto da sua produção, distribuição, comercialização e consumo na cultura, na vida social e no ambiente, afetando também, indiretamente, a saúde e o bem-estar das pessoas.

- Impacto na cultura: marcas, embalagens, rótulos e conteúdo de alimentos ultraprocessados tendem a ser idênticos em todo o mundo. As marcas mais conhecidas são promovidas por campanhas publicitárias milionárias e muito agressivas, incluindo o lançamento, todos os anos, de centenas de produtos que sugerem falso sentido de diversidade. Diante dessas campanhas, culturas alimentares genuínas passam a ser vistas como desinteressantes, especialmente pelos jovens. A consequência é a promoção do desejo de consumir mais e mais para que as pessoas tenham a sensação de pertencer a uma cultura moderna e superior.

- Impacto na vida social: alimentos ultraprocessados são formulados e embalados para serem consumidos sem necessidade de qualquer preparação, a qualquer hora e em qualquer lugar. O seu uso torna a preparação de alimentos, a mesa de refeições e o compartilhamento da comida totalmente desnecessários. Seu consumo ocorre com frequência sem hora fixa, muitas vezes quando a pessoa vê televisão ou trabalha no computador, quando ela caminha na rua, dirige um veículo ou fala no telefone, e em outras ocasiões de relativo isolamento. A “interação social” usualmente mostrada na propaganda desses produtos esconde essa realidade.

- Impacto no ambiente: a manufatura, distribuição e comercialização de alimentos ultraprocessados são potencialmente danosas para o ambiente e, conforme a escala da sua produção, ameaçam a sustentabilidade do planeta. Isso fica simbolicamente demonstrado nas pilhas de embalagens desses produtos descartadas no ambiente, muitas não biodegradáveis, que desfiguram a paisagem e requerem o uso crescente de novos espaços e de novas e dispendiosas tecnologias de gestão de resíduos. 


A demanda por açúcar, óleos vegetais e outras matérias primas comuns na fabricação de alimentos ultraprocessados estimula monoculturas dependentes de agrotóxicos e uso intenso de fertilizantes químicos e de água, em detrimento da diversificação da agricultura. 

A sequência de processos envolvidos com a manufatura, distribuição e comercialização desses produtos envolve longos percursos de transporte e, portanto, grande gasto de energia e emissão de poluentes. A quantidade de água utilizada nas várias etapas da sua produção é imensa. 

A consequência comum é a degradação e a poluição do ambiente, a redução da biodiversidade e o comprometimento de reservas de água, de energia e de muitos outros recursos naturais.

BENEFÍCIOS DO AMENDOIM


O amendoim é um dos alimentos mais completos em nutrientes e reúne proteínas, vitaminas, lipídios, carboidratos e sais minerais, que pode ser largamente aproveitado na alimentação, principalmente como suplemento proteico de qualidade.

Nutrientes do Amendoim :

  • Ácidos graxos monoinsaturados: Conhecidos como gorduras do bem, os ácidos graxos monoinsaturados contribuem para diminuir a oxidação, aumentar a captação do colesterol ruim (LDL) pelo fígado e elevar as taxas do colesterol bom (HDL). O LDL, em excesso no sangue, provoca aumento na deposição de placas de gordura nas artérias, o que impede o fluxo de sangue; já o HDL tem a função de transportar o colesterol dos tecidos para o fígado. Esse processo é fundamental para evitar o aparecimento de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose (entupimento das artérias).

  • Gordura: Importante ao corpo por ser fonte concentrada de energia, servir de transporte e absorção das vitaminas lipossolúveis (insolúveis em água), além de ser precursora de diversos hormônios e proteger as membranas celulares.
  • Omega-3: Reduz, moderadamente, os níveis de triglicérides no sangue e a pressão arterial. Junto ao Omega-6 previne o envelhecimento, por funcionarem como renovadores celulares.

  • Magnésio: Importante para a circulação, fortalecimento dos músculos, e para cicatrizações; essencial para o sistema nervoso e para afastar o estresse.

  • Cálcio: Fortalece a estrutura óssea e previne osteoporose. Deve ser sempre consumido em conjunto com o magnésio.

  • Vitamina E: Nutriente famoso pela ação de antioxidante, ou seja, de combate ao excesso de radicais livres e prevenção de tumores. E, ainda, é responsável por aumentar a resistência dos músculos ao reduzir dores e preservar o sistema imunológico.

  • Vitaminas do complexo B: Essenciais ao sistema nervoso são auxiliares na digestão, além de afastarem o mau humor por ajudarem na formação de neurotransmissores como a serotonina, que é sinônimo de bem-estar.

  • Omega-6: Renovador celular, prevenindo o envelhecimento precoce.

  • Selênio: Eficácia na redução do estresse celular, físico e emocional.

  • Ferro: Importante na dieta de gestantes, pois ajuda na formação do sistema nervoso do bebê, bem como no crescimento do feto, além de reduzir infecções comuns na gravidez. Também é extremamente importante ao longo da vida toda, pois é parte das células vermelhas e sua carência é diagnosticada como anemia.

  • Ácido fólico ou folato: É essencial para a formação correta do sistema nervoso do feto.

  • Fósforo e Potássio: Ajudam a afastar a fadiga e dão pique total para quem pratica atividades físicas. O fósforo ajuda na formação dos ossos e é fundamental na constituição do rim. Já o potássio, melhora a contração muscular e é um aliado para quem pratica exercícios físicos

  • Sem colesterol: Mesmo com alto valor calórico, não contém colesterol por ser de origem vegetal.

  • Gorduras monoinsaturadas: Ajudam a perder peso, pois são responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras, além de ajudar a converter os estoques de gordura corporal em energia.

  • Fibras: Geram saciedade e ajudam no emagrecimento.

  • A favor da beleza: Além de ser um alimento que possui renovadores celulares e proteger contra o envelhecimento precoce, ter ação antiinflamatória e a proteger os vasos sanguíneos, combatem o enfraquecimento de unhas e cabelos, regulando a oleosidade e afastando dermatites e seborréia.

Fonte:APAN- Associação Paulista de Nutrição
Matéria: “Pequenas e poderosas!” Revista Vida Natural Edição 0009- Páginas 34 a 39.



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