Riscos e Efeitos Colaterais com Uso de Termogênicos

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Os termogênicos são substâncias que agem aumentando a temperatura corporal através da estimulação dos sistemas cardiovascular, respiratório e nervoso central. 

Os resultados da termogênese são: 
  • Aumento do metabolismo basal 
  • Maior queima de gordura
  • Perda de peso
  • Aumento da temperatura corporal
O problema é que os resultados destes suplementos não são isentos de efeitos colaterais.

Efeitos colaterais: 
  • Alterações do humor
  • Boca seca
  • Tremores 
  • Insônia
  • Arritmias cardíacas
  • Infarto 
  • AVC.
Substâncias que possuem grande atividade estimuladora do metabolismo, como a efedrina e a dimethylamylamine (DMAA), presentes em várias marcas de termogênicos, foram banidas em vários países, incluindo o Brasil, devido ao seu elevado risco de complicações cardiovasculares. Atualmente, os termogênicos mais populares utilizam a cafeína e a sinefrina (Citrus auranthium) como substâncias termogênicas principais.


SUBSTÂNCIAS FREQUENTEMENTE PRESENTES NOS COMPLEMENTOS TERMOGÊNICOS

a) Efedrina – a efedrina (efedra) é uma substância derivada da planta Ephedra sinica ou Ma huang. Molecularmente semelhante a anfetamina, a efedrina era muito utilizada junto à cafeína como suplemento termogênico, visando emagrecimento e aumento da performance atlética. Apesar da sua grande eficácia e popularidade, os termogênicos à base de efedrina tem sido banidos em todo o mundo, devido ao elevado risco de efeitos colaterais.

Um estudo conduzido entre 1997 e 1999, com usuários de termogênicos à base de efedrina, encontrou diversos casos de hipertensão arterial, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e crise convulsiva. Pelo menos 10 casos evoluíram para o óbito e 13 levaram à invalidez permanente. Destes 23 relatos mais graves, nove ocorreram em pessoas que não tinham fatores de risco e haviam consumido as doses recomendadas pelo fabricante.

b) Cafeína – a cafeína é a substância estimulante mais consumida em todo o mundo e tem sido utilizada de forma quase universal nos termogênicos permitidos comercialmente. Estudos mostram que o consumo de até 400 mg de cafeína por dia é seguro nos adultos (30 ml de café expresso possui entre 30 e 90 mg de cafeína). Nos adolescentes ainda não se tem estabelecida uma quantidade de cafeína diária segura, mas provavelmente ela é menor que o limite de 400 mg dos adultos.

A cafeína não é tão eficaz para perda de peso quanto as banidas substâncias derivadas da anfetamina, o que faz com que a sua dosagem nos termogênicos seja bem elevada, de forma a compensar a baixa eficácia. Alguns produtos termogênicos chegam a fornecer mais de 800 mg de cafeína por dia, o que é mais do que o dobro da dose considerada segura. Doses muito elevadas aumentam o risco de arritmias e isquemia cardíaca.

A cafeína nos termogênicos é geralmente obtida através de pó de café, guaraná ou chá verde.

c) Sinefrina – A sinefrina, obtida através da Citrus auranthium, também conhecida como laranja-azeda ou laranja-amarga, é uma substância semelhante à efedrina, porém mais fraca. Com a proibição da efedrina, a sinefrina ganhou popularidade e tem sido frequentemente utilizada em associação com doses elevadas de cafeína.

Apesar de mais fraca e menos eficaz que a efedrina, a sinefrina de forma alguma pode ser considerada uma substância isenta de riscos. Casos de AVC, arritmias cardíacas e infartos têm sido relatados devido ao seu uso.

A dose máxima diária considerada segura de sinefrina é 50 mg. Quando associado à cafeína, a dose máxima diária segura é 40 mg de sinefrina e 320 mg de cafeína.

d) Octopamina – A octopamina é uma substância semelhante à sinefrina, que também pode ser obtida pela Citrus auranthium. A eficácia e os riscos são muito parecidos. Doses até 50 mg/dia são consideradas seguras.

e) 1,3-dimetilamilamina (DMAA) – A 1,3-dimetilamilamina (DMAA) é um tipo de anfetamina, que foi banido pela ANVISA em 2012.

A DMAA pode provocar uma série de efeitos colaterais, tais como agitação, enjoos, dor de cabeça e elevação da pressão arterial. Relatos de casos apontam a DMAA como causa de hemorragia cerebral, hepatite medicamentosa, rabdomiólise e infartos do miocárdio.

f) Outras substâncias: chitosan, cromo, ginseng, glucomanano (Amorphophallus Konjac), L-carnitina, psyllium, erva de São João, taurina e ácido linoleico são substâncias frequentemente presentes nos termogênicos, geralmente em associação com cafeína e/ou sinefrina. Estas substâncias, contudo, não apresentam evidências científicas de que sejam efetivas para perda de peso ou aumento da performance atlética, e ainda podem causar efeitos colaterais e interagir com alguns medicamentos.

Texto original em: Md Saúde

Tratamento Natural de Pedra na Vesícula






A vesícula biliar é uma pequena bolsa em forma de pera, localizada no quadrante superior direito do abdômen, logo abaixo do fígado. 

Colelitíase é o nome que damos à presença de pedras dentro da vesícula, uma condição que pode ser assintomática em alguns casos, mas pode também provocar intensa dor abdominal se houver inflamação da vesícula. 

A vesícula é uma pequena bolsa localizada abaixo do fígado, cuja principal função é armazenar a bile, um líquido amarelo-esverdeado, rico em colesterol, pigmentos e bicarbonato, produzido pelo próprio fígado. A bile é uma substância que auxilia na digestão das gorduras da alimentação. 

A bile, após sua produção pelas células do fígado, é escoada pelos ductos hepáticos até as vias biliares, juntando-se a substâncias produzidas no pâncreas, formando, assim, um suco de enzimas essencial para a digestão dos alimentos. Esta mistura é lançada no duodeno, onde irá encontrar com os alimentos recém saídos do estômago. 

Como a bile é uma substância usada na digestão, não há necessidade de liberá-la para o duodeno quando não há comida saindo do estômago. Por isso, enquanto estamos de estômago vazio, a saída da via biliar fica fechada e toda a bile produzida é armazenada na vesícula biliar. 

Portanto, quando estamos em jejum, a bile produzida pelo fígado fica sendo armazenada na vesícula. Quando comemos, a vesícula se contrai e expulsa a bile em direção às vias biliares, para que estas possam chegar ao duodeno. 

A capacidade de armazenamento da vesícula é de mais ou menos 50 ml, o que não é muita coisa. A solução encontrada pelo organismo para suprir esta pequena capacidade de armazenamento foi concentrar ao máximo a bile para que ela, ao se dissolver no suco pancreático e aos alimentos, tenha uma ação muito potente. Para concentrar a bile, a vesícula começa a perder água, tornando-a cada vez mais espessa e muito mais forte do que a bile originalmente produzida pelo fígado. 

O processo de concentração da bile na vesícula é feito de modo a torná-la mais espessa, porém, sem que a mesma se solidifique. As pedras na vesícula, chamadas de colelitíase ou cálculo biliar, surgem quando ocorre um desequilíbrio entre a quantidade de água e as substâncias presentes na bile. A pedra pode surgir quando a quantidade de água retirada da vesícula biliar for excessiva ou quando quantidade de substâncias na bile, como colesterol e pigmentos, estiver em quantidades exageradas, tornando-a saturada. 

A lama biliar é um estágio logo antes da solidificação da bile. É uma bile gelatinosa, muito espessa. Na maioria dos casos a lama biliar não causa sintomas e acaba sendo eliminada normalmente pela vesícula. A lama biliar é um achado comum na vesícula de mulheres grávidas. O problema da lama é que ela é um grande fator de risco para formação dos cálculos biliares, principalmente aqueles formados por colesterol. O paciente que tem lama está a um passo de formar pedras. 

FATORES DE RISCO PARA A COLELITÍASE 
  • Idade: incomum em pessoas jovens, o risco de se desenvolver colelitíase (cálculo na vesícula) é 4x maior a partir dos 40 anos de idade. 
  • Sexo: a pedra na vesícula é 3x mais comuns em mulheres, provavelmente como resultado da ação do estrogênio sobre a bile. Após a menopausa, o risco de desenvolver pedras cai bastante, tornando-se semelhantes ao dos homens. 
  • Gravidez: o excesso de estrogênio durante a gestação aumenta a saturação da bile. 
  • Reposição hormonal: outro mecanismo em que o estrogênio está envolvido. 
  • Obesidade: é o principal fator de risco em jovens, principalmente do sexo feminino 
  • História familiar positiva: ter parentes de 1º grau com história de pedras na vesícula aumenta em 2x o risco. 
  • Rápida perda de peso: grandes perdas de peso em pouco tempo ou dietas com muito baixa caloria também são fatores de risco e estão associados ao surgimento de lama biliar. 
  • Diabetes 
  • Cirrose 
  • Jejum prolongado: quanto maior o tempo da bile na vesícula, mais desidratada ela fica e maior o risco de formação de pedras. 
  • Jejum prolongado também pode causar lama biliar. 
  • Medicamentos: Ceftriaxona, anticoncepcionais e fibratos são drogas que aumentam o risco de formação de pedras na vesícula. 
  • Sedentarismo. 
  • Doença de Crohn 
  • Anemia falciforme 

SINTOMAS DE PEDRA NA VESÍCULA

A maioria das pessoas com pedras na vesícula não apresenta sintomas. As pedrinhas ficam lá dentro da vesícula, quietinhas, sem causar nenhum problema. Às vezes, são tão pequenas que saem junto da bile e acabam sendo eliminadas nas fezes, sem que o paciente tome ciência do fato.

Os sintomas começam a surgir quando a pedra torna-se maior que o orifício de saída da vesícula. Uma pedra grande pode ficar impactada na saída da vesícula biliar, impedindo a drenagem do restante da bile. Quando o paciente se alimenta, o estômago e o duodeno enviam sinais à vesícula avisando que está chegando comida, fazendo com que a mesma se contraia. O problema é que a saída está obstruída e a contração acaba gerando uma grande pressão dentro da vesícula, levando à típica dor da cólica biliar.

A cólica biliar é uma forte dor no lado direito do abdome, abaixo das costelas, que ocorre habitualmente após uma refeição. Quanto mais gordurosa for a alimentação, maior é o estímulo para contração da vesícula e, consequentemente, mais intensa é a cólica biliar. A dor em geral ocorre 1 hora após a refeição, momento em que o alimento começa a chegar ao duodeno. Depois que o alimento todo passa pelo duodeno, a vesícula relaxa, a pressão dentro dela diminui e a dor desaparece. A cólica biliar é, portanto, uma dor tipicamente associada à alimentação.

Em alguns casos o paciente apresenta múltiplos cálculos dentro da sua vesícula. Quanto maior o número de pedras, maior a chance de ocorrerem obstruções e sintomas.


TRATAMENTO DA PEDRA NA VESÍCULA

Nos pacientes assintomáticos, que encontram uma pedra acidentalmente em exames de rotina, em geral, a conduta é expectante. Trabalhos mostram que menos de 15% das pessoas com pedras desenvolvem sintomas em um prazo de 10 anos. Além disso, a maioria dos pacientes que apresenta sintomas pelo cálculo biliar o fazem como cólica biliar, e não colecistite, colangite ou pancreatite. Portanto, a não ser que haja outros dados na história clínica, habitualmente não se leva à cirurgia pacientes com colelitíase assintomática.

Cirurgia de vesícula

Se o paciente apresenta sintomas da pedra, mesmo que somente cólicas biliares, a cirurgia está indicada. O tratamento mais comum nestes casos é a colecistectomia, retirada cirúrgica da vesícula. A colecistectomia pode ser feita por cirurgia tradicional ou por laparoscopia. Atualmente a cirurgia laparoscópica é a mais usada.

Nos casos de colangite, cálculos nas vias biliares ou pancreatite, o procedimento também é cirúrgico e visa a desobstrução das vias biliares. Após a desobstrução, retira-se também a vesícula no mesmo ato cirúrgico para evitar recorrências.

A vesícula é um órgão importante, mas não é vital. A maioria dos pacientes sem vesícula vive sem grandes problemas. Os principais sintomas que surgem após a retirada da vesícula são aumento dos gases e fezes mais amolecidas, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos.

Tratamento não cirúrgico do cálculo biliar

Nos pacientes com pedras predominantemente de colesterol e sem evidências de complicações, há a opção pelo tratamento com remédios. Existe uma substância chamada ácido ursodeoxicólico, ou ursodiol, que dissolve este tipo de cálculo. Através da tomografia computadorizada muitas vezes é possível avaliar a composição das pedras e indicar o tratamento com remédios. O tratamento com esta droga é bem lento e pode durar anos até dissolver totalmente a pedra. Se o paciente estiver tendo cólicas biliares, este tipo de tratamento não está indicado, pois ninguém vai manter o paciente com dor por tanto tempo.

Existe ainda a opção pelo tratamento com ondas de choque (litotripsia), semelhante ao feito com o cálculo renal.

O grande problema do tratamento não cirúrgico é a alta taxa de recorrência das pedras. Mais de 50% dos pacientes voltam a apresentar pedras em um intervalo de 5 anos.

Cálculos formados pelo uso do antibiótico ceftriaxona costumam desaparecer algumas semanas após a suspensão do medicamento.

Tratamento Natural 

Agrião 

Comer agrião em saladas cruas todos os dias.
Tomar suco de agrião durante o dia.

Cebola 

Tomar suco de cebola diluído em água quente nos intervalos das refeições.

Couve 

Comer couve cozida em jejum.
Tomar suco de couve.

Limão

Tomar suco de limão, sem adoçar, durante o dia, inclusive antes do café da manhã.

Melão 

Tomar suco de melão diariamente.
Triturar as sementes em água, adicionar mel, coar e tomar morno 3 vezes ao dia.

Maça

Tomar diariamente suco de maçã fresco.

Figo 

Substituir o café da manhã por figos pelo menos uma vez na semana.





Fonte: MD.Saúde 

Deficiência de Vitamina D pode causar AVC

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Baixos níveis de vitamina D têm sido associados com : 
  • Lesões neuro vasculares - lesões dos vasos sanguíneos principais, que irrigam o cérebro, tronco cerebral e a medula espinhal superior  
  • Desenvolvimento de doenças cardiovasculares e autoimunes
  • Pressão alta 
  • Diversos tipos de câncer.

"Muitas das pessoas que consideramos com alto risco para o desenvolvimento de acidente vascular cerebral têm níveis baixos de vitamina D. Entender a ligação entre a gravidade do AVC e o nível da vitamina D nos ajudará a determinar se devemos tratar a deficiência de vitamina D nesses pacientes de alto risco," disse o Dr. Nils Henninger, professor de neurologia e psiquiatria da Universidade de Massachusetts (EUA).

Henninger e seus colegas mediram os níveis sanguíneos da 25-hidroxivitamina D, um indicador do nível de vitamina D no organismo, para ver se a substância poderia indicar a gravidade do AVC isquêmico e problemas de saúde depois de acidente vascular cerebral. Foram analisados 96 pacientes com AVC tratados entre Janeiro de 2013 e Janeiro de 2014.

Acidentes vasculares cerebrais lacunares e não-lacunares

No geral, os pacientes que tinham níveis baixos de vitamina D - definidos como menos de 30 nanogramas por mililitro (ng/ml) - tiveram áreas de tecido morto resultante da obstrução do fornecimento de sangue cerca de duas vezes maiores em comparação com pacientes com níveis normais de vitamina D.

Essa associação foi semelhante entre os pacientes que sofreram acidentes vasculares cerebrais lacunares (nos quais são afetadas as pequenas artérias do cérebro) e pacientes com acidentes vasculares cerebrais não-lacunares (como os causados por doença carótida ou por um coágulo que teve origem em outro local do corpo).

Para cada 10 ng/mL a menos no nível de vitamina D, a chance de recuperação saudável nos três meses após o AVC diminuiu quase pela metade, independentemente da idade do paciente ou da gravidade inicial do evento.

Henninger e seus colegas ressaltam que o estudo avaliou um número pequeno de pacientes, sendo necessário envolver mais voluntários para que se possa tirar conclusões definitivas sobre a relação entre a vitamina D e a gravidade dos derrames.

Fonte: Diário da Saúde

Uso exagerado de Sal prejudica o Cérebro



O consumo excessivo de sal "reprograma" o cérebro, interferindo com um mecanismo de segurança natural que normalmente impede a pressão arterial do corpo de subir além do normal, caracterizando a hipertensão.

Embora a associação entre o sal e a hipertensão seja bem conhecida, os cientistas até agora não entendem os mecanismos que conectam a ingestão elevada de sal, como causa, e o aumento da pressão arterial, como efeito.

Sal no cérebro 


Estudando o cérebro de ratos, pesquisadores da Universidade McGill (Canadá) descobriram agora que a ingestão de grandes quantidades de sal provoca alterações em alguns circuitos essenciais do cérebro.

Um período de ingestão elevada de sal na dieta dos ratos provoca uma mudança bioquímica nos neurônios que liberam vasopressina (VP) para a circulação sistêmica.

Essa mudança, que envolve uma molécula neurotrófica chamada BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), evita a inibição desses neurônios em particular por outras células.

Em outras palavras, a ingestão de teores elevados de sal evita a inibição dos neurônios de VP (vasopressina) pelo circuito de detecção da pressão arterial do corpo.A desativação deste mecanismo de segurança permite que a pressão arterial suba quando uma grande quantidade de sal é ingerida durante um longo período de tempo.

Reversão em humanos


Entre as questões que ainda restam para serem respondidas em futuras pesquisas estão: 

- Será que este mesmo efeito de reprogramação ocorre nos seres humanos? Se sim, será que ele pode ser revertido?Nesse meio tempo, acrescenta o Dr. Bourque, a mensagem permanece: limite o sal na dieta.


Com informação de Via Diário da Saúde

Carambola faz mal a pessoas que tem Insuficiência Renal

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A carambola é uma fruta rica em:

  • Sais minerais
  • Cálcio
  • Ferro 
  • Fósforo
  • Fonte de vitaminas A, C e do complexo B
  • Antioxidantes 
  • Polifenóis. 
  • Ácido oxálico, que pode ser altamente prejudicial para pessoas com insuficiência renal, causando cálculos renais

A carambola possui uma neurotoxina que pode afetar o sistema nervoso central.

Nomeada de caramboxina, a toxina atua no sistema nervoso quando não filtrada pelo rim. Os pesquisadores explicam que, ao isolar a caramboxina, descobriu-se que sua concentração na fruta é muito pequena.

Para conseguir três miligramas da caramboxina, os pesquisadores utilizaram 20 quilos de carambola, que foram colhidas de árvores que não passaram por tratamentos com pesticidas. Além disso, a neurotoxicina sofre degradação quando misturada e conservada por um longo período em água.

Em uma pessoa saudável, a toxina da carambola é absorvida pela digestão, filtrada pelo rim e eliminada na urina. Mas em pacientes com problemas renais, como o funcionamento do rim está comprometido, a toxina, que é um aminoácido modificado, cai na corrente sanguínea, se liga a potenciais receptores do sistema nervoso central e inicia uma sequência de eventos que incluem: soluços, confusão mental, agitação psicomotora, convulsões e até a morte.

A recomendação é que a fruta seja consumida moderadamente, até por pessoas sem problemas renais, uma vez que o ácido oxálico presente nela pode causar pedra nos rins.

Os rins em perfeito funcionamento, filtra essa substância e a elimina do organismo, mas para quem tem algum tipo de insuficiência renal e consome a fruta, o rim debilitado, com cerca de 10 a 15% de sua capacidade de funcionamento, pode se intoxicar com a carambola.

A insuficiência renal é assintomática, então, a pessoa pode comer a carambola, sem saber que está doente, e passar mal.

Como o rim é um filtro biológico, em condições normais, ele retira todas as impurezas do organismo de um indivíduo saudável.. Mas quando o filtro deixa de funcionar, aumenta o risco de substâncias perigosas passarem para a corrente sanguínea. Outras doenças também podem afetar o rim, e exigem o mesmo alerta ao se consumir a carambola. Portadores de diabetes, hipertensão, pessoas acima de 60 anos e que possuem histórico familiar de doenças renais, são aconselhados a fazer um rastreamento, ou seja, exames que busquem apontar se há problemas ocultos no órgão que filtra o sangue.

Pacientes com insuficiência renal estão proibidos de comer o fruto, o doce, ou ingerir o suco da carambola, seja qual for o grau da insuficiência, pois a fruta produz neurotoxina que concentra-se no sangue, atinge os neurônios em concentração maior e provoca soluços, convulsões, podendo levar até a morte.

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