Como escolher o Repelente Ideal



No verão é comum no Brasil o aumento de mosquito e consequentemente maior casos de dengue, porém neste ano tem mais uma preocupação, a Chikungunya, que também pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Diante da proliferação do Aedes aegypti, a população além de combater os focos do mosquito precisar escolher repelentes que protejam do mosquito transmissor.

No mercado é possível escolher os repelentes que oferecem uma proteção contra o mosquito, mas alguns trazem a proteção maior e por mais tempo.

Os principais repelentes vendidos tem como substâncias o DEET (dietiltoluamida), IR 3535 e Icaridina.

Repelentes com Icaridina

A Icaridina é uma substância repelente que cria uma espécie de nuvem de quatro centímetros na área aplicada e evapora durante dez horas seguidas, diferente de repelentes com a substância Deet, por exemplo, que age por 20 minutos com eficácia.

Estudos científicos mostram que a icaridina 20- 25% fornece mais proteção contra o mosquito da dengue do que o DEET – 6-9%.

Com a proteção mais garantida, o produto é indicado também para gestantes, no Brasil, a Icaridina, da marca Exposis, contém 20% de concentração em sua edição gel e 25% na edição spray, números exatos aos recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Liberados para gestantes e para bebês acima de 2 anos. Concentração de 10% confere proteção por um período de 3-5 horas e, a 20%, de 8-10 horas. Eficácia contra o Aedes aegypti é de 1,1 a 2,0 vezes mais potente do que os repelentes contendo DEET. Promove proteção por períodos prolongados (até 8 horas).

Repelentes com DEET (dietiltoluamida)

É o repelente mais comum. Concentração entre 10% e 50% podem ser utilizados por grávidas. Crianças de 6 meses a 12 anos podem utilizar em concentração máxima de 10.

A duração da proteção é proporcional à concentração (exemplo: 6,5% protege por 2 horas, 23% protege por 5 horas). 

No caso de exposições prolongadas, é preferível o uso de concentrações mais elevadas do que a reaplicação frequente de concentrações menores. No Brasil a concentração máxima é de 15% (proteção por 6 horas) e as versões infantis 6-9% protegem por 2 horas. As gestantes devem optar pelo repelente de adultos devido ao tempo de proteção.

Repelentes com IR 3535

Em concentração de 20%, é eficaz contra Aedes por um período de 4 a 6 horas. Pode ser usado por gestantes, pois possui bom perfil de segurança.

Repelentes indicados para crianças

- As crianças até 6 meses de idade não podem usar repelentes.

1. Repelentes para crianças entre 6 meses e 2 anos de idade


Repelentes que contenham na sua fórmula a seguinte substância:

- IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar uma vez ao dia


2. Repelentes para crianças entre 2 e 7 anos de idade


Repelentes que contenham na sua fórmula uma das seguintes substâncias:

- IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar até duas vezes ao dia

- Icaridina 20-25% – duração de 10 horas, aplicar até duas vezes ao dia

- DEET infantil 6-9% – duração de 4-6 horas, aplicar até duas vezes ao dia


3. Repelentes para crianças a partir de 7 anos de idade


Repelentes que contenham na sua fórmula uma das seguintes substâncias:

- Icaridina 20- 25% – duração de 10 horas, aplicar até três vezes ao dia

- DEET infantil 6-9% – duração de 4-6 horas, aplicar até três vezes ao dia

- IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar até três vezes ao dia


Com Informação de ndonline

Tá com Dengue? Nunca tome estes Remédios!




A dengue é dividida em dois grupos: a clássica e a hemorrágica, quando a infecção começa a destruir plaquetas responsáveis pela coagulação, e o paciente passa a ter sangramentos na gengiva ou nas fezes.

Os principais sintomas são:

- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor atrás dos olhos;
- Febre;
- Enjoos;
- Vômitos;
- Manchas vermelhas;
- Outros sintomas comuns são sonolência, irritabilidade e confusão mental.

Ainda não há tratamento especifico para dengue, os medicamentos disponíveis para amenizar os sintomas devem ser indicados por um médico ou farmacêutico, pois alguns medicamentos para tratar a dor e febre podem aumentar o risco de sangramento.


Medicamentos que você não deve tomar


AAS

Medicamentos da classe dos salicitatos, da qual fazem parte aspirina e AAS, não devem ser usada por pacientes que estão com suspeita de dengue ou que foram diagnosticados com a doença, eles podem afetar a coagulação de pacientes com o vírus da dengue, o que leva ao aumento do risco de sangramentos e o agravamento da doença.

Além da AAS e da aspirina, outros medicamentos que fazem parte desta categoria são os derivados do ácido acetilsalicílico, como diflunisal, salicilato de sódio e metilsalicilato.

Anti-inflamatórios AINES

Medicamentos que integram a categoria chamada de anti-inflamatórios não esteroidais também aumentam as chances de sangramento e não devem ser usados no tratamento dos sintomas da dengue.

Os mais conhecidos e usados são: indometacina, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, naproxeno, nimesulida, meloxicam, sulfinpirazona, fenilbutazona e sulindac.

Esses medicamentos prejudicam o funcionamento das plaquetas e, quando um paciente está com dengue, ele já tem as plaquetas afetadas pelo vírus. Sendo assim, ao fazer uso desses remédios, há um aumento no risco de sangramentos e ter a dengue hemorrágica

Corticoides

Medicamentos como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona são conhecidos como corticoides — e também são contraindicados em caso de dengue ou de suspeita da doença.
Assim como os anteriores, eles podem aumentar o risco hemorrágico da doença e agravar a situação do paciente.

Ivermectina

O Ministério da Saúde já alertou que "não há nenhum dado ou fonte que comprove a afirmação" e o órgão "não reconhece qualquer protocolo que inclua o remédio para o tratamento da dengue".

Esse medicamento é única e exclusivamente para combater vermes, não há nenhum estudo que mostre sua eficácia contra vírus.

Medicamentos que pode Usar


Paracetamol e dipirona

Paracetamol e dipirona são os mais indicados para amenizar os sintomas causados pela dengue, pois eles não aumentam os riscos de sangramento. Ajudam a amenizar as dores e mal-estar provocados pela dengue.

Soro Reidratante

A dengue provoca inflamação e faz o líquido "escapar" dos vasos sanguíneos, por isso manter uma boa hidratação é um dos fatores mais importantes para tratar a doença, sendo recomendado uso de Soro Reidratante. O recomendado é que o paciente ingira 60 ml de líquido para cada quilo do peso corporal.

Loratadina

Antialérgico como a loratadina ajuda amenizar a coceira provocada pela doença, e pode ser usado para diminuir a irritação na pele. 
 

Álcool e medicamentos não combinam - Quanto tempo devo esperar?


A ingestão de álcool com medicamentos tem causado altos índices de intoxicação medicamentosa, deste modo todos devem estar alerta para evitar este problema. Veja algumas orientações sobre o assunto.

O álcool quanto as substâncias que compõem os fármacos precisam ser absorvidas, distribuídas, metabolizadas e excretadas no organismo.
Quando administrados simultaneamente, esses processos podem ficar prejudicados. 
Como o álcool influencia diretamente na absorção de substâncias no estômago, na metabolização do fígado e na excreção pelos rins, o uso de bebidas pode intensificar de maneira perigosa ou diminuir drasticamente a ação do medicamento.

ÁLCOOL ASSOCIADO COM CALMANTES

A ação do álcool com os medicamentos que agem no sistema nervoso central (SNC), como os barbitúricos (fenobarbital) e benzodiazepínicos (clonazepam, bromazepam, alprazolam), podem provocar depressão ou até sensações prazerosas, mas culminam num quadro grave de intoxicação.

ÁLCOOL E ANTIBIÓTICOS

Tomar antibiótico e álcool não é uma boa ideia, a associação pode levar a efeitos graves do tipo antabuse ou seja ocorre um acúmulo de acetaldeído e quando o paciente consome álcool o medicamento causa vasodilatação e consequente queda de pressão arterial, taquicardia, náusea, vômito, confusão mental, fraqueza, rubor, sudoração e cefaleia. 
Há a recomendação, inclusive, de que se deve aguardar por três dias após tratamento com metronidazol para voltar a beber álcool. Outros antibióticos que podem potencializar o efeito de hepatotoxicidade quando se ingere álcool são a eritromicina, rifampicina, nitrofurantoína.

ÁLCOOL COM ASPIRINA

Como o AAS é um antiagregante plaquetário, o álcool aumenta o efeito anticoagulante podendo causar hemorragia.

ÁLCOOL E ANTICONVULSIVANTES

O medicamento (fenobarbital, topiramato, gabapentina, carbamazepina) perde a eficácia contra as crises de epilepsia. Sintomas como pressão baixa, tonturas, vertigens, desmaios, rubor, dor de cabeça e palpitações cardíacas surgem quando associado a sildenafil.

ÁLCOOL COM ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS

Aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenacos. Recomenda-se atenção máxima quando se constatar fezes escurecidas (sangrentas), tosse com sangue ou vômito que aparente borra de café. Devem procurar o serviço médico pois esses podem indicar hemorragia no estômago.

ÁLCOOL COM ANTI-HIPERTENSIVO

Com substâncias como o atenolol, pode ter efeitos aditivos em diminuir a pressão arterial. O indivíduo pode sentir dor de cabeça, tonturas, vertigens, desmaios e/ou alterações no pulso ou frequência cardíaca. Esses efeitos secundários são mais susceptíveis de serem vistos no início do tratamento, após um aumento da dose, ou quando o tratamento é reiniciado depois de uma interrupção.

ÁLCOOL E ANTIALÉRGICOS

Aumenta o efeito sedativo e causa tonturas e desequilíbrio. Anti-histamínicos (dexclorfeniramina, loratadina) e álcool podem gerar efeitos indesejáveis como por exemplo, no caso do uso de dextrometorfano e prometazina, pode aumentar os efeitos secundários do sistema nervoso, como tonturas, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas também podem sofrer prejuízo no pensamento e julgamento, bem como comprometimento na coordenação motora. Portanto, deve-se evitar ou limitar o uso de álcool durante tratamento com dextrometorfano.

ÁLCOOL COM ANTIDIABÉTICOS

Também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.

ÁLCOOL COM PARACETAMOL

Pode causar sérios efeitos colaterais que afetam o fígado. Deve-se procurar o serviço médico imediatamente se sentir febre, calafrios, dor nas articulações ou inchaço, cansaço excessivo ou fraqueza, sangramento anormal ou hematomas, erupção cutânea ou prurido, perda de apetite, náuseas, vômitos ou amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos.

ÁLCOOL ASSOCIADO COM A CAFEÍNA

A cafeína também é um diurético e o seu abuso em conjunto com o álcool pode levar a desidratação e piorar os sintomas da ressaca no dia seguinte. Portanto deve ficar sempre atento a energéticos que contenham cafeína em sua formulação.

QUANTO TEMPO ESPERAR?

O fígado leva, aproximadamente, uma hora para metabolizar uma simples taça de vinho, chope ou ainda um daqueles copos bem pequenos de destilado.

Os efeitos do álcool variam de pessoa para pessoa, além de outros fatores. "Se o indivíduo bebe com o estômago vazio, os efeitos do álcool pelo corpo podem aparecer mais rápido, assim como o corpo feminino demora mais para metabolizar o álcool".

Com base nos estudos apresentados, recomenda que se espere no mínimo uma hora para cada dose de bebida alcoólica ingerida antes de tomar o medicamento.

Converse com o farmacêutico: esclareça todas as suas dúvidas sobre medicamentos. As orientações desse profissional podem contribuir para o sucesso e segurança do tratamento.

Fonte: CRF-SP

Medicamentos que Idosos devem Evitar



Quando envelhecemos nosso corpo passa por modificações, a quantidade de líquido extracelular diminui, enquanto a de gordura aumenta bastante. Deste modo as funções de diversos órgãos também se alteram.

Principais alterações que ocorre no organismo ao envelhecermos


- A acidez do estômago torna-se menor.

- O fígado fica mais lento na realização de suas funções, além disso, o uso de diversas medicações ao mesmo tempo dificulta seu correto funcionamento.

- Nos rins há uma perda normal de 1% por ano em suas capacidades após os 50 anos.

- O metabolismo é modificado pode ficar mais lento, as alterações na absorção, metabolização e distribuição e eliminação, influenciam na forma como os mais velhos respondem a um determinado medicamento.

Geralmente a maioria dos medicamentos são testadas em adultos e por isso é preciso alguns cuidados quando se decide começar algum tipo de medicação em pacientes idosos.

Por causa destas modificações no organismo dos idosos tomando alguns cuidados efeitos colaterais desnecessário como quedas, esquecimento, hemorragias digestivas e visitas à emergência podem ser muito reduzido.

Um exemplo é o diazepam, muito utilizado para tratar a insônia em pacientes mais velho, este medicamento possui a característica de se acumular na gordura e, como idoso apresenta muito mais gordura corporal do que um adulto, o tempo que uma dose de diazepam leva para ser totalmente eliminada pode chegar a longas 200 horas. Essa característica lipofílica também faz que seu uso frequente cause um efeito acumulativo, ocasionando diversas reações adversas como tontura, piora na memória e fraqueza muscular, que pode resultar em quedas.

A Sociedade Americana de Geriatria desenvolveu um lista de medicamentos a ser evitada para idosos, chamada de Critérios de Beer’s. Os medicamentos que estão nessa lista devem ser evitados ao máximo, porém em alguns casos o médico pode optar pelo uso temporário até substituir por um mais seguro.

Mesmo que o paciente já utilize o medicamento a mais tempo deve ser levado em conta o envelhecimento, a troca por um mais seguro pode reduzir o risco de quedas, diminuir a sonolência, melhorar a memória e o raciocínio, evitar quedas bruscas na pressão arterial.

O ideal quando um idoso consultar é levar as receitas antigas ao médico, para que quando houver modificação o paciente não misturar os medicamentos atuais com os antigos, pois várias vezes idosos continuam usando os medicamentos da receita nova com os da receita antiga podendo causar uma intoxicação.


Lista alguns medicamentos que devem ser evitados em idosos - (Critérios de Beer’s) 


Carisoprodol

O Carisoprodol é uma relaxante muscular encontrado no Beserol, Dorilax, Tandrilax e Mioflex, Torsilax, Trilax, Infralax, sendo muito vendido nas farmácias e até mesmo sem receita médica. Pode provocar sedação, fraqueza, confusão mental.

Fenilbutazona

A Fenilbutazona é um anti-inflamatório encontrado na Butazona. Este medicamento está associado a alto risco de danos na formação de elementos do sangue.

Indometacina

Conhecido como Indocid, usado para tratar inflamações, mas em idosos há risco para alterações no sistema nervoso e danos ao estômago.

Meperidina (Dolantina)

Pode causar ansiedade, tremor, espasmos musculares, crises convulsivas e confusão mental.

Orfenadrina

Relaxantes musculares encontrados no Dorflex, Nevralgex, Sedalex.

A Orfenadrina é pouco tolerada por idosos, pois podem causar hipotensão ortostática depressão no sistema nervoso e piora no raciocínio.

Amitriptilina 

Antidepressivo muito utilizado, e requer muito cuidado quando usado por paciente idoso, pois inibe uma substância chamada acetilcolina, causando piora na memória e raciocínio, constipação, dificuldade para urinar, confusão mental, glaucoma e boca seca. Também pode causar hipotensão ortostática, quedas e arritmias cardíacas.

Fluoxetina 

A fluoxetina conhecida como a pilula da felicidade, deve ser usado como cautela em paciente mais velho, pois demora para ser eliminada do organismo do idosos, com risco de estimulação excessiva do sistema nervoso, agitação, diminuição no apetite, perda de peso e insônia.

Metildopa (Aldomet)

Este medicamento anti-hipertensivo, em idosos, pode provocar diminuição nos batimentos cardíacos, hipotensão, hepatite e agravamento na depressão no idoso.

Nifedipina de curta duração (Adalat)

Diminui a pressão arterial em excesso, com aumento da freqüência cardíaca. Aumenta a mortalidade cardiovascular quando o paciente tem insuficiência cardíaca ou cardiopatia isquêmica. Pode causar constipação intestinal.

Amiodarona (Ancoron)

Medicamento usado para controlar os batimentos cardíacos, em idosos pode causar arritmias graves e distúrbios na tireóide.

Medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos), como hidroxizina, prometazina, dexclorfeniramina

Estes medicamentos são muito vendido no inverno para tratamento dos sintomas da gripe e alergias, os principais são Histamin, Polaramine, Cimegripe, Resfenol, Multigrip, Fenergan e outros.

O uso em idosos devem ser evitado pois podem causar diminuição da memória e do raciocínio, confusão mental, quedas e retenção urinária.

Antiespasmódicos: hioscina (Buscopam e Tropinal), beladona (Atroveran), Antipsicóticos (Haldol) 

Podem causar distúrbios nos movimentos, como tremores e, também, piora na memória e raciocínio.

Diazepam, Flurazepam, clordiazepóxido, Alprazolam acima de 2mg e lorazepam acima de 3mg

Medicamentos utilizados para tratar a insônia, os mais conhecidos com Valium, Rohydorm, Apraz, Limbritol, Lorax. Estes medicamentos quanto utilizados por idosos podem causar sedação, fraqueza, risco de quedas, confusão mental e dependência.

Biperideno (Akineton)

Podem causar diminuição da memória e do raciocínio, confusão mental, quedas e retenção urinária.

Ticlopidina (Ticlid)

Risco de alterações sanguíneas.

Laxantes estimulantes como o bisacodil

Os laxantes como Lacto-Purga, Bisalax, Dulcolax, estes medicamentos às vezes são utilizados sem indicação profissional, mas em idosos podem causar diarreia e piorar a constipação, desregulam o intestino.

Digoxina acima de 0,125 mg/dia 

A digoxina é um medicamento que quando utilizado por idoso é preciso muita cautela, pode causar perda do apetite, náuseas, cansaço, confusão mental, quedas e arritmias cardíacas.

Clorpropamida (Diabinese) 

Demora muito para ser eliminada (mais de 3 dias), aumentando o risco de baixar demais os níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).

Benzodiazepínicos (Clonazapam)

Provocam uma sedação maior durante o dia em idosos e se associam a um número maior de quedas e fraturas ósseas. Para evitar esse risco, deve-se iniciar com doses mais baixas aumentar pouco a pouco a dose até que se atinja o objetivo terapêutico.



Dicas de cuidados especiais que devemos ter com medicações para idosos

Interações medicamentosas

O consumo de medicamentos por esse grupo etário é alto, são remédios para a pressão alta, para o diabetes, para a gota, para a dor lombar, para a insuficiência cardíaca e muitos outros.

É preciso saber de todos os medicamentos em uso pelo paciente, mesmo aqueles de uso esporádico, para evitar qualquer interação medicamentosa perigosa, seja por aumentar ou reduzir a eficácia de alguma substância.

Cuidado com as superdosagens

Como o metabolismo do idoso é diferente, a maioria dos fármacos vai ter sua meia-vida aumentada e, quando usados nas mesmas doses recomendadas para jovens podem acabar provocando efeitos tóxicos.

Efeitos adversos mais frequentes

Idosos são mais susceptíveis a desenvolverem efeitos colaterais de medicamentos como a xerostomia, a hipotensão postural, a retenção urinária, as confusões mentais e as alterações de marcha.

Os fármacos mais associados com esses efeitos são os anti-hipertensivos, os antipsicóticos, os sedativos e os antiparkinsonianos.

Sintomas

Os idosos frequentemente apresentam sintomas sistêmicos de doenças localizadas. Uma infecção do trato urinário pode provocar confusão mental, alteração de comportamento, agitação ou sedação, ou seja, tudo menos a clássica dor ao urinar.

Qualquer prescrição ou recomendação de medicamento deve ser feita com muita cautela.

Organização

Por usar muitos medicamentos, os idosos podem esquecer de tomar ou repetir a dose, ainda mais se o idoso tenha algum comprometimento cognitivo, visual ou motor.

É preciso manter a prescrição sempre organizada para não haver dúvida de qual e quantos comprimidos devem ser tomados em cada horário.

Em caso de qualquer dúvida ou qualquer sintoma, sugira ao idoso que ele procure orientação médica e evite ao máximo a auto prescrição.

Uso Prolongado de Corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão



Os anti-inflamatórios hormonais ou corticoides são medicamentos à base de hormônios que são produzidos pelas glândulas supra-renais.

Os principais corticoides de ação sistêmica vendidos no Brasil são: Prednisona, Dexametasona, Betametasona, Budesonida, Hidrocortisona, Deflazacorte, Triancinolona, Clobetasol.

Os corticoides são muito utilizados para tratar:

- Doenças do trato respiratório;
- Doenças dermatológicas;
- Doenças gastrointestinais;
- Doenças hepáticas;
- Edemas cerebrais;
- Alergias;
- Processos inflamatórios.


Uso prolongada de medicamentos corticosteroides leva à síndrome de Cushing

Características da Síndrome de Cushing:

- Desfiguração cosmética, que envolve ganho de peso com acúmulo de gordura;
- Redução da tolerância a carboidratos;
- Fragilidade vascular;
- Pele fina;
- Miopatia;
- Fraqueza muscular;
- Hipertensão arterial;
- Osteoporose;
- Maior suscetibilidade a infecções;
- Alterações psiquiátricas.

A síndrome de Cushing é uma desordem endócrina causada por níveis séricos elevados de glicocorticoides, especialmente cortisol, no sangue.

Nas mulheres são muito frequentes as alterações menstruais e o surgimento de pelos corporais na face, no tórax, no abdômen e nos braços e pernas. Além disso, pode também haver queda de cabelo semelhante à calvície masculina e diminuição das mamas.

Nos homens causa perda do interesse sexual. Como grande parte dos pacientes desenvolve hipertensão arterial e diabetes, podem surgir sintomas associados ao aumento da glicose e da pressão arterial tais como dor de cabeça, sede exagerada, aumento do volume urinário, aumento do apetite e visão borrada. Em caso de aumento exagerado de pelos, pode ocorrer também o surgimento de espinhas na face e no tronco.


Risco de Diabetes - Aumento de Glicose no Sangue

O uso prolongado de corticoides por via sistêmica (oral ou injetável ) está associado a um grande risco de diabetes a pacientes predisposto. A intolerância a glicose esta relacionada a um aumento da produção de glicose hepática, redução na utilização da glicose periférica e aumento da resistência da insulina, com inibição dos efeitos da insulina miócitos e adipócitos.


O uso constante pode causar  aumento da Glicose no Sangue e Obesidade

Diminuição da utilização periférica de glicose.

Os glicocorticoides podem induzir o aparecimento de diabetes, que é considerado ser moderado, estável, usualmente sem cetose, relacionado com a dose e a duração da administração. 

O diabetes na maioria das vezes é reversível com a parada da administração do corticoide, embora os indivíduos com predisposição genética possam permanecer diabéticos.

Neoglicogênese (produção de glicose a partir de substratos como aminoácidos, o que implica um importante efeito catabólico).

No nível hepático, os corticoides promove a deposição de glicogênio tendo efeito semelhante ao da insulina.

Com relação ao metabolismo lipídico, seu efeito agudo é de ativar a lipólise, mas em longo prazo, promove uma redistribuição característica do tecido adiposo que confere ao paciente o clássico aspecto de obesidade centrípeta, com ganho de peso.


Terapêutica com altas doses de corticoide podem provocar aumento do VLDL e LDL.


Causa Fraqueza e Osteoporose

No metabolismo proteico, os corticoides apresentam duas ações, isto dependendo da dose administrada: em doses fisiológicas atuam como agentes anabolizantes, incorporando proteína, mas em doses farmacológicas são francamente catabólicos, promovendo intenso desgaste proteico causando pele frágil, friável, fraqueza muscular intensa com redução de massa muscular e desgaste da matriz óssea implicando em mau desempenho no desenvolvimento da estatura em crianças em fase de crescimento.

O corticoide produz redução da massa muscular por inibição da síntese proteica e aumento do catabolismo proteico com balanço nitrogenado negativo.


Causa Perda de Cálcio

No sistema músculo-esquelético, os corticoides reduzem os osteoblastos e aumentam a atividade osteoclástica,com perda de massa óssea. Reduzem a absorção intestinal de cálcio, antagonizando os efeitos da vitamina D, promovem calciúria e levam a hiperparatireoidismo secundário, com aumento do paratormônio. 

O efeito final desta série de eventos é uma pronunciada osteopenia seguida de osteoporose, fato que acontece mais acentuadamente em fase intensa de crescimento ósseo: adolescentes em fase de estirão são mais prejudicados por tais efeitos e meninas são mais afetadas que meninos.


Diminui o Crescimento em Crianças

Crianças que recebem excesso de corticosteroide exibem atraso no crescimento. Isto ocorre por efeito direto no esqueleto, diminuição da absorção de cálcio no intestino e efeito antianabólico e catabólico nas proteínas dos tecidos periféricos.
Os corticoides interferem com a secreção de GH e podem antagonizar diretamente algumas de suas ações periféricas.

Causa Edema

Os corticoides promovem aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K+ pelo rim. Altas doses por tempo prolongado podem produzir alcalose metabólica hipocalêmica. Os glicocorticoides aumentam o "clearance" de água livre devido a um efeito direto no túbulo renal e a um aumento na taxa de filtração glomerular.

Os corticoides podem também inibir a secreção de hormônio antidiurético (ADH), mas não se sabe se diretamente ou por algum mecanismo indireto.

Fonte :EFEITOS METABÓLICOS E MANUSEIO CLÍNICO DOS CORTICOSTERÓIDES - Disponível em http://www.centrocochranedobrasil.org.br/cms/apl/artigos/artigo_464.pdf

PREVALÊNCIA E RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE CORTICÓIDES ORAIS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA DISPENSADOS EM ALGUMAS FARMÁCIAS COMERCIAIS DO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS MS- Disponível em http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2014/downloads/2014/Preval%C3%AAncia%20e%20riscos%20do%20uso%20indiscriminado%20de%20cortic%C3%B3ides%20orais%20sem%20prescri%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%A9dica%20despensados%20em%20algumas%20farm%C3%A1cias%20comerciais%20do%20munic%C3%ADpio%20de%20tr%C3%AAs%20lagoas%20-%20ms.pdf

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