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Estudo confirma eficácia da Chia no controle da Obesidade e Diabetes



Originária do México, a chia é uma semente que foi muito consumida por civilizações antigas, principalmente por quem precisava de força e resistência física.

A semente ou o óleo de chia, além de serem fontes de nutrientes para a dieta, são poderosos antioxidantes capazes de diminuir o risco de diabetes, de obesidade, de doenças do coração e de envelhecimento precoce. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

A obesidade causa uma inflamação no organismo e por isso é considerada uma doença crônica. Ela pode ser controlada com alguns alimentos que têm o poder de diminuir essa inflamação. E os pesquisadores descobriram que a chia é um desses alimentos.

O consumo da chia mostrou também resultados positivos referentes à resistência à insulina, tolerância à glicose e aos níveis de colesterol, problemas relacionados ao diabetes, que também podem ser causados pela obesidade.

Entre os principais componentes está o ômega 3 - em teor mais elevado do que o encontrado na linhaça. também tem fibras, cálcio, magnésio, potássio e proteína.

- Ômega 3 na chia: Possui teor mais elevado do que o encontrado em outras sementes.


- Fibras na chia: Favorece o trânsito intestinal e elimina as toxinas do corpo.


- Cálcio na chia :Recentemente descoberto, que ele também ajudava a queimar gordura no organismo.

- Magnésio na chia: Reduz a incidência da síndrome metabólica, condição que inclui o acúmulo de gordura abdominal.

- Potássio na chia: Essencial para a contração muscular, desempenha um papel importante nas atividades físicas melhorando o ritmo de bombeamento do coração e movimento do corpo.

- Proteína na chia: Um dos nutrientes principais que o corpo utiliza para gerar energia, sendo essencial para formação o dos músculos que queima mais calorias.

A chia age em três frentes distintas que auxiliam no emagrecimento:


- Saciedade: as sementes são mucilaginosas, ou seja, ricas em fibras. ao entrarem em contato com a água, formam um gel no estômago. diante dessa reação, a digestão torna-se mais lenta. Assim, o indivíduo fica satisfeito mais rapidamente e, então, passa a consumir porções menores.

- Combate inflamação: a gordura é resultado de um processo inflamatório do organismo, que deixa de enviar mensagens de saciedade ao cérebro. Com isso, perde-se o controle sobre a fome a ponto de comer e nunca se sentir satisfeita. O ômega 3 presente no grão combate essa inflamação, ajudando o corpo a recuperar o controle sobre o apetite.

- Desintoxica: a fibra regula o trânsito intestinal e limpa o organismo por meio das fezes.

Outros benefícios

Além de ajudar o corpo a entrar em forma, a chia colabora na redução do colesterol, controla a glicemia, ajuda na formação óssea, previne o envelhecimento precoce e melhora a imunidade do organismo.

Quem pode consumir?

Qualquer pessoa pode ingerir a semente. Porém, devido ao alto teor calórico, o excesso pode levar ao ganho de peso. Logo, para emagrecer, coma apenas a quantidade indicada na matéria.

Como consumir?

Pode ser encontrada de três formas - in natura (grãos), óleo e farinha. Mas independentemente do jeito que você prefere consumi-la, a chia deve ser ingerida 30 minutos antes de duas das suas principais refeições diárias (café da manhã, almoço ou jantar). Pode ser consumido puro ou misturado a frutas de sua preferência. O ideal é comer uma colher (sopa) da semente 30 minutos antes das refeições.

Fonte : abril

Ômega 3 ajuda manter o peso mesmo com dieta calórica


Parece mentira mas tomar ômega 3 e mesmo praticando uma dieta calórica, ainda sim o óleo de peixe previne doenças cardiovasculares, diabetes e mantém o peso. Isto é o que revela um estudo feito com camundongos na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram divulgados no The Journal of Physiology.

A suplementação com óleo de peixe – rico em ácidos graxos da família ômega 3 – pode ajudar a prevenir problemas de saúde induzidos por uma dieta rica em gordura, entre eles diabetes e dislipidemia.

Para realizar o estudo, os cientistas usaram animais que foram suplementados com óleo de peixe ao longo de 12 semanas. A partir da quarta, passaram a receber uma dieta considerada hiperlipídica: com 59% de gordura, contra 9% da dieta ingerida pelo grupo-controle.

“Os animais recebiam dois gramas de óleo de peixe por quilo corporal, três vezes por semana. Cada grama do óleo usado no estudo tem 540 miligramas de EPA (ácido eicosapentaenoico) e 100 miligramas de DHA (ácido docosahexaenoico). A proporção desses ácidos graxos poli-insaturados deve ser considerada para a obtenção do resultado”, comentou Alonso-Vale.

De acordo com dados da literatura científica, o EPA tem ação anti-inflamatória no organismo, induzindo a produção de substâncias conhecidas como prostaglandinas E3. Já o DHA é conhecido por sua ação antioxidante.

Resultados


No final das 12 semanas, o peso dos camundongos que receberam a dieta hiperlipídica e não foram suplementados havia aumentado em média 12 vezes. Além disso, os animais apresentavam intolerância à glicose, resistência à insulina, aumento nas taxas de glicemia e insulinemia de jejum e aumento nos níveis de colesterol total e de LDL (lipoproteína de baixa densidade, conhecida como “colesterol ruim”). Para piorar, os roedores obesos estavam comendo mais do que os outros animais e gastando um porcentual menor da energia ingerida.

Já no grupo que recebeu o óleo de peixe antes e durante o período de dieta hiperlipídica, o peso aumentou em média oito vezes – 30% menos – e não foram observadas alterações no metabolismo de glicose ou dislipidemia.

O passo seguinte foi avaliar, in vitro, parâmetros metabólicos associados ao desenvolvimento de resistência à insulina nas células adiposas oriundas do tecido adiposo visceral e subcutâneo. Cada tipo de adipócito (provenientes do tecido adiposo visceral e subcutâneo) foi avaliado.

Os resultados mostram que o alto consumo de gordura afeta esses dois depósitos corporais de maneira diferente – embora nos dois casos tenha sido observada a hipertrofia da célula adiposa, aumento no volume destas células e a perda de suas funções originais.

O adipócito do tecido subcutâneo, por exemplo, tem um importante papel na captação da glicose circulante. Essa capacidade foi reduzida pela dieta hiperlipídica em consequência de queda na expressão da proteína GLUT4, encontrada na membrana celular com a função de captar a glicose da circulação.

Além disso, foi observado no adipócito subcutâneo um aumento na expressão das citocinas pró-inflamatórias TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e IL-6 (interleucina 6). Por outro lado, houve queda na produção de adiponectina, molécula com ação anti-inflamatória e com importante papel na regulação do metabolismo de glicose e lipídeos.

Já no adipócito do tecido visceral foi observado um aumento na lipólise, ou seja, na quebra da gordura armazenada em moléculas de ácidos graxos, que podem cair na circulação e contribuir para o desenvolvimento de dislipidemia. Diminuiu, por outro lado, a chamada lipogênese de novo – síntese endógena de ácidos graxos feita a partir de carboidratos. Esse mecanismo, que ajuda a evitar um excesso de glicose no organismo, ficou prejudicado. Houve ainda aumento na secreção das moléculas inflamatórias TNF-α, IL-6 e resistina.

“Dados da literatura sugerem que a inflamação crônica observada no tecido adiposo de indivíduos obesos estaria relacionada à infiltração de células do sistema imune, principalmente macrófagos, o grande responsável pela secreção das citocinas inflamatórias. Olhando para o adipócito isolado, nosso estudo mostrou que há inflamação independentemente da presença destas células no tecido”, disse Alonso-Vale.

A análise dos adipócitos dos animais que receberam dieta hiperlipídica e óleo de peixe concomitantemente mostrou que a suplementação foi capaz de prevenir todas as alterações metabólicas – tanto no tecido adiposo subcutâneo quanto no visceral.

“A suplementação com óleo de peixe, em conjunto com outras estratégias, pode ser uma boa medida de saúde pública para prevenir resistência à insulina e diabetes do tipo 2. Mas, claro, antes de um amplo uso em humanos seriam necessários outros estudos. É preciso estabelecer, por exemplo, a dose e a periodicidade mais adequadas, bem como o momento de se introduzir a suplementação”, avaliou Alonso-Vale.

O artigo Fish oil prevents changes induced by a high-fat diet on metabolism and adipokine secretion in mice subcutaneous and visceral adipocytes publicado em The Journal of Physiology pode ser lido emhttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1113/JP272541/full.

Com informações de Karina Toledo - Agência FAPESP

Dieta rica em Potássio pode proteger rins e coração dos diabéticos


A adoção de uma dieta rica em potássio pode ajudar a proteger a saúde cardíaca e renal dos pacientes com diabetes tipo 2, sugere um estudo publicado no “Clinical Journal of the American Society of Nephrology”.

O controle da dieta é uma parte essencial do plano de tratamento dos indivíduos com diabetes tipo 2, os quais têm um risco aumentado de desenvolver insuficiência renal e doença cardíaca. Habitualmente os médicos recomendam a adoção de uma dieta saudável, equilibrada, baixa em calorias e em sal.

Na população geral o potássio, um mineral envolvido no normal funcionamento das células, tecidos e órgãos, está associado à prevenção da hipertensão e acidente vascular cerebral. Contudo, ainda não está bem esclarecido o efeito deste mineral no início da doença renal e cardiovascular, principalmente na população diabética.

Para o estudo os investigadores da Universidade de Shiga, no Japão, contaram com a participação de 623 pacientes com diabetes tipo 2, com uma função renal normal e sem antecedentes de doenças cardiovascular.

Ao longo dos 11 anos do período de acompanhamento, foram medidos, em amostras de urina, os níveis de excreção de potássio e sódio. A quantidade destes elementos excretados na urina é um indicador preciso da quantidade consumida.

O estudo apurou que, níveis mais elevados de potássio na urina foram associados a um menor declínio da função renal e menor incidência de complicações cardiovasculares. Por outro lado, os níveis de sódio não afetaram a saúde renal ou cardíaco ao longo do período de acompanhamento.

“Para muitos indivíduos com diabetes, o maior desafio do plano do tratamento é determinar o que comer”, revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Shin-ichi Araki.

Na opinião do investigador, aumentar o consumo de potássio pode impedir o desenvolvimento da doença renal e cardiovascular nos pacientes com diabetes, ou pelo menos abrandar a sua progressão.

Alimentos ricos em Potássio

O Potássio é necessário para o funcionamento de nervos e músculos e regulador da pressão arterial. A sudorese é uma das causas de perda de potássio, assim como a diarreia crônica e os diuréticos. 

O potássio encontra-se principalmente em alimentos de origem vegetal como as frutas e vegetais e a quantidade adequada de ingestão de potássio para adultos é de 4700 mg por dia, que é facilmente alcançada através da alimentação.Os principais alimentos que é rico em potássio são :

Alimentos
Unidade
Peso 
Potássio
Energia
Folhas de beterraba cozidas
Meia xícara
72 g
654 mg
27 calorias
Abacate
Meia unidade
100 g
602 mg 
162 calorias
Iogurte desnatado
1 xícara
245 g
573 mg
186 calorias
Suco de laranja
1 copo
248 g
484 mg
159 calorias
Banana
1 unidade
118 g
467 mg
144 calorias
Semente de abóbora
1/4 xícara
57 g
457 mg
327 calorias
Molho de tomate enlatado
Meia xícara
123 g
454 mg
49 calorias
Amendoim
Meia xícara
72 g
453 mg 
415 calorias
Leite desnatado
1 copo
245 g
407 mg
88 calorias
Lentilha cozida
Meia xícara
99 g
365 mg
127 calorias
Mamão papaia
1 xícara
140 g
360 mg
95 calorias
Ervilha cozida
Meia xícara
98 g
355 mg
69 calorias
Suco de uva
1 copo
253 g
334 mg
156 calorias
Beterraba cozida
Meia xícara
100 g
332 mg
76 calorias
Carne de boi cozida
1 pedaço
100 g
323 mg
207 calorias
Purê de batata
Meia xícara
105 g
303 mg
124 calorias
Sardinha crua
1 unidade
100 g
297 mg
124 calorias
Abóbora
Meia xícara
123 g
252 mg
49 calorias
Cenoura crua
1 unidade
72 g
232 mg
36 calorias
Pera
1 unidade
166 g
207 mg
105 calorias
Tomate fresco cortado
Meia xícara
90 g
200 mg
18 calorias
Tofu
Meia xícara
124 g
150 mg
94 calorias

Com informações de ALERT Life Sciences Computing, S.A.

Alimentos ricos em Resveratrol traz os mesmos Benefícios que Exercitar-se na Academia

Resultado de imagem para uva

Através de estudo realizado na Universidade de Alberta, Canadá, cientistas descobriram que o vinho tinto ou suco de uva integral contém um composto natural chamado resveratrol, que também é encontrado em nozes e uvas.

Quando testado em ratos, o composto melhorou o desempenho físico, a função cardíaca e a força muscular dos roedores.

O principal cientista do estudo, Jason Dyck, alegou que o resveratrol mostrou resultados semelhantes ao treinamento na academia.

Estudo científico da Universidade de Alberta, Canadá, provou que uma taça de vinho tinto ao dia tem o mesmo efeito que exercitar-se na academia.

O componente pode ajudar a populações de pacientes que querem se exercitar e que não são fisicamente capazes. “Resveratrol poderia imitar o exercício para eles ou melhorar os benefícios da modesta quantia de exercício que eles podem fazer.

Isto significa dizer que beber um copo de vinho tinto por dia pode melhorar a saúde do coração, dos músculos e dos ossos de uma maneira semelhante a um treino.

A bebida à base de uva também reduz as chances de desenvolver câncer de cólon, diabetes tipo 2, colesterol ruim e coágulos sanguíneos.

No entanto, isso não significa que você deve parar de fazer atividade física. Além disso, é importante ressaltar que mais que um cálice de vinho por dia pode fazer você engordar.

Com Informação : DailyStar

Ingerir mais de 50 gramas de Açúcar por dia prejudica a Saúde

A FDA (Food and Drug Administration, agência americana reguladora de alimentos e fármacos) está recomendando pela primeira vez um limite diário de açúcar, sendo que a meta é que os americanos limitem o açúcar adicionado a não mais de 10% das calorias diárias, segundo as diretrizes propostas. Para alguém com mais de 3 anos, isso significa não ingerir mais que 12,5 colheres de chá, ou 50 gramas, de açúcar por dia.

Isso quer dizer que a quantia de açúcar encontrada em uma lata de Coca-Cola, é suficiente para o dia todo de ingestão de açúcar, mas para a maioria das pessoas, abrir mão de refrigerantes não bastará para atender a recomendação. 

Adoçantes calóricos como açúcar, mel e xarope de milho são encontrados em lugares óbvios como refrigerantes, biscoitos e doces –mas também estão presentes em alimentos de apelo saudável, como iogurtes light, granola e pães integrais, assim como no ketchup, nos molhos para massas, frutas enlatadas e sopas prontas, molhos para saladas e outros.

"Há muito açúcar escondido em nossos alimentos e não apenas naqueles que são doces", disse o dr. Frank Hu, um membro do Conselho Consultivo de Diretrizes Dietéticas e um professor de nutrição e epidemiologia de Harvard.

Atualmente, os rótulos dos alimentos informam apenas a quantidade total de açúcar em um produto. A FDA disse que deseja mudar os rótulos para ajudar os consumidores a distinguirem entre a quantidade de açúcar presente naturalmente e a quantidade de açúcar adicionada. 

"Quando você vê um iogurte com imagem de ameixas e morangos no rótulo –atualmente pode haver uma quantidade minúscula de fruta real adicionada ali e uma quantidade enorme de açúcar adicionado, ou muita fruta e leite, e pouco açúcar adicionado, de forma que o consumidor não consegue distinguir entre os dois", disse Susan Mayne, diretora do Centro para Segurança Alimentar e Nutrição Aplicada da FDA.

Os críticos da indústria alimentícia relutam diante das novas exigências de rotulação, dizendo que os novos rótulos apenas confundirão os consumidores. Um estudo publicado em junho na revista "The Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics" apontou que as pessoas superestimam a quantidade de açúcar nos produtos que listam "açúcar adicionado" e se mostram menos propensas a comprá-los.

"Em termos metabólicos, nossos corpos não diferenciam entre açúcares naturais ou adicionados", disse Kris Sollid, um nutricionista que é um dos autores do estudo e diretor de comunicação de nutrientes do Conselho Internacional de Informação Alimentar, que recebe fundos de empresas de alimentos e bebidas, incluindo a Coca-Cola e a PepsiCo.

Se as pessoas estão cuidando de seu peso, ele disse, "é mais importante olhar para o total de calorias".

Os nutricionistas concordam que saber o total de calorias é importante, mas notam que os açúcares adicionados representam calorias vazias, carentes de nutrientes. Apesar do leite e frutas conterem açúcares naturais, eles são alimentos ricos em nutrientes que fornecem cálcio, proteínas, vitaminas ou fibras alimentares.

A Organização Mundial da Saúde endossa um limite de 10% de açúcares, excluindo os presentes em frutas frescas, vegetais e leite, e pede às pessoas que busquem ainda menos, limitando os açúcares a 5% da ingestão calórica para obtenção de melhores benefícios à saúde.

A Associação Americana do Coração também recomenda limites mais rígidos ao açúcar, dizendo que as mulheres deveriam consumir apenas cerca de 100 calorias por dia em açúcares adicionados –cerca de seis colheres de chá– e os homens não mais que 150 calorias, ou nove colheres de chá. A FDA está recomendando que crianças entre 1 e 3 anos não consumam mais que 25 gramas de açúcar por dia.

Crianças e adolescentes em geral obtêm 16% de suas calorias a partir do açúcar, um número que cai para 14% das calorias em adultos com idades entre 20 e 39 anos, com quedas maiores à medida que as pessoas envelhecem, segundo dados dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças.

Vários testes clínicos aleatórios recentes mostram que apenas fazer as crianças reduzirem as bebidas açucaradas pode reduzir o ganho de peso e o acúmulo de gordura. Muitos especialistas estão convencidos de que o cérebro não registra calorias líquidas da mesma forma que registra as calorias na comida. "Mesmo após consumir 200 ou 300 calorias em refrigerantes", disse Hu, "você não se sente satisfeito".

Nos anos 70, médicos e nutricionistas começaram a defender dietas de baixa gordura para a saúde do coração, levando a uma proliferação de produtos com baixa gordura ou sem gordura, mas que eram ricos em açúcar. Quando a moda se tornou dietas de baixo carboidrato, a indústria alimentícia respondeu com massas com baixo carboidrato ou biscoitos com pouco carboidrato, mas que continham mais gordura e calorias.

Com informação de Tradutor: George El Khouri Andolfato

Diminuir o consumo de Açúcar reduz Pressão arterial e o Colesterol

De acordo com estudos realizados nos EUA,  a redução do consumo de açúcar pode melhorar a saúde em apenas nove dias. Foi constatado que o açúcar faz mal, independentemente das calorias ingeridas.

O açúcar faz mal não pelas calorias ou por provocar aumento de peso, mas sim porque é açúcar. É o que diz um estudo publicado pela revista Obesity, que refere que o açúcar coloca muita pressão sobre o organismo, ao nível do metabolismo.

A investigação foi realizada com 43 crianças obesas com idade entre os 9 e os 18 anos no Hospital Pediátrico Benioff da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos EUA e revela que cortar o consumo de açúcar durante apenas 9 dias produz resultados significativos na redução da pressão arterial e do colesterol.

Nestes nove dias as crianças seguiram um plano alimentar que incluía vários snacks e bebidas, mas com um consumo de açúcar reduzido. 

Os níveis de açúcar foram reduzidos de 28 para 10 por cento e os de frutose de 12 para 4 por cento do total de calorias ingeridas. 

No decorrer do estudo, as crianças comeram a mesma quantidade de gorduras, proteínas e hidratos de carbono que comiam antes, mas o açúcar foi substituído por alimentos ricos em amido como cereais e massas. 

A dieta incluía também alimentos considerados menos saudáveis como cachorros quentes, batatas fritas e pizzas. O estudo pretendia isolar o efeito do açúcar, sem considerar as calorias, ou seja, o valor energético dos alimentos.

O objetivo da dieta não era a perda de peso mas avaliar o impacto da redução de açúcar na síndrome metabólica, um termo médico que designa um conjunto de fatores de risco – tais como a hipertensão, o colesterol e a obesidade – correlacionados com o desenvolvimento de doenças cardíacas, o acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes tipo II. As crianças que participaram no estudo para além de obesas tinham outro fator de risco, como a hipertensão.

A redução de consumo de açúcar, mesmo durante um curto período de tempo, teve um impacto significativo na melhoria da saúde das crianças: a tensão arterial baixou, os níveis de gorduras no sangue baixaram 33% e o “mau” colesterol (LDL) caiu 10%.

“Todos os parâmetros metabólicos melhoraram apenas com a substituição do açúcar por amido nos alimentos processados e tudo sem alterar a quantidade de calorias, o peso ou exercício”, disse Robert H. Lustig, o autor principal do estudo ao Telegraph.

Robert H. Lustig, pediatra e endocrinologista e um defensor de longa data dos malefícios do açúcar, reforçou que “este estudo demonstra que nem todas as calorias são iguais. A origem das calorias determina o sítio onde se acumulam no organismo.”

“As calorias do açúcar são as piores porque se transformam em gordura no fígado e provocam resistência à insulina e aumentam o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e doenças do fígado,” reforçou Lustig.

As calorias não são todas iguais. E a ingestão de calorias não pode ser avaliada apenas em termos de quantidade, mas também em termos de qualidade e do seu impacto no corpo humano. Segundo o estudo, em termos metabólicos,é mais importante reduzir o consumo de açúcar que o consumo de calorias.

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