Doenças Causadas pela Ausência de Vitamina


Cada vitamina exerce uma função importante no organismo e a falta pode provocar complicações que muitas vezes, não são identificadas no primeiro momento. 

As vitaminas são nutrientes importantes para o funcionamento do organismo e protegem contra diversas doenças. A maior parte das vitaminas não é sintetizada pelo organismo humano, embora seu metabolismo normal dependa da presença de 13 tipos diferentes.

Deficiência de Vitamina A - Pode provocar petéquias (pontos vermelho pelo corpo, causados por pequenas hemorragias), queratose folicular (pequenas bolinhas ásperas e levemente rígidas na pele), pele áspera e seca, cegueira noturna e xeroftalmia(olho seco).

Deficiência de Vitamina do Complexo B - Cansaço, depressão, irritabilidade fora do normal, alterações do sono, perda de apetite, náuseas, alterações na língua (áspera ou mais escura ou mais vermelha que o normal), dormências nas pernas e pés, tremores e dor de cabeça. 

Deficiência de Vitamina C - Pode causar escorbuto que tem como sintomas : emagrecimento, cefaleia, gengivas sensíveis, anemia ferropriva, apatia, depressão e demora na cicatrização de feridas.

Deficiência de Vitamina D - Causa fraqueza muscular, deformidades ósseas como raquitismo e osteomalacia.

Deficiência Vitamina E - Pode causar dores musculares, anemia hemolítica em prematuros, alterações hepáticas (esteatose) e alterações na espermatogênese.

Deficiência de Vitamina K - Pode provocar doenças hemorrágica no recém-nascido, hematúria ( sangue na urina) epistaxes (sangue pelo nariz) e tendência aumentada a hemorragias e hematomas no corpo.




Melhorando a Função Cerebral


A medida que envelhecemos muitos de nós percebemos uma perda de capacidade mental e achamos que isso é devido em parte a estar ficando velhos, mas o envelhecimento não pode explicar a atual epidemia de severa deterioração mental. O fato é que o cérebro humano é altamente suscetível em viver em uma sociedade moderna desenvolvida. 

Um estilo de vida deficiente, bem como dieta, stress, fumaça e poluentes ambientais, tudo isso danifica as células frágeis do cérebro. 

O consumo de álcool e muitos medicamentos podem causar severa perda de memória. Cada vez mais crianças estão mostrando dificuldades comportamentais e de aprendizagem relacionadas à exposições por poluentes e tais dificuldades persistem na vida adulta.

Pessoas que abusam do seus corpos através de uma  dieta e de estilo de vida inadequados podem experimentar uma deterioração mental já na década dos trinta, e por muitos outros problemas, se tornam realmente notáveis durante a década dos quarenta. Essas pessoas que fazem coisas erradas em determinados períodos da vida, estão em risco aumentado de severa deterioração cognitiva no futuro, a  menos que elas assumam o compromisso de reconstruir a função cerebral. 

O Cérebro e uma Dieta Saudável

O cérebro usa 20% da energia do corpo ele requer constante oxigênio que recebe da corrente sanguínea, e usa aproximadamente 25% do oxigênio inalado. A fisiologia cerebral é altamente complexa e tem o poder de influenciar tudo que nós fazemos.

As unidades celulares fundamentais do cérebro são chamadas neurônios. 

Neurônios possuem receptores que captam mensagens dos neurotransmissores, químicos no cérebro que viajam entre as células. Esses neurotransmissores são capazes de se ligarem a neurônios receptores e criarem atividades cerebrais especificas. O processo é complexo e a boa condição da proteína e membranas celulares baseadas em lipídios no cérebro é essencial para seu sucesso.

Mudanças nas membranas celulares ocorrem de momento a momento e são unicamente afetadas pelos fatores tais como: 

  • Emoções
  • Dieta 
  • Sistema imune. 
Mesmo as menores alterações nesta membrana celular especializada podem ter conseqüências nas habilidades dos neurotransmissores e produzir os efeitos desejados e podem causar doença. 

Serotonina, dopamina e norepinefrina são os neurotransmissores conhecidos mais comuns.
O excesso ou a falta de  neurotransmissores pode resultar em condições tais como:

  • Depressão
  • Ansiedade ou hiperatividade  
  • Podem contribuir para doenças do cérebro tais como ou  Alzheimer ou doença de Parkinson.
Uma dieta saudável que atende as necessidades especificas do cérebro pode ajudar neurônios alcançar um equilíbrio químico satisfatório.

O cérebro depende do fígado e trato gastrointestinal saudáveis para usar bem o alimento, para absorver nutrientes apropriadamente e liberá-los ao cérebro, para remover toxinas e manter a atividade apropriada do sistema imune.
As células nervosas são amplamente compostas de lipídios e por isso os tipos corretos de gordura na dieta são um dos elementos críticos mais importantes na criação e manutenção da saúde cerebral.

Ômega 3 

O Omega 3, um precioso ácido lipídio que promove a saúde cardíaca, pode ajudar nosso cérebro. Os recursos primários dessas gorduras promotoras de saúde são:

  • Peixes incluindo salmão, anchovas, sardinhas e outros peixes. É recomendável comer peixe no mínimo três vezes por semana.
  • Óleo de oliva e óleo de semente de linho, são bons recursos de plantas de ácidos graxos omega 3.
O DHA, um dos ácido graxos Omega 3, é primariamente um ácido graxo estrutural na matéria cinzenta do cérebro que promove comunicação entre as células nervosas por permitir sinapses para mantê-las leves e funcionais. Por ajudar a construir as bainhas de mielina ao redor das fibras nervosas, o DHA facilita a neurotransmissão química.Ele ajuda o cérebro a monitorar o humor bem como a memória.

Como um componente do leite humano, o DHA promove inteligência aumentada nas crianças.

Vitaminas

As vitaminas do complexo B trabalham em conjunto para promover o sistema imune e o cérebro saudável por proteger tecidos nervosos contra a oxidação, aumento da memória e por isolar as células nervosas. O seu corpo requer vitamina B para produzir muitos neurotransmissores. Além de carne existem muitos recursos, origem de vegetais de vitamina B incluindo pasta de grãos, arroz, germe de trigo feijão e castanha.

Em razão do cérebro ser feito amplamente de ácido graxos, ele é suscetível dano por oxidação causado pelos radicais livres, moléculas altamente reativas que atacam e danificam as membranas celulares, proteínas e mesmo o código genético, e assim trazendo também envelhecimento e doenças.
Antioxidantes são nutrientes que combatem e neutraliza os radicais livres. As armas primarias desta luta são as vitaminas C e E, carotenoide e o selênio mineral.

Muitos alimentos são fontes ricas de antioxidantes. 

Os carotenoides são encontrados na:
  • Laranja 
  • Vegetais folhosos tais como cenoura, batata doce, couve e espinafre. 
A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas e vegetais como brócolis e pimenta. 

A vitamina E é encontrada em:

  • Sementes e castanhas
  • Feijão 
  • Óleos vegetais 
  • O selênio está presente em frutos do mar grãos e castanhas do Pará.
Suplementação ou reforçamento de antioxidantes são recomendados desde que sejam o sistema de defesa do corpo, o que acredita-se que eles se desviem virtualmente das doenças crônicas incluindo doenças do coração, câncer, catarata, doença de parkinson, e processo de envelhecimento.


Permanecendo Saudável


Todos nos queremos um cérebro que seja saudável quando nós estivermos mais velhos, mas nos queremos também um cérebro que funcione em alta velocidade e eficientemente hoje.

O café da manhã é a mais importante refeição do dia. 

Comece o dia com uma refeição que é baixa em gordura, alta em proteína e baixa em carboidratos e açúcar. Isso ajudará você a alcançar a performance do pico mental durante o dia. 

  1. Primeiro coma proteína, e então complexos carboidratos, em sua refeição. O ideal é ter o aminoácidos L-Tirosina encontrados em alimentos ricos em proteínas que alcançam primeiro o cérebro, seguido pelo L- triptofano e aminoácidos cujos efeitos relaxantes são fortalecidos pelos carboidratos.
A cafeína pode melhorar o alerta mental, mas limite seu uso para prevenir adição, ela pode deixar você com sintomas de retiradas desprazerosos tais como estresse, ansiedade e irritabilidade, e pode ser danosa para a saúde em geral. 

O álcool diminui a função cerebral e deve ser evitado se alta performance ou concentração é requerida.

Um estilo de vida que inclui:

  • Amplo tempo de relaxamento
  • Meditação
  • Exercício apropriado 
  • Bom sono
Tudo isso ajuda a regenerar e revigorar nosso estado mental, em suma a forma que nós comemos pode não somente nos ajudar a sermos mais inteligentes, alertas e com sucesso em nossas atividades mentais, mas também mais equilibrados em nossas emoções e comportamento.

A forma para construir um fundamento para um cérebro saudável é com uma dieta saudável e uma suplementação.

Fosfatidilserina - uma substância fosfolipídica que é um grande construtor das membranas cerebrais prove energia e atividade elétrica  através de todo o cérebro.

Fosfatidilcolina - encontrada nos produtos da soja e lefitina. Converte prontamente para acetilcolina, o neurotransmissor da memória no cérebro.

L-Glutamina - usada como fonte de energia pelo cérebro e é convertida em ácido glutâmico. Essencial para a função do cérebro e GABA, um importante neurotransmissor.

Acetil L-Carnitina - essencial para converter ácidos graxos em energia metabólica, capaz de atravessar prontamente a barreira hematoencefálica onde ela promove a síntese de acetilcolina.

Huperzine A - funciona como um inibidor da colinesterase que previne a quebra da acetilcolina.

Vimpocetina - aumenta o metabolismo do cérebro por aumentar o fluxo sanguíneo aumenta a taxa na qual as células nervosas produzem ATP (energia) e aumenta a velocidade do uso da glicose e oxigênio no cérebro.

Coenzima Q10 - exibe um papel critico na produção de energia em cada célula do corpo. Aumenta a oxigenação dos  tecidos

Ginkgo biloba - erva que aumenta o fluxo sanguineo e oxigênio ao cérebro

Gotu Kola - erva que energiza o cérebro e aumenta o estado de alerta (grande repositor para os que bebem muito café).

Texto de : Chuck Homuth é um nutricionista diplomado que proprietário e opera três lojas Chuck's Natural Food Markets e Vitamin Shoppe em Tampa, FL. (813) 980-2005. 

  

Alimentos que Aumentam a Memória



Uma dieta desbalanceada pode deixar a pessoa cansada, sonolenta, irritada, fatores estes que prejudicam a nossa capacidade mental.

Alimentação adequada:

  1.  Aumenta a memória
  2. Melhora a capacidade cardiorrespiratória, 
  3. Melhora a oxigenação cerebral 
  4. Melhora a circulação sanguínea na mente. 

Para ter uma nutrição saudável deve ser aumentado o consumo de frutas, vegetais, água, cereais integrais, leite e derivados desnatados, a moderação para o consumo de carnes, açúcares e gorduras e a inclusão de alimentos funcionais(azeite, aveia, oleaginosas).

Alguns alimentos são capazes de melhorar a memória e manter o cérebro mais ativo.

  • Frutas como kiwi, morango, maçã, pêssego, 
  • Uva: fonte da fisetina, substância que auxilia o funcionamento cerebral contribuindo para a memória;
  • Frutas vermelhas: fontes dos flavonoides, substâncias que protegem os neurônios e são capazes de reverter déficit de memória;
  • Peixes: além de serem fonte de ômega 3, contêm zinco e selênio, nutrientes fundamentais para evitar o cansaço e estimular o cérebro. Além disto, alguns peixes, especialmente o atum, o bacalhau e o arenque, fornecem creatina, nutriente conhecido dos que fazem a musculação, mas que também tem um papel fundamental para os vestibulandos. A creatina, também encontrada em carne bovina, suína e, em menor quantidade, no leite, pode melhorar o desempenho dos estudantes;
  • Ovos: fonte de colina, nutriente também encontrado na lecitina de soja e no fígado fundamental para a memória;

Além da inclusão destes alimentos, vale o cuidado para não ficar muitas horas sem se alimentar ou comer em excesso devido à ansiedade. 
Importante também é evitar o uso das bebidas estimulantes, como energéticos, café, coca-cola.
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Tratamento da Conjuntivite

 Tratamento da Conjuntivite 


A maioria dos casos de conjuntivite é causada por vírus e não precisamos de nenhum medicamento específico, apenas medidas gerais.

1 – Higiene: Lavar sempre os olhos com água filtrada ou soro fisiológico a 0,9%. De preferência gelado. Se o olho amanhece inchado, pode-se fazer compressas de soro gelado para diminuir o inchaço.
2 – Lavar sempre as mãos e fazer as outras medidas listadas acima para não transmitir para outra pessoas.
3 – Em casos mais sintomáticos, com mais dor, podemos usar colírios de antiinflamatórios (não antibióticos!) ou até antiinflamatórios comprimidos.
4 – Usar óculos escuros ajudam a diminuir a sensibilidade à luz.

É muito freqüente vermos pessoas usando colírios para conjuntivite, as vezes medicamentos fortes, sem necessidade, inclusive alguns antibióticos passados por médicos generalistas ou pediatras. Esses remédios, além de desnecessários, podem trazer efeitos colaterais. Se você estiver com suspeita de conjuntivite procure um oftalmologista. O uso indiscriminado de antibióticos é uma prática nociva a saúde pública e por isso, o ministério da saúde exige que a venda de antibióticos nas farmácias seja feita com retenção da receita médica, que deve ser feita em 2 vias pelo médico.

Para casos de conjuntivite bacteriana, é necessário usar antibióticos na forma de colírio por 7 a 10 dias. Lembre-se que esse é um quadro raro e só o seu oftalmologista pode receitar esses medicamentos. Não faça auto medicação. 

Para casos de conjuntivite alérgica é necessário identificar a causa da alergia e usar colírios específicos para alergia. Existem algumas opções no mercado e a melhora é rápida. De novo, só use esses colírios caso tenham sido prescritos pelo seu médico.

Fonte : medicodeolhos

Novo Guia Alimentar para a População Brasileira

Ministério da Saúde lança Guia Alimentar para a População Brasileira

O Ministério da Saúde lançou nesta semana o Guia Alimentar para a População Brasileira.

A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada. 

A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).

O Guia orienta as pessoas a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação em redes de fast food e produtos prontos que dispensam preparação culinária (‘sopas de pacote’, pratos congelados prontos para aquecer, molhos industrializados, misturas prontas para tortas). 

Outras recomendações são o uso moderado de óleos, gorduras, sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos, e o consumo limitado de alimentos processados (queijos, embutidos, conservas), utilizando-os, preferencialmente, como ingredientes ou parte de refeições. Na hora da sobremesa, o ideal é preferir as caseiras, dispensando as industrializadas. 

O guia passa a ser um manual que prioriza a qualidade dos alimentos ingeridos. Não há mais, por exemplo, uma predefinição de porções", disse o ministro. "Há também a valorização dos hábitos culturais.

Destaque especial é dado também às circunstâncias que envolvem o ato de comer, aconselhando-se regularidade de horário, ambientes apropriados e, sempre que possível companhia. O ideal é desfrutar a alimentação, evitar a refeição assistindo à televisão, falar no celular, ficar em frente ao computador ou atividades profissionais.


Dez passos citados pela publicação para uma alimentação adequada e saudável:

  • Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
  • Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.
  • Limitar o consumo de alimentos processados.
  • Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
  • Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia.
  • Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.
  • Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias.
  • Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
  • Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
  • Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
Saiba quais são os diferentes tipos de alimentos:

Alimentos in natura: essencialmente partes de plantas ou de animais. Ex: carnes, verduras, legumes e frutas.

Alimentos minimamente processados: quando submetidos a processos que não envolvam agregação de substâncias ao alimento original, como limpeza, moagem e pasteurização. Ex: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho de tapioca ou de trigo e massas frescas.

Alimentos processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar a alimentos para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes. Ex: conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum de latinha, queijos e pães.

Alimentos ultraprocessados: são formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Ex: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, “barras energéticas”, sopas, macarrão e temperos “instantâneos”, “chips”, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.

Fonte : Ministério da Saúde

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