Fonte de Vitaminas nos Alimentos - Suas Funções no Organismo



As vitaminas são substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades como coenzimas ou enzimas, em processos metabólicos distintos que são fundamentais para o funcionamento normal do organismo. 

Em condições normais, o seu aporte ao organismo faz-se, basicamente, através da ingestão de alimentos. Porém, existem situações em que os requisitos vitamínicos não são supridos e, logo, justificam a sua utilização terapêutica. 

Vitaminas não são produzidas pelo organismo devem ser adquiridas através da ingestão de alimentos. 

A falta de vitaminas pode acarretar em diversas doenças (avitaminoses). Elas podem ser de dois tipos: hidrossolúveis (solúveis em água e absorvidas pelo intestino) e lipossolúveis (solúveis em gorduras e absorvidas pelo intestino com a ajuda dos sais biliares produzidos pelo fígado).

Fontes de vitamina A

A vitamina A é necessária para a visão, ajuda o corpo a combater infecções e contribui para uma pele saudável. 
As principais fontes de Vitamina A são: 

  • couve
  • brócolis
  • espinafre
  • cenoura
  • abóbora
  • batata doce
  • fígado 
  • ovo 
  • leite integral e queijo

Fontes de vitamina C

A vitamina C é necessária para a saúde dos ossos, vasos sanguíneos e pele, além de ser antioxidante. 
As principais fontes de Vitamina C incluem: 

  • brócolis
  • pimentão 
  • pimenta 
  • couve-de-bruxelas
  • laranja 
  • uva 
  • tomate
  • batata 
  • papaia
  • repolho 
  • morango

Fontes de vitamina D

A vitamina D é necessária para ossos saudáveis. 
As fontes alimentares de Vitamina D são:

  • óleo de fígado de peixe 
  • leite e cereais fortificados com essa vitamina
O corpo pode fabricar vitamina D suficiente com exposição à luz solar de 10 a 15 minutos duas vezes ao dia. 

Fontes de vitamina E

A vitamina E é um antioxidante que ajuda a prevenir os danos celulares. Além disso, vitamina E ajuda no fluxo sanguíneo e na reparação de tecidos. 
As principais fontes de Vitamina E são: 

  • óleo de germe de trigo 
  • gema de ovo 
  • bife de fígado
  • peixe 
  • leite 
  • óleos vegetais
  • nozes 
  • frutas 
  • ervilha
  • feijão
  • brócolis
  • espinafre

Fontes de vitamina H (biotina)

A vitamina H é necessária para o crescimento de muitas células e ajuda o corpo a usar carboidratos e gorduras. 
Entre as principais fontes de Vitamina H estão: 

  • fígado
  • gema de ovo 
  • cereais 
  • levedura
  • ervilha
  • feijão 
  • nozes 
  • tomate
  • vegetais verdes folhosos
  • leite

Fontes de vitamina K 

A vitamina K ajuda na formação dos ossos e coagulação sanguínea. 
As principais fontes de vitamina K incluem: 

  • alfafa
  • espinafre 
  • repolho
  • queijo
  • brócolis 
  • couve-de-bruxelas
  • couve
  • tomate
  • óleos vegetais 
O corpo geralmente fabrica toda a vitamina K que precisa.

Fontes de vitaminas B

Fontes de vitamina B1

A vitamina B1 ajuda o corpo a usar carboidratos para energia e é bom para o sistema nervoso. 
As principais fontes de vitamina B1 são: 

  • levedura 
  • presunto 
  • carne de porco 
  • fígado 
  • amendoim 
  • cereais integrais 
  • leite

Fontes de vitamina B2

A vitamina B2 ajuda o organismo a usar proteínas, carboidratos e gorduras, além contribuir para a saúde da pele. 
As principais fontes de vitamina B2 são: 

  • fígado
  • ovo 
  • queijo 
  • vegetais verdes folhosos
  • ervilha
  • feijão
  • pão integral

Fontes de vitamina B3

A vitamina B3 é boa para o sistema nervoso central e pele. Vitamina B3 também ajuda o organismo a usar proteínas, carboidratos e gorduras. 
As principais fontes de vitamina B3 são: 

  • fígado
  • levedura
  • farelo de trigo
  • amendoim 
  • carnes vermelhas magras 
  • peixe
  • frango

Fontes de vitamina B5

A vitamina B5 ajuda o corpo a fabricar células vermelhas sanguíneas e a suas carboidratos e gorduras. 
As principais fontes de vitamina B5 são: 

  • bife
  • frango
  • lagosta
  • leite
  • ovo
  • amendoim 
  • ervilha 
  • lentilha
  • brócolis 
  • levedura 
  • grãos integrais

Fontes de vitamina B6

A vitamina B6 é boa para o sistema nervoso, ajuda o sangue a carregar oxigênio e ajuda o corpo a usar proteínas e gorduras. 
As principais fontes de vitamina B6 são: 

  • fígado 
  • grãos integrais
  • gema de ovo 
  • amendoim
  • banana
  • cenoura 
  • levedura

Fontes de vitamina B9 (ácido fólico)

A vitamina B9 previne alguns defeitos de nascença e ajuda o corpo a fabricar e manter células novas. 
As principais fontes de vitamina B9 são: 

  • vegetais verdes folhosos, 
  • fígado
  • levedura
  • feijão 
  • laranja

Fontes de vitamina B12

A vitamina B12 é boa para o sistema nervoso e ajuda o corpo a fabricar células vermelhas sanguíneas. 
As principais fontes de vitamina B12 são: 

  • leite
  • ovo
  • fígado
  • frango
  • marisco
  • sardinha 
  • linguado 
  • arenque 
  • ovo
  • queijo  
  • cereais 



Ibuprofeno e Covid-19 - Quais os riscos?


Os anti-inflamatórios não hormonais (AINH ou AINES), como o ibuprofeno, são medicamentos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de causar analgesia (reduzir a dor), e de combater a febre.

Tanto a ECA2(enzima de conversão de angiotensina tipo 2) e os AINHs, como o ibuprofeno, estão envolvidos na mesma via da inflamação.

O uso do ibuprofeno mostrou aumento da expressão de ECA2 nas células e portanto hipoteticamente também pode estar envolvido com maior risco de infecção.

O vírus Covid-19 pode atingir os pulmões. As proteínas da superfície do vírus se ligam a proteínas da membrana da célula chamadas ECA2 (em inglês ACE2), considerados os receptores funcionais para a infecção do vírus.

Desta forma, os vírus conseguem entrar na célula e se replicar, causando a infecção.


Qual a posição das autoridades quanto ao uso de ibuprofeno?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) não é contrário ao uso do ibuprofeno diante das evidências atuais.

O Ministério da Saúde brasileiro desaconselha o uso de ibuprofeno e outros AINEs, tais como o diclofenaco, o cetoprofeno e o naproxeno, se os pacientes tiverem sintomas relacionados à infecção da Covid-19. Nestes casos, usar preferencialmente a dipirona ou o paracetamol.

Com informações de PEBMED

COVID 19, como surgiu o Vírus?


A Sars, Síndrome Respiratória Aguda Grave, assolou a China no início dos anos 2000 mas foi contida, ela também é provocada por um coronavírus, o SARS-CoV-1. E é um “parente” dele que causa a Covid-19, batizado de SARS-CoV-2.

Vírus são pacotinhos de genes — nem dá pra chamar de “ser” ou “micro-organismo” porque eles dependem de uma célula viva para se replicar e sobreviver — que estão em evolução contínua. 
Tudo para se adaptar melhor ao(s) hospedeiro(s) e se perpetuar.

Nessa corrida pelo sucesso, eles sofrem mutações que ajudam e outras que atrapalham sua propagação, e mesmo o pulo para as demais espécies animais.

E de onde vem a praga atual?

Tudo leva a crer: morcegos.

É provável que o contato silvestre tenha sido o principal vetor de transmissão.

Nessas situações, as pessoas têm contato com saliva e fezes dos morcegos. Essa tese teria mais sustento que a de que tudo começou com alguém que degustou sopa de morcego.

No entanto, a caça desses animais e a introdução deles em mercados pode ter dado sua pitada de contribuição.

Na história natural da passagem para o corpo humano, ainda se suspeita que o vírus da Covid-19 possa ter feito um pit stop evolutivo num mamífero chamado pangolim.

O certo, porém, é que a coisa veio de morcegos. E lá na China.

Para aqueles que curtem teorias da conspiração: a história de que o SARS-CoV-2 teria sido fabricado em laboratório não tem respaldo algum da ciência.

Inclusive, pesquisas preliminares indicam que, pela análise genômica do vírus, há um padrão de mutações aleatório que o tornou mais infeccioso para nossa espécie. Não é tecnologia. É seleção natural!

Com informações de Saúde.abril

Aumentando as Defesas do Organismo - COVID 19



Descubra como a goiaba reforça as defesas de seu organismo e traz muito mais saúde para o seu dia-a-dia.


Goiaba reforça as defesas de seu organismo


Com um aroma inconfundível, a goiaba reúne três qualidades que a colocam entre as frutas tropicais ideais para garantir a saúde do organismo: baixo teor calórico,poder antioxidante boa quantidade de fibras solúveis.

Uma força na dieta Quem está acima do peso já pode comemorar. A goiaba é mais uma aliada na luta contra a balança. Em 100g  do tipo vermelho da fruta há apenas 54 calorias, uma opção para os lanches entre as refeições principais ao longo do dia.
Mas os benefícios não param por aí. As fibras, em boa quantidade na casca polpa da fruta, ainda garantem a sensação de saciedade, ou seja, ao consumi-la você não sentir a fome bater tão cedo.
A cor da saúde “O principal composto funcional presente na goiaba é o licopeno, que confere a cor vermelha à fruta. Ele é um poderoso antioxidante, que mantém a juventude das células e previne contra o surgimento de câncer”, esclarece a nutricionista Elizabete Elvira De Paola, da Vital Nutri.
licopeno ganha um reforço com a grande quantidade de vitamina C da fruta, também um poderoso antioxidante, que da mesma forma age contra os radicais livres. Quem ganha é o organismo, uma vez que fica protegido do envelhecimento celular e outras mutações que podem desencadear o câncer, por exemplo, entre outras doenças.
De bem com o intestino, as fibras presentes na casca e polpa da fruta, aliadas ao consumo regular e abundante de líquidos (o ideal é consumir até 2 litros de água por dia) aumentam o bolo fecal e reduzem a prisão de ventre.
“Por ser rica em fibras, ela ajuda no funcionamento do intestino. Sem falar que alguns estudos mostram que médicos a indicam como antibiótico a crianças, para combater as bactérias que estão no seu intestino, conferindo, assim, seu poder bactericida”, ressalta Elizabete De Paola.
Outros benefícios A goiaba ainda se apresenta como fonte de vitamina A, que garante a saúde dos olhos aumenta a imunidadevitaminas do complexo B, principalmente a niacina, que previne as dores de cabeça de enxaqueca,indigestãodiarréia, entre outros problemas; e a vitamina C. “Por ser rica em vitamina C, a goiaba é uma forte arma na proteção contra infecçõesprocessos alérgicos fadiga”, esclarece a nutricionista Andréia Gomes.
A fruta também apresenta um mineral bastante importante em sua composição, o potássio, que participa das contrações muscularesequilibra a quantidade de líquidos  no corpo e regula a pressão arterial.
Cada 100g da fruta contém:VERMELHA OU BRANCA?
Calorias 54kcal Apesar de concentrar os mesmo nutrientes, alguns deles em quantidades superiores, como é o caso do mineral potássio (220mg em 100g da fruta), o tipo branco não contém o licopeno, substância aclamada por seu poder antioxidante, ou seja a capacidade de combater os radicais livres. A dica é variar entre os dois tipos, para não deixar de aproveitar os benefícios de nenhuma das especialidades.
Na hora da compra, para não se confundir, preste atenção na coloração da casca da goiaba. Se tiver um verde bastante claro, é o tipo branco; já com a cor verde mais viva caracteriza a vermelha.
Carboidrato13g
Proteína1,1g
Fibra Alimentar6,2g
Lipídeos0,4mg
Fósforo15mg
Potássio198g
Manganês0,09mg
Ferro0,2mg
Zinco0,1mg
Vitamina B60,03mg
Fonte: UNICAMP – Tabela Brasileira de Composição de Alimentos / TACO
 Fonte: Editora Alto Astral. O poder das frutas, v.1, n.1, 2009. 

Farinha de Maracujá - Aprenda Fazer




A farinha de maracujá é uma excelente fonte de fibras, colabora para o processo de emagrecimento e atua no controle dos níveis de açúcar no sangue. 

O consumo de somente duas colheres de farinha de maracujá já é suficiente para obter os principais benefícios do alimento.

Duas colheres de farinha de maracujá já são suficientes para fornecer 74% das necessidades diárias de fibra alimentar - são 18 g do nutriente em uma porção de 30 g da farinha. A mesma porção fornece ainda 1,8 g de proteínas, 0,7 g de gorduras e 6,4 g de carboidratos.


Principais Benefícios da Farinha de Maracujá


- Melhora o funcionamento do sistema digestivo;

- Auxilia no emagrecimento;

- Redução da glicemia e das taxas de colesterol.


Você pode fazer a farinha em casa. Saiba como fazer aqui:

- Ingredientes:

5 cascas de maracujá.

- Modo de Preparo:

Higienize a casca dos maracujás;

Leve as cascas para assar em forno brando. Deixe até que que estejam secas e quebradiças. Desligue o forno e deixe esfriar;

Bata as cascas secas no liquidificador ou processador, até que se transformem numa farinha homogênea;

Guarde a farinha em um recipiente seco e bem vedado.

- Modo de  Usar;

Você pode tomá-la em jejum com um pouco de água para manter a saciedade por mais tempo, você pode também acrescentar a farinha ao seu suco verde (para auxiliar na desintoxicação do organismo), sobre a salada de frutas, na tapioca, ao iogurte, ou mesmo utilizá-la para enriquecer pães, bolos e tortas.

Uma colher de farinha de maracujá uma hora antes de cada refeição (sempre acompanhada de um copo de água mineral) poderá ajudá-lo a controlar o apetite e reduzir a quantidade de alimentos consumidos na próxima refeição. 

Para quem tem dificuldades para dormir à noite, uma colher de farinha de maracujá pode ajudar a relaxar e acalmar a mente, favorecendo a chegada do sono.

Consumir um pouco de farinha de maracujá em momentos de estresse fará com que você se sinta menos propenso a descontar tudo em cima da comida - principalmente dos doces.

Receitas com Farinha da Casca do Maracujá


Algumas receitas leves e saudáveis para aproveitar os benefícios da farinha da casca do maracujá: 

1. Suco Desintoxicante com Farinha de Maracujá 

O suco abaixo é excelente para aqueles dias em que você sente que está precisando desintoxicar o fígado e acelerar a eliminação de toxinas que possam estar atrapalhando sua relação com a balança.

- Ingredientes:

1 maçã verde com casca;
1 colher cheia (10g) de farinha da casca do maracujá;
300 ml de água mineral;
1 folha de couve;
Suco de ½ limão;
Folhas de hortelã a gosto.

- Preparo:

Bata tudo no liquidificador e sirva em seguida;

Como o suco tem função desintoxicante, evite adoçá-lo com açúcar ou adoçante. Em último caso, utilize um pouquinho de mel.

2. Pão integral com Farinha de Maracujá

- Ingredientes:

2 copos de farinha de trigo integral;
½ copo de farinha de centeio;
½ copo de farinha de aveia;
4 colheres de farinha de maracujá;
250 ml de água (o suficiente para dar ponto na massa);
2 colheres de azeite extra-virgem;
3 colheres de sementes de linhaça;
2 ½ colheres (de chá) de fermento biológico seco instantâneo;
2 colheres de açúcar mascavo;
1 colher (de café) de sal.

- Modo de Preparo:

Em um recipiente grande, misture bem todos os ingredientes secos;

Acrescente os demais ingredientes e incorpore até formar uma massa homogênea;

Deixe a massa crescer por 30 minutos;

Modele o pão e deixe crescer novamente por mais 20 minutos;

Leve para assar em forno médio por aproximadamente 45 minutos- ou até que o interior esteja seco.

Benefícios do Sal Marinho



O sal vendido nos supermercados é um sal processado industrialmente, muito branco seco e formado por cristais do mesmo tamanho. 


Este sal tem a seu favor o baixo preço e a sua boa aparência, mas o processo de lavagem a que é sujeito elimina boas fontes naturais de cálcio, iodo, magnésio e zinco presentes no plâncton, krill (pequeno camarão invisível) e restos de pequenos animais marinhos.

Adicionam-se depois produtos químicos de compensação, em quantidades não fisiológicas, que poderão revelar-se prejudiciais à saúde.

Benefícios do Sal Marinho


O sal mais rico e equilibrado do ponto de vista nutritivo é o sal marinho tradicional produzido nas salinas existentes de Norte a Sul de Portugal.

100% natural e na sua composição estão presentes, além do cloreto de sódio, outros compostos químicos com muito interesse nutricional tais como:


- Cloreto de magnésio;

- Sulfato de magnésio;

- Sulfato de cálcio;

- Sulfato de potássio,;

- Cloreto de potássio;

- Carbonato de cálcio;

- Brometo de magnésio;

- Iodeto de potássio.

O sal marinho artesanal é um pouco mais caro do que o industrializado e tem um aspecto menos atrativo. De fato, tem aspecto úmido (o que indica a presença de magnésio), cor branco acinzentado e é formado por cristais de vários tamanhos. Este sal tem sabor mais intenso, isto é, salga mais, o que é uma vantagem porque obtemos mais sabor com menos quantidade.

A flor de sal é a camada de cristais que se forma à superfície da água nas salinas e é formada por cristais mais pequenos que se desfazem facilmente entre os dedos. É usado para temperar alimentos crus e saladas, substituindo o sal refinado.

Alimentos que combatem o mau hálito



A halitose ou mau hálito crônico, é uma situação na qual a pessoa exala um odor desagradável da boca. Geralmente pode ser causado por restos de alimentos na língua, gengiva ou entre os dentes. Estes restos de alimentos fazem com que as bactérias liberem substâncias com odor. 


O mau hálito também pode ser uma consequência de doenças periodontais, como a gengivite, e do tabagismo.


Alimentos que combatem o mau hálito


Alguns remédios naturais e acessíveis como os chás podem ajudar a combater o mau hálito, veja os principais:

Chás de plantas aromáticas


Menta, anis, alecrim e erva-doce são ervas ideais para fazer uma infusão e refrescar o hálito.

Coentro

O coentro também é um ótimo aliado contra a halitose. Os polifenóis e a clorofila presentes neste alimento fazem com que funcione como um antibacteriano, além de ajudar na digestão. O recomendável é comê-lo cru.

Maçã e cenoura

Passar muito tempo sem ingerir nenhum alimento não é recomendável. Uma maçã ou uma cenoura entre as refeições ajudam a eliminar, de forma superficial, os restos de alimentos da boca.

Alface 


Alface também é um alimento recomendado no combate ao mau hálito, devido a determinadas enzimas que possui, de acordo com um estudo da Universidade Estadual de Ohio.

Cítricos

A vitamina C presente nas frutas cítricas combatem a reprodução de bactérias no organismo. Além disso, são alimentos com alto teor de água, fator que ajuda a manter a boca limpa.

Aipo

Rico em fibra, o aipo (ou salsão), quando mastigado, ajuda a produzir mais saliva e manter a boca úmida e limpa, além de exercer como um fio dental natural.

Cogumelos

Os cogumelos também demonstraram ser eficazes na hora de neutralizar o mau cheiro na boca. Seus compostos fenólicos captam gases e os transformam em substâncias solúveis.

Chá Oolong (Chá de Taiwan)


Reconhecido por suas propriedades antimicrobianas, o chá de bolhas é rico em vitaminas C, E e em flúor.

Água

Beber muita água favorece a secreção de saliva, o que ajuda a combater a formação de placas bacterianas na boca.

Iogurtes 


Sem açúcar e, de preferência, com probióticos pois, segundo um estudo japonês, consumir 100g de iogurte duas vezes ao dia ajuda a reduzir a produção de compostos sulfurados e de bactérias na boca.

Aloe Vera


Esta planta com propriedades antibacterianas tem muitos benefícios: ajuda a combater a prisão de ventre, a curar queimaduras e, seu consumo, através de chás, provoca um efeito positivo no hálito.

Abacate


Esta fruta funciona como um colutório natural. Ajuda a limpar o intestino e a combater as bactérias que podem estar causando o mau hálito.

Kefir de Água


Esta bebida também é recomendada para quem tem halitose. Deve ser tomada pelas manhãs.

Canela

Mastigar um pouco de canela depois das refeições ou consumi-la em chás ajuda a regular o intestino e melhorar a digestão, pois é um bactericida poderoso.

Parar de fumar sem engordar

O mundo inteiro está em guerra contra o tabagismo. Nunca um hábito foi tão duramente e eficientemente combatido como este. Uma legislação rigorosa tem mudado comportamentos e resultado em menores cifras de doenças crônicas de uma maneira geral, principalmente as pulmonares. Podemos até discutir sobre um possível cerceamento das liberdades individuais, mas não podemos negar os benefícios à saúde das pessoas.

Uma das grandes dificuldades em parar de fumar é o ganho de peso. Vários fatores concorrem para este fato. Inicialmente, sem os efeitos inibidores do apetite causados pela nicotina, a fome volta ao normal. Além disso, o paladar e o olfato tornam-se mais sensíveis aos alimentos, que adquirem sabores e cheiros anteriormente não mais percebidos. Dessa forma, as pessoas comem mais.

Como qualquer outro vício, a suspensão do fumo gera grande ansiedade e nesse momento as pessoas passam a comer muito mais. Nesse caso, a busca pelo alimento nada tem a ver com fome real. É uma situação muito parecida com episódios de compulsão alimentar. 

A sensação é de que as pessoas compensam a falta de um prazer pelo outro. Comem para não fumar. Além disso, ao parar de fumar, elas são tomadas por estranhas sensações físicas e psicológicas. Sobra um vazio, uma falta do que fazer com as mãos. Dá saudades do prazer abandonado. Em momentos de muita tensão ou quando ingerem bebidas alcoólicas, o desejo de fumar aumenta e algumas vezes ocorrem recaídas.

Apesar disso, o risco do ganho de peso não deve ser um impedimento para as pessoas que pensam em parar de fumar. Elas podem se preparar para não caírem nessa armadilha.

Dicas para não engordar

É possível parar de fumar e não engordar, seguindo um plano alimentar que fracione alimentos e evite aqueles que naturalmente se relacionam com o desejo de fumar, como as bebidas alcoólicas e o café. 

Neste processo devem ser priorizados alimentos que afastam a vontade de fumar, como as balas e os doces em suas versões lights, principalmente aqueles com sabor mentolado e de frutas.

Outro importante fator que pode ajudar na manutenção do peso durante a interrupção do fumo é a atividade física, principalmente aeróbica.

Os exercícios físicos, através da liberação de endorfinas, melhoram o humor e reduzem a ansiedade. Além disso, melhoram a oxigenação e a eficiência respiratória, aumentam a sensação de bem estar e a disposição. 

Finalmente, aumentam o gasto calórico, o que possibilita uma dieta mais generosa em carboidratos, os grandes aliados da interrupção do fumo.

Tipos de vermes mais comuns - Verminoses

As crianças são os alvos preferidos de parasitas intestinais, principalmente os Áscaris (lombrigas); Oxiúrus, as Giárdias e Tênias. 


Transmitidos, em sua maioria, por ovos ou larvas presentes nos alimentos, na água ou na terra, quando não tratados, podem provocar desnutrição, anemias, retardo no crescimento e comprometer o funcionamento do fígado, pulmão, cérebro e dos intestinos.


Até os seis meses, os bebês não têm quase contato com o chão e se alimentam de leite materno, ficando, portanto, mais protegidos contra as verminoses. Depois de um ano, começam a andar, a brincar no parquinho, na praia, em tanques de areia na creche e aí, sim, tornam-se realmente vulneráveis.

Sinais de alerta

As parasitoses mais comuns, às vezes, não apresentam sintomas, mas, em geral, as crianças podem sentir: alterações intestinais (diarréia ou prisão de ventre), inapetência, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, gases, perda de peso, tosse, febre, falta de ar, anemia, desânimo, coceira na vagina ou no ânus.

Na consulta médica, o pediatra vai avaliar a necessidade de pedir ou não um exame laboratorial. Primeiro porque, dependendo do caso, os vermes são eliminados, naturalmente, pelas fezes. E, também, porque se só existirem parasitas machos, não haverá produção de ovos e, portanto, o exame pode ter resultado negativo.

Melhor evitar

Não é difícil prevenir as verminoses; bastam alguns cuidados com a higiene e com o preparo das refeições:


- Lavar bem, em água corrente, todos os alimentos que serão consumidos crus. Depois, deixar as frutas e verduras mergulhadas em uma solução com hipoclorito (à venda em todas as farmácias).


- Beber, somente água potável, filtrada ou fervida.

- Consumir a carne bovina bem passada. Evitar as cruas ou pouco cozidas e a carne de porco.


- Manter os utensílios domésticos sempre limpos. As latinhas de bebidas devem ser lavadas, ao chegar do supermercado, e também as bocas das garrafas.


- Mãos lavadas antes de preparar as refeições e antes de ir para a mesa. Oriente seu filho seu filho, a lavá-las depois de usar o banheiro.


- As unhas da criança devem estar sempre limpas e aparadas. Ensine a não roê-las e a não ficar colocando a mão na boca – forma mais rápida de contaminação.


- A cada troca de fraldas, faça uma cuidadosa limpeza com algodão e água morna. Prefira o sabão de coco para as fraldas de pano, fervendo-as depois e deixando secar ao sol. Nada de usar calças plásticas por muito tempo.

- Principalmente fora de casa, melhor manter seu filho calçado. Previna-o para não brincar em locais onde há lixo ou água poluída e não tomar banhos de rio e de lago.

- Se vocês têm cães e gatos em casa, cuide bem de sua saúde e higiene. Eles podem servir de reservatório para vários tipos de parasitas.

Como tratar

O médico vai receitar um vermífugo, não somente para a criança, mas para toda a família, até como medida de prevenção. É importante fazer o tratamento porque, mesmo sem apresentar sintomas, a doença pode evoluir e provocar, inclusive, uma obstrução intestinal. Mas, lembre-se: não adianta tratar se vocês não mantiverem os cuidados de higiene pessoal e também com a água e no preparo dos alimentos.

Tipos de vermes


O ascaris lumbricóides é a parasitose mais comum. A lombriga chega a medir 40cm de comprimento e as fêmeas podem colocar até 200 mil ovos por dia. Fica alojada no intestino delgado, alimentando-se dos nutrientes que rouba da criança. As conseqüências vão de retardo no desenvolvimento físico, alterações de comportamento à obstrução intestinal (parcial ou total). A contaminação se dá pela ingestão dos ovos.

Sintomas: cólicas abdominais, náuseas, diarréia ou prisão de ventre, alterações no apetite, fraqueza, perda de peso, falta de disposição.


Depois da ascaridíase, é a segunda parasitose intestinal mais comum. O ancylostoma duodenale ou amarelão tem de 7mm a 15mm de comprimento e, após passar pelos pulmões, se fixa na mucosa do intestino delgado, onde suga o sangue de seu hospedeiro. Pode causar anemia, complicações cardíacas, pulmonares e comprometer o desenvolvimento da criança. O contágio acontece quando os ovos eliminados através das fezes ficam no chão, transformando-se em larvas, que entram no corpo, através do contato com os pés descalços.

Sintomas: cansaço, fraqueza, falta de ânimo, pele amarelada. Podem aparecer sinais de dermatite nos pés.


O oxiurus ou enterobius mede apenas 1cm, é bem fininho e se aloja nos intestinos, alimentando-se dos nutrientes que a criança ingere. Parece um fio de linha branca, facilmente identificado no cocô de seu filho. Além do tratamento indicado pelo pediatra, deve-se manter as unhas dele bem cortadas e lavar, com água quente, as roupas de uso pessoal, de cama e as toalhas.

A transmissão acontece através da água contaminada, alimentos mal-lavados, poeira, mãos sujas. Também, quando a criança se coça e os ovos entram por baixo das unhas. Ela, então, passa para a roupa que está usando, para os brinquedos, e contagia as pessoas em volta. Ao levar a mão à boca, acaba se reinfectando. Por isso, o tratamento deve incluir toda a família.

Sintomas: coceira incessante na região anal (onde a fêmea coloca os ovos), na vagina, corrimento, enjôos, tonturas, vômitos, cólicas, sono agitado.


Conhecido como solitária, é o maior verme que existe, podendo medir até 9m de comprimento e produzir de 30 mil a 60 mil ovos por dia no intestino da criança. Estes ovos são eliminados pelas fezes e, em sítios, fazendas ou locais com poucas condições de higiene, lançados no chão. Ali, se transformam em larvas, infestando animais como o boi e, principalmente, o porco. O contágio, então, se dá pela ingestão da carne (crua ou mal-passada) destes animais.

Sintomas: fraqueza, mudanças no apetite e emagrecimento.


O trichuris trichiura mede entre 3 cm e 5 cm e se fixa no intestino, alimentando-se do sangue de seu hospedeiro. A transmissão ocorre através da ingestão de alimentos mal-lavados, água contaminada e mãos sujas.

Sintomas: fraqueza, cólicas, emagrecimento, diarréia crônica ou aguda (acompanhada ou não de sangramento). Dependendo do número de vermes no organismo, há risco de comprometimento do desenvolvimento, anemia e colite com diarréia persistente.


A giárdia lamblia se aloja no intestino delgado, alimentando-se dos nutrientes que encontra ali. A contaminação se dá através da água, alimentos mal-lavados, principalmente os vegetais. Também pode haver contágio de uma pessoa para outra. São comuns os casos de reinfecção, após o tratamento.

Sintomas: Apenas metade das pessoas infectadas apresenta sintomas, entre eles, enjôos, vômitos, gases, fezes cheias de gordura, pastosas e de tonalidade clara e brilhante, distensão abdominal, diarréia, perda de apetite, anemia. A falta de tratamento leva a uma diarréia líquida, persistente, causando alterações na absorção dos alimentos e desnutrição.


A entamoeba histolytica primeiro passa pelo intestino delgado, mas vai se fixar no intestino grosso, onde se multiplica. A contaminação acontece através da ingestão de alimentos crus mal-lavados, água e pela falta de higiene nas mãos.

Sintomas: Na maioria dos casos, a amebíase não apresenta sintomas, permitindo que a ameba continue se reproduzindo no organismo. Mas, pode causar diarréia, com fortes dores abdominais, disenteria (evacuações contendo sangue), febre, calafrios, sudorese, desidratação e prostração.


Causada pelo protozoário schistosoma mansoni a doença é facilmente tratada se descoberta a tempo. Só que na maioria dos casos não tem sintomas, sendo percebida somente anos depois de se instalar, quando já causou problemas sérios ao organismo. É um tipo de verminose comum em locais de saneamento precário. Os ovos encontrados nas fezes da criança eliminam, na água (rios e lagos), as larvas que se alojam no caramujo, que libera a larva já adulta, reinfectando a água.

Sintomas: Febre, tosse, cólicas abdominais, dermatite (com vermelhidão, coceira e inchaço), dor de cabeça, inapetência, enjôos, vômitos e tosse seca. Nos casos mais graves, anemia, desnutrição e vômitos com sangue.



Fonte: www.uol.com.br - Regina Protasio
Consultoria: Dr. Paulo Roberto Lopes, pediatra. Médico da Unidade Materno-Infantil do Hospital dos Servidores/RJ



OBESIDADE PROVOCADA POR BACTÉRIAS


Micro-organismos da flora intestinal e contato com substâncias tóxicas têm impacto no peso, diz ciência

O Estado de São Paulo, 27-05-2011

Ganhar peso não depende apenas do equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e a energia gasta com atividades físicas ou da herança genética. Essa equação pode contemplar pelo menos mais três variáveis, como o tipo de bactéria que a pessoa tem em sua flora intestinal, o grau de exposição a substâncias tóxicas e a quantidade de cálcio que ela ingere, de acordo com pesquisadores brasileiros que ontem se reuniram para debater o assunto.

O tema foi discutido no simpósio Causas não clássicas da Obesidade, durante o 15º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, em São Paulo. Um dos palestrantes, o endocrinologista Mário José Abdalla Saad, professor de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, diz que começou a pesquisar sobre o papel da flora bacteriana intestinal na obesidade há quatro anos e sua primeira pesquisa sobre o assunto foi publicada em 2006 pela revista científica Nature.

"O número de bactérias que habita nosso intestino é 10 vezes maior do que o número de células do nosso próprio organismo. Por isso, achar que elas não têm nenhum papel relevante em doenças é um pouco de inocência", analisa. Segundo ele, bactérias presentes no intestino do obeso são diferentes das observadas no intestino de um indivíduo magro, tanto em ratos quanto em seres humanos.

Agora, os cientistas investigam como essas bactérias interferem na gordura corporal. Uma das possibilidades é a de que alguns tipos de bactérias, mais frequentes no trato intestinal dos gordinhos, extraiam a energia dos alimentos e a repassem para o organismo do indivíduo, induzindo ao ganho de peso. Enquanto isso, outras bactérias, mais comuns no intestino dos magros, extraem e consomem essa energia, o que favorece a manutenção de um corpo esbelto.

O objetivo das pesquisas é criar um tratamento para a obesidade com base no mecanismo de atuação das bactérias intestinais. "Só é preciso tomar cuidado para não aparecerem ‘milagreiros’ oferecendo tratamentos com antibióticos ou probióticos que prometam o fim da obesidade", alerta Saad. Ele explica que a "eficiência" das bactérias varia de pessoa para pessoa e que, hoje, os estudos ainda estão sequenciando o DNA desses micro-organismos para entender melhor o processo.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da USP e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), é plausível que o excesso de peso esteja relacionado a fatores que não são usualmente investigados como causas para o problema. Para ele, o crescimento da obesidade está atualmente desproporcional à modificação dos hábitos da população. "Não vale mais essa história de que o obeso é um sem-vergonha que come muito e que não se exercita. Há uma série de outros fatores que contribuem para isso", diz.

Segundo Halpern, o trabalho de Saad traz um campo novo de estudos e uma esperança de tratamentos para o futuro. "Além de sabermos que obesos têm bactérias diferentes das de pessoas magras, algumas experiências mostram que se pegarmos as bactérias de um animal obeso e passarmos para o animal magro, ele tende a engordar", explica.

Embalagens e pesticidas têm ligação com a gordura

Entre as causas não clássicas de obesidade discutidas ontem no 15º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica estão os disruptores endócrinos. São substâncias tóxicas que interferem na ação dos hormônios corporais e podem estar em plásticos, agrotóxicos, produtos de limpeza e embalagens de alimentos. A mais popular delas é o bisfenol A, que foi alvo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês passado - quando os fabricantes, em todo território nacional, passaram a ser obrigados a informar a presença do composto em seus produtos.

Testes em laboratório comprovaram que substâncias como o bisfenol A, presente em latas de refrigerante e até em mamadeiras, aumentaram o risco de obesidade em ratos, relata o médico Nelson Rassi, chefe da Divisão de Endocrinologia do Hospital Geral de Goiânia e professor visitante do Jackson Memorial Hospital, da Universidade de Miami. Segundo ele, um levantamento nos EUA mostrou que 95% das crianças e adolescentes daquele país apresentam bisfenol A na urina. Outro composto que teria relação com a obesidade, segundo Rassi, é o ftalato, usado em plásticos, perfumes e loções. De acordo com ele, a substância teria a capacidade de aumentar o volume das células corporais. A tributirina, fungicida usado no tratamento de madeiras, exerceria efeito similar, diz Rassi.

Professor da Universidade de Pernambuco, o médico Luiz Henrique Griz apresentou, com base em um compilado de estudos internacionais, a possível relação entre cálcio, vitamina D e ganho de peso: quanto menor o consumo desses nutrientes, maior o risco. "Vitamina D e cálcio não são uma solução mágica para perder peso, mas têm papel importante nesse processo."

Maus hábitos ainda pesam mais na balança

A obesidade tem sido alvo cada vez mais frequente de investigações científicas. E não é por acaso: os homens acima do peso, por exemplo, já são maioria no País e também na cidade de São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, 15% da população da cidade está obesa.

Mas no caso da capital, os maus hábitos têm grande parcela de culpa. O paulistano está acima da média nacional no consumo de refrigerantes e carne gordurosa. E se exercita menos do que a maioria dos outros brasileiros: na cidade, só 13,7% da pessoas seguem as indicações da Organização Mundial de Saúde para a prática de exercícios, segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel). 

Fonte: www.gerasaude.blogspot.com

Higienizar as mãos é essencial para prevenir doenças

A Anvisa busca mobilizar os chamados serviços de saúde, categoria na qual se incluem hospitais e clínicas, para que participem desse esforço mundial com o objetivo de aumentar a adesão dos profissionais de saúde à prática. Nesse sentido, uma das ações é a disponibilização de materiais informativos sobre o tema.

A comemoração global visa a uma maior conscientização de profissionais de saúde, governos, gestores e administradores hospitalares sobre a importância da higienização das mãos. A medida é considerada a mais importante e de menor custo para a prevenção e o controle das infecções nos serviços de saúde.

Higienização das mãos no hospital


A higienização das mãos deve ser realizada pelos profissionais de saúde, à beira do leito do paciente, nos seguintes momentos: antes e após contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.

As mãos podem ser higienizadas, preferencialmente, com preparações alcoólicas para as mãos (sob a forma líquida, gel, espuma e outras) ou com água e sabonete líquido, lembrando que todos os produtos devem estar devidamente regularizados na Anvisa.

Estratégica para Perda de Peso com Água


Depois de um período entregue às guloseimas e de noites e mais noites de descontrole diante da mesa do jantar, você nota que o peso aumentou.

Começa o regime, passa a comer menos doce, capricha no consumo de fibras e vegetais, troca o pão branco pelo integral, corta o refrigerante, e todo esse esforço não surte aquele efeito desejado depressa. Será que já se viu nessa situação?

Pois então saiba o que anda alardeando um time de especialistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Eles descobriram uma estratégia simples, eficiente e barata quando o assunto é perda de peso: tomar água.

De acordo com o estudo, quem bebe dois copos do líquido — zero caloria — antes de cada refeição dá menos garfadas e, consequentemente, elimina mais quilos do que aqueles que abrem mão da fórmula H2O de emagrecimento.

Para corroborar a tese, os cientistas americanos dividiram em dois grupos homens e mulheres acima do peso ou até mesmo obesos, gordos pra valer, com idade entre 55 e 75 anos. Metade dessa gente foi orientada a seguir uma dieta de baixa ingestão calórica e beber água antes do café da manhã, almoço e jantar. O restante adotou o mesmo regime alimentar, porém sem recorrer aos goles de água.

Depois de 12 semanas, o primeiro grupo havia perdido em média 15,5 quilos — um sucesso comparado aos 11 quilos do outro.

Leptina - Hormônio da Saciedade

“Ao tomarmos água, a leptina e o PYY, dois hormônios envolvidos no controle da saciedade, são liberados pelo estômago”, especula Danielle Fava, nutricionista de São Paulo.

A leptina atua no próprio estômago, enquanto o PYY é produzido no momento em que a água chega ao intestino. São eles os responsáveis por enviar a mensagem de que estamos satisfeitos ao cérebro. Ao receber essa informação, a massa cinzenta se contentará com pratos menos fartos.

“É como se enganássemos o cérebro”, compara Silvia Papini, nutricionista da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, no interior do estado. Beatriz Botequio, nutricionista da Equilibrium Consultoria, em São Paulo, acrescenta: “A própria distensão do estômago provocada pela entrada do líquido também já colabora para a sensação de barriga cheia, freando a comilança”.

Segundo a pesquisa americana, pessoas de meia-idade e idosos são os maiores beneficiários do efeito emagrecedor da água. Isso porque, com o passar dos anos, o estômago desacelera seu trabalho e tende a levar mais tempo para se esvaziar. “A água fica retida ali, o que prolonga ainda mais o estado de saciedade”, afirma Ricardo Rosenfeld, chefe da equipe de terapia nutricional da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro.

Para completar o trabalho, os cientistas da Virgínia foram checar o que tinha acontecido com os participantes da investigação um ano depois. E incrível: aqueles que continuaram tomando água antes das refeições tinham emagrecido mais. Estavam cerca de 2 quilos mais leves, em média. Só um detalhe: a estratégia funciona bem quando você molha a garganta entre uma e meia hora antes de se sentar à mesa.

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